Na última semana, a atriz Nana Gouvêa parou a internet com o trailer do terror norte-americano ‘Black Wake‘, que a brasileira estrela ao lado de Eric Roberts (o irmão da Julia), Tom Sizemore (‘O Resgate do Soldado Ryan’) e Rich Graff.
Hoje, o terror ganha imagens inéditas estampado por nossa “diva dos desastres”.
Confira, com o trailer:
Especialistas se reúnem em uma unidade ultra-secreta para investigar uma série de mortes misteriosas em praias ao longo do Oceano Atlântico. Quando uma cientista (Nana Gouvêa) examina as provas em vídeo para descobrir uma possível explicação para as mortes, ela descobre que a ameaça real pode ser mais perigosa – e muito mais antiga – do que qualquer um jamais imaginou. Ela precisa convencer seus colegas (liderados por Eric Roberts) do verdadeiro perigo: uma antiga força que sobe do mar para trazer a loucura e a morte para toda a humanidade.
O filme é dirigido por Jeremiah Kipp e produzido pelo marido da brasileira, Carlos Keys. A estreia acontece em 19 de Fevereiro de 2016 nos EUA, sem previsão no Brasil (como pode?)
A atriz Larissa Manoela, que chegou aos cinemas neste final de semana com ‘Carrossel – O Filme‘ e dubla A Pequena Garota em ‘O Pequeno Príncipe‘ (Le Petit Prince), conversou com o CinePOP em uma entrevista exclusiva.
Ela nos conta como foi o acidente que lhe rendeu cinco pontos na cabeça, qual sua frase preferida do filme e convida os leitores do CinePOP a assistir a animação nos cinemas dia 20 de Agosto.
No centro de tudo está A Pequena Garota, que está sendo preparada por sua mãe para o mundo muito adulto no qual vivem – e é interrompida por seu excêntrico e amável vizinho, O Aviador. O Aviador apresenta sua nova amiga a um mundo extraordinário, no qual tudo é possível. Um mundo ao qual ele mesmo foi apresentado há muito tempo pelo Pequeno Príncipe. É aí que começa a jornada mágica e emocionante da Pequena Garota pela sua própria imaginação – e pelo universo do Pequeno Príncipe. E é onde a Pequena Garota redescobre sua infância e aprende que o que importa são as relações humanas e o que é realmente essencial somente pode ser visto com o coração.
Mark Osborne (‘Kung Fu Panda’) dirige a adaptação do clássico da literatura mundial escrito por Antoine de Saint-Exupéry.
Tom Cruise é o cara! Tendo esse pensamento em mente, vamos analisar como o astro conseguiu reerguer sua carreira após um breve período de fracasso. Quando ele estrelou o divertido ‘Encontro Explosivo‘ (Knight & Day) ao lado de Cameron Diaz em 2010, o filme afundou nas bilheterias e seu “star power” foi colocado em xeque.
A maldosa imprensa hollywoodiana logo espalhou que o astro não atraia mais espectadores aos cinemas, e seria substituído porJeremy Renner na franquia ‘Missão Impossível’, após este ser escalado para o elenco da quarta incursão, ‘Protocolo Fantasma’. Balela. Não existe Missão Impossível sem Tom Cruise, e a prova disto é que Renner retorna apenas para uma participação especial neste último.
Em ‘Missão: Impossível – Nação Secreta‘, Cruise mostra o que fez dele um astro: além de estrelar, ele produz, faz suas próprias cenas de ação, ajuda a reescrever o roteiro, escolhe o diretor ideal para cada aventura da franquia… Ele é um faz tudo, com habilidades maiores que as de Ethan Hunt.
A franquia demonstrou uma evolução absurda em cada um de seus filmes, assim como o personagem vivido pelo astro. Além da ação, cada um dos filmes trazia um enredo que se aprofundava em um aspecto da personalidade do agente Hunt e sua equipe.
O melhor exemplo é ‘Missão: Impossível 3‘ (2006), dirigido pelo genial J. J. Abrams (que depois seria chamado para comandar ‘Star Trek’ e o novo ‘Star Wars’), em que o lado humano do protagonista é aprofundado quando ele decide sossegar com Julia (Michelle Monaghan), mas tem que enfrentar o traficante de armas Owen Davian (Philip Seymour Hoffman, em atuação brilhante). Aqui, a franquia se tornou mais séria e realista, se distanciando de outro grande personagem da espionagem, James Bond.
Cruise está de volta como Ethan Hunt, enfrentando sua mais intensa missão impossível de todos os tempos. A agência de espionagem super secreta conhecida como IMF sofreu enfrenta total dissolução, mesmo quando a mais terrível ameaça ao mundo livre se esconde nas sombras. Esta ameaça é O Sindicato, um grupo impenetrável, primorosamente treinado de espiões renegados que deixaram seus países por um plano totalmente próprio. Hunt descobre a desagradável realidade de que esta nação secreta não é apenas real, mas também uma bomba relógio prestes a explodir caso ele não entre em ação. A CIA não acredita. Sua própria equipe está ameaçada. Mesmo assim, Ethan nunca dará as costas para os riscos mais altos.
Todas as qualidades que tornaram Ethan indispensável são testadas ao mesmo tempo quando ele enfrenta o inimigo supremo: sua habilidade de se mover deliberadamente em circunstâncias repletas de adrenalina, sua elegância ao viajar para locais globais glamorosos, seu desejo de ver o mal sendo punido e a vitória do bem.
De Viena à Casablanca, do exterior de um avião militar em pleno voo às profundidades subaquáticas, a ação é ininterrupta e realista (afinal, é o ator que faz suas próprias cenas de ação).
Porém, Cruise dá espaço para outra estrela brilhar como protagonista de sua própria franquia: a atriz sueca Rebecca Ferguson (‘Hércules’) é a personagem mais importante e interessante da trama, como a misteriosa Ilsa Faust. É ela quem rouba a cena com uma personagem dúbia, que oscila entre heroína e vilã o tempo todo, deixando o público cativado com suas próximas ações, que só serão desvendadas no final do filme.
