quarta-feira , 20 novembro , 2024

Made In Brasil | Livro-Jogo nacional traz apocalipse zumbi para São Paulo

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O CinePOP começa hoje a série “Made In Brasil“, que vai divulgar projetos independentes da cultura pop que sejam feitos por brasileiros. Toda segunda-feira de outubro divulgaremos um projeto artístico nacional que aumenta o repertório da nossa cultura pop. Inaugurando essa série, vamos conversar com o autor Gabriel Garcia, que está lançando um livro-jogo que traz o apocalipse Zumbi para a cidade de São Paulo.
Chamado “Sobreviver“, o livro conta uma história em que você é o personagem principal, que está em São Paulo para a Comic Con, quando um estranho vírus começa a infectar as pessoas. Sem conhecer muito da cidade, você se guia pelas poucas mensagens que seu amigo vai te enviando para que você tente chegar até ele. O problema é que os zumbis estão à solta.
Por ser um livro-jogo, a trama de Sobreviver é 100% interativa. Ou seja, você vai decidindo os caminhos que seu personagem vai tomar. Se você decidir ser mais “frio e calculista”, pode ter um final, se for bonzinho, talvez tenha outro. Além de suas escolhas decidirem seu destino, seu personagem ainda precisa fazer testes de sorte para saber se ele terá sorte ou azar. E isso influencia muito nos seus caminhos.
É a segunda vez que Sobreviver será lançado. Uma versão de testes foi vendida na CCXP 2017, mas agora é a vez da versão definitiva. Muito comum no mundo do RPG, os livros-jogos são muito interessantes. Com Sobreviver, o autor, Gabriel Garcia, pretende popularizar o gênero no Brasil. Fanático por jogos de tabuleiro, Garcia preferiu lançar o projeto por meio do financiamento coletivo para garantir que o livro-jogo seja lançado.
Confira abaixo a entrevista na íntegra com o autor e saiba como apoiar o projeto!

A primeira versão do livro-jogo vendeu centenas de exemplares, mesmo tendo sido feita em uma semana. Foto: Arquivo pessoal/ Gabriel Garcia
 

– Me conta um pouquinho da sua história. Quem você é? De onde veio essa paixão pelos jogos de tabuleiro?

Meu nome é Gabriel Garcia, sou diretor de criação do estúdio GGAC, que abrimos no meio da pandemia para atender clientes e claro, nós mesmos! Já trabalho com boardgames, livros e projetos gráficos há muito tempo. Tenho inclusive um bar de jogos de tabuleiro e muitas ideias para lançar. A paixão creio que venha não pelos jogos ou os desafios que eles trazem, mas muito pela interação social e das alegrias de se estar em grupo com aqueles que você gosta.

– De onde veio essa ideia de criar o seu próprio livro-jogo?

Nunca fui um bom desenhista para criar minhas próprias aventuras em histórias em quadrinhos. Fazer um livro-jogo foi uma saída para buscar uma maneira criativa de se realizar um jogo analógico que tenha vários pontos a favor, além da nostalgia e da experiência física (leia-se: muito mais barata que digital). Não sabia que seria tão desafiador criar, mas o maior prazer é apresentar o modelo de jogo para aqueles que não conhecem, mesmo sendo super comum dentro do nicho. É preciso explicar como funciona, qual a lógica por trás da narrativa, quais são as mecânicas para despertar o interesse da galera… E por aí vai!



– Por que você escolheu como tema um Apocalipse Zumbi?

Mesmo com o vírus e a pandemia que enfrentamos hoje, o tema zumbi já tinha sido escolhido lá em 2017. Certamente a minha maior inspiração é Ian Livingstone, autor dos clássicos livros-jogos que foram a porta de entrada de muitas pessoas no universo do RPG e dos jogos analógicos. Mas a temática vem de George Romero e toda a sua obra – que redefiniram os zumbis no cinema e na cultura pop -, os quadrinhos de Robert Kirkman e claro, a cidade “Selva de Pedra” concluem os ingredientes finais para criação do Sobreviver.

E por que escolher São Paulo como palco da trama?

Quem nunca esteve em São Paulo e se sentiu como um zumbi? Preso no metrô, no ônibus, ou vendo aquela multidão na 25 de Março? Uma das cidades mais populosas do mundo seria, certamente, um cenário muito caótico para um apocalipse zumbi. Imaginar essa possibilidade e trazer para a nossa realidade, os lugares, a ambientação, as imagens… Foi o que me inspirou para ter a cidade como grande palco de Sobreviver. Além dos mais, as pessoas conhecem São Paulo, sabe? Eu não preciso ambientar a história em Atlanta ou Nova York se temos uma metrópole no “quintal de casa”. Ajuda a identificar os lugares. E quem sabe as pessoas não decidem jogar “ao vivo”, por assim dizer, quando a pandemia acabar? Já pensou que loucura as pessoas indo para os lugares que aparecem no livro-jogo para jogarem lá? Seria incrível!

