‘Saul Fia‘ (‘Son of Saul’), do húngaro Laszlo Nemes, desponta como favorito ao prêmio máximo do Festival de Cannes. O longa conta a história de Saul Auslander, um deportado judeu forçado a participar na Solução Final em Auschwitz, no Sonderkommando, unidade de prisioneiros que trabalhava nas câmaras de gás.
Um dia Saul descobre um rapaz que sobrevive, mas apenas brevemente ao gás, e no qual ele acredita ter reconhecido seu filho. Desolado, ele fará de tudo para fazer o enterro de seu suposto filho.
Em coletiva de imprensa, o diretor foi questionado se um dia filmaria no Brasil. Allen revelou que o projeto ainda não aconteceu porque ele nunca visitou o país.
“Eu nunca estive no Brasil, então ainda não tive uma ideia para filmar no Rio de Janeiro. Fico em casa bolando ideias e daí penso em uma cidade que já estive que seria ideal para a trama. Sendo assim, não sei como começar uma história passada no Brasil, mas assim que algo me ocorrer e for perfeito para o Brasil, farei na hora”, afirmou.
Em 2013, a prefeitura do Rio de Janeiro revelou que bancaria um filme do cineasta se ele filmasse na capital carioca.
“Eu quero muito que ele venha”, disse o prefeito Eduardo Paes para O Globo. “Já fiz de tudo. Falei com a irmã dele, mandei bilhete via [o arquiteto Santiago] Calatrava, que é vizinho dele em Nova York, e pago o que for para que ele venha filmar aqui. O Reage Artista vai me matar quando eu der os milhões que o Woody pedir. Mas eu pago 100% da produção.”
O prolífico diretor já filmou em diversos cartões postais do mundo, como foi o caso de ‘Vicky Cristina Barcelona’, ‘Meia-Noite em Paris’ e ‘Para Roma com Amor’. Ele também rodou alguns longas em Londres, incluindo ‘O Sonho de Cassandra’ e ‘Ponto Final – Match Point’.
Seu cenário mais tradicional, porém, é Nova York. Boa parte de seus filmes mais famosos e celebrados, como ‘Manhattan’, ‘Noivo Neurótico, Noiva Nervosa’ e ‘Hannah e Suas Irmãs’, se passam na cidade.
Jorah Mormont (Iain Glen) quer fazer justiça ao seu título de Rei da Friend Zone levando Tyrion (Peter Dinklage) como prisioneiro para Daenerys (Emilia Clarke). Resta saber se Khaleesi irá se convencer dessa fidelidade quando descobrir que Tyrion quer ser seu aliado. Até lá, temos garantida a ironia deliciosa de Tyrion. Mas, este 4ª ep. teve muito mais do que bons diálogos. Até o momento, foi o ep. com mais ação.
Em Dorne, Jaime (Nikolaj Coster-Waldu) e Bronn (Jerome Flynn) foram recepcionados com espadas. Foi muito bom ver Jaime lutando para valer com apenas uma mão. Logo em seguida, conhecemos as Serpentes de Areia (Sand Snakes), como são conhecidas as filhas bastardas de Oberyn Martell (Pedro Pascal). O termo serpente faz alusão ao apelido de Oberyn, Víbora Vermelha, e o termo Sand (areia) é usado para designar os bastardos de Dorne, assim como o Snow (neve), em outras regiões de Westeros. Obara Sand (Keisha Castle-Hughes), Tyene Sand (Rosabell Laurenti Sellers) e Nymeria Sand (Jessica Henwick), as três das Serpentes de Areia que conhecemos no ep., apareceram ao lado de Ellaria (Indira Varma). As quatro uniram-se para vingar a morte de Oberyn.
Obara, Tyene e Nymeria entram na galeria de mulheres marcantes de Game Of Thrones – GoT. Sempre me incomodo quando uso uma frase como essa. Ora, por que ainda ficamos surpresos quando uma personagem sai do tradicional, ainda mais em uma série que foge tanto dos padrões? Embora muita coisa tenha mudado, nossa mente funciona com base em tipos. Além disso, muitas obras ainda são feitas de figuras genéricas e rasas, como em muitas novelas. E, sim, porque também encontramos em nossas vidas pessoas que atendem a todos os requisitos de um estereótipo. Explicado porque figuras como as Serpentes de Areia fascinam os espectadores.
Mas, retomemos nosso enredo. Em um diálogo cercado de segundas intenções, Cersei (Lena Headey) fez o Alto Pardal (Jonathan Pryce) recriar o exército de fiéis. Ao armar os fanáticos, Cersei quis atacar os Tyrell. Loras (Finn Jones) já foi preso neste ep. Nesta temporada, têm sido marcantes os temas do fanatismo religioso e da ligação entre religião e política. Não sei para vocês, mas, para mim, abordagens como essas deixam tudo mais delirante.