Outro que tem sua participação destacada é Simon Pegg. Além de ser o alívio cômico, desta vez o ator parte para a ação ao lado de Hunt como o inteligente Benji.
A direção de Christopher McQuarrie (que já trabalhou com Cruise em ‘Jack Reacher – O Último Tiro‘) é primorosa, e podemos reparar como ele consegue comandar um espetáculo com grandiosidade e elegância, como na sequência de ação durante a ópera em Viena. Belíssima.
‘Missão: Impossível – Nação Secreta‘ prova que a franquia ganhou novo fôlego e ainda consegue respirar embaixo d’água por muito mais tempo (assim como seu protagonista). A habilidade que Tom Cruise tem de se renovar a cada capítulo o torna um astro sem igual em Hollywood, nos deixando ansiosos para a sua próxima missão. Como já havíamos adiantado no começo do texto, Cruise é o cara!
A estreia de ’Heroes Reborn’ acontecerá dia 24 de Setembro nos EUA.
A saga por trás da série ‘Heroes‘, de 2006, vai continuar nas telinhas com o retorno do criador Tim Kring para o desenvolvimento de novas camadas do seu conceito da origem dos super-heróis. Esse aguardado retorno da minissérie, em 13 episódios, irá reconectar com os elementos básicos da primeira temporada da série, em que pessoas comuns um dia acordam e descobrem ter habilidades extraordinárias. Esta série será precedida de uma nova web série, que vai introduzir para o público s novos personagens e enredos que levará o fenômeno dos heróis para novos lugares.
A nova temporada, intitulada ‘Heroes Reborn‘, terá 13 episódios e será precedida por uma web serie que apresentará os novos personagens.
Criada por Tim Kring, a série original contou a história de pessoas comuns que descobrem ter habilidades especiais, tais como telepatia, capacidade para voar, etc. Esses indivíduos percebem que estão conectados e de que têm por missão evitar a realização de desastres normalmente previstas nas imagens feitas por pintores com o dom de precognição. Em ‘Heroes Reborn‘, voltaremos a ver o dilema de pessoas que descobrem ter poderes sobrenaturais.
Zachary Levi (‘Chuck’), Danika Yarosh (‘Shameless’), Robbie Kay (‘Once Upon a Time’), Judith Shekoni (‘A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2’), Gatlin Green, Ryan Guzman (‘O Garoto da Casa ao Lado’), Francesca Eastwood, filha do diretor Clint Eastwood,Toru Uchikado, Pruitt Taylor Vince (‘True Blood’), Eve Harlow (‘The 100’) e Dylan Bruce (Orphan Black) estão no elenco de novatos.
Na quinta-feira, 13 de Agosto, os fãs de cinema comemoram os 116 anos do nascimento do icônico cineasta Alfred Hitchcock.
Provavelmente meu diretor preferido, Hitch como era conhecido pelos amigos, faleceu em 1980, aos 80 anos de idade. Iniciando sua carreira em sua terra natal, a Inglaterra, Hitchcock mudou-se para a terra do cinema, Hollywood, onde entregaria suas obras mais famosas.
O cineasta que possui quase 70 títulos como diretor no currículo, foi para o seu tempo o que artistas como Steven Spielberg ou Christopher Nolan são para a atualidade: diretores que mesclam satisfatoriamente um cinema artístico de qualidade e conteúdo, com o cinema espetáculo de Hollywood. Um perfeccionista tanto no aspecto técnico quanto em seus roteiros, o mestre do suspense (como ficou conhecido) deixou um legado com verdadeiras obras-primas da sétima arte, como poucos fizeram. Em homenagem a esse grande mestre, vamos dar uma olhada em seis de suas obras, não as melhores, mas as que por último revi.
FESTIM DIABÓLICO (1948)
Embora a lista não seja dos meus filmes preferidos do mestre Hitch, ou medidos por nenhuma ordem, a não ser simplesmente pelo fato de que foram os últimos que assisti (das muitas vezes), “Festim Diabólico” facilmente entraria na minha lista dos filmes preferidos do diretor. Importante por diversos motivos, o filme não foi um sucesso na época de seu lançamento. Esse foi o primeiro filme do diretor a ser produzido em cores. Foi também a primeira parceria com o ator James Stewart, que viria a se tornar um de seus parceiros preferidos, ao lado de Grace Kelly e Cary Grant. O filme também marca a estreia da produtora de Alfred Hitchcock, a Transatlatinc Pictures (que não aguentaria o fracasso desse filme e do seguinte, “Sob o Signo de Capricórnio”, e fecharia as portas com apenas duas produções lançadas).
Baseado numa peça de teatro, a trama todos já conhecem. Dois jovens playboys de Manhattan, recém-saídos da faculdade, decidem matar um colega simplesmente pela adrenalina da coisa, e para provarem que conseguiriam escapar sem serem descobertos. E não apenas isso, os jovens macabros decidem dar uma festa de aniversário em homenagem ao sujeito, convidar seus amigos, parentes e inclusive sua namorada, e usar como mesa de jantar um baú com seu corpo desfalecido dentro. Os jovens matam seu companheiro com uma corda, daí o título original “Rope” ou “Corda”. Hitchcock faz o filme muito similar a uma peça de teatro, somente com um único cenário: o apartamento onde a festa está ocorrendo. Esse é um dos filmes mais marcantes da história a ser passar num único local (coisa que o cineasta repetiu em sua carreira apenas mais três vezes).
James Stewart interpreta um professor dos jovens que é o único inteligente o suficiente para começar a juntar certas peças, num verdadeiro jogo de gato e rato com os intelectuais e frios assassinos. Hitchcocknão faz suspense sobre a identidade dos criminosos, ou sequer põe em dúvida se eles foram realmente os culpados, pois a primeira cena que abre a produção é justamente o assassinato. A jogada aqui é se os culpados serão pegos ou não. A cada cena desse eletrizante suspense o jogo se eleva, assim como a tensão. Outra jogada de mestre do diretor foi desejar filmar a obra de uma tacada só, sem cortes. Porém, como os rolos de filme não aguentavam tanto tempo, Hitchcock ludibriava seu público focando nas costas de algum personagem, ou em uma cadeira, para dar o fade out, trocar rapidamente o filme e continuar gravando.
A tensão é visível nos atores, já que as longas cenas eram feitas sem cortes, cada erro retrocederia a tomada e custaria milhares de dólares ao estúdio. Outro ponto presente que pode passar despercebido para muitos é a opção sexual implícita dos protagonistas, fato pelo qual os responsáveis pela censura quase suspenderam o filme. Muitos filmes como “Cálculo Mortal”, com Sandra Bullock, foram inspirados nessa obra do diretor.
PACTO SINISTRO (1951)
Ao contrário do filme acima, “Pacto Sinistro” se tornou um grande sucesso de público assustando ferozmente sua audiência. Nova parceria do diretor com o ator Farley Granger, cujos filmes mais conhecidos da carreira são os dois citados até agora na lista. Ao contrário de “Festim Diabólico”, Granger vive o herói aqui, o tenista Guy Haines, que cansado das traições da esposa, inicia um novo romance com a filha de um senador. O problema é que o famoso sujeito não tem paz, agora que sua esposa descobriu seu caso, resolveu não facilitar dando-lhe o divórcio. É então que surge num trem, como diz o título original “Strangers on a Train” ou “Estranhos em um Trem”, o lunático Bruno Antony, vivido por Robert Walker.
O sujeito reconhece o tenista e os dois começam a conversar. Em pouco tempo o psicótico propõe um verdadeiro “pacto sinistro” para o tenista: que ele mate seu pai, e em troca Antony mataria sua esposa, facilitando assim a vida dos dois. Dessa forma ninguém seria incriminado, já que tecnicamente não se conhecem e não teriam proximidade com os crimes. Essa trama é familiar? O motivo é que “Pacto Sinistro” também já foi muito satirizado e homenageado principalmente por filmes de comédia, sendo os mais famosos “Jogue a Mamãe do Trem”, de Danny DeVito, e o recente “Quero Matar o Meu Chefe” (2011), com Jennifer Aniston, Kevin Spacey e Colin Farrell. Aqui Hitchcock volta ao preto e branco para entregar um de seus grandes feitos.
Sua filha, Patricia Hitchcock possui um papel importante no filme, como a irmã mais nova da protagonista feminina, também filha do senador, e que servirá como tormento e isca para capturar o psicopata fora de controle. A atriz precisou fazer o teste de elenco como qualquer outro ator para trabalhar no projeto de seu pai. O ator Robert Walker, que vive o desequilibrado Bruno Antony ficou mais conhecido por viver galãs e heróis em sua carreira, por sua aparência jovial. Aqui, ele vive um dos mais elaborados e atraentes vilões da filmografia do grande diretor, o sujeito que simplesmente não aceita não como resposta, e que continuará aparecendo até que você ceda, ou trará à tona a lama que o homem comum de Granger está entranhado.
Um filme recente que aborda tal comportamento e relacionamento entre personagens é a comédia mal sucedida com Jim Carrey, “O Pentelho”. Algumas das cenas mais marcantes e icônicas dessa produção envolvem o assassinato da esposa do protagonista num parque de diversão, no qual tudo o que vemos de fato é o reflexo em seus óculos caídos, e o final apoteótico que envolve um carrossel em alta velocidade. A cena que foi realizada de verdade, e estranhamente não estava no roteiro. O filme foi baseado num livro de Patricia Highsmith, famosa por escrever os livros do personagem Tom Ripley (o mais famoso sendo “O Talentoso Ripley”). Uma triste curiosidade é que esse foi o último trabalho do ator Robert Walker, que vive o vilão do filme. O ator tirou a própria vida aos 32 anos por não conseguir superar a separação de sua então companheira Phylis Lee Isley, transformada em Jennifer Jones pelo novo marido, o mega empresário do cinema David O. Selznick.
JANELA INDISCRETA (1954)
Sentindo falta das famosas garotas de Hitchcock? Então que tal um filme estrelado pela maior delas, a musa Grace Kelly. Em seu segundo trabalho com o diretor (no mesmo ano), Kelly vive a companheira de James Stewart (outro grande favorito do diretor) no filme. Durante as filmagens de “Disque M para Matar”, Hitchcock vivia mencionando para sua musa estar muito empolgado com um próximo projeto. Assim, terminaram o filme em que estavam trabalhando sem perder tempo, para logo em seguida adaptar o conto “It Had to be Murder”. Na trama de um dos filmes mais lembrados do diretor, Stewartvive um fotógrafo aventureiro e de espírito livre da revista Time. Após um acidente ele fica com a perna quebrada, e paralisado em seu apartamento, numa cadeira de rodas por semanas.
Tudo o que lhe resta é espionar os vizinhos de um condomínio em frente, de sua janela traseira (daí o título original). Ele recebe visitas de sua enfermeira (vivida por Thelma Ritter), e como vemos numa cena esplêndida de primeira aparição, de sua namorada, uma dama da alta sociedade, vivida por uma das mais belas atrizes que Hollywood já viu, a eterna musa Grace Kelly. O protagonista acredita que seus estilos de vida bem diferentes será sempre um problema, mas tudo o que a bela dama deseja é se casar. É reportado que Kelly abriu mão do filme “Sindicato de Ladrões”, com Marlon Brando, para trabalhar em “Janela Indiscreta” com Hitchcock. A atriz Eva Marie Saint levou o Oscar de coadjuvante pelo filme, mas Kelly levou como atriz principal no mesmo ano por “Amar é Sofrer”.
