Mais um ano se inicia e, com ele, começamos a desenterrar memórias não muito remotas de grandes produções musicais, cinematográficas e televisivas que, volta e meia, revisitamos com nostalgia.
Há meia década, o mundo fonográfico era dominado por nomes como Lady Gaga, Taylor Swift, Dua Lipa e vários outros com incursões artísticas que caíram no gosto do público e da crítica – e que, agora, merecem ser lembradas.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando dez grandes álbuns que completam cinco anos em 2025 para você conferir.
Veja abaixo e conte para nós qual o seu favorito:
AFTER HOURS, The Weeknd
Lançamento: 20 de março
Foi pensando numa continuidade de sua dramática arte que The Weeknd criou intenções interessantes e promissoras para ‘After Hours’, seu quarto álbum de estúdio que, seguindo o passo de tantas outras figuras de alto calibre na esfera contemporânea, resolveu se respaldar nas décadas passadas incrementar icônicas sonoridades com algumas transgressões e fusões outrora inimagináveis. O aclamado compilado de originais contou com uma quantidade impressionante de singles – incluindo o hit mundial “Blinding Lights” – e gerou controvérsia ao não ter sido indicado a nenhuma categoria do Grammy Awards 2021.
FUTURE NOSTALGIA, Dua Lipa
Lançamento: 27 de março
Com ‘Future Nostalgia’, Dua Lipa provou que veio para ficar – e que estava pronta para fazer parte das A-Lists da esfera musical. Ao longo de onze canções unidas em um mesmo pano de fundo e convergindo para uma homenagem aplaudível àquilo que a inspira desde sempre – e que incluem ótimas canções como “Physical”, “Don’t Start Now” e “Love Again” -, a cantora representa uma urgência coletiva, um pastiche cultural que é canalizado sem qualquer presunção e que é pautado firmemente no hedonismo sonoro.
FETCH THE BOLT CUTTERS, Fiona Apple
Lançamento: 17 de abril
‘Fetch The Bolt Cutters’, o mais recente álbum de Fionna Apple, vai muito além de uma simples resenha ou de algo que ouvimos apenas para passar o tempo: essa incrível jornada arquitetada por um dos maiores nomes da música contemporâneoa atravessa quaisquer preceitos engessados que carregamos acerca da indústria musical, destroçando-os em mil pedacinhos e reorganizando-os em um romance, um thriller, um drama, cujas páginas são pequenas e suntuosas caixinhas de surpresas. Mais do que isso, este é um dos poucos casos que entrega muito mais do que promete: iniciando com um irreverente estrondo e terminando com um estrondo ainda mais espetacular.
CHROMATICA, Lady Gaga
Lançamento: 29 de maio
Contando com 16 faixas, a produção reuniu Gaga com vários nomes icônicos da indústria fonográfica, como Elton John, Ariana Grande e BLACKPINK para uma jornada em prol da saúde mental e do empoderamento que entraria para a lista dos melhores álbuns não apenas do ano, mas já da década. Mergulhando de cabeça no French-house e no EDM, ‘Chromatica’ veio logo no início da pandemia do COVID-19 para lembrar os fãs de que a pista de dança sempre estará esperando por eles.
WHAT’S YOUR PLEASURE?, Jessie Ware
Lançamento: 26 de junho
Jessie Ware fez um estrondoso e aplaudível retorno para o mundo da música com o lançamento de ‘What’s Your Pleasure’, seu quarto álbum de estúdio. Sua arquitetura requintada e a ressonância que criou com o hi-NRG e com o post-disco transformaram o que poderia ser uma produção qualquer em um escapismo de alta qualidade, pincelado com as conhecidas incursões semi-melancólicas e uma narcótica jornada arranjada com perfeição ao longo de doze faixas.
FOLKLORE, Taylor Swift
Lançamento: 24 de julho
Em 2020, Taylor Swift fazia seu retorno surpresa ao mundo da música com o lançamento de ‘folklore’, seu 8º álbum de estúdio. O compilado de originais, escrito, produzido e performado durante o auge da pandemia de COVID-19, veio como um presente para os fãs e arrancou da cantora e compositora suas melhores narrativas, infundidas com a melancolia do folk e do country em belíssimas rendições down tempo que lhe renderam diversos prêmios e sólida aclamação por parte da crítica e do público – inclusive, ela saiu vitoriosa do Grammy Awards com sua terceira estatueta de Álbum do Ano, tornando-se a primeira mulher a conquistar tal feito.
POSITIONS, Ariana Grande
Lançamento: 30 de outubro
‘Positions’, o sexto álbum de Ariana Grande, é, de longe, o seu mais subestimado. Apostando fichas principalmente no R&B e no trap-pop (dois gêneros que a colocaram no centro dos holofotes), a obra conta com catorze faixas na versão padrão e traz vocais irretocáveis de uma das maiores vocalistas da história da música. Ainda que não tenha causado o mesmo impacto que o compilado anterior, ‘thank u, next’, o disco conta com ótimas canções – incluindo a faixa titular e os singles “34+35” e “POV”.
DISCO, Kylie Minogue
Lançamento: 06 de novembro
‘Disco’, como o título já premedita, é uma infusão exuberante de disco-pop e faz flertes com o eurodance popularizado em 1970. Diferente de Dua Lipa, que mergulhou de cabeça no synth-dance com ‘Future Nostalgia’, e de Lady Gaga, que entregou um apaixonante house com ‘Chromatica’, Kylie nos convidou para a pista de dança e a nos esquecer dos problemas – falando sobre amores platônicos e a paixão pela música com composições certeiras. No final das contas, não resta mais nada a se fazer por agradecê-la por um mimo que não sabíamos que precisávamos até darmos play na faixa inicial – e pelo fato dela ter, assim como sua iteração predecessora, um controle bem maior das próprias canções.
GOOD NEWS, Megan Thee Stallion
Lançamento: 20 de novembro
“Girls in the Hood”, “Don’t Stop” e “Body” são apenas algumas das incríveis faixas que Megan Thee Stallion constrói para sua estreia fonográfica, ‘Good News’. A rapper fez um barulho gigantesco logo em sua primeira incursão, reunindo toda a confiança e toda a sensualidade que a colocaram no centro dos holofotes e no topo das paradas. Stallion encontra todos os elementos certos e um terreno mais que fértil para fazer o que bem entende – e para celebrar o empoderamento feminino do modo mais explosivo possível.
EVERMORE, Taylor Swift
Lançamento: 11 de dezembro
Em 2020, Swift nos surpreendeu não apenas com o lançamento de ‘folklore’ (que viria a ganhar Álbum do Ano na cerimônia do Grammy), mas com a divulgação surpresa do álbum-irmão ‘evermore’. Seu nono álbum de estúdio, lançado com uma diferença de cinco meses em relação à iteração predecessora, nos apresentou a um lado mais vulnerável, melancólico e ácido de Swift – apostando em um controle total de seu processo criativo que conquistou os fãs e a crítica ao redor do mundo.