sexta-feira , 15 novembro , 2024
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O Franco-Atirador

(The Gunman)

 The Gunman<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />
(2015) on IMDb

Elenco:

Sean Penn – Terrier
Jasmine Trinca – Annie
Javier Bardem – Felix
Ray Winstone – Stanley
Mark Rylance – Cox
Idris Elba – DuPont

Direção: Pierre Morel

Gênero: Ação

Duração: 155 min.

Distribuidora: Paris Filmes

Orçamento: US$ —

Estreia: 07 de Maio de 2015

Sinopse:

Depois de uma longa carreira como matador de aluguel, Martin Terrier pretende se aposentar e passar o resto da vida ao lado de sua amada. Mas quando ele descobre que está sendo traído por pessoas de sua confiança, Martin começa uma viagem por toda Europa para acertar as contas com cada homem que tentou trapaceá-lo.

Curiosidades:

» Rodado na Espanha, Reino Unido e França.

» Adaptação do romance policial ‘The Prone Gunman’, escrito por Jean-Patrick Manchette em 2002.

» Novo filme do diretor de ‘Busca Implacável’ e ‘B13 – 13º Distrito’.

Crítica em Vídeo:

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Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

O Amuleto

(O Amuleto)

 

Elenco: Bruna Linzmeyer, Maria Fernanda Cândido, Michel Melamed, Regius Brandão.

Direção: Jeferson De

Gênero: Suspense, Nacional

Duração: 88 min.

Distribuidora: Downtown/Paris/RioFilme

Orçamento: R$ —

Estreia: 28 de Maio de 2015

Sinopse: 

Estranhos eventos e mortes não solucionadas aconteceram na praia do Moçambique, em Florianópolis, desde o século passado. Mas esses não foram os únicos casos sem resolução na região: na Floresta da Cabana, adjacente à praia, foram encontrados os corpos de Paulinho, Marcinha e Alex. Diana, amiga dos três jovens, estava desacordada. Durante seu depoimento para a polícia, ela se lembra de que, na noite anterior, havia ido com os três amigos para uma festa na floresta, mas os quatro se perderam no caminho.

Durante as investigações, mais dúvidas surgem quando são encontrados os celulares dos jovens com os vídeos gravados daquela noite.

Curiosidades: 

» —

 

Trailer:

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Cartazes: 

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Projeto Almanaque

(Project Almanac)

 Project Almanac
(2014) on IMDb
 

Elenco: Jonny Weston, Sofia Black D’Elia, Amy Landecker

Direção: Dean Israelite

Gênero: Ficção científica

Duração: 106 min.

Distribuidora: Paramount Pictures

Orçamento: US$ 60 milhões

Estreia: Nas Locadoras – 22 de Julho de 2015

Sinopse: 

Grupo de colegiais inventam uma máquina do tempo e gravam suas viagens ao passado. Enquanto tentam alterar e melhorar suas vidas, os jovens percebem que suas viagens no tempo podem ter grandes e trágicas consequências.

Curiosidades: 

» ‘Projeto Almanaque’, filme de viagem no tempo produzido por Michael Bay, decepcionou nas bilheterias norte-americanas em sua estreia no último final de semana (30/01). Previsto para abocanhar mais de US$ 15 milhões nos três primeiros dias de exibição, o filme amargou na terceira posição com pardos US$ 8,5 milhões. Com o fracasso, a estreia foi cancelada nos cinemas do Brasil e o filme chegará direto em Home Video, previsto para o dia 27 de Maio.

» Produzido pelo cineasta Michael Bay (‘Transformers’).

» Marca a estreia na direção de Dean Israelite, primo de Jonathan Liebesman (diretor de ‘As Tartarugas Ninja’).

» Allen Evangelista (‘A Vida Secreta de uma Adolescente Americana’), Ginny Gardner (‘Glee’), Jonny Weston (‘Tudo Por um Sonho’) e Sofia Black –D’Elia (‘Gossip Girl’, ‘Skins’) estrelam.

 

Trailer:

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Cartazes: 

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Fotos: 

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Padrinhos Ltda.

(The Wedding Ringer)

 The Wedding Ringer<br />
(2015) on IMDb
Elenco:

Josh Gad, Kevin Hart, Affion Crockett, Kaley Cuoco-Sweeting

Direção: Jeremy Garelick

Gênero: Comédia

Duração: 101 min.

Distribuidora: Sony

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: Direto em DVD – 22 de Julho 2015

Sinopse:

Doug Harris (Josh Gad) é um adorável e introvertido noivo que tem um problema: ele não tem padrinhos. Faltando menos de duas semanas para que ele se case com a garota de seus sonhos (Kaley Cuoco-Sweeting), Doug recebe uma dica para procurar os serviços de Jimmy Callahan (Kevin Hart), fundador e presidente da Padrinhos Ltda., uma empresa que fornece padrinhos cheios de elogios a fazer para noivos em necessidade. A partir daí, enquanto tentam colocar o grande esquema em ação, eles se envolvem em situações hilárias que favorecem o nascimento de uma inesperada conexão entre Doug e seu falso padrinho Jimmy.

Curiosidades:

» Escrito e dirigido por Jeremy Garelick.

» Garelick já havia feito outra comédia sobre casamentos, ‘Separados pelo Casamento‘ (2006).

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

Tubarões no Cinema

Engraçado como os filmes sobre tubarões passaram por uma evolução desde o lançamento do clássico moderno Tubarão, de Steven Spielberg, que completa 40 anos em junho de 2015.

TUBARÕES, com letra maiúscula porque estes seres ganharam notoriedade no âmbito dos vilões não humanos em narrativas de suspense e terror. Neste especial, selecionamos nove filmes sobre eles.

Nem todos eles são bons. Nem todos eles são dignos de serem contemplados numa lista. Mas eis o aviso: aqui não estamos dando ênfase aos melhores filmes sobre tubarões. Nesta lista, vamos traçar um breve panorama histórico dos filmes deste gênero, como uma espécie de catálogo, e no final de cada filme comentado, uma breve crítica estrutural, analisando a forma e o conteúdo de cada produção.

Preparados para sentir medo? Pois então, vamos nessa!

Tubarões: breves definições biológicas e inserção na cultura popular

De acordo com alguns pesquisadores da área de biologia, toda a mitologia acerca dos tubarões começou a ganhar força com o filme lançado por Steven Spielberg no começo dos anos 70. Essa informação consta no documentário O Mistério dos Tubarões, de Paul Spillenger, lançado em 2003. A produção é da National Geographic e mergulha nas profundezas do mar na área da Austrália para buscar compreender como esses seres vivem, contando, inclusive, com histórias pessoais de medo e horror de muitas pessoas que já passaram por apuros com estas criaturas pré-históricas.

Antes de adentrar no universo cinematográfico dos roteiros que investem nos tubarões como os vilões da história, cabe traçar neste especial outro painel bem breve, com definições e conceitos destes seres carregados de mistérios. Façamos de conta, caros leitores, que esta seja uma pequena extensão das suas aulas de biologia.

Tubarão é um tipo de peixe que vive em profundezas de até 2000 metros. Atualmente, são conhecidas 375 espécies ao redor do planeta. Estes animais se alimentam de outros peixes, plâncton e lulas, sendo que alguns, raras exceções, como o tubarão de água doce e o tubarão cabeça-chata vivem tanto em água doce como água salgada.

Os mais temíveis e ferozes são o tubarão branco, tubarão tigre, tubarão azul e tubarão mako, conhecidos na biologia por encabeçarem a lista da cadeia alimentar marinha.

No que tange aos detalhes históricos, até o século XVI, os tubarões eram conhecidos como “cães marinhos”. Foi com a Expansão marítima europeia, avançando pelos mares que permitiu o achamento e registro das terras americanas, por sinal, que estes seres começaram a ser compreendidos e estudados de maneira mais ampla. Segundo oOxford English Dictionary, a conhecida nomenclatura shark foi batizada por Sir John Hawkins, que em 1569, exibiu um espécime em Londres.

Os tubarões podem viver entre 20 e 30 anos no geral, sendo que algumas espécies, como o inofensivo tubarão-baleia, que só assusta pelo tamanho, pode viver até 100 anos. Com olfato e audição apurada, de acordo com alguns cientistas, estes seres dependem muito pouco da visão. Alguns diretores não fazem sequer uma pesquisa básica na internet para entenderem o modo de viver dos tubarões, entregando filmes que beiram o absurdo, como algumas produções que serão apresentadas neste especial, principalmente no âmbito da velocidade alcançada por estes seres. A velocidade média dos tubarões varia entre 19 e 30km /h. Apenas o tubarão-branco e o tubarão-mako atingem velocidade de 50 km/h em momentos de caça, principalmente quando sentem cheiro de sangue no mar.

A figura do tubarão esteve presente durante muito tempo na cultura popular, através das artes, principalmente nos relatos dos contadores de histórias (literatura oral). Existe o mito sobre os tubarões terem medo dos golfinhos. Esta questão foi investigada no documentário MythBusters, do canal Discovery Channel. Um pedaço de carne de foca foi lançado no mar, com um golfinho mecânico nadando bem próximo. No mesmo local, havia um tubarão branco que não se aproximou da carne até o momento em que o golfinho mecânico foi retirado do mar. Um episódio desses reforça a “lenda urbana” de cunho marítimo, mas ainda não há estudos científicos que comprovem essa questão.

Os tubarões habitam o imaginário popular há séculos. De acordo com alguns estudos,Jonas e a Baleia, a passagem bíblica que narra a história de Jonas, que fica dentro do ventre de uma baleia durante três dias e três noites no mar mediterrâneo, pode ter se referido a um tubarão, não a uma baleia. Esse estudo estampa uma edição da revista National Geographic, publicação que sugere ter sido um tubarão-baleia, uma vez que a versão hebraica usa a palavra tannium, que pode se referir a qualquer animal marinho de grande porte. Na seara das artes, há a pintura Watson e o tubarão, de John Singleton Copley (1778) e as obras literárias O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway e Jaws (Mandíbulas, mas Tubarão, aqui no Brasil), de Peter Benchley.


Tubarões e narrativas cinematográficas

Depois do sucesso de Steven Spielberg com Tubarão, muitos realizadores embarcaram na artimanha de colocar os tubarões como vilões sanguinários em suas histórias. A maioria foram produções fracassadas. Os roteiros eram fracos, os protagonistas ruins, os efeitos especiais deploráveis e o mais interessante para um filme de terror/suspense de baixo orçamento ficava de fora: o poder da sugestão. Todos sabem que às vezes, sugerir é melhor do que mostrar explicitamente. A partir de agora, vamos navegar neste mar de ideias sobre tubarões, buscando entender como estes seres foram abordados no cinema.

01 – Tubarão: um filme de vanguarda (1975)

Clássico moderno absoluto. Estreou nos cinemas em 07 de julho de 1975. Recebe essa alcunha por ser um filme de vanguarda. Tudo que foi produzido depois sobre tubarões assassinos tem base neste filme dirigido por Steven Spielberg. A produção ganha dos seus predecessores porque investe em um bom roteiro.

Na sinopse oficial, somos informados que um terrível ataque a banhistas é o sinal de que a praia da pequena cidade de Amity virou refeitório de um gigantesco tubarão branco, que começa a se alimentar dos turistas. Embora o prefeito queira esconder os fatos da mídia, o xerife local (Roy Scheider) pede ajuda a um ictiologista (Richard Dreyfuss) e a um pescador veterano (Robert Shaw) para caçar o animal. Mas a missão vai ser mais complicada do que eles imaginavam.

O conflito externo é a presença do tubarão. E o conflito interno foca no xerife local, que tem hidrofobia. Como resolver os problemas da cidade se o vilão da história não é um bandido armado, mas um tubarão que habita as profundezas do mar? O poder da sugestão também faz de Tubarão um bom filme. A música tema de John Williams situa o vilão no enredo, mas nem sempre é mostrado, até mesmo por questões ligadas ao orçamento.

Tubarão foi um filme salvo na sala de montagem. Ganhou o Oscar de melhor som, trilha sonora e edição. Devido aos problemas nas filmagens, Spielberg já estava cansado do processo de produção quando a montadora Verna Fields entrou com as suas atividades e transformou um filme fadado ao fracasso em um sucesso mundial de bilheteria e crítica. Era o preâmbulo da fase dos blockbusters. Alguns estudos alegam que na época, as pessoas ficaram com medo de adentrar no mar ou até mesmo nas praias, receosas em relação aos ataques de tubarões.


02 – Do Fundo do Mar: uma aventura bem orquestrada (2000)

Deliciosamente insano. Pervertido e divertido. O enredo: A Dra. Susan McAlester (Saffron Burrows) está fazendo pesquisa com tubarões, pois pretende através deles descobrir a cura para o Mal de Alzheimer. Russell Franklin (Samuel L. Jackson), um empresário e homem de negócios, é o principal patrocinador, pois doou 200 milhões de dólares para o projeto. Quando um tubarão escapa e ataca um barco, a reação de Russell não é boa, mas Susan consegue reverter a situação e ele decide visitar Aquática, uma antiga base no meio do oceano que foi usada para reabastecimento de submarinos e agora foi convertida em um laboratório. Neste local Susan faz alterações genéticas nos tubarões, deixando-os mais inteligentes, pois precisa que os cérebros deles estejam desenvolvidos, pois a partir daí conseguirá as enzimas necessárias para que sua experiência seja bem sucedida. Mas os tubarões se tornam também mais rápidos e não sentem vontade de colaborar, pois anseiam ir para mar aberto e, para piorar a situação, uma terrível tempestade se abate sobre Aquática.
Funciona? Sim. Apesar dos absurdos, a trama é bem orquestrada pelo diretor Renny Harlin, que prefere a aventura, ao invés de levar o filme muito a sério, defeito de outras produções, como a relatada a seguir.

03 – Terror na Água: uma produção de (muito) mau gosto (2011)

Constrangimento total. Inseriu 3D, mas a produção é um lixo. Sara (Sara Paxton) resolve retornar para sua casa de verão depois de três anos sem ir ao local e leva um grupo de amigos para curtir um período junto com ela. Quando chega à cidade, o passado bate à sua porta porque Dennis (Chris Carmack), seu ex-namorado, ainda guarda forte rancor pela maneira como eles se separaram e os recebe com muita agressividade. Contudo, a casa dela é longe dali, no meio do Lago Crosby e sem qualquer tipo de comunicação. A única coisa que eles não contavam era que esse isolamento poderia representar um grande perigo, uma vez que após um acidente durante a prática de wake board, descobriram que a perda de um braço foi causada pelo ataque de um tubarão enfurecido, sedento de sangue, capaz de destruir até embarcações. Agora, a morte está dentro d’água e eles precisam retornar para a civilização.
Funciona? Não. Apenas um desfile de mortes e efeitos 3D não tão funcionais.

04 – Tubarão Vermelho: de Hollywood à Itália (1986)

Biólogos unem-se ao xerife de uma praia da costa da Flórida para combater um sanguinário monstro marinho, híbrido de tubarão e polvo, que está devorando veranistas e pescadores locais. Uma versão absurda do filme de Spielberg.
Funciona? Não. Além de ser absurda a mutação, até permitida dentro dos parâmetros ficcionais do cinema, as cenas de violência erótica do mestre trash italiano Lamberto Bava não ajudam em nada.


05 – Tubarão 2 – A Vingança: e o velho estereótipo das continuações inferiores (1987)

Passaram-se quatro anos desde que o tubarão branco apavorou a população da, até então, pacífica praia de Amity. Quando tudo parecia mais calmo, uma nova criatura aparece para aterrorizar a região, agora alvo de uma intensa especulação imobiliária. O chefe de polícia Martin Brody (Roy Scheider) vai lutar contra o tempo para salvar toda a população da agressividade desse animal. Parte do elenco está de volta, mas a qualidade não.
Funciona? Sim. Uma continuação inferior, mas que é mais suportável do que todas as imitações fracassadas.


06 – Mar Aberto: os tubarões no episódio cinema verdade (2005)

Mar Aberto é um filme estadunidense baseado na história verídica de um casal de mergulhadores que foi abandonado em alto mar por seu barco quando praticavam mergulho Não é bem um filme sobre tubarões, mas funciona. Segundo relatos documentais, uma espécie do animal marinho foi a responsável pela morte de um dos desaparecidos.
Funciona? Sim. Mar Aberto é cinema verdade de primeira qualidade. Linguagem documental, boa montagem e performance do elenco.

07 – Maré Negra: tubarões ilustrando um drama barato (2012)

Enfadonho, chato e sem rumo. Kate (Halle Berry) é uma mergulhadora profissional que se afastou de seus estudos em alto mar depois que seu mentor sofreu uma trágica morte por causa de um tubarão branco. Ela passava os dias em águas profundas, mas após o acidente ela começou a guiar excursões. Nove anos depois, Kate vê voltar à cidade seu antigo parceiro e ex-namorado Jeff (Olivier Martinez), e ele a impulsiona a abandonar seus medos e a enfrentar o oceano. Só que dessa vez ela passará por um verdadeiro teste de sobrevivência com um feroz predador.
Funciona? Não. Muito lento, sem grandes emoções e direção irregular de John Stockwell.

08 – O Ataque do Tubarão de Duas Cabeças: sem palavras… (2012)

É difícil ficar sem ter o que dizer com um filme. Mas esta pérola inclui tsunamis, tramas paralelas sem nenhuma ligação pertinente com o eixo central. Horrível. Durante um curso de navegação marítima, o professor Babish e seus alunos acabam enfrentando grandes problemas depois que uma carcaça de tubarão fica presa na hélice do motor e danifica o barco. Na tentativa de consertar, uma pessoa acaba morta por um tubarão diferente, que possui duas cabeças e é mais ágil do que qualquer outra criatura que eles conheçam.
Funciona? Depende. Se você quiser rir muito dos absurdos, veja por curiosidade. De preferência, acompanhado dos amigos. Será diversão garantida. Esse filme ocupa a pré-salinidade da ruindade dos filmes de terror. Muito… Muito ruim.

09 – A Isca: o mesmo segmento, mas uma história com melhor desenvoltura (2012)

Um grupo enfrenta tubarões em um supermercado após um tsunami fazer os mares invadir uma cidade na costa da Austrália. Parece ruim, mas as subtramas bem desenvolvidas e os bons efeitos especiais garantem uma diversão mais coerente e coesa. Indicado.
Funciona? Sim. Parece ruim, mas as subtramas bem desenvolvidas e os bons efeitos especiais garantem uma diversão mais coerente e coesa. Indicado.


Pronto. Nosso especial chega ao fim. Vamos aguardar o próximo filme sobre tubarões: dessa vez, a trama vai apostar em tubarões dentro de um tornado. A aventura parece roteirizada por alguém com doses cavalares de nonsense. Vamos aguardar.

Entre Abelhas

(Entre Abelhas)

 

 Entre Abelhas (2015) on IMDb

Elenco: Fabio Porchat, Marcos Veras, Marcelo Valle, Irene Ravache, Luís Lobianco, Giovanna Lancellotti.

Direção: Ian SBF

Gênero: Comédia Dramática

Duração: 99 min.

Distribuidora: Imagem Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: 30 de Abril de 2015

Sinopse:

Coisas estranhas começam a acontecer na vida de Bruno (Porchat), um jovem de quase 30 anos que acaba de se separar da mulher (Giovana Lancelotti). Bruno tropeça no ar, esbarra no que não vê – até perceber que as pessoas ao seu redor estão desaparecendo só para ele. Os dias correm e a situação só piora. Com a ajuda da mãe (Irene Ravache) e do melhor amigo (Marcos Veras), Bruno tentará se adaptar a esse novo mundo com cada vez menos gente.