Hitchcock adorava Kelly, ela era sua musa definitiva, e extremamente profissional aos 24 anos de idade. “Janela Indiscreta” também marca o início da parceria de Hitch com a Paramount, e uma liberdade criativa maior, que o produtor David O. Selznick (que financiava a maioria de suas produções anteriores) não lhe dava. Para o filme, o maior set foi criado até então pelo estúdio, com diversos apartamentos e aquela grande e icônica fachada, tudo sendo completamente funcional. O diretor dava as ordens do apartamento do protagonista, para todos os atores do outro lado, com fones no ouvido. Essa é uma história que pode ser considerada simples para os padrões de hoje, mas que gira com a precisão de um relógio, em torno da suspeita de assassinato de uma vizinha por seu próprio marido. A clara homenagem atual é do suspense juvenil “Paranoia” (2007), com Shia LaBeouf.
LADRÃO DE CASACA (1955)
Mais uma vez um filme importante por diversos motivos na filmografia do mestre, constando na lista. Se achando velho demais, e deixando a concorrência de novos atores passaram à frente (gente como Marlon Brando), Cary Grant estava semi-aposentado quando Hitchcock conseguiu convencê-lo a voltar a atuar para esse filme. Também baseado num livro, Grant, aos 50 anos de idade, interpreta um ex-ladrão profissional conhecido como O Gato. O sujeito sai da aposentadoria quando outro criminoso começa a realizar roubos sob sua alcunha. O filme é passado na Riviera Francesa, tornando a produção o local mais belo de qualquer filme do mestre do suspense. A obra soa como uma viagem de férias que qualquer um de nós desejaríamos.
O filme também marca a última parceria com a musa Grace Kelly, que se tornava a princesa de Mônaco após o casamento com o príncipe Rainier. Com uma aposentadoria precoce aos 26 anos de idade, Kellytem poucos, mas marcantes, trabalhos no cinema. O suficiente para garantir-lhe o título de uma das grandes musas de Hollywood. Esse é um dos filmes mais descontraídos e bem humorados de Hitchcock. Infelizmente a musa Grace Kelly viria a falecer pouco tempo depois de seu grande amigo (que ficou muito desapontado com sua aposentadoria), em 1982, aos 52 anos de idade, num acidente de carro passado no mesmo local em que aparece dirigindo descontroladamente no filme.
INTRIGA INTERNACIONAL (1959)
Provavelmente o mais icônico filme de espionagem dirigido por Hitchcock, que usou o tema mais do que outro em sua filmografia. É dito também que “Intriga Internacional” inspirou os filmes de espiões como os conhecemos hoje, em especial a série de “007”, com seus vilões charmosos e elegantes, cenas de ação eletrizantes e femme fatales. Nova parceria com o ator Cary Grant, que aqui vive o sujeito errado na hora errada, no mais chamativo dos filmes sobre o tema do diretor. A bela Eva Marie Saintvive uma personagem dúbia no filme, e sua relação com Hitch era dita ser ótima. Mesmo assim essa foi a única vez em que trabalharam juntos. Saint ainda está viva, e foi Martha Kent no filme de Bryan Singer, “Superman – O Retorno” (2006). Uma curiosidade é que esse foi o único filme bancado pela MGM da carreira do diretor. O fato aconteceu enquanto ainda estava sob contrato com a Paramount, que permitiu o ocorrido, mas logo em seguida forçava o cineasta a produzir uma obra nos mesmos moldes desse, que é um de seus maiores sucessos financeiros.
CORTINA RASGADA (1966)
Produção extremamente problemática, e uma das últimas da carreira de Hitchcock. O filme tem como pano de fundo o muito presente (na época) medo da Guerra Fria. Paul Newman interpreta um cientista americano, que após ter suas pesquisas terminadas pelo governo americano, se alia ao governo russo. Julie Andrews interpreta sua noiva, surpresa com a traição do companheiro. O estúdio, com medo dos constantes fracassos que vinham ocorrendo com os últimos filmes do cineasta, impôs que trabalhasse com nomes muito famosos (Newman e Andrews) para chamar a atenção e render boa bilheteria. Mas não foi o caso. O ator do método Paul Newman não aceitava todas as ordens de Hitch, tendo ele mesmo muitas dúvidas sobre o roteiro e sugestões.
Os dois não tiveram o melhor dos relacionamentos, coisa que se arrependeram depois, mas tudo era movido em relação ao projeto errado. Longo demais, o filme se arrasta em diversos trechos, mesmo assim ainda deixando espaço para a cena clássica do assassinato de um capanga russo numa casa de fazenda. Newman ao lado de uma fazendeira, penam para conseguir dar fim ao truculento agente russo. O que o diretor quis apontar nessa cena foi o fato de como é difícil realmente matar alguém. Já que era essa a tentativa de realizar mais um thriller de espionagem, o cineasta o fez mais sombrio e realístico do que as aventuras divertidas de personagens como James Bond. Julie Andrews, recém-saída de sucessos como “Mary Poppins” e “A Noviça Rebelde”, possui uma grande presença nas telas, mas devido a seu estrelato, a produção teve que girar muito em torno dela e de seus horários, fazendo o diretor se desesperar. No final das contas, “Cortina Rasgada” se tornou um dos menos memoráveis e subestimados filmes de uma lenda do cinema.
O CinePOP divulga uma cena legendada EXCLUSIVA de ‘O Pequeno Príncipe‘ (Le Petit Prince), que apresenta o plano de vida da Pequena Garota.
Já imaginou se sua mãe fosse severa assim?
Assista:
Nós entrevistamos a atriz Larissa Manoela, que dubla A Pequena Garota. Ela nos conta como foi o acidente que lhe rendeu cinco pontos na cabeça, qual sua frase preferida do filme e convida os leitores do CinePOP a assistir a animação nos cinemas dia 20 de Agosto.
No centro de tudo está A Pequena Garota, que está sendo preparada por sua mãe para o mundo muito adulto no qual vivem – e é interrompida por seu excêntrico e amável vizinho, O Aviador. O Aviador apresenta sua nova amiga a um mundo extraordinário, no qual tudo é possível. Um mundo ao qual ele mesmo foi apresentado há muito tempo pelo Pequeno Príncipe. É aí que começa a jornada mágica e emocionante da Pequena Garota pela sua própria imaginação – e pelo universo do Pequeno Príncipe. E é onde a Pequena Garota redescobre sua infância e aprende que o que importa são as relações humanas e o que é realmente essencial somente pode ser visto com o coração.
