Antes de interpretar Yelena Belova no MCU, um dos papéis mais marcantes de Florence Pugh foi como Dani em ‘Midsommar – O Mal Não Espera a Noite‘.
Na trama, ela interpreta uma jovem que acompanha o namorado em um retiro espiritual para tentar superar o suicídio de seus pais.
No entanto, ela acaba ficando cada vez mais desconfortável ao presenciar os diferentes costumes de uma cultura que nunca havia conhecido antes.
Em entrevista para o podcast Off Menu, Pugh disse que o filme foi como uma catapulta em sua carreira, mas deixou marcas psicológicas quase irreparáveis.
Inclusive, ela admitiu que estava se sentindo depressiva durante as gravações.
“Quando fiz esse filme, eu estava tão envolvida com a personagem… Isso nunca tinha acontecido nos meu trabalhos anteriores. Eu nunca tinha interpretado alguém que estava com tantas dores antes, e eu me colocava em situações realmente ruins que talvez outros atores não precisem fazer, mas eu estava me imaginando nas piores situações para entender a dor da personagem.”
Ela acrescentou que a sensação de solidão e tristeza tomavam conta dela a cada dia mais, e foi muito difícil se desprender desses sentimentos.
“A cada dia, essa sensação ficava mais estranha e intensa, e foi difícil de continuar. Eu estava colocando coisas ruins na minha cabeça de propósito, e foi ficando cada vez mais pior e depressivo. No fim das contas, percebi que estava abusando psicologicamente de mim mesma para entregar uma performance convincente.”
Apesar dos traumas, ela elogiou o cuidado do diretor Ari Aster com o elenco, pois o cineasta fazia questão de alertar seus atores sobre os limites entre a atuação e a realidade, tornando o ambiente o mais agradável e descontraído possível.
Lançado em 2019, ‘Midsommar‘ foi um sucesso de crítica e acumulou 83% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Orçado em US$ 8,5 milhões, o longa dirigido por Ari Aster (‘Hereditário‘) arrecadou US$ 42,3 milhões pelo mundo.
Confira nossa crítica: