domingo , 24 novembro , 2024

‘Matches’: Visitamos o Set da nova série de comédia da Warner Channel

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As comédias sempre existiram e algumas delas conquistaram grandes públicos que se perpetuam até os dias de hoje. A produtora Migdal, com o roteiro escrito por Carolina Castro (As Brasileiras) e Marcelo Andrade (Meus 15 Anos), direção assinada por Calvito Leal e Eduardo Vaisman (Me Chama de Bruna), criou a série Matches para a Warner Channel.

A produção, que já teve suas gravações encerradas, conta a história de quatro amigos que estão em busca de novas experiências, seja no amor ou no sexo, e contam com o empurrãozinho do aplicativo de pegação Matches. Na ferramenta digital todo mundo tem vez: românticos como Lara (Juliana Silveira), tímidos como Ricardo (João Baldasserini), liberais como Mila (Evelyn Castro) e malandros como Escovão (Renato Livera). De encontros fracassados a situações constrangedoras, eles se abrem para o novo e começam a colecionar histórias para contar.



O CinePOP visitou o set de filmagens, localizado em uma espécie de mansão na Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, onde todos os cenários foram montados, e acompanhamos uma gravação, além de conversamos com parte do elenco e a dupla de diretores.

Ao chegarmos no local, tivemos a chance de verificar o pedacinho final de uma cena em que Juliana Silveira dançava ao lado de um personagem vestido numa espécie de Carmen Miranda moderna. Logo em seguida, eles encerraram e tivemos que esperar mais um pouco, pois ainda teria outra cena para ser gravada no mesmo ambiente. A equipe, muito simpática, me explicou que ali aconteciam as cenas da nuvem, uma espécie de materialização do universo digital.

Um pouco mais de espera e duas das protagonistas, Juliana agora ao lado de Evelyn Castro, se juntaram para uma das cenas nesse universo digital. Ambas estavam se divertindo bastante com o texto e não demoraram muito para encerrar o ensaio final para gravar. O momento em questão traz as duas conversando sobre um possível encontro que Lara estava marcando com um homem que conheceu no aplicativo. Entretanto, os diversos emojis enviados pelo mesmo a deixaram confusa e por isso, ela pede ajuda de Mila. A conversa delas é bem divertida, portanto, fiquem bem atentos a lagostas, guarda-sóis e seringas.

Ao encerramento da gravação, jantamos para depois entrevistar alguns profissionais que se encontravam presentes. Conversamos com os diretores Calvito Leal e Eduardo Vaisman no bar onde muitas cenas acontecem, a respeito da história de Matches, as possíveis referências que eles tiveram para transformar o roteiro em cena, entre outras coisas. Acompanhe abaixo:

Karolen Passos: O que atraiu vocês para a história de Matches?

Calvito Leal: A gente é uma dupla, trabalhamos juntos há 4 anos, e temos uma relação com a produtora Migdal, que se aproximou da gente com essa ideia e desde o primeiro momento a gente se encantou. Na verdade é um assunto muito interessante, realmente os relacionamentos modernos são completamente diferentes e não tinha nenhuma outra série, até então, que tivéssemos conhecimento, que lidasse com essa mudança com a internet, os aplicativos. É um assunto divertido e novo, e relacionamentos são sempre interessantes.

Eduardo Vaisman: A gente viu a oportunidade de fazer algo diferente, uma coisa que estávamos procurando. É uma série que tem abertura para isso, fazer de uma forma diferente. O humor da série é diferente, a nuvem é diferente, a forma como filmamos a série é diferente. É desafiador e temos essa liberdade, então, isso atraiu a gente para o projeto.

KP: E vocês buscaram algum tipo de referência, em outras comédias, para criar essa série?