Mark Osborne (‘Kung Fu Panda’) dirige a adaptação do clássico da literatura mundial escrito por Antoine de Saint-Exupéry.
Sessenta anos depois de fugir de avião de Viena, durante a Segunda Guerra Mundial, uma senhora judia, Maria Altmann (Helen Mirren), começa a sua jornada para recuperar os bens de sua família apreendidos pelos nazistas, entre eles a obra-prima do pintor Gustav Klimt “Retrato de Adele Bloch-Bauer”.
Na companhia de seu inexperiente, mas valente jovem advogado Randy Schoenberg (Ryan Reynolds), Maria embarca numa grande batalha que os leva diretamente ao coração do governo austríaco e também à Suprema Corte americana, o que obriga a destemida e determinada velha dama a confrontar difíceis revelações e inesperadas verdades ao longo do percurso.
Curiosidades:
» Adaptado do romance “A Dama Dourada: A extraordinária história da obra-prima de Gustav Klimt, Retrato de Adele Bloch-Bauer”, escrito pela jornalista Anne-Marie O’Connor.
» Novo longa biográfico do diretor Simon Curtis, que já dirigiu ‘Sete Dias com Marylin‘, sobre Marilyn Monroe.
» O filme tem recebido excelentes críticas desde sua estreia mundial no prestigiado Festival de Berlim 2015.
No início do século 18, o cartógrafo Jonathan Green empreende uma viagem científica da Europa para o Oriente. Passando pela Transilvânia e cruzando as montanhas dos Cárpatos, ele se encontra em uma pequena vila perdida na floresta. Somente o acaso e o nevoeiro pesado poderia levá-lo a este lugar amaldiçoado. As pessoas que vivem aqui não se parecem com qualquer outro povo que o viajante viu antes.
Além de um novo remake, ‘Sexta-Feira 13‘ também ganhará uma série de TV. O presidente do canal norte-americano CW, Mark Pedowitz, confirmou a informação ao Deadline.
“A série já está em desenvolvimento”, afirmou Pedowitz.
A trama será escrita por Steve Mitchell & Craig Van Sickle, criadores da série ‘The Pretender‘, de 1996.
O projeto tem como produtor-executivo Sean S. Cunningham, criador da franquia.
“Jason Voorhees é um sinônimo do gênero e planejamos construir sobre esse legado uma série provocante e atraente que expande as histórias que já emocionou milhões no mundo inteiro”, afirmou Cunningham.
A série se passará nos dias de hoje e voltará ao acampamento do lago Crystal Lake, onde o serial killer continua a aterrorizar jovens.
O roteiro ficará à cargo de Bill Basso (‘O Exterminador do Futuro’) e Jordu Schell (‘Avatar’).
Já o remake nas telonas será dirigido por David Bruckner, que comandou o interessante – e inédito no Brasil – terror ‘V/H/S‘. A estreia foi marcada para 13 de maio de 2016, uma sexta-feira 13. O novo filme será realizado no formato found-footage, popularizado com ‘Atividade Paranormal’. Leia mais!
O longa mais recente da franquia foi um reboot lançado em 2009. A produção de US$ 20 milhões rendeu mais de US$ 65 milhões nas bilheterias, a maior arrecadação de um ‘Sexta-Feira 13’.
Em conjunto, os 12 filmes com o icônico assassino Jason tiveram um orçamento de aproximadamente US$ 80,9 milhões. A bilheteria de toda a franquia é de US$ 382,7 milhões nos EUA, e US$ 465,2 milhões no mundo todo. A lista inclui ‘Freddy vs. Jason’, o maior sucesso das séries ‘Sexta-Feira 13’ e ‘A Hora do Pesadelo’.
Stephen Amell, ator que interpreta o Arqueiro Verde na série ‘Arrow‘, estava assistindo à luta no WWE RAW quando foi provocado pelo lutador Stardust (Cody Rhodes) e invadiu o ringue.
Descontrolado, o ator começou a socar o lutador e os seguranças tiveram que intervir. A briga foi interrompida.
Amell pediu ao Presidente da WWE que lhe desse a oportunidade de lutar contra Stardust nos ringues e ele concedeu: a luta vai acontecer no próximo 23 de agosto.
Assista:
A quarta temporada de ‘Arrow‘ estreia nos EUA dia 7 de Outubro.
Voo 7500 (7500) é um filme de 2014 que acaba de entrar em cartaz no circuitão. Trata-se de uma produção de baixo custo dirigida por Takashi Shimizu, o mesmo da série O Grito. Apesar de muitos terem este filme em alta conta, nunca considerei O Grito grandes coisas. E este Voo 7500 confirma a falta de força do seu diretor.
O filme tem muitos problemas, a começar pelo roteiro. No prólogo, vemos um flahsfoward no qual assistimos uma grave turbulência. Em seguida, o roteiro segue a praxe dos filmes de avião e a câmera vai buscando os protagonistas, dos quais escutamos as lamúrias mais variadas possíveis, apenas o mínimo básico para traçar personagens genéricos e bidimensionais. E, novamente, como de praxe em filmes de desconhecidos no mesmo espaço, o final buscará conectar a todos.
Uma das virtudes do filme é não embromar muito – o que ajuda a compensar um pouco os clichê. Assim, logo o centro do suspense se revela: um passageiro morre e, a partir daí, alguma espécie de entidade/espírito/tinhoso/coisa-que-o-valha começa a perseguir os demais passageiros.
Sem direção inspirada e sustenta-se em clichês, o filme oferece um final igualmente sem grande inspiração, que talvez empolgue os menos acostumados ao gênero terror. Inclusive, o final, embora ofereça uma ligação para todos os personagens, consegue aumentar os furos que já tinham na narrativa.
