Toda a família Bélier é deficiente auditiva, com exceção de Paula. A jovem de 16 anos é a intérprete oficial dos parentes e figura fundamental na administração da fazenda. Vive em função disso até o dia em que descobre ter um dom para o canto e decide participar de um concurso da Radio France, para desespero da família.
Em ‘A Casa dos Mortos‘, cinco amigos decidem sair à caça de fantasmas em uma casa abandonada, mas acabam sendo brutalmente assassinados. O único sobrevivente é interrogado, e diz que o local está possuído por demônios e serve como um portal para o inferno. Um policial (Frank Grillo) e uma psicóloga (Maria Bello) não acreditam nessa história e passam a investigar o caso.
O ator duas vezes vencedor do Oscar® Christoph Waltz interpreta o artista Walter Keane, casado com a pintora Margaret Keane, vivida por Amy Adams, cinco vezes indicada ao Oscar®. O casal, que fez fama durante a década de 1950, teve o casamento destruído após Margaret acusar Walter de, injustamente, levar o crédito por suas obras. A história foi levada a julgamento, com ambos pintando ao mesmo tempo para provar quem tinha razão na acusação.
Curiosidades:
» Dirigido e produzido por Tim Burton, ‘Grandes Olhos‘ é centrado no despertar de Margaret como artista, no sucesso estrondoso de suas telas que retratam crianças chorando, e sua tumultuada relação com o marido.
Matt Scudder, ex-policial de Nova York, trabalha como detetive sem licença e atua à margem da lei. Quando Scudder relutantemente concorda em ajudar um traficante de heroína a encontrar os homens que raptaram e depois assassinaram brutalmente sua esposa, ele fica sabendo que não é a primeira vez que esses homens haviam cometido este tipo de crime hediondo… e nem será a última. Misturando o certo com o errado, Scudder parte para localizar os marginais nas ruas da cidade de Nova York antes que eles matem de novo.
Curiosidades:
» Baseado na série de livros de mistério campeã de vendas, de Lawrence Block.
“O filme conhece seu público e oferece exatamente o que eles querem, incluindo um último ato emocionante com um enorme adeus”, Edward Douglas, do ComingSoon.
“O filme traz uma comovente e apropriada homenagem a Walker, e ainda oferece as acrobacias conscientemente absurdas que os fãs da franquia tanto esperavam!”, Matt Singer, do ScreenCrush.
“Velozes 7 é um filme grandioso comandado de maneira brilhante sobre a orientação de James Wan, que salva uma história mais frouxa por orquestrar um balé metálico de proporções fodásticas”, Matt Donato, do We Got This Covered.
“Um filme de ação implacável, é uma excelente sequência para aqueles que apreciam este gênero. Como uma homenagem ao seu falecido protagonista, ele é tão grande e tem uma ação ridiculamente desenfreada como um filme de ação poderia ser”, Dominick Mayer, do Consequence of Sound.
“As mais alucinantes sequências de ação que um diretor poderia imaginar, e cada uma é tão divertido quanto a última”, Eric Eisenberg, do CinemaBlend.
Ansiosos?
Não é só o público que está empolgado com o último adeus a Paul Walker. Vin Diesel se mostrou incrivelmente confiante em entrevista à Variety, e disse acreditar que o filme tem potencial para ser indicado ao principal prêmio do Oscar.
“A Universal vai ter seu maior filme da história com este longa. Provavelmente vai ganhar o Oscar de melhor filme, a menos que o Oscar não queira ser relevante.”
Diesel continua, reforçando a possibilidade do novo ‘Velozes e Furiosos’ chegar à maior festa do cinema.
“Isso ganhará o Oscar de melhor filme. Não há nada mais que vai chegar perto do poder dessa coisa.”
O intérprete de Dominic Toretto disse ainda que ficou muito satisfeito com o final do filme, que presta uma homenagem a Paul Walker, falecido em 2013. Diesel também elogia outros aspectos desta sequência.
“Fomos bem sucedidos em elevar a qualidade das cenas de ação e adicionar uma interessante dinâmica a esse mundo. Mas o que o mundo não antecipou é como esse filme é emocionalmente poderoso. Quando ‘Velozes 5 e 6’ saíram, o chefe do estúdio, Ron Meyer, disse muitas vezes que se eles não fossem sequências, seriam bons candidatos ao Oscar de melhor filme. E quando as pessoas verem ‘Velozes e Furiosos 7’, vão concordar com ele.”
Em uma calma clareira na floresta, os restos de um piquenique desencadeiam uma guerra impiedosa entre colônias de formigas rivais, obcecadas por um mesmo troféu: uma caixa de cubos de açúcar. Em meio à luta, uma corajosa joaninha fica amiga de uma das formigas pretas, Mandible, e tenta ajuda-lo a salvar o formigueiro da invasão dos terríveis guerreiros vermelhos, liderados pelo temível Butor. Uma jornada fantástica pelo chão da floresta.