Em Meereen, os Filhos da Harpia entraram em confronto direto com o exército dos Imaculados. A batalha carregou na emoção e terminou com Sir. Barristan (Ian McElhinney) e com o Verme Cinzento (Jacob Anderson) feridos.
De longo, o ep. mais agitado da temporada, com equilíbrio entre ação e desenvolvimento de personagens. Aguardar para ver se, finalmente, a temporada decola ou se este ep. 04 não passou de um voo de galinha.
Recentemente, o filme foi proibido na Rússia. Todas as cópias foram retiradas dos cinemas poucos dias antes de sua estreia. O cancelamento aconteceu após o Ministro da Cultura russo descrever o filme como ”uma distorção de fatos históricos e uma interpretação imoral de eventos (…), imagens e personagens Soviéticos daquele período”.
Suspense politico ambientado na União Soviética em 1953; ‘Crimes Ocultos‘ registra a crise de consciência do agente secreto da polícia Leo Demidov (Tom Hardy), que perde status, poder e sua casa ao recusar denunciar sua própria mulher, Raisa (Noomi Rapace), como traidora. Exilados de Moscou para um sombrio posto provinciano, Leo e Raisa unem forças ao General Mikhail Nesterov (Gary Oldman) para encontrar um assassino serial que captura jovens garotos. Sua busca por justiça ameaça o acobertamento de todo um sistema imposto pelo rival psicopata de Leo, Vasili (Joel Kinnaman), que insiste em dizer que “Não há crimes no paraíso”.
Baseado no livro best-seller de Tom Rob Smith, o filme estreia no Brasil em 21 de maio, com distribuição Paris Filmes.
Scandal é tipo novela mexicana da Thalia. Não importa que todas as “Marias” sejam iguais e que passe todo ano na tv. Você VAI assistir da mesma forma. Para mim Scandal é assim….um novelão onde o impossível acontece, a mocinha sempre tá sofrendo por algum motivo mas no final tudo dá certo…ou não. E quer saber? Eu amo! Sei que tem mil furos, que já passou do tempo de ser cancelada, que ninguém mais aguenta Olivia Pope “handling everything”, mas GENTE. É bom mesmo assim, fazer o que. Não dá pra largar…é o tal tá ruim mas tá bom.
Esse season finale não foi nada do que eu esperava, e isso foi muito bom. Todos os finales de Scandal são bombásticos, alguma morte inesperada e aquele último minuto que te faz soltar um WTF? e aí do nada acaba o episódio….deixando você roendo unhas e cheia de teorias por meses, até começar a nova temporada. Esse, não. Foi até um tanto low-profile para o que a Shonda está acostumada a entregar.
Vamos começar pelo Papa Pope. Essa praga (sim, é como eu o chamo) usou Mellie para conseguir o que queria. E claro que a boboca (saudades, Smelly Mellie) fez o que ele queria sem consultar ninguém. Aí já vem uma incoerência. A mulher é casada com o presidente dos EUA…..custava falar com ele ANTES de entregar a tal lista para um cara que ela nem conhece? E detalhe….Fitz sabia do caso dela com o vice-presidente. Não era nenhuma novidade! Poderia ter a ajudado…ainda mais quando ele descobrisse quem de fato era o misterioso doador da campanha. Mas enfim….esse furo foi necessário para o decorrer da trama, que fez todas as testemunhas possíveis do caso B613 serem massacradas antes que pudessem ajudar alguma coisa no caso. Não me desceu também o fuzuê que a Quinn fez em cima do Huck. Todos tiveram que de alguma forma ceder às ameaças de Rowan. Infelizmente para o Huck a forma dele proteger a família foi fazendo o que ele faz de melhor…matar. Imagino que isso não tomará muito do tempo da próxima temporada. Olivia vai o perdoar e tá tudo certo. No final das contas Rowan foi preso do mesmo jeito e acho difícil conseguir se safar tão cedo. Claro que a série sempre arruma um twist e nos prega peças, mas espero que essa praguinha fique sumido até para dar um fôlego e trazer novos plots.
Duas atitudes me impressionaram: Jake renunciando ao cargo de segundo namorado/guarda-costas/quebra-galho da Liv e a deixando livre para correr atrás do seu verdadeiro amor, e Fitz, ao descobrir o que Mellie e Cyrus fizeram, expulsá-los da Casa Branca. Aliás, well played Lizzie Bear! Derrubou Cyrus com classe e sem nem sujar as mãos.
E o episódio acabou daquele jeitão de final feliz. Liv e Fitz reunidos se pegando na varanda da Casa Branca.