Apesar de tudo, enquanto o mistério está no foco da narrativa, a direção consegue manter o ritmo mínimo para fazer do filme uma razoável distração para o final de semana, ao menos para quem gosta de uns sustos.
A franquia ‘Pânico‘ (Scream) ganhou uma série de TV mediana pela MTV norte-americana, mas o que os fãs querem mesmo é uma sequência nos cinemas.
Durante a Comic Con de Londres, que aconteceu neste final de semana, a atriz Neve Campbell fala sobre a possibilidade de ‘Pânico 5‘.
Primeiro, Neve falou sobre a série:
“Eu ainda não assisti Perguntei para algumas pessoas aqui o que eles estão achando da série e as reações foram mistas. Mas demora um pouco para a história de uma série engatar, então deem uma chance. Eu pretendo assistir, porque o Wes [Craven] está envolvido. Mas tenho um filho de três anos, então é muito difícil assistir TV”, brincou.
Sobre ‘Pânico 5‘, a atriz revelou que ainda é uma incerteza, mas parece disposta a retornar.
“Eu não tenho ideia de como responder essa pergunta. A intenção inicial era que Pânico 4 iniciasse uma nova trilogia, mas os produtores esperavam que o filme fosse melhor nas bilheterias. E agora eles tem a série de TV, então não sei se é ideal voltar para os cinemas. Mas você nunca sabe o que os irmãos Weinsteins vão fazer. Eles teriam que surgir com uma ideia muito genial para o próximo filme”, afirmou.
Wes Craven afirmou em 2011 que faria ‘Pânico 5‘ se o quarto fosse bem recebido nas bilheterias e pelos críticos. A recepção da crítica foi ótima, mas a arrecadação nos cinemas deixou a desejar: faturou US$ 38,1 milhões (US$ 97 milhões mundialmente), com orçamento de US$ 40 milhões.
O último filme seria dividido em duas partes, com estreias previstas para 2016 e 2017. Porém, um remake não deve demorar muito tempo para acontecer…
Inicialmente previsto como uma nova trilogia, ‘Pânico 4‘ trouxe seus protagonistas principais: Sydney Prescott (Neve Campbell), Dewey Riley (David Arquette) e Gale Weathers (Courteney Cox). Caso a sequência seja feita, especula-se que Hayden Pannetierre deve voltar como Kirby.
Ser pai é uma dádiva que merece ser ovacionada. Nada melhor que o cinema na realização de narrativas que debatem esta temática, comemorando o dia dos pais nesse domingo, 9 de Agosto. Pais e Filhos. O título da adorável canção do lendário Legião Urbana é o foco do nosso especial desta semana. Selecionamos 10 filmes sobre pais e filhos. São comédias e tragédias sobre uma das mais importantes relações incondicionais presentes na vida dos seres humanos: o amor de entre um pai e um filho.
Em muitos especiais produzidos ao longo dos anos, encontramos exemplares ótimos como Ladrões de Bicicleta (Vitorio de Sicca), O Campeão (Franco Zefirrelli), Kramer vs Kramer (Robert Benton), além de A Vida é Bela e O Sol é para Todos.
Desta vez, propus a dar reconhecimento a outros filmes, abrindo o leque de possibilidades. Priscila – A Rainha do Deserto, Sinais, Busca Implacável e Tráfico Humano são outros exemplares que ficaram de fora da versão final, mas mereciam um lugar na seleção, que assim como todo cânone, é uma forma de seleção nunca tão bem aceita por todos e às vezes injusta.
Essa é a minha mea culpa assumida publicamente. Espero que a minha seleção agrade a todos vocês.
10. Procurando Nemo
Talvez a animação contemporânea mais fantástica disponível.
O amor incondicional entre pai e filho ilustra esta encantadora aventura de Nemo, um pequeno e simpático peixe-palhaço, que repentinamente é sequestrado do coral onde vive por um mergulhador e passa a viver em um aquário.
Longe de seu pai, que tanto o advertiu quanto aos perigos dos mares. No seu encalço está Marlin, seu tímido e devotado pai, que sai em sua busca, tendo como parceira a ingênua e distraída Dory.
9. 0s 2 Filhos de Francisco
Não simpatizo com música sertaneja. Mas assumo que a bem sucedida estreia do fotografo Breno Silveira na direção, contando a trajetória da dupla Zezé de Camargo e Luciano foi muito esnobada, mas se tornou um sucesso crítico e comercial, principalmente pela beleza da história contada. Quem rouba a cena é o pai da dupla, Seu José de Camargo, interpretado com maestria pelo ótimo Ângelo Antônio.
Ewan McGregor encanta em tudo que faz. Fato. Nesta fábula de Tim Burton, Ed Bloom (Albert Finney) é um grande contador de histórias. A diversão predileta de Ed, já velho, é contar sobre as aventuras que viveu neste período, mesclando realidade com fantasia. As histórias fascinam todos que as ouvem, com exceção de Will (Billy Crudup), filho de Ed. A mãe, vivida pela eterna Jessica Lange entra em ação, tentando unir a ambos. Ewan faz Ed na versão jovem. Encantador, lírico e imperdível.
O filme pode não ser dos melhores, mas a sagacidade do papai Tom Cruise ao tentar salvar a sua cria da invasão alienígena já vale uma alocação aqui nesta lista, principalmente pelos gritos agudos da pequena Dakota Fanning.
Dirigido pelo mestre Spielberg, Guerra dos Mundos nos apresenta o ator como Ray Ferrier, um pai divorciado que não se sente muito à vontade na condição de pai, mas está sempre disposto a cuidar dos filhos. Com a inusitada chegada de uma invasão extraterrestre, Ray entra numa corrida frenética para salvar os seus rebentos. Diversão garantida.
6. À Procura da Felicidade
Não simpatizo com este filme. Acho monótono e piegas. Exagerado. Sei que a minha opinião vai me fazer ter uma lista de inimigos, mas é isso ai. Mas o que esta pérola estaria fazendo aqui? Pois é, assumo que a sinceridade na interpretação de Will Smith é um dos motivos deste drama ocupar uma quinta posição. A direção de Gabrielle Gardner nos leva a Chris Gardner (Smith), um pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros.