– No release dizia que essa é a segunda versão do livro. Quais as diferenças no processo de criação do primeiro livro e o dessa nova versão?

A primeira versão do livro foi feita em uma semana, por mim, sozinho. Eu escrevi, ilustrei, diagramei, e imprimi! Ficou muito bom, mas não estava muito profissional. Eu fiz rápido assim para dar tempo de lançar no Artist’s Alleyda CCXP 2017, e valeu a pena porque o retorno foi muito positivo. Foram centenas de exemplares vendidos. Já agora montamos um super time para lançar o projeto de forma muito completa. O tamanho do livro aumentou, temos o dobro de conteúdo, trabalhamos um novo projeto gráfico, ilustrações, e incluímos diversas interações multimídia, além de muitas outras surpresas que só quem apoiar o projeto vai descobrir.

– Eu joguei a versão demo que vocês mandaram e fiquei impressionado. Como vai funcionar essa parte do transmídia na versão final? Teremos muitas interações com os QR codes?

Nesta nova edição do livro, você vai interagir várias vezes com QR codespara ter uma experiência mais imersiva! Quando aparecerem mensagens de áudio, imagens, vídeos e pontos importantes da cidade de São Paulo, você vai encontrar QR codes que te transportarão para dentro da história. É uma verdadeira experiência multimídia, que ilustrará o que você está lendo. Ouça os áudios, assista os vídeos, analise o lugar em que a cena se passa pelo Google Street View. E se quiser mergulhar de cabeça na trama, ouça também as músicas da playlist exclusiva.

– Você planeja uma sequência pro livro-jogo?

Sem dúvidas! Apesar dos diversos finais possíveis serem fechadinhos, um dos finais deste livro dá, inclusive, margem para uma boa continuação. Mas queremos também explorar outras temáticas, como aliens, o Chtullu, demônios, cowboys. E por que não fazer isso em território nacional?

– Como as pessoas podem fazer para apoiar o projeto?

O financiamento coletivo é a maneira de viabilizar a arrecadação de verba necessária para realizar o projeto. Lá, você pode dar o seu apoio e garantir uma recompensa (Livro + brindes exclusivos). Se atingirmos a meta, ótimo! O projeto vira realidade e todos saem felizes. Porém, caso não tenhamos sucesso, todos os valores serão estornados integralmente pelo Catarse, é super seguro. Ficou interessado? Acesse e apoie a gente a partir do dia 05/10! (Hoje). Confira no link: https://www.catarse.me/sobreviverlivrojogo
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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Chamado “Sobreviver“, o livro conta uma história em que você é o personagem principal, que está em São Paulo para a Comic Con, quando um estranho vírus começa a infectar as pessoas. Sem conhecer muito da cidade, você se guia pelas poucas mensagens que seu amigo vai te enviando para que você tente chegar até ele. O problema é que os zumbis estão à solta.
Por ser um livro-jogo, a trama de Sobreviver é 100% interativa. Ou seja, você vai decidindo os caminhos que seu personagem vai tomar. Se você decidir ser mais “frio e calculista”, pode ter um final, se for bonzinho, talvez tenha outro. Além de suas escolhas decidirem seu destino, seu personagem ainda precisa fazer testes de sorte para saber se ele terá sorte ou azar. E isso influencia muito nos seus caminhos.
É a segunda vez que Sobreviver será lançado. Uma versão de testes foi vendida na CCXP 2017, mas agora é a vez da versão definitiva. Muito comum no mundo do RPG, os livros-jogos são muito interessantes. Com Sobreviver, o autor, Gabriel Garcia, pretende popularizar o gênero no Brasil. Fanático por jogos de tabuleiro, Garcia preferiu lançar o projeto por meio do financiamento coletivo para garantir que o livro-jogo seja lançado.
Confira abaixo a entrevista na íntegra com o autor e saiba como apoiar o projeto!

A primeira versão do livro-jogo vendeu centenas de exemplares, mesmo tendo sido feita em uma semana. Foto: Arquivo pessoal/ Gabriel Garcia
 

– Me conta um pouquinho da sua história. Quem você é? De onde veio essa paixão pelos jogos de tabuleiro?

Meu nome é Gabriel Garcia, sou diretor de criação do estúdio GGAC, que abrimos no meio da pandemia para atender clientes e claro, nós mesmos! Já trabalho com boardgames, livros e projetos gráficos há muito tempo. Tenho inclusive um bar de jogos de tabuleiro e muitas ideias para lançar. A paixão creio que venha não pelos jogos ou os desafios que eles trazem, mas muito pela interação social e das alegrias de se estar em grupo com aqueles que você gosta.