 

Curiosidades:

» Comédia dramática estrelada pelo humorista Fábio Porchat (‘Porta dos Fundos’).

» Ian Sbf dividiu a autoria do roteiro com Porchat e também assume a direção.

 

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Não Olhe para Trás

Não Olhe para Trás

(Danny Collins)

 Danny Collins (2015) on IMDb

 

Elenco: Al Pacino, Jennifer Garner, Jennifer Grey, Annette Benning, Bobby Cannavale, Josh Peck.

Direção: Dan Fogelman

Gênero: Comédia

Duração: 103 min.

Distribuidora: Imagem Filmes

Orçamento: R$ — milhões

Estreia: 16 de Abril de 2015

Sinopse: 

Danny Colins (Al Pacino) é um ícone da música vivendo confortavelmente dos seus antigos sucessos. Até que a sua rotina de estrela do rock é sacudida por uma carta reveladora. A correspondência, escrita nos anos 70 por ninguém menos que John Lennon, nunca havia chegado às mãos de Danny. Quando recebe a carta de presente do seu empresário (Christopher Plummer), o astro decide mudar os rumos da carreira e se reconciliar com o filho. Inspirado em uma história real, filme é embalado por músicas de John Lennon e tem ainda Annette Bening, Bobby Cannavale, Jennifer Garner e Christopher Plummer no elenco.

Curiosidades: 

» —

 

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Cake – Uma Razão para Viver

(Cake)

 

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(2014) on IMDb

Elenco:

Jennifer Aniston, Lucy Punch, Felicity Huffman, Misty Upham, Adriana Barraza, Anna Kendrick, Sam Worthington, Mamie Gummer, William H. Macy, Chris Messina.

Direção: Daniel Barnz

Gênero: Drama

Duração: 102 min.

Distribuidora: California Filmes

Orçamento: US$ 7 milhões

Estreia: 30 de Abril de 2015

Sinopse:

Claire Simmons (Jennifer Aniston) é uma mulher traumatizada e depressiva, que busca ajuda em um grupo para pessoas com dores crônicas. Lá, ela descobre o suicídio de um dos membros do grupo, Nina (Anna Kendrick). Claire fica obcecada pela história desta mulher, e começa a investigar a sua vida. Aos poucos, começa a desenvolver uma relação inesperada com o ex-marido de Nina, Roy (Sam Worthington).

Curiosidades:

» Dirigido por Daniel Barnz (‘A Fera’),

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Crítica | Maggie – A Transformação

Dirigido pelo estreante em longas-metragens Henry Hobson e um dos filmes sensações do último Festival de Tribeca, Maggie – A Transformação é um drama disfarçado de suspense que tenta se sustentar como pode na boa atuação (quem diria) de Arnold Schwarzenegger. O roteiro é arriscado, provoca indagações e sugere conseqüências eminentes para as ações dos personagens. De alguma forma, a história prende em alguns momentos mas a falta de um clímax, além de uma convincente atuação da protagonista, atrapalha a interação com o público.

Na trama, acompanhamos a saga do fazendeiro Wade (Arnold Schwarzenegger), um homem já na casa dos cinqüenta anos que percorre uma cidade, infestada de infecções causadas por um vírus, atrás de sua filha Maggie (Abigail Breslin). Após duas semanas ele a encontra, infectada, em um hospital. A política do governo em relação ao tratamento para o vírus é colocar em quarentena todos os seres humanos que fossem infectados. Com a ajuda de um médico amigo da família, Wade consegue levar Maggie para casa mas ele sabe que assim que o vírus tomar conta por completo de Maggie ele terá que tomar uma decisão sobre o que fazer com o destino dela.

Sabe aquela história que tinha tudo para dar certo mas de certa forma não agrada por completo? Isso acontece com este projeto, que teve boa aceitação no prestigiado festival de Tribeca, que ocorreu em abril deste ano. Orçado em cerca de 10 Milhões de dólares, o filme possui uma protagonista sem carisma que não desperta o interesse do público. Recheado de cores frias, mostrando uma atmosfera caótica que vive aquela região, a história é focada em Wade e a decisão que precisará tomar em relação a sua filha.

A atuação de Schwarzenegger surpreende, mostrando com eficácia as dores de um pai de família em crise com qualquer decisão que tomar em relação a sua filha mais velha. Em relação a essa personagem, Maggie, o papel era pra ter sido de Chloe Grace Moretz mas na última hora acabou parando nas mãos da ex- Pequena Miss Sunshine, que infelizmente não consegue desenvolvê-lo da maneira esperada. Não conseguimos nos conectar com as dores de Maggie em nenhum momento.

Com estreia prevista aqui no Brasil para Agosto, Maggie – A Transformação tentará cobrir uma lacuna quase sempre vaga nos nossos cinemas, a de filmes de suspense. Mas provavelmente terão outras estreias melhores do gênero neste ano.

 

Feliz Dia do Cinema Brasileiro

O cinema do Brasil existe como exibição e entretenimento desde julho de 1896, e como realização e expressão desde 1897. A primeira exibição de cinema no Brasil aconteceu em 8 de julho de 1896, no Rio de Janeiro, por iniciativa do exibidor itinerante belga Henri Paillie.

Embora nunca tenha chegado a se estruturar plenamente como indústria, o cinema brasileiro, em seus mais de 110 anos de História, teve momentos de grande repercussão internacional, como na época do Cinema Novo (1963 a 1970).

Não consigo entender como o país de maior referência de produção e consumo de novelas no mundo tenha tamanha resistência para com o cinema nacional. Para aqueles que já pensaram em criticar, espere: estou levantando aqui linguagem dentro de narrativa audiovisual, roteiro, criação de personagens e desenvolvimentos de histórias que nos fazem acompanhar algo – seja por uma hora e meia, seja por oito meses.

Desde os anos 1970, 19 de junho é considerado o Dia do Cinema Brasileiro.

 

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Separamos 10 entre os muitos fatos relevantes sobre o cinema Brasileiro:

Pensando nisso e, aproveitando a oportunidade aqui, decidi levantar dez motivos para disseminar e esclarecer, na medida do possível, esse preconceito em relação ao nosso cinema. Porque preconceito nada mais é do que falta de informação.

1.

O item mais comum é o péssimo hábito de classificar filmes feitos por aqui como simplesmente nacionais. Nacional não é gênero! Por acaso, quando alguém te pergunta que tipo de filme é Atividade Paranormal, você responde: americano? Não, você diz terror!Então porque quando o filme é feito no Brasil existe esse terrível costume de usar a nacionalidade para defini-lo?Amarelo Manga é um drama, Se eu Fosse Você, comédia, e por aí vai.