Perguntas que ficam para a próxima temporada:
– O vice-presidente vai ficar de cama até quando? Será que teremos uma nova Revenge em breve?
– Cyrus e Mellie sem dúvidas não se darão por vencidos e farão de tudo para não perder o post que tinham. Como recuperar o que foi perdido? Fitz parecia bem irredutível.
Filme inspirado na vida de Gertrude Bell, a exploradora pioneira britânica, escritora, arqueóloga, especialista em cartografia, considerada a versão feminina de T. E. Lawrence – o Lawrence das Arábias. Famosa por suas viagens de trabalho no Oriente Médio no início do século XX, Gertrude Bell foi consultora do exército britânico nas expedições no deserto durante a Primeira Guerra Mundial.
Curiosidades:
» Rodado nos EUA e em Marrocos.
» Escrito e dirigido pelo premiado diretor alemão Werner Herzog (A Caverna dos Sonhos Esquecidos, O Sobrevivente).
Um fato: TGW é uma das melhores séries da atualidade….e ponto. Quem fala o contrário precisa rever seus conceitos. Uma série que está há 6 anos no ar e mesmo depois de tanto tempo consegue nos surpreender e pensar fora da caixinha, merece nossa atenção e respeito. E digo mais….depois do fatídico R.I.P Will Gardner, na temporada cinco, que deixou todo mundo chocado, estarrecido e bege bahia, veio sim uma insegurança e o tal “por a série em cheque”. Afinal, como achar uma sobrevida depois disso? Pois é…os danadinhos e gênios Michelle King e Robert King sambaram na nossa face e mostraram quem manda nessa bagaça. Fecharam com chave de ouro a temporada cinco e não deixaram nada a desejar.
Mas vamos falar da sexta temporada, né não? Pra mim ela foi cheia de altos e baixos (mais altos, claro) e mil plots acontecendo ao mesmo tempo – o que nem sempre conta a favor da trama. Primeiro Alicia se candidata e faz várias alianças no mínimo duvidosas para conseguir o cargo. Aí ela consegue. YAY??? Não…claro que não. A pobre coitada caiu numa armadilha e teve de renunciar o cargo. Sério….REALLY? Aí vem o fato que mais me incomodou na temporada inteira. Não gostei da frieza de Cary e Diane em deixar Alicia desempregada/sozinha só porque um cliente grande pediu. E tudo o que a Alicia fez pelo Cary quando ele estava preso? E os princípios? E a parceria? Não engoli essa história.
E outro coisa….porque Alicia NUNCA dá certo no amor? O seu “marido” pode pegar várias e sair impune, mas ela não. Quando tenta firmar um relacionamento (tudo bem que ela tem dedo podre pra escolher….rsrsrs sempre tem um obstáculo) ou o Peter tenta sabotar, ou ela mesma sabota ou o homem da história desiste porque “o crime não compensa”. PAREM…APENAS PAREM!
Aqueles últimos segundos do season finale me deixaram bem insatisfeita, pois eles reproduziram a mesma cena que aconteceu há 2 temporadas atrás, mas na ocasião era Cary. É bem arriscado esse retrocesso na vida de Alicia…mas vou confiar nas mãos dos King pois eles dificilmente me decepcionam.
E tivemos aquilo que todo fã já sabia e esperava: a despedida de ArchiePanjabi, aka Kalinda. Verdade que a relevância da personagem na série já não era a mesma, inclusive pelo fato de que já era esperado ela sair da trama. Mas aquele encontro e diálogos com Alicia foi de causar aquela nostalgia boa em qualquer fã que se preze. Ambas superaram suas diferenças e mágoas e viram que, apesar de tudo, a amizade dela no tempo que durou valeu muito a pena, e trouxe boas lembranças. E nada melhor do que isso para fechar o ciclo de Kalinda na série. Foi lindo.
O triunfo da série continua sendo os grandes casos. Adoro! Foram 22 episódios com grandes momentos e alguns pequenos tropeços. Mas diante da escassez de séries que valham a pena, The Good Wife teve uma temporada bem interessante e ainda é uma obrigação na lista de séries de qualquer um.
‘Divã a 2‘ conta a história de Eduarda (Vanessa Giácomo) e Marcos (Rafael Infante), um casal em crise, que recorre à terapia para tentar salvar a relação de dez anos. Com tantas cobranças e desencontros, a vida a dois parece não fazer mais sentido e eles resolvem se separar. Eduarda conta com a ajuda da mãe Cristina (Totia Meirelles) e da melhor amiga Isabel (Fernanda Paes Leme) para superar o rompimento e seguir em frente. Nesse período ela conhece Léo (Marcelo Serrado), que surge como um novo amor em sua vida. Enquanto ela dá início a um novo relacionamento, Marcos quer aproveitar a vida de solteiro.