‘Interestelar‘ (Interstellar), nova ficção-científica do diretor Christopher Nolan, narra as aventuras de um grupo de exploradores que faz uso de um buraco negro recém-descoberto para superar as limitações de uma viagem espacial humana e conquistar as grandes distâncias relacionadas a uma viagem interestelar.
Crítica em vídeo:
Curiosidades:
» Matthew McConaughey (‘Magic Mike’), que no último ano se destacou nos ótimos ‘Killer Joe – Matador de Aluguel‘ e ‘Bernie‘, é o protagonista.
» Brad Grey, presidente e CEO da Paramount Pictures, disse: “Como cineasta e contador de histórias, Chris tem entretido continuamente o mundo com seus talentos extraordinários e incomparáveis. Estou muito satisfeito por recebê-lo na família Paramount Pictures. A parceria com Chris, Emma, ??Lynda e Warner Bros. para lançar esta ideia original em 2014 é a maneira perfeita de começar a temporada de filmes para o público ao redor do mundo.”.
» Dirigido e adaptado pelo indicado ao Oscar® Christopher Nolan (“A Origem”, “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”),Interstellaré baseado em roteiro original de Jonathan Nolan. O filme será produzido por Emma Thomas e Christopher Nolan, da Syncopy Films e Obst, da Lynda Obst Productions. O filme vai retratar uma viagem heroica interestelar muito além de nosso conhecimento científico.
» Nolan, que herdou o projeto de Steven Spielberg, optou por rodar o filme com câmeras IMAX. Por volta de 2006, Spielberg encomendou ao irmão de Christopher Nolan, Jonathan, uma nova versão do roteiro do físico Kip S. Thorne sobre uma viagem a outra dimensão através de um “buraco de verme”.
É muito difícil o cinema nacional se aventurar por outros gêneros que não a comédia. Temos poucos casos de filmes bem sucedidos que conseguem essa proeza, como ‘Tropa de Elite’ e ‘2 Filhos de Francisco’.
Às vezes, filmes maravilhosos e melhores que produções hollywoodianas, vide ‘O Lobo Atrás da Porta’ e ‘Gata Velha ainda Mia’, conquistam o público mas passam batidos no cinemas, por falta de divulgação, interesse e salas de cinema. É triste, mas é a realidade brasileira. Com isso, comédias chulas da Globo Filmes fazem milhões nas bilheterias, mesmo tendo qualidade duvidosa.
Esse ‘Ponte Aérea’ entra para a lista das obras-primas nacionais, que demonstram como nosso cinema evoluiu e pode chegar na qualidade da indústria norte-americana. Com um roteiro conciso e muito bem desenvolvido, o romance dramático consegue tecer uma história realista sobre relacionamento, sem aquela fórmula clichê da fábula em que tudo tem o final feliz. Ele é seco, agridoce, verdadeiro.
O filme é carregado nas costas pela atuação majestosa de Leticia Colin, que havia passado batido nos cinemas com ‘Bonitinha, mas Ordinária’. A atriz encanta e constrói uma personagem profunda: uma mulher bem-sucedida que não procura o amor, mas sim o sucesso. Mas infelizmente, o amor cruza seu caminho e altera todos os planos.
Já Caio Blat entrega uma atuação segura, mas longe de ser uma das melhores de sua carreira. Ele está apagado como o protagonista masculino.
A história acompanha Bruno (Blat) e Amanda (Colin) se conhecem após terem um voo cancelado e serem colocados no mesmo Hotel. Amanda é uma jovem e bem-sucedida publicitária, Bruno é um artista plástico talentoso mas que se recusa a amadurecer. Apesar de serem bem diferentes, os dois sentem uma atração inexplicável um pelo outro e vivem um amor momentâneo.
As falas do roteiro lembram um pouco o filme ‘Closer – Perto Demais’, por destrinchar como funciona o relacionamento humano sem embelezá-lo. Julia Rezende, que dirigiu o sucesso comercial ‘Meu Passado Me Condena’, mostra que tem talento e é uma diretora de visão. Marquem esse nome.
Com uma trilha sonora saída diretamente dos 80, e tendo as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro como pano de fundo (as locações externas transformam as belas capitais em personagens da história, com uma fotografia louvável), este é um filme que merece ser assistido nos cinemas.
‘Ponte Aérea’ encanta pela simplicidade de sua história, que aprofunda os personagens e mostra o ser humano como ele é: falho e encantador. É o cinema nacional mostrando o seu poder.
Estreia: 25 de março de 2015 – Lançamento diretamente em DVD
Sinopse:
Ryan (Jake Johnson) e Justin (Damon Wayans Jr.) são dois amigos desajustados, mal-sucedidos na vida profissional e pessoal, que resolvem ir a uma festa a fantasia vestidos de policiais. Só que em pouco tempo toda a vizinhança acredita que eles realmente são tiras e os dois viram a sensação do bairro, resolvendo brigas domiciliares, impressionando jovens e conquistando garotas. Mas quando esses falsos heróis encontram policiais de verdade, são obrigados a combater o crime e logo se veem envolvidos com mafiosos e detetives corruptos.
Curiosidades:
» Abriu em primeiro lugar nas bilheterias norte-americanas.