Apesar de todas as tentativas em manter a família unida, Linda (Thandie Newton), sua esposa, decide partir. Chris agora é pai solteiro e precisa cuidar de Christopher (Jaden Smith), seu filho de apenas 5 anos. Vão sofrer os diabos pelas ruas da cidade, guiado com lágrimas e música melódica.
5. Sobrou pra Você
Esta comédia vai ser sempre conhecida como o filme em que Madonna engravidou do seu melhor amigo, um gay. Apesar desta sinopse inicial básica e superficial, o filme promete uma incursão muito mais ampla no tema.
Pai é aquele que faz ou aquele que cria? Essa é uma das discussões do filme, principalmente se falando de uma briga judicial entre uma mãe solteira (Madonna) que deseja fazer sexo e ir adiante, sabendo que aos 40, as possibilidades diminuem, e um gay (Rupert Everett) que ao ter o filho distante, sofre, sabendo inclusive que uma briga na justiça pode leva-lo a perder a guarda do amado filho, principalmente pela sua condição de homossexual levada aos tribunais por uma mãe concorrente decidida a ganhar. Everett está encantador e a trama, apesar de indecisa, faz refletir. Surpresas aguardam próximo ao final.
4. Um Caso de Amor
O valentão gladiador Russel Crowe é gay? Não se sabe, mas neste filme ele personifica um. A relação entre pai e um filho gay é o cerne desta narrativa, que na tradução original seria algo como A Soma de Nós (The Sum of Us). Com Jack Thompson no elenco, o roteiro nos guia a um pai hétero australiano buscando sua cara metade e vivendo com seu filho gay que também busca sua cara metade. O caso de amor que o filme conta é entre o pai que ama o filho incondicionalmente.
3. Mr. Hollands – Adorável Professor
Richard Deyfruss tem este filme como marco da sua carreira, independente do que já tenha feito. Considerado por muitos, inclusive por este que escreve, Mr Hollands já é um clássico moderno.
A emocionante trajetória de um músico (Dreyfuss), que em 1964, decide começar a lecionar, para ter mais dinheiro e assim se dedicar a compôr uma sinfonia. No meio do caminho, tem um filho, surdo, que vai proporcionar mudanças na sua vida e na de todos os envolvidos nesta emocionante história de superação.
2. Quando Você Viu o seu pai pela Última Vez?
Colin Firth e Jim Broadbent numa terceira parceria no cinema, após O Diário de Bridget Jones e a sua continuação, Bridget Jones: No Limite da Razão. Através de enquadramentos formidáveis e uma fotografia exemplar, o diretor Anand Tucker nos conta a história de Blake (Colin Firth, excelente), um escritor bem estabelecido, casado e com dois filhos. Ele vive problemas com o seu pai, Arthur Morinson (Broadbent, igualmente ótimo) principalmente pelo fato deste critica-lo por tudo e ter feito a sua mãe sofrer durante muito tempo na juventude. Apesar das mágoas, a cada reencontro, Blake percebe que ama e respeita muito o seu pai. Apesar do ritmo lento, o carisma dos protagonistas segura o espectador até o final.
1. Em Nome do Pai
Este é um dos filmes da minha vida. Incrível performance de Daniel Day –Lewis e de todo o elenco coadjuvante. Dirigido por Jim Sheridan em 1993,
Em Nome do Pai, um clássico moderno imperdível, nos apresenta o jovem rebelde irlandês Gerry Conlon e três amigos, que ao ser acusados por um crime de atentado, são presos e condenados. Giuseppe Conlon, pai de Gerry, tenta ajudar o filho e também é condenado, mas pede ajuda à advogada Gareth Peirce, que passa a investigar as irregularidades do caso. Lágrimas garantidas.
Um filme de uma safra de diamante do cinema: os saudosos anos 90.
Martin, cansado da vida agitada em Paris volta à terra natal (uma cidadezinha da Normandia) para retomar a padaria familiar. De suas ambições na juventude, sobraram muita imaginação e a paixão pela literatura clássica, em particular Gustave Flaubert. Sua vida pacata se transforma bruscamente com a chegada de novos vizinhos, um casal de ingleses. Não apenas os recém-chegados tem nomes sugestivos, Gemma e Charles Bovery, como o comportamento deles parece inspirado pelos heróis de Flaubert, no famoso livro Madame Bovary. Para o espírito inquieto de Martin nasce a oportunidade de manipular, além da massa de pão do dia a dia, o destino desses personagens em carne e osso. Porém, a bela e sensual Gemma Bovery não conhece os clássicos da literatura e insiste em viver sua própria vida.
‘Quarteto Fantástico‘, nova versão cinematográfica dos heróis da Marvel, domina a lista de lançamentos no circuito brasileiro nesta quinta, em 892 salas.
Entre os filmes de super-heróis do ano, o lançamento é um pouco maior que o de ‘Homem-Formiga‘ (863 salas) e bem abaixo de ‘Vingadores – Era de Ultron‘, maior bilheteria do ano até agora (1.282 salas).
‘Quarteto Fantástico’ é centrado em quatro jovens desajustados que se teletransportam para um perigoso universo alternativo e acabam alterando suas formas físicas de maneiras chocantes. Com as vidas completamente mudadas, eles terão que aprender a controlar suas novas e assustadoras habilidades e trabalhar juntos para salvar a Terra de um antigo amigo que se tornou inimigo. Kate Mara (Mulher Invisível) Miles Teller (Sr. Fantástico), Michael B. Jordan (Tocha Humana) e Jamie Bell (O Coisa) formam o elenco principal.
‘Voo 7500‘, coprodução entre Japão e EUA, estreia em 86 salas. Com direção deTakashi Shimizu (‘O Grito’), o filme se passa dentro de um voo de Los Angeles a Tóquio em que os passageiros começam a notar a presença de seres sobrenaturais dentro do avião.