Curiosidades:
» O primeiro filme foi estrelado por Lília Cabral e José Mayer, que não vão retornar.
» Isis Valverde abandonou o papel de protagonista de ‘Divã 2‘, sequência do sucesso de 2009. Segundo a Agência Febre, a atriz teve que se afastar do projeto devido ao delicado processo de recuperação após um acidente de carro ocorrido no fim de janeiro.
» Exibido em 2009 nos cinemas brasileiros, ‘Divã‘ teve mais de 1,5 milhão de espectadores. Com o sucesso de bilheteria, o filme acabou virando uma série da Globo, exibido no primeiro semestre de 2011.
Eduardo foi criado num bairro da periferia de São Paulo. Sua infância foi em meio a brincadeiras nas ruas de Jardim Ângela e a boa educação dada por sua mãe Solange. Nada disso impediu que Eduardo traçasse o percurso que o levou a mergulhar no universo delirante e auto-destrutivo das drogas.
Você pode sobreviver, mas sobrevivência não é vida. De volta aos sets de filmagens para recriar ou até mesmo repaginar sua própria criação, o espetacular cineasta australiano George Miller, depois de uma passagem curiosa como diretor da animação Happy Feet: O Pinguim, juntamente com um elenco para lá de competente, consegue realizar a façanha de melhorar sua grande obra-prima. Mad Max – A Estrada da Fúriaé uma daquelas mágicas cinematográficas que não deixam nossas mentes pararem de se exercitar.
Na trama, conhecemos o solitário Max (Tom Hardy), um homem com traumas de seu passado que vive em um mundo recheado de maldade onde todas as pessoas fazem de tudo sobreviver. Certo dia, é capturado por um grupo terrível que controla uma região e feito prisioneiro. Quando estava perdendo o último fio de esperança que brotava em seu coração, consegue uma única oportunidade de escapar e fugir daquela loucura. Assim, conhece a Imperatriz Furiosa (Charlize Theron), uma mulher que luta para fugir da ira de um tirano cruel e o intrigante Nux (uma atuação espetacular do britânico Nicholas Hoult).
Enxergamos esse novo mundo pelos olhos do personagem principal. A natureza humana e o desespero pela não extinção são expostos à flor da pele. No contexto da trama, a terra estava estéril. Brigas diárias por petróleo, água ou qualquer tipo de riqueza que nosso planeta possui eram constantes. Essa personificação do desespero que vivia a população é o reflexo das atitudes impiedosas do personagem mais sinistro do ano, Immortan Joe (atuação impactante do ator indianoHugh Keays-Byrne).
Max (mais uma atuação exemplar do sempre ótimo Tom Hardy) é um homem reduzido aos fiapos que possui do seu instinto de sobrevivência. Assombrado por um passado que não conseguiu proteger e vivendo em um mundo selvagem, com as pessoas beirando à loucura, e onde a racionalidade perde a vez, cada novo dia é uma experiência com altas cargas de emoção. Max nos faz conseguir traçar paralelos e criar analogias criativas quando pensamos em analisar a situação do mundo hoje e essa experiência (apocalíptica), que não deixa de ser uma teoria inteligente e uma crítica ao mundo em que vivemos hoje.
Com alta carga de adrenalina, a ação é constante ao longo dos 120 minutos de projeção, o público sai da sala de cinema e parece que correu uma maratona de São Silvestre. Nossos olhos absorvem tanta informação que parece que estamos dentro daquela história, tudo dentro do magistral roteiro assinado por George Miller, Brendan McCarthy e Nick Lathouris, é interessante. O cinema que faz pensar tem esse poder de nos fazer sonhar e refletir sobre nossa própria existência.
A série cinematográfica Mad Max é curiosa. São produções que atingiram status de cult mesmo não sendo blockbusters tipicamente Hollywoodianos – os fãs, por outro lado, os tratam de tal forma. Ícones da ficção pós-apocalíptica, que retratam um mundo devastado, os filmes da série são obras australianas, passadas no país, e em sua maioria sem grandes nomes. O primeiro Mad Max (1979) é uma produção independente, que colocou o ator Mel Gibson e o diretor GeorgeMiller no mapa.
Comprado pela Warner, o segundo filme teve um orçamento dez vezes maior que seu original e serviu para cimentar o cânone – mesmo assim, a obra de 1981 não se compara com o que era feito nos EUA na época, como O Império Contra-Ataca, por exemplo. O terceiro, A Cúpula do Trovão (1985), pode ser considerado o mais hollywoodiano e a única superprodução da saga – sentimos a diferença na escala da coisa, com uma cidade inteiramente construída e a presença de uma estrela da música mundial (Tina Turner) no elenco e dona da trilha sonora.