2.

Muita gente ainda diz não gostar de produções nacionais porque são ‘mal feitas’ ou ‘baixaria’. Isso era aplicável no início do século passado quando o cinema brasileiro nasceu e só havia orçamento pra se fazer chanchadas, que nada mais são do que comédias, com certo apelo erótico, de baixo custo (não confunda com pornochanchada). Dercy Gonçalves esteve em boa parte deles, inclusive.

3.

O Cinema Novo foi um movimento nacional que mudou a cena cinematográfica em todo o mundo. Diretores brasileiros foram premiados no pomposo festival de Cannes, como Nelson Pereira dos Santos, com Vidas Secas; e Glauber Rocha com Terra em Transe e O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, por exemplo.

4.

O Brasil só ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro uma vez, em 1960, pelo filme Orfeu Negro, de Marcel Camus; em 1962 o país recebeu sua segunda indicação, por O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte; as outras indicações vieram com O Quatrilho, em 1995; O Que é Isso Companheiro?, 1997; e Central do Brasil, em 1998.

5.

Depois de ganhar notoriedade internacional por meio de festivais estrangeiros, os filmes feitos aqui passaram a influenciar o trabalho de diretores que você com certeza já ouviu falar.

Sabe Os Infiltrados? E A Ilha do MedoCabo do MedoTouro Indomável?

Então, são do aclamado Scorsese. Esse diretor é fã assumido de Glauber Rocha e já disse em várias entrevistas que o trabalho do cineasta brasileiro o influencia até hoje.

6.

Sabe por que o hábito de ir aos cinemas de rua meio que morreu por aqui? A famigerada pornochanchada surgiu em 1970 e desde então dominou os circuitos de exibição do país, que eram primordialmente de rua. Quando Collor abriu as pernas do país para empresas estrangeiras, grandes redes como Cinemark e UCI se instalaram nos shoppings do país e dominaram a mente dos expectadores, cujos pais traziam consigo a cultura de que filme que passa em cinema de rua é pornô. Uma pena pelo Cine Marabá, Espaço Unibanco e o extinto Cine Belas Artes, aqui de Sâo Paulo, entre centenas de outros espalhados pelo Brasil.

7.

Os primeiros filmes brasileiros foram rodados entre 1897-1898. Uma “Vista da baia da Guanabara” teria sido filmado pelo cinegrafista italiano Afonso Segreto, em 19 de junho de 1898, ao chegar da Europa a bordo do navio Brèsil. No entanto, este filme, se realmente existiu, nunca chegou a ser exibido e sua existência só é provada por uma nota num jornal carioca da época.

8.

Quando Glauber Rocha lançou o filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, em 1964, alguns críticos tiveram o dom de dizer que o cara não sabia filmar por deixar a luz estourar em quase todas as cenas e, em outras, permitir que a escuridão dominasse. Alguém aqui já esteve sob um Sol escaldante, naqueles dias em que não há nuvens no céu e seus óculos escuros ficaram em casa? Então, a idéia era recriar essa experiência. Tal como a escuridão absoluta em cenas noturnas (ou você acha que no sertão tem poste de luz?). Vale lembrar que esse estilo de luz foi aclamado pela crítica estrangeira por ser peculiar à cena cinematográfica brasileira e passou a ser usada por muitos diretores daqui e de fora depois disso.

9.

Alguns artistas brasileiros têm ganhado reconhecimento internacional, provando a qualidade de nossas atuações.

É o caso de Sônia Braga, que está no cinema norte-americano desde 1988 até hoje; Rodrigo Santoro, que começou com uma ponta muda em Panteras e depois interpretou o Rei Xerxes, em 300 de Esparta. Atualmente, filma a sequência ‘300 – A Ascensão do Império‘; Alice Braga, que teve papel de destaque em Ensaio Sobre a Cegueira, Predadores 3 e Eu Sou a Lenda. Em breve, chega aos cinemas em Elysium, próximo filme de Neill Blomkamp, diretor de Distrito 9, com estreia programada para o fim de 2013.  Wagner Moura também está em Elysium, em papel de destaque.

10.

A maior bilheteria de filme nacional até o momento foi de Tropa de Elite 2, que só perdeu o primeiro lugar nas bilheterias brasileiras em 2010 pro megalomaníaco Avatar. O filme brasileiro teve o maior público entre os filmes nacionais da história, com 11.002.441 pagantes e arrecadou R$ 102.188,333. Ele, inclusive, representou o Brasil no Oscar de 2012.

Por: Juliana Cruz

Crítica em vídeo | ‘Divertida Mente’, ‘Enquanto Somos Jovens’ e ‘Jessabelle’

Acaba de sair do forno a nova edição do Cine Agenda, vídeo apresentado pelo editor Renato Marafon com as críticas aos principais lançamentos desse final de semana: ‘Divertida Mente‘, ‘Enquanto Somos Jovens‘ e ‘Jessabelle‘.

Assista:

Crítica em VídeoDivertida Mente, Enquanto Somos Jovens e Jessabelle

Posted by CinePOP on Sexta, 19 de junho de 2015

Divertida Mente: Crescer pode ser uma jornada turbulenta, e com Riley não é diferente. Ela é retirada de sua vida no meio-oeste americano quando seu pai arruma um novo emprego em São Francisco. Como todos nós, Riley é guiada pelas emoções – Alegria (Amy Poehler), Medo (Bill Hader), Raiva (Lewis Black), Nojinho (Mindy Kaling) e Tristeza (Phyllis Smith). As emoções vivem no centro de controle dentro da mente de Riley, onde a ajudam com conselhos em sua vida cotidiana. Conforme Riley e suas emoções se esforçam para se adaptar à nova vida em São Francisco, começa uma agitação no centro de controle. Embora Alegria, a principal e mais importante emoção de Riley, tente se manter positiva, as emoções entram em conflito sobre qual a melhor maneira de viver em uma nova cidade, casa e escola.

Enquanto Somos Jovens‘: Cornelia e Josh Srebnick são casados. Ele sente que estão envelhecendo e está cansados da maneira conservadora como vivem. Jamie e Darby são alunos de Josh. O jovem casal de artistas o procura depois de uma aula. O professor se encanta pela maneira como eles vivem e sonha em voltar à juventude.

Jessabelle – O Passado Nunca Morre‘ acompanha a jovem Jessie (Sarah Snook), que descobre as circunstâncias misteriosas de seu nascimento após sofrer um acidente de carro que a obriga a voltar a morar com o pai. Enquanto tenta se recuperar das sequelas do acidente, um espírito furioso passa a atormentá-la.