– De onde veio essa ideia de criar o seu próprio livro-jogo?

Nunca fui um bom desenhista para criar minhas próprias aventuras em histórias em quadrinhos. Fazer um livro-jogo foi uma saída para buscar uma maneira criativa de se realizar um jogo analógico que tenha vários pontos a favor, além da nostalgia e da experiência física (leia-se: muito mais barata que digital). Não sabia que seria tão desafiador criar, mas o maior prazer é apresentar o modelo de jogo para aqueles que não conhecem, mesmo sendo super comum dentro do nicho. É preciso explicar como funciona, qual a lógica por trás da narrativa, quais são as mecânicas para despertar o interesse da galera… E por aí vai!

– Por que você escolheu como tema um Apocalipse Zumbi?

Mesmo com o vírus e a pandemia que enfrentamos hoje, o tema zumbi já tinha sido escolhido lá em 2017. Certamente a minha maior inspiração é Ian Livingstone, autor dos clássicos livros-jogos que foram a porta de entrada de muitas pessoas no universo do RPG e dos jogos analógicos. Mas a temática vem de George Romero e toda a sua obra – que redefiniram os zumbis no cinema e na cultura pop -, os quadrinhos de Robert Kirkman e claro, a cidade “Selva de Pedra” concluem os ingredientes finais para criação do Sobreviver.

E por que escolher São Paulo como palco da trama?

Quem nunca esteve em São Paulo e se sentiu como um zumbi? Preso no metrô, no ônibus, ou vendo aquela multidão na 25 de Março? Uma das cidades mais populosas do mundo seria, certamente, um cenário muito caótico para um apocalipse zumbi. Imaginar essa possibilidade e trazer para a nossa realidade, os lugares, a ambientação, as imagens… Foi o que me inspirou para ter a cidade como grande palco de Sobreviver. Além dos mais, as pessoas conhecem São Paulo, sabe? Eu não preciso ambientar a história em Atlanta ou Nova York se temos uma metrópole no “quintal de casa”. Ajuda a identificar os lugares. E quem sabe as pessoas não decidem jogar “ao vivo”, por assim dizer, quando a pandemia acabar? Já pensou que loucura as pessoas indo para os lugares que aparecem no livro-jogo para jogarem lá? Seria incrível!

– No release dizia que essa é a segunda versão do livro. Quais as diferenças no processo de criação do primeiro livro e o dessa nova versão?

A primeira versão do livro foi feita em uma semana, por mim, sozinho. Eu escrevi, ilustrei, diagramei, e imprimi! Ficou muito bom, mas não estava muito profissional. Eu fiz rápido assim para dar tempo de lançar no Artist’s Alleyda CCXP 2017, e valeu a pena porque o retorno foi muito positivo. Foram centenas de exemplares vendidos. Já agora montamos um super time para lançar o projeto de forma muito completa. O tamanho do livro aumentou, temos o dobro de conteúdo, trabalhamos um novo projeto gráfico, ilustrações, e incluímos diversas interações multimídia, além de muitas outras surpresas que só quem apoiar o projeto vai descobrir.

– Eu joguei a versão demo que vocês mandaram e fiquei impressionado. Como vai funcionar essa parte do transmídia na versão final? Teremos muitas interações com os QR codes?

Nesta nova edição do livro, você vai interagir várias vezes com QR codespara ter uma experiência mais imersiva! Quando aparecerem mensagens de áudio, imagens, vídeos e pontos importantes da cidade de São Paulo, você vai encontrar QR codes que te transportarão para dentro da história. É uma verdadeira experiência multimídia, que ilustrará o que você está lendo. Ouça os áudios, assista os vídeos, analise o lugar em que a cena se passa pelo Google Street View. E se quiser mergulhar de cabeça na trama, ouça também as músicas da playlist exclusiva.

– Você planeja uma sequência pro livro-jogo?

Sem dúvidas! Apesar dos diversos finais possíveis serem fechadinhos, um dos finais deste livro dá, inclusive, margem para uma boa continuação. Mas queremos também explorar outras temáticas, como aliens, o Chtullu, demônios, cowboys. E por que não fazer isso em território nacional?

– Como as pessoas podem fazer para apoiar o projeto?

O financiamento coletivo é a maneira de viabilizar a arrecadação de verba necessária para realizar o projeto. Lá, você pode dar o seu apoio e garantir uma recompensa (Livro + brindes exclusivos). Se atingirmos a meta, ótimo! O projeto vira realidade e todos saem felizes. Porém, caso não tenhamos sucesso, todos os valores serão estornados integralmente pelo Catarse, é super seguro. Ficou interessado? Acesse e apoie a gente a partir do dia 05/10! (Hoje). Confira no link: https://www.catarse.me/sobreviverlivrojogo
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