É por isso que não deixa de ser curioso ver o primeiro filme da série verdadeiramente grandioso, totalmente bancado pela Warner, com um orçamento que (agora) realmente não fica devendo nada aos de Star Wars e super-heróis da Marvel (o orçamento estimado é de US$100 milhões). A quantia é notada na tela, Mad Max: Estrada da Fúria é um filme belíssimo. No tempo de fundos verde e CGI, os efeitos aqui não poderiam ser mais grandiosos.
De uma gigantesca tempestade de areia, passando pelas inúmeras perseguições insanas nas estradas e deserto, até o próprio conceito da cidade nas cavernas, o visual criado artificialmente para o filme funciona sempre a favor da trama – não se tornando a trama e o filme em si, como no caso de muitos blockbusters atuais.
O motivo para tudo funcionar de maneira harmoniosa, é a presença do diretor George Miller novamente no comando. O cineasta fez questão de criar grande parte de seu filme com efeitos práticos, ou seja, o que vemos e podemos sentir durante as filmagens. Miller criou novamente sets gigantescos e confeccionou, ao lado de todos os outros responsáveis, cenas intensas e reais de ação. Os vídeos dos bastidores das filmagens já caíram na internet e podem ser conferidos – são impressionantes.
Um momento que chama atenção: os equilibristas que se balançam em varas, puxando pessoas de outros veículos e capturando-as. Um momento que certamente empolgará o público pela criatividade. Saber que tudo ocorreu de fato, mesmo que efeitos de computador tenham sido utilizados (apenas para retocar o todo), traz satisfação para os puristas e merece ser valorizado. Estrada da Fúria coexiste como uma continuação, uma refilmagem e um reinício para a precursora franquia pós-apocalíptica.
Desta vez, interpretado por Tom Hardy, o protagonista Max é um homem duro, atormentado por um passado trágico. Já o encontramos incluído nesta realidade devastada, e a morte de sua família (parte da mitologia ao redor do personagem) é apenas vislumbrada através de flashbacks. Max possui seu possante de motor V8 – que na série original havia sido destruído no segundo filme – mas de cara é logo capturado por uma tribo.
Tal civilização vive em grandes cavernas, e muito lembra o conceito de Bartertown, a cidade da troca em A Cúpula do Trovão. A comparação vem do fato de que em ambas as cidades fictícias, existem dois níveis de sociedade. A primeira, dos líderes, que administram a cidade – ou pelo menos são suas fachadas. E a segunda, dos trabalhadores, que realmente são os responsáveis pela coisa funcionar e vivem num submundo.
Aqui, Immortan Joe é o soberano. Ele lidera uma raça de doentes, deformados, cancerosos, e com todo tipo de problema relacionado à saúde – como respiratório. Por este motivo, mantém prisioneiros (como Max) para serem utilizados em transfusões de sangue e órgãos, e numa espécie de cofre, meia dúzia de beldades conhecidas como parideiras, cujo único propósito é dar a luz para suas crias, crianças em busca da perfeição.
O povo, do lado de fora, luta na miséria por água e mantimentos. Dentro dessa imensa estrutura, Immortan Joe conseguiu projetar um futuro dentro da terra devastada, que conta até mesmo com montanhas gramadas e produção de alimentos numa horta. Talvez o maior pecado de Estrada da Fúria seja mesmo não adentrar os detalhes desta grande e interessante civilização. É difícil equilibrar tudo, e a preferência é por privilegiar a ação.
A maior parte (90% da projeção) do filme se passa nas estradas. Imagine o desfecho do segundo filme, sendo alongado durante um filme todo. Muitos poderão reclamar justamente da falta de um núcleo ou conteúdo que amarre tudo. Mas o que é deixado como pistas para juntarmos por nós mesmos, é igualmente interessante. Tudo o que precisamos saber está lá, embora não aprofundado.
Chama atenção também a voracidade das cenas de ação e lutas (um momento bem legal é uma luta entre Max acorrentado, as parideiras eCharlize Theron), tudo realizado de forma realista, e embora acelerado o suficiente, nunca soando artificial, como em Vingadores: A Era de Ultron, por exemplo, um show pirotécnico de CGI. As homenagens chegam a todo instante também. Temos uma senhora armada com espingarda (do 1º filme), uma caixinha de música de corda (do 2º filme), e um anãozinho no controle da situação na cidade (do 3º filme).
Temos também um Max monossilábico (Mel Gibson tinha mais ou menos 80 palavras no segundo filme), e o fato de que o protagonista novamente é o elemento passivo dentro da história de terceiros. Além, é claro, do famoso take dos olhos esbugalhados pulando para fora das órbitas antes de uma colisão (quem conhece a série sabe do que estou falando).