Cada Um na Sua Casa

Cada Um na Sua Casa

(Home)

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(2015) on IMDb

Elenco:

Vozes no original de:  Steve Martin, Rihanna, Jim Parsons, Jennifer Lopez e Matt Jones.

Direção: Tim Johnson

Gênero: Animação

Duração: 94 min.

Distribuidora: Fox Film.

Orçamento: US$ 120 milhões

Estreia: 9 de Abril de 2015

Sinopse:

Em ‘Cada Um Na Sua Casa‘, quando a Terra é invadida pelos confiantes Boov – uma raça alienígena em busca de um novo lar – todos os humanos são prontamente deslocados, enquanto os Boov se ocupam de organizar o planeta. Porém uma esperta garota chamada Tip (voz de Rihanna) consegue evitar ser capturada e acidentalmente transforma-se em cúmplice de um Boov exilado chamado Oh (voz de Jim Parsons). Os dois fugitivos percebem que há muito mais em risco que um simples dano às relações intergaláticas e embarcam na aventura de suas vidas.

Curiosidades:

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Crítica em Vídeo:

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Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

EXCLUSIVO: Assista ao trailer assustador de ‘A Entidade 2’!

O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, o trailer legendado de ‘A Entidade 2‘ (Sinister 2), a continuação do terror ‘A Entidade‘.

O vídeo é bastante tenso e traz cenas fortes, com direito a vários sustos. A história lembra o clássico ‘Colheita Maldita‘ (Children of the Corn), filme de terror de 1984 baseado no conto de Stephen King.

Após os chocantes acontecimentos em ‘A Entidade‘, uma mãe protetora (Shannyn Sossamon, de ‘Wayward Pines’ e ‘Beijos e Tiros’) e seus filhos gêmeos de 9 anos (Robert e Dartanian Sloan) se mudam para uma casa no campo marcada pela morte. James Ransone, que viveu O Delegado no primeiro filme, reprisa seu papel.

[Atualizado] Veja também um clipe “comemorativo” do Dia dos Pais!

Assista:

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A Paris Filmes lançará ‘A Entidade 2′ (Sinister 2) nos cinemas nacionais dia 03 de Setembro de 2015.

O diretor Scott Derrickson não volta ao cargo, sendo substituído por Ciaran Foy (‘Citadel’). O roteirista C. Robert Cargill e o produtor Jason Blum retornam.

O original dirigido por Scott Derrickson, de ‘O Exorcismo de Emily Rose‘, custou apenas US$ 3 milhões e arrecadou US$ 80 milhões mundialmente. No primeiro filme, Ethan Hawke interpreta um escritor de livros de crime, que luta para conseguir escrever sua próxima história. Ele resolve se mudar com sua família para uma casa onde ocorreu o assassinato de uma família inteira. Lá, descobre uma caixa com vídeos, que mostram assassinatos de outras famílias, revelando a existência de algo sobrenatural e perigoso naquele lugar.

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Crítica 2 | Jessabelle – O Passado Nunca Morre

TUDO JUNTO E MISTURADO

 

Jessabelle – O Passado Nunca Morre (Jessabelle) não chega a ser um filme totalmente isento de suspense. A tensão criada pelo diretor Kevin Greutert, apesar de elementar, consegue estabelecer o mínimo de tensão necessário para que um filme receba a classificação de terror/suspense. O problema é que o filme já vem com deficiências do roteiro.

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O roteiro parece caçar os lugares comuns. Temos a casa abandonada – apesar do pai da protagonista ainda morar lá! –, o objeto que parece atrair os espíritos, os barulhos estranhos, um passado misterioso, tudo isso acontecendo em uma cidadezinha bem cabulosa do interior pantanoso dos Estados Unidos. Fora que, em vários momentos, vamos nos lembrar de filmes como O Chamado (The Ring) e A Chave Mestra (The Skeleton Key). Até mesmo a escolha eficiente de colocar a protagonista Jessie (Sarah Snook) temporariamente numa cadeira de rodas remete ao clássico Janela Indiscreta (Rear Window). O que poderia soar como homenagem, a baixa qualidade cuida de tornar cópia.

O roteirista Robert Ben Garant cai numa velha armadilha do gênero: misturar várias referências e criar várias situações desconexas (algumas são, do nada, abandonadas pelo filme), numa tentativa de deixar o espectador em dúvida sobre o que realmente está acontecendo. Mas, meu amigo, você só faz isso se tem um final que consiga ser coerente. E o desfecho só não é mais confuso por causa dos clichês.

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Não é por causa do roteiro tão sofrível, que o diretor Greutert não tem culpa pelos erros do filme. Sim, ele consegue estabelecer algumas boas cenas de suspense, como a que Jessie está na cadeira de rodas perto da escada, ou nas cenas das primeiras noites passadas na casa do pai. Ele também faz um trabalho de som curioso quando, após o susto, ao invés de reduzir o som dos grunhidos, estes são potencializados. Porém, ele peca por reforçar o clichê seja na escolha da locação, seja assinando em baixo de uma direção de arte preguiçosa.

Crítica | Divertida Mente

Desde 2006, com o lançamento de ‘Carros (Cars) nos cinemas, a Pixar Animation Studios apresentava ao público um animado por ano nos cinemas. Todos temos que concordar, que ano passado (2014), sentimos um vazio com o estúdio não lançando nada nas telonas. Quase dois anos depois do lançamento de ‘Universidade Monstros (Monsters University), que estreou em junho de 2013, a Pixar estreia esse fim de semana seu novo longa e prova que a espera valeu a pena e que ela continua trazendo as melhores e mais criativas histórias.

Acompanhamos toda a produção e seus problemas durante os últimos meses e ficava difícil imaginar um grande filme quando saiu a primeira sinopse de ‘Divertida Mente‘ (Inside Out), que falava apenas que o filme contaria a história das emoções que vivem dentro da cabeça de uma garotinha que acabou de ter sua vida totalmente bagunçada quando seus pais e ela tem que mudar de cidade.

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Pela segunda vez  tive que morder minha língua (a primeira vez foi com Toy Story 3 que virou meu filme Pixar favorito) e confessar que o animado é uma delicia, um dos melhores já lançados pelo estúdio e que vale todos os elogios que estão sendo feitos por todos os críticos que já viram a animação e também pelo público que teve a chance de já conferir esse animado que precisa ser visto.

