O texto abaixo contém SPOILERS!
‘Moonfall‘ chegou aos cinemas nacionais na semana passada e grande parte do público terminou as sessões com uma grande dúvida devido ao final aberto da trama.
Dirigido por Roland Emmerich (‘2012’), o longa explora o momento em que a lua é empurrada para fora de sua órbita após a colisão com um asteroide e entra em rota de imersão rumo à Terra.
É aí que somos apresentados aos astronautas Jocinda Fowler (Halle Berry) e Brian Harper (Patrick Wilson), e ao teórico da conspiração K.C. Houseman (John Bradley-West), que se preparam para uma missão espacial para impedir que a Terra seja destruída pela queda da lua.
No entanto, este não é apenas mais um filme sobre catástrofes naturais, já que a trama é repleta de reviravoltas.
Uma delas acontece quando o trio entra na lua para investigar o evento catastrófico e descobrem que a ciência sempre esteve errada sobre a formação do astro natural.
Ao contrário do que as pesquisas apontam, a lua é basicamente uma giganteca estação robótica construída através de nanotecnologia, algo parecido com a teoria formulada por Houseman.
O teórico passou anos acreditando que a lua não foi formada naturalmente, mas criada há bilhões de anos por ancestrais humanos tão avançados que foram capazes de fazer tecnologia quase impenetrável. E o astro foi criado como parte de um projeto em que os humanos exploravam o espaço na tentativa de encontrar outros planetas habitáveis, assim como a Terra.
O que conhecemos como a lua não passa de uma estrutura metálica nanotecnológica construída para proteger uma estrela menor de ataques alienígenas que também procuravam por outros planetas habitáveis.
Como os ancestrais humanos não se envolviam mais em conflitos sociais, não podiam imaginar que a própria inteligência artificial da base espacial se tornaria consciente e os atacaria.
Por conta de seu sistema de autodefesa, a nanotecnologia da lua foi programada para garantir que nenhum humano pudesse usar tecnologia avançada da maneira que seus ancestrais espaciais faziam contra sua vontade.
Dessa forma, a combinação de vida orgânica em ambientes tecnológicos sinalizou para a megaestrutura da lua que deveria se livrar da tecnologia criada pelos humanos da atual sociedade, matando a força vital orgânica que os mantinha reféns.
É por isso que a nanotecnologia atacou a nave de Brian e Jocinda em 2011, além de matar mais três astronautas que foram à lua em uma tentativa de descobrir como e por que eles foram atacados.
A programação da nanotecnologia ficou fora de controle e viajou pelo espaço por um longo período até encontrar a megaestrutura e planejar matar a humanidade… Basicamente, os algorítimos da nanotecnologia funcionam como a mente de Ultron, vilão dos ‘Vingadores‘, acreditando que a humanidade merece ser exterminada para sua própria segurança.
Acontece que a NASA sempre soube da tecnologia por trás da megaestrutura, mas ocultou a verdade para evitar perguntas que não podiam ser respondidas e também para não causar pânico na população… Mas só adiou o inevitável.
Para tentar reverter a situação, Houseman se sacrifica ao explodir o dispositivo que ativa a inteligência artificial da megaestrutura.
Mas, nos momentos finais da trama, descobrimos que ele permanece vivo dentro da lua e a consciência dos acestrais lhe mostra que sua mãe e seu gato estão vivos, indicando que a Terra foi salva.
O final é aberto, indicando que Houseman e os ancestrais estão preparando uma atualização da AI, provavelmente na tentativa de cumprir seu plano original: expandir a população humana ou então encontrar outras formas de vida espalhadas pelo espaço.
Agora resta saber se o longa vai ganhar uma sequência ou se Emmerich quis apenas plantar ideias na mente do público.
E aí, você já assistiu ao filme?
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