CL: O nosso processo funciona muito dessa maneira: não são referências diretas para o que a gente vai fazer, na verdade, muitas das vezes, é uma referência que não tem nada a ver, mas norteia um aspecto, um sentimento, uma intuição que a gente tem a respeito dessa série. No caso de Matches, fomos atrás de boas séries desde Friends a How I Met Your Mother para até Os Normais. Queríamos uma série de relacionamento que teria um ritmo, uma música da comédia, e sabíamos que teríamos quatro protagonistas e muito tempo em ação, então, essas séries tem muito disso. Mas nesse caso especificamente, olhamos para essas séries não tentando ter referências para executar, para copiar, mas para entender e encontrar uma música.

EV: Esse exercício de observar essas séries foi para ver como elas tratavam o humor, muito mais do que a gente tentar emular coisas que essas séries faziam. A gente buscou perceber os caminhos que eles encontraram e caminhar caminhos possíveis. Funciona muito assim: a gente vai vendo, vai discutindo, vai conversando e isso vai abrindo para outras possibilidades e outras formas de filmar.

KP: Como vocês acreditam que o público vai se identificar com a série?

CL: Esse é o grande desafio (risos). Acredito que para todos nós que produzimos audiovisual é sempre um jogo, sempre um risco. Você faz aquilo com a melhor intenção, com maior amor e espera que encontre o público (…) A gente acredita que é uma série que tem um estilo e uma característica, então, acredito que não vai entrar na grade como mais uma coisa. Ela tem um diferencial ali, não só pela história e pelo elenco, mas também pela forma e a nuvem, que é uma forma de materialização desse mundo digital de uma maneira análoga.

EV: O que joga muito a nosso favor é que os quatro protagonistas são personagens muito carismáticos e de fácil identificação, um pouco pela exacerbação, mas são aqueles personagens: desde o cara que tá ali há anos casado com uma mulher, se separa e precisa entrar agora no mundo dos aplicativos, até a mulher que se separa, tem um filho e está começando a viver essa história. E os amigos deles que já estão acostumados a esse mundo virtual, dos aplicativos. É fácil se identificar com os personagens, seja pela semelhança ou pelo contraste.

KP: E quais são seus próximos projetos após a gravação dessa temporada de Matches?

CL: A gente termina aqui e vamos para a quarta temporada do Me Chame de Bruna, a gente fez a terceira, série da FOX Premium, e faremos a quarta e final temporada da série. E aí tem um plano secreto (risos).

EV: Tem novidades aí pra frente.

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A produção, que já teve suas gravações encerradas, conta a história de quatro amigos que estão em busca de novas experiências, seja no amor ou no sexo, e contam com o empurrãozinho do aplicativo de pegação Matches. Na ferramenta digital todo mundo tem vez: românticos como Lara (Juliana Silveira), tímidos como Ricardo (João Baldasserini), liberais como Mila (Evelyn Castro) e malandros como Escovão (Renato Livera). De encontros fracassados a situações constrangedoras, eles se abrem para o novo e começam a colecionar histórias para contar.

O CinePOP visitou o set de filmagens, localizado em uma espécie de mansão na Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, onde todos os cenários foram montados, e acompanhamos uma gravação, além de conversamos com parte do elenco e a dupla de diretores.

Ao chegarmos no local, tivemos a chance de verificar o pedacinho final de uma cena em que Juliana Silveira dançava ao lado de um personagem vestido numa espécie de Carmen Miranda moderna. Logo em seguida, eles encerraram e tivemos que esperar mais um pouco, pois ainda teria outra cena para ser gravada no mesmo ambiente. A equipe, muito simpática, me explicou que ali aconteciam as cenas da nuvem, uma espécie de materialização do universo digital.

Um pouco mais de espera e duas das protagonistas, Juliana agora ao lado de Evelyn Castro, se juntaram para uma das cenas nesse universo digital. Ambas estavam se divertindo bastante com o texto e não demoraram muito para encerrar o ensaio final para gravar. O momento em questão traz as duas conversando sobre um possível encontro que Lara estava marcando com um homem que conheceu no aplicativo. Entretanto, os diversos emojis enviados pelo mesmo a deixaram confusa e por isso, ela pede ajuda de Mila. A conversa delas é bem divertida, portanto, fiquem bem atentos a lagostas, guarda-sóis e seringas.