Vamos começar por partes. Antes do filme começar, como de costume, somos apresentados ao novo curta-metragem de animação Lava (Lava), que conta a história de um vulcão chamado Uku, que passa sua vida cantando uma canção havaiana de amor. Na trama deste curta musical, Uku buscará seu amor entre as águas do oceano que cercam as ilhas havaianas, mas será que essa história terá um final de feliz? Longe dos deliciosos curtas da Pixar como O Guarda-Chuva Azul, Presto, La Luna, Pular, A Banda de Um Homem Só e O Jogo de Geri, Lava acaba se tornando apenas mais um bom curta, que fica apagado comparado ao filme que começa logo em seguida.

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Depois de sucessos nos cinemas como Monstros S.A. e UP – Altas Aventuras, Pete Docter acerta mais uma vez e nos apresenta uma história original que além de entreter, divertir e emocionar, consegue nos trazer várias reflexões sobre nossa vida e também trazer boas lembranças do passado, com um sentimento gostoso nostálgico que só a Pixar consegue fazer. Além de personagens, que vão fazer vocês se apaixonarem por ele e querem todos em casa.

Na trama, vamos conhecer uma jovem garotinha chamada Riley, que passa por diversas emoções ao deixar toda a sua vida para trás e partir do Centro-Oeste dos EUA, para San Francisco, quando seu pai começa um novo emprego. Um problema que muitos devem ter vivido ou você que nunca deixou sua casa na infância, já teve que passar por mudanças drásticas que acabaram bagunçando seus sentimentos.

Dentro da cabeça da garotinha, temos cinco personagens que vocês vão se apaixonar, a Alegria (Amy Poehler, na voz original), o Medo (Bill Hader, na voz original), a Raiva (Lewis Black, na voz original), o Nojinho (Mindy Kaling, na voz original) e a Tristeza (Phyllis Smith, na voz original). Eles vão ajudar a garotinha a lidar com as mudanças, problemas do dia-a-dia e um grande problema que todos passamos cedo ou tarde, o medo de estar crescendo.

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Embora a Alegria, a emoção principal e mais importante de Riley, tenta manter as coisas positivas, o conflito de emoções dentro da garotinha vai mostra a melhor forma de navegar numa nova cidade, casa e na escola. O filme vai te fazer chorar de rir, pensar na sua vida também e claro, emocionar do jeito que a Pixar sabe fazer. Então, já prepara o lenço, pois você vai precisar.

No Brasil, a Disney escalou um time de comediantes para dublar as emoções de Riley, sendo que Otaviano Costa (voz do Medo), Léo Jaime (voz da Raiva) e Miá Mello (voz da Alegria) acabam se saindo muito bem no trabalho de dublagem e Dani Calabresa (voz do Nojinho) e Katiuscia Canoro (voz da Tristeza) acabam fazendo um trabalho abaixo, já que a dublagem das propagandas e comerciais com os profissionais de dublagem eram muito melhores. Vale lembrar, que o trabalho de Calabresa e Canoro não estragam o animado, como aconteceu em Enrolados (Tangled), como todos devem lembrar, mas claro, o animado podia ficar melhor com outras escolhas para dar voz aos personagens.

Podem falar mal, mas mesmo com apenas uma fala, o cantor e ator Sidney Magal arrasou como a voz do piloto carioca, que quase namorou com a mãe de Riley. Essa é a terceira vez que o cantor dubla, já tendo dublado animações como Happy Feet: O Pinguim (1 e 2) e o vilão de Meu Malvado Favorito 2, onde em ambos Magal provou que além de bom cantor, ele também sabe dublar.

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Bem colorido (o que vai agradar as crianças), com um ótimo 3D e com uma história encantadora (que promete entreter aos adultos e as crianças igualmente), Divertida Mente (Inside Out) é um dos melhores animados do estúdio e principalmente é o melhor animado lançado este ano até agora. Com certeza, o filme parte na dianteira na corrida das premiações e já falo, seria um forte candidato até mesmo para concorrer a uma indicação ao Oscar de melhor filme, pois o animado merece todos os elogios que vem ganhando, pena que ainda role um preconceito enorme com as animações nestas premiações.

Queria destacar um personagem que pouco foi falado durante a campanha de divulgação do animado, mas o amigo imaginário de Riley, um elefante rosa que tem o corpo feito com algodão doce e vive numa parte da cabeça da garotinha onde são criadas todas as suas imaginações. Além disso, você vai conhecer como são feito os nossos sonhos e por que aquela música chiclete volta a sua mente sempre que você achou já ter esquecido dela.

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Você não vai se arrepender de ficar 1h30 nos cinemas vendo o novo longa da Pixar e garanto, você, seus filhos, sua família e/ou seus amigos vão voltar a ser criança no cinema, vão querer ver novamente o animado mais de uma vez e vão ter que se segurar para não comprar todos os brinquedos que trazem as emoções estampadas nas lojas. Eu mesmo, confesso, que já estou louco para rever o animado e já fui em uma loja de brinquedos essa semana e fiquei me segurando para não comprar os cinco personagens para ter aqui em casa.

Fica a dica, fique vendo Divertida Mente (Inside Out) durante os créditos finais, pois você confere uma divertida cena que vai fazer muita gente dar ótimas risadas e sair da sala de cinema com aquele sorriso gostoso na cara. O animado que você precisa ver e até rever nos cinemas nessas férias.

Um Amor de Vizinha

(And So It Goes)

 

Elenco:

Michael Douglas, Diane Keaton, Sterling Jerins, Austin Lysy, Michael Terra, Sawyer Tanner Simpkins, Maxwell Simkins.

Direção: Rob Reiner

Gênero:  Comédia

Duração: 94 min.

Distribuidora: Playarte Pictures

Orçamento: US$ 30 milhões

Estreia: 9 de Outubro de 2014

Sinopse:

Michael Douglas vive Oren, um corretor de imóveis egocêntrico que vê sua vida virar de cabeça para baixo quando o filho que ele mal conhece surge em sua casa com uma neta. Para lidar com a situação, ele pede ajuda para sua determinada vizinha, Leah (Keaton). Com a reconexão com o filho e o aparecimento de uma neta, ele inesperadamente descobre novamente o que é amar.

Curiosidades:

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Fotos:

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Crítica | Jessabelle – O Passado Nunca Morre

Jessabelle tem a mesma sensação de uma refeição não tão gostosa; Aquele tipo de comida mais ou menos que você engole pra não ficar com fome. Enche o seu estômago, claro, mas não te deixa 100% satisfeito depois de comê-la. Trata-se de um filme que cumpre sua função de um terror médio, quem procura emoção não sairá completamente desapontado da sala. É recheado de crenças, sustos baratos, tensão e até frase de efeito no final (que original!), pode-se dizer que é enquadrado na categoria do passatempo meia boca, que embora arranque suspiros, é recheado dos velhos clichés de personagem e das mesmas abordagens de sempre.