Outro forte elo de nostalgia é justamente Immortan Joe. Apesar de se tratar de um personagem inédito, seu intérprete é Hugh Keays-Byrne, ator que no filme original de 1979 viveu o principal vilão Toecutter. Voltando ao título deste texto, Mad Max: Estrada da Fúria pode ser considerado a primeira ficção científica pós-apocalíptica feminista. Isto vem diretamente relacionado à personagem protagonista do filme, a Imperatriz Furiosa, de Charlize Theron.
A beldade sul africana foge com o bem mais precioso do governante, suas esposas. Assim é iniciada uma nova liberação feminina, que busca a liberdade e o livre arbítrio. Além do subtexto social, A Estrada da Fúria também utiliza analogia religiosa, já que os soldados de Immortan Joe buscam uma aceitação divina, e por ela morrem felizes e “cromados”. O novo Mad Max é realmente novo e refrescante. Embora reutilize conceitos, tem sabor moderno e não requentado, além de muitas ideais embutidas.
Assim que uma garota de cidade pequena é catapultada de sensação da internet para uma superestrela global, ela e suas três irmãs começam uma jornada improvável de descoberta, aprendendo que alguns talentos são muito especiais para se manterem escondidos. Em ‘Jem e as Hologramas’, quatro músicas aspirantes vão conquistar o mundo quando perceberem que a chave para criar seu próprio destino está em encontrar a sua própria voz.
Curiosidades:
» Baseado no desenho animado dos anos 1980.
» Dirigido por Jon M. Chu, de ‘Ela Dança, Eu Danço‘ e ‘G.I. Joe: Retaliação‘.
Em entrevista ao The Playlist, Alex Garland, roteirista de ‘Extermínio’ e produtor de sua continuação, confirmou que o terceiro filme está seguindo em frente com o produtor da franquia, Andrew McDonald.
Garland também revelou que já escreveu uma história conceitual para a nova sequência, provisoriamente intitulada ’28 Months Later’, mas que não estará envolvido no desenvolvimento do roteiro.
Há quase dois anos, Danny Boyle afirmou haver entre 40 a 60% de chances de ‘Extermínio 3‘ acontecer. O envolvimento do diretor com o filme, porém, também é improvável. Em ‘Extermínio 2‘ (28 Weeks Later), Boyle já havia passado o bastão para o diretor Juan Carlos Fresnadillo.
Uma das franquias de horror mais aclamadas, ‘Extermínio’ arrecadou quase US$ 150 milhões com seus dois primeiros filmes, lançados em 2003 e 2007.
Deixe-me começar esta crítica agradecendo pelo bom senso (coisa tão rara hoje em dia) deGeorge Miller no uso do 3D. Realmente é um alívio, depois de uma série de filmes recentes utilizarem deste recurso com pouquíssima ou nenhuma finalidade narrativa, apenas como um verdadeiro caça níquéis. E realmente, Miller aproveita este recurso com certa inteligência. Demonstrando as enormes dunas dos desertos, bem como, utilizando a separação entre os objetos, que este recurso dá, para fins dramáticos.
É bastante divertido assistir a ‘Mad Max:Estrada da Fúria‘, e isso não se deve apenas as cenas de ação corpo a corpo ou as boas perseguições de carros e explosões. Para mim, a maior diversão reside no universo distópico criado por Miller. Uma sociedade em ruína, que tem sua humanidade corroída pela escassez de recursos.
A figura do rei Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne) é central para esse universo. A ele estão ligadas as maiores desgraças e as críticas que o filme apresenta.
Immortan Joe trata-se de um ditador que oprime a população por meio da força de seus soldados, que são guiados por uma fé maluca, que prega a ida, apenas dos guerreiros mais valentes, a Valhalla. Isso provoca uma busca completamente insana e histérica, por parte desses jovens, chamados de “War Boys” (algo como meninos da guerra) que se sacrificam em função de uma guerra sem sentido, chegando até a cometer suicídio ao se jogarem, com explosivos nas mãos, em veículos, bradando antes: “Testemunhem”, num convite louco para que contemplem o que estão prestes a fazer. Além disso, se utiliza do monopólio da água daquela cidade, recurso que é chamado de “Acqua Cola”, aludindo à nefastas grandes corporações, para deixar a população refém dos seus interesses.
O deserto de Mad Max é fotografado em planos abertos, bem como a cor que predomina é o laranja. Algo que destaca a aridez daquele espaço, bem como o quão hostil é esse ambiente, ressaltando um tema que é a premissa para o filme e que pauta o nosso imaginário atual. O medo da escassez de água ou petróleo, culminando em um apocalipse é algo que está sempre presente no nosso pensamento. A perda da humanidade, decorrente da situação extrema em que as pessoas se encontram, é retratada durante toda a obra, e bem ressaltada por Miller.