Ao encerramento da gravação, jantamos para depois entrevistar alguns profissionais que se encontravam presentes. Conversamos com os diretores Calvito Leal e Eduardo Vaisman no bar onde muitas cenas acontecem, a respeito da história de Matches, as possíveis referências que eles tiveram para transformar o roteiro em cena, entre outras coisas. Acompanhe abaixo:

Karolen Passos: O que atraiu vocês para a história de Matches?

Calvito Leal: A gente é uma dupla, trabalhamos juntos há 4 anos, e temos uma relação com a produtora Migdal, que se aproximou da gente com essa ideia e desde o primeiro momento a gente se encantou. Na verdade é um assunto muito interessante, realmente os relacionamentos modernos são completamente diferentes e não tinha nenhuma outra série, até então, que tivéssemos conhecimento, que lidasse com essa mudança com a internet, os aplicativos. É um assunto divertido e novo, e relacionamentos são sempre interessantes.

Eduardo Vaisman: A gente viu a oportunidade de fazer algo diferente, uma coisa que estávamos procurando. É uma série que tem abertura para isso, fazer de uma forma diferente. O humor da série é diferente, a nuvem é diferente, a forma como filmamos a série é diferente. É desafiador e temos essa liberdade, então, isso atraiu a gente para o projeto.

KP: E vocês buscaram algum tipo de referência, em outras comédias, para criar essa série?

CL: O nosso processo funciona muito dessa maneira: não são referências diretas para o que a gente vai fazer, na verdade, muitas das vezes, é uma referência que não tem nada a ver, mas norteia um aspecto, um sentimento, uma intuição que a gente tem a respeito dessa série. No caso de Matches, fomos atrás de boas séries desde Friends a How I Met Your Mother para até Os Normais. Queríamos uma série de relacionamento que teria um ritmo, uma música da comédia, e sabíamos que teríamos quatro protagonistas e muito tempo em ação, então, essas séries tem muito disso. Mas nesse caso especificamente, olhamos para essas séries não tentando ter referências para executar, para copiar, mas para entender e encontrar uma música.

EV: Esse exercício de observar essas séries foi para ver como elas tratavam o humor, muito mais do que a gente tentar emular coisas que essas séries faziam. A gente buscou perceber os caminhos que eles encontraram e caminhar caminhos possíveis. Funciona muito assim: a gente vai vendo, vai discutindo, vai conversando e isso vai abrindo para outras possibilidades e outras formas de filmar.

KP: Como vocês acreditam que o público vai se identificar com a série?

CL: Esse é o grande desafio (risos). Acredito que para todos nós que produzimos audiovisual é sempre um jogo, sempre um risco. Você faz aquilo com a melhor intenção, com maior amor e espera que encontre o público (…) A gente acredita que é uma série que tem um estilo e uma característica, então, acredito que não vai entrar na grade como mais uma coisa. Ela tem um diferencial ali, não só pela história e pelo elenco, mas também pela forma e a nuvem, que é uma forma de materialização desse mundo digital de uma maneira análoga.

EV: O que joga muito a nosso favor é que os quatro protagonistas são personagens muito carismáticos e de fácil identificação, um pouco pela exacerbação, mas são aqueles personagens: desde o cara que tá ali há anos casado com uma mulher, se separa e precisa entrar agora no mundo dos aplicativos, até a mulher que se separa, tem um filho e está começando a viver essa história. E os amigos deles que já estão acostumados a esse mundo virtual, dos aplicativos. É fácil se identificar com os personagens, seja pela semelhança ou pelo contraste.

KP: E quais são seus próximos projetos após a gravação dessa temporada de Matches?

CL: A gente termina aqui e vamos para a quarta temporada do Me Chame de Bruna, a gente fez a terceira, série da FOX Premium, e faremos a quarta e final temporada da série. E aí tem um plano secreto (risos).

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