Muito se falou sobre os problemas na produção de ‘Quarteto Fantástico’, reboot que a 20th Century Fox desenvolveu para a Primeira Família das HQs da Marvel. Porém, o problema não está na produção, e sim na campanha de marketing criada pelo estúdio.
O lançamento foi vendido como mais um filme no estilo ‘X-Men‘, mas a ação é escassa e as principais cenas foram exibidas nos trailers e comerciais exaustivamente. Esse novo reboot é, na verdade, um drama familiar com toques de ficção-científica.
O roteiro, escrito por Simon Kinberg (‘X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido‘ e ‘X-Men: O Confronto Final‘), é focado no drama dos personagens e se aprofunda em suas personalidades, deixando de lado cenas mirabolantes de ação ou embates físicos.
‘Quarteto Fantástico’ se inicia com um Reed Richards (Miles Teller) ainda criança, tentando desenvolver no porão de sua casa uma máquina de teletransporte, e virando motivo de chacota na escola entre os alunos e professores. O único que acredita em seu sonho é Ben Grimm (Jamie Bell), um garoto pobre que mora em um lixão.
A amizade entre os dois é fundamental para dar emoção à trama, e é muito bem trabalhada e aprofundada. Durante uma feira de ciências, o Dr. Franklin Storm (Reg E. Cathey) o convida para trabalhar no Instituto Baxter e desenvolver uma máquina de viagem tridimensional.
É aí que conhecemos seus filhos, Su e Johnny Storm (Kate Mara e Michael B. Jordan), que se juntam a Reed no projeto. Os quatro jovens desajustados se teletransportam para um perigoso universo alternativo e acabam alterando suas formas físicas de maneiras chocantes. Com as vidas completamente mudadas, eles terão que aprender a controlar suas novas e assustadoras habilidades e trabalhar juntos para salvar a Terra de um antigo amigo que se tornou inimigo, o Victor Von Doom (Toby Kebbell, em ótima atuação).
Kate Mara (Mulher Invisível) é o elo fraco do elenco, entregando uma atuação apenas mediana. Miles Teller (Sr. Fantástico) não é galã e não tem muito carisma, mas consegue convencer como um nerd cientista.
O destaque fica com Michael B. Jordan (Tocha Humana), que muito fãs criticaram por ser negro e interpretar um personagem que é branco de olhos claros nos quadrinhos, é uma ótima adição no elenco. Uma liberdade criativa acertada dos produtores, que vai deixar os fãs felizes. Ah sim, ele e Sue são irmãos e ela é adotada.
Jamie Bell (O Coisa) aparece pouco em sua forma humana, mas é dele que vem as cenas mais emotivas do filme.
A direção de Josh Trank (‘Poder Sem Limites’) tem momentos brilhantes, e alguns bastante preguiçosos. Enquanto algumas cenas são muito bem desenvolvidas (como a que vemos o Sr. Fantástico com seus membros esticados deitado em uma maca), outras pecam e são muito mal desenvolvidas (os campos de força da Mulher Invisível são risíveis).
Como uma ficção-científica, ‘Quarteto Fantástico’ funciona muito bem. Dos 100 minutos de duração, dois terços são focados no embasamento científico para que o público acredite que a viagem tridimensional é possível e entenda o Planeta Zero, local onde os “heróis” vão e acabam voltando com super-poderes.
O problema está no clímax. Após mais de uma hora ouvindo teorias e conhecimentos científicos, o público espera ser brindado com um final repleto de ação e um embate entre os heróis e o recém-criado vilão. E nada acontece.
O potencial surgimento da franquia está ali, já que os personagens são muito bem desenvolvidos e geram certa empatia com o público, mas vai ser difícil o filme encontrar seu público nas salas de cinema e fazer sucesso comercialmente.
Sabe a expressão “nadar, nadar e morrer na praia”? É a sensação que você tem quando o filme termina. E nem adianta ficar até o fim dos letreiros esperando que algo animador surja em uma cena pós-créditos, porque nem isso tem!
O voo 7500 parte de Los Angeles com destino a Tóquio. Enquanto o avião sobrevoa por 10 horas até chegar no seu destino, os passageiros começam a notar uma presença sobrenatural na cabine. Ao longo de dez horas, a tripulação passará por momentos de terror e medo enquanto um a um morre de maneiras assustadoras.
Curiosidades:
» Lançado em 2014 nos EUA, o filme chega ao Brasil um ano depois.
Martin, cansado da vida agitada em Paris volta à terra natal (uma cidadezinha da Normandia) para retomar a padaria familiar. De suas ambições na juventude, sobraram muita imaginação e a paixão pela literatura clássica, em particular Gustave Flaubert. Sua vida pacata se transforma bruscamente com a chegada de novos vizinhos, um casal de ingleses. Não apenas os recém-chegados tem nomes sugestivos, Gemma e Charles Bovery, como o comportamento deles parece inspirado pelos heróis de Flaubert, no famoso livro Madame Bovary. Para o espírito inquieto de Martin nasce a oportunidade de manipular, além da massa de pão do dia a dia, o destino desses personagens em carne e osso. Porém, a bela e sensual Gemma Bovery não conhece os clássicos da literatura e insiste em viver sua própria vida.
A história de Jimmy Gralton, líder comunista irlandês, que desafiou a Igreja Católica questionando sua censura à liberdade de expressão. Gralton gerou discórdia ao inaugurar um espaço para as pessoas debaterem, aprenderem e, sobretudo, dançarem. A trama retoma o período em que o rapaz volta a seu país natal, após ter passado dez anos em Nova York.
O casal Verneuils tem quatro filhas. Católicos, conservadores e um pouco preconceituosos, eles não ficaram muito felizes quando três de suas filhas se casaram com homens de diferentes nacionalidades e religiões. Quando a quarta anuncia o seu casamento com um católico, o casal fica nas nuvens e toda a família vai se reunir. Mas logo eles vão descobrir que nem tudo é do jeito que eles querem.