É nesse cenário que entra Furiosa (Charlize Theron), braço direito do ditador, que lidera uma espécie de cruzada caótica em direção a fazenda da gasolina. Furiosa resolve desviar do caminho, e encontra Max (Tom Hardy), que acabara de escapar de um dos carros, da frota do ditador, em que estava preso. Juntos, com algumas esposas do ditador e Nux (Nicholas Hoult), um dos garotos da guerra que se perdeu do bando, partem em uma jornada pelo deserto. No meio da jornada acabam se juntando com um grupo de senhoras, remanescentes da civilização que Furiosa origina.
Essa parte “Road movie” poderia explorar mais a relação dos personagens, para que nos familiarizássemos com eles e entendêssemos seus objetivos e sua história. Aqui vemos uma tímida exploração, que é eficiente, mas não suficiente em criar empatia e nem complexidade aos personagens. Ficamos com às cenas de ação, que embora apresentem uma trilha completamente medíocre (com exceção do coro de vozes que apareceu no trailer, e aparece de vez em quando no filme) são bem conduzidas, mantendo a agilidade, mas sem comprometer o entendimento do que acontece ali.
O que também chama atenção nessas cenas, é o modo como os personagens não são invulneráveis, como pareceu se convencionar em alguns dos blockbusters atuais. E isso faz com que nos sintamos tensos e temamos pela vida dos personagens. Em vários momentos vemos o grupo sendo atingido e, ás vezes, se ferindo gravemente. As atuações extremamente sólidas, em especial dos excelentesTom Hardy, Charlize Theron, Nichoulas Hoult eHugh Keays-Byrnecontribuem para essa veracidade, bem como as sensações e temas do filme.
Em ‘007 – Operação Skyfall‘, a lealdade de Bond a M é testada quando o seu passado volta a atormetá-la. Com a MI6 sendo atacada, o 007 precisa rastrear e destruir a ameaça, não importando o quão pessoal será o custo disto.
Depois do fracasso da última e fatídica missão de Bond, quando a identidade de vários agentes secretos espalhados pelo mundo é revelada, ocorre um atentado à sede do MI6, obrigando M a transferir as instalações do seu quartel-general. Devido a esses eventos, a sua autoridade e posição se verão ameaçadas por Mallory (RALPH FIENNES), o novo presidente da Comissão de Inteligência e Segurança. Agora, com o MI6 sob ameaças tanto externas quanto internas, só resta a M um único aliado em quem ela pode confiar: Bond. O agente 007 desaparece nas sombras – auxiliado por uma única agente de campo, Eve (NAOMIE HARRIS). Juntos, eles seguirão a pista do misterioso Silva (JAVIER BARDEM), cujas motivações letais e obscuras ainda estão por se revelar.
Curiosidades:
» A nova Bond Girl é vivida pela francesa Berenice Marlohe, que não possui nenhum filme internacional em seu currículo, apenas participação em shows de TV de seu país natal.
» Sam Mendes(‘Beleza Americana’, ‘Estrada Para a Perdição’) dirige.
» O diretor Sam Mendes cortou do roteiro as exageradas sequências de ação, para dar maior destaque ao desenvolvimento dos personagens e cenas dramáticas, aproveitando o talento dos atores. Com isso, Mendes acredita que o filme terá maiores chances de concorrer a categorias no Oscar que não sejam apenas técnicas. Ainda assim, o filme terá algumas grandes cenas de ação, como as que serão rodadas em Istanbul e no Castelo Duntrune.
O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, o trailer legendado do drama francês ‘O Homem que Elas Amavam Demais‘ (L’homme Qu’on Aimait Trop).
O elenco conta com a musa Catherine Deneuve, Guillaume Canet e Adèle Haenel. A direção fica por conta de André Téchiné (‘Anjo da Guerra’).
Assista:
Renée Le Roux é a dona do Palais de la Méditerranée, em Nice. o último casino da Riviera Francesa que ainda não foi tomado pelo poderoso mafioso Fratoni. Renée faz o que pode para enfrentar seu poderoso rival, até que sua filha Agnès se apaixona por Maurice, o conselheiro financeiro da família que é ligado ao inimigo. Baseado em fatos reais.
A Mares Filmes lança o filme nos cinemas nacionais dia 21 de maio.
Assista, com a crítica a ‘Vingadores: Era de Ultron‘:
‘O Franco-Atirador‘: Depois de uma longa carreira como matador de aluguel, Martin Terrier pretende se aposentar e passar o resto da vida ao lado de sua amada. Mas quando ele descobre que está sendo traído por pessoas de sua confiança, Martin começa uma viagem por toda Europa para acertar as contas com cada homem que tentou trapaceá-lo.