A situação de Jessie (Sarah Snook) é, de fato, assustadora. Ela tem que ficar em uma casa “mal assombrada” após ter sofrido um acidente que a deixou com as pernas imobilizadas. Acaba descobrindo algumas fitas que contém mensagens que a mãe havia deixado antes de morrer. A grande premissa do filme é baseada na ligação da mãe com o sobrenatural, de início representado pelo tarô e depois pelo Vudu. E isso é bastante incomôdo, não só pela demonização de uma religião já tão estigmatizada, mas pelo tratamento a essa questão “sobrenatural”. Aqui entram os velhos símbolos; a mobília velha, a fita VHS, a casa tradicional do sul, o caixão, as caveiras… E vamos combinar, já deu.

Jessabelle

A protagonista parece estar em uma espécie de limbo, estacionada em uma fase da sua vida que precisa ultrapassar. Logo de início, Jessie perde o namorado/marido em um acidente de carro, que soa absolutamente aleatório, e é obrigada a encarar esta perda. O enfrentamento deste problema, que envolve as fitas VHS, parece inevitável, mesmo quando é quase certo que Jessie conseguirá escapar da casa. O desenvolvimento desse tema não consegue ser conciliado com o terror, sendo substituído por este, além de ser sabotado pela minúscula apresentação dos personagens e pela incapacidade de Sarah Snook de imprimir tristeza ou abatimento em sua performance. Logo no momento seguinte a morte do companheiro, em um evento extremamente traumático, a atriz reage sem um traço de abatimento na expressão facial, como se nada houvesse acontecido.

A parte terror é o que sustenta, a já pouco sólida, estrutura do filme. O clima criado é, embora extremamente repetitivo e pouco criativo, pesado e aterrorizante, sugerindo um passado sombrio e um tom fantasmagórico. As cenas são conduzidas de forma inteligente, fazendo mais com que sintamos medo e tensão pela expectativa do que irá acontecer do que com sustos abruptos. O cineasta é habilidoso em utilizar os espaços em que a cena ocorre, para aumentar o terror. Em um momento a “entidade” aparece dentro da banheira em que Jessie toma banho. O silêncio é total, a cena é segurada ao máximo para que se tenha mais tensão e, além disso, nunca conseguimos ver a entidade por completo, apenas seu braço ou cabelo, com enquadramentos bastante fechados.

Tentando adicionar profundidade da maneira mais fácil possível, que é, inserindo diálogos reflexivos sem nunca apresentar uma reflexão, de fato, o filme acaba sendo um terror legalzinho, que tem uma única função. Caso não tenha nada de melhor para fazer, por que não?

Katie Holmes no trailer da série ‘Ray Donovan’

Katie Holmes finalmente retorna à TV norte-americana e aparece no trailer da terceira temporada de ‘Ray Donovan’.

A série acompanha a vida do personagem titular (feito por Liev Schreiber), um homem que mantém uma agência com a função de dar um jeito nos problemas causados pelos ricos e famosos em Los Angeles. Enquanto lida com as neuroses das celebridades ele também precisa cuidar de sua família de origem irlandesa e cheia de problemas.

Holmes vive Paige, sagaz e elegante empresária que recorre aos serviços de Ray. Ela também é filha de um produtor bilionário chamado Andrew (Ian McShane).

Assista:

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A atriz, que começou a carreira em ‘Dawson’s Creek’, não tem um papel fixo na TV desde 2011, quando estrelou a minissérie ‘The Kennedys’.

O terceiro ano de ‘Ray Donovan’ estreia dia 12 de Julho na TV norte-americana.

O Sétimo Filho

(The Seventh Son)
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(2015) on IMDb
Elenco:

Julianne Moore, Olivia Williams, Jeff Bridges, Kit Harington, Ben Barnes, Antje Traue, Alicia Vikander, Lilah Fitzgerald.

Direção: Sergey Bodrov

Gênero: Aventura/Fantasia

Duração: 102 min.

Distribuidora: Universal Pictures

Orçamento: US$ 100 milhões

Estreia: 12 de Março de 2015

Sinopse:

Em um passado distante, um mal está prestes a ser desencadeado e reacenderá mais uma vez a guerra entre as forças humanas e sobrenaturais. Mestre Gregory (Jeff Bridges) é um cavaleiro que aprisionou há séculos a Mãe Malkin (Julianne Moore), uma poderosa e malévola bruxa. Mas ela escapou e agora quer se vingar. Invocando seus seguidores de cada encarnação, Mãe Malkin se prepara para soltar sua terrível ira sobre um mundo desprevenido. Apenas uma coisa está em seu caminho. Mestre Gregory. Em um encontro mortal, Gregory fica cara a cara com o mal que ele sempre temeu voltar. Ele só tem até a próxima lua cheia para fazer o que, geralmente, leva anos: treinar seu novo aprendiz, Tom Ward (Ben Barnes), para lutar contra uma magia negra diferente de todas as outras. A única esperança do homem está no sétimo filho de um sétimo filho.

Curiosidades:

» Adaptação do livro O Aprendiz, o primeiro da série de livros As Aventuras do Caça-Feitiço, escrito por Joseph Delaney.

Crítica em Vídeo:

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Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

 

Cymbeline

O drama shakespeareano Cymbeline, estrelado por Ed Harris, Ethan Hawke e Milla Jovovich, chegará ao Brasil direto em Home Video. A Paris Filmes lança o filme em Blu-ray e DVD em Novembro.

O filme é descrito como uma mistura das séries Sons of AnarchyeGame of Thrones.

Dakota Johnson (‘Cinquenta Tons de Cinza’), Anton Yelchin (‘Star Trek’), John Leguizamo (‘O Conselheiro do Crime’) e Penn Bagdley (da série ‘Gossip Girl’) também estrelam.

A direção é de Michael Almereyda, que já adaptou um texto de William Shakespeare com ‘Hamlet’, também estrelado por Hawke.

Originalmente descrita como uma tragédia, a peça Cymbeline é hoje em dia considerada um romance. A trama gira em torno do amor impossível de Imogen (Johnson) e Posthumus (Bagdley), e também da influência conivente da Rainha (Jovovich) sobre seu marido, o Rei Cimbelyne (Harris).

Assim como ‘Romeu + Julieta’, o longa mantém o texto de Shakespeare, mas ambienta a trama nos dias atuais. A nova adaptação também se inspira na série ‘Sons of Anachy’ para narrar uma batalha épica entre policiais corruptos e uma gangue de motoqueiros traficantes.

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