‘Super Velozes, Mega Furiosos‘: O policial Paul White (Alex Ashbaugh), trabalhando sob disfarce, chega junto à gangue ilegal de corredores de rua liderada por Vin Serento (Dale Pavinski), numa das provas noturnas do grupo. Vin e Paul provam no asfalto que são velozes, são furiosos e juntos decidem elaborar um plano para dar um golpe duplo num dos mais perigosos chefões do crime de Los Angeles, Juan Carlos de la Sol (Omar Chaparro).
‘Sorria, Você Está Sendo Filmado‘: A comédia aborda temas atuais como a superexposição das pessoas em redes sociais e em reality shows e mostra que a reação das pessoas muda à medida que descobrem que estão sendo filmadas. O filme expõe a cômica reação do síndico (Otavio Augusto), do porteiro (Lázaro Ramos), da faxineira (Roberta Rodrigues), da ex-atriz (Susana Vieira), do homem de preto (Lucio Mauro Filho), dos policiais (Juliano Cazarré e Thiago Rodrigues) e outros personagens diante de uma surpresa num prédio até a descoberta da presença de uma webcam ligada filmando toda confusão e gerando uma mudança de comportamento.
O canal Disney Jr. anunciou que está desenvolvendo um novo remake da clássica série ‘Muppet Babies‘, que teve oito temporadas exibidas entre 1984 e 1991.
A série estreia em 2018 e será animada por Tom Warburton, criador do desenho animado ‘Codename: Kids Next Door‘ exibido pelo Cartoon Network. Eric Shaw (‘Bob Esponja’) será o roteirista.
No último ano, o canal americano ABC lançou uma série baseada nos personagens, criada por Bill Prady (The Big Bang Theory) e Bob Kushell (Anger Management). O remake seguiu os moldes de ‘The Office’, apresentando a vida dos fantoches em casa e no trabalho, no formato de falso documentário.
O show foi cancelado após sua primeira temporada.
A série original dos Muppets foi exibida entre 1976 e 1981, seguida por duas adaptações ao cinema dos personagens, em 2011 e 2013. Juntos, os dois filmes arrecadaram pouco mais de US$ 245 milhões pelo mundo.
Mel Gibson, astro da trilogia ‘Mad Max’, fez uma aparição surpresa na pré-estreia do quarto filme, ‘Mad Max: Estrada da Fúria’, realizada na noite desta quinta (7) em Los Angeles.
O ator de 59 anos posou para fotos no tapete vermelho ao lado de Tom Hardy, o novo intérprete de Max Rockatansky, e de outros membros da equipe, como o diretor da franquia George Miller.
‘Mad Max 4’ estreia nos EUA em 15 de maio com uma abertura estimada em US$ 40 milhões.
Veja o encontro das duas gerações de Max ao lado de Miller:
‘Mad Max: Estrada da Fúria’ recebeu classificação R-Rated nos EUA, uu seja, será proibido para menores desacompanhados de 17 anos por conta de suas “intensas cenas de violência e imagens perturbadoras”.
O filme de ação pós-apocalíptico, que chega ao Brasil em 14 de maio, se passa nos confins do nosso planeta, em uma desértica paisagem onde a humanidade está em colapso, enquanto quase todos lutam incansavelmente pelas necessidades da vida. Dentro deste mundo de fogo e sangue, existem dois rebeldes em fuga, que talvez possam restaurar a ordem. Há Max (Tom Hardy), um homem de ação e de poucas palavras, que busca paz de espírito depois da perda de sua mulher e seu filho após o caos. E Furiosa (Charlize Theron), uma mulher de atitude e que acredita que seu caminho para sobreviver pode ser alcançado se ela cruzar o deserto de volta para sua terra natal.
A sinopse acompanha as primeiras e positivas reações ao filme, que já começou a ter exibições-teste realizadas pelo estúdio.
Nicholas Hoult (‘X-Men: Primeira Classe’), Rosie Huntington-Whiteley (‘Transformers: O Lado Oculto da Lua’), Zoë Kravitz (‘Depois da Terra’) e Riley Keough (‘Magic Mike’) também estrelam o longa, que passou por vários problemas durante sua produção e teve extensas refilmagens.
O filme foi rodado ao longo de seis meses no deserto da Namíbia e na África do Sul, até dezembro de 2012. O motivo do intervalo de quase três anos entre o fim das filmagens e a estreia não foi explicado.
A direção é de George Miller, que comandou os três filmes anteriores da franquia.
‘Mad Max 4‘ chegará ao Brasil em 14 de maio de 2015.