Pedrão e Jorginho (Marcius Melhem e Leandro Hassum) são seguranças contratados de um importante museu e acabam envolvidos em uma grande confusão após serem acusados do roubo do anel mais valioso do mundo. A jóia é herança de família da socialite Gracinha de Medeiros (Christine Fernandes). Ninguém parece mesmo acreditar na dupla, que passa a ser perseguida por mafiosos portugueses, ninjas implacáveis e toda polícia. No meio dessa aventura, os dois precisam arquitetar um plano para provar sua inocência e desvendar todos os mistérios do anel. O elenco do longa conta ainda com Christine Fernandes, Adriano Garib, André Mattos e Augusto Madeira, entre outros.
Ao longo de doze anos, entre 2002 e 2013, o diretor acompanhou e filmou a vida de um garoto. Ao longo de 160 minutos de projeção, conhecemos Mason (Ellar Coltrane), desde os 5 anos de idade, até ele entrar na universidade. Linklater usou os mesmos atores ao longo dos doze anos, explorando as mudanças físicas nos personagens.
Curiosidades:
» Richard Linklater (‘Antes do Amanhecer’) dirige.
Foi ali, na Sapucaí de 1974, que um carnavalesco surgiu e já entrou para a história. O tímido Joãosinho das Alegorias, pupilo de Fernando Pamplona na Salgueiro, deixou esse posto e ganhou um sobrenome de peso, para sempre marcado como um dos mais importantes do carnaval. Naquele ano, Joãosinho das Alegorias se tornou Joãosinho Trinta.
Cinebiografia do carnavalesco Joãosinho Trinta, mostrando sua ida ao Rio, suas apresentações de ballet, seu desejo pelos holofotes e os aplausos, até o inovador desfile “O Rei da França na Ilha da Assombração“.
Quando chega ao auge de sua carreira internacional, Maria Enders (Juliette Binoche) é convidada a se apresentar em uma nova versão da peça que a fez famosa vinte anos atrás. Naquela época, ela interpretou o papel de Sigrid, uma garota jovem e sedutora garota que atormenta sua chefe Helena e a leva ao suicídio. Agora, ela está sendo convidada a viver outro papel: o da velha Helena. Ela e sua assistente (Kristen Stewart) partem para os ensaios da peça Sils Maria, uma remota região dos Alpes. A jovem estrela de Hollywood com uma propensão para escândalo (Chloë Grace Moretz) está assumindo o papel de Sigrid, e Maria encontra a si mesma do outro lado do espelho, cara a cara com uma mulher ambiguamente encantadora que é, em sua essência, uma reflexão inquietante de si mesma.
Curiosidades:
» O grande elenco ainda conta com Mia Wasikowska, Tom Sturridge e Daniel Bruhl. Olivier Assayas (‘Depois de Maio’) dirige.
A história de Cinderela segue a vida da jovem Ella (Lily James), cujo pai comerciante casa novamente depois que fica viúvo de sua mãe. Ansiosa para apoiar o adorado pai, Ella recebe bem a madrasta (Cate Blanchett) e suas filhas, Anastasia (Holliday Grainger) e Drisella (Sophie McShera), na casa da família. Mas quando o pai de Ella falece inesperadamente, ela se vê à mercê de uma nova família cruel e invejosa. Relegada à posição de empregada da família, a jovem sempre coberta de cinzas, que passou a ser chamada de Cinderela, bem que poderia ter começado a perder a esperança. Mas, apesar da crueldade a que fora submetida, Ella está determinada a honrar as palavras de sua falecida mãe e “ter coragem de ser gentil”. Ela não cederá ao desespero nem aos que a maltratam. E depois tem o belo estranho que ela conhece na floresta. Sem saber que, na verdade, trata-se de um príncipe, não um mero aprendiz do Palácio, Ella finalmente sente que encontrou uma boa alma. Parece que sua sorte está prestes a mudar quando o Palácio envia um convite aberto a todas as donzelas do reino para ir a um baile, aumentando as esperanças de Ella de encontrar novamente o encantador Kit (Richard Madden). Infelizmente, sua madrasta a proíbe de ir ao baile e, impiedosamente, rasga seu vestido. Mas, como em todo bom conto de fadas, surge ajuda, e uma gentil mendiga (Helena Bonham-Carter) aparece e – armada com uma abóbora e alguns ratinhos – muda a vida de Cinderela para sempre.
Curiosidades:
» Nova versão live-action da Disney para o seu clássico de animação lançado em 1950.
» Emma Watson (‘Harry Potter’) chegou a negociar com o estúdio o papel de Cinderela.
» Como a personagem agora é propriedade de domínio público, a Universal também pretende lançar sua adaptação do conto de fadas com a roteirista Ann Peacock (‘As Crônicas de Nárnia’).
Falando sobre o mundo dos stalkers, o novo projeto do diretor nova-iorquino Rob Cohen, que dirigiu o terrível A Múmia – Tumba do Imperador Dragão, é uma história muito forçada que explora a sensualidade sem profundidade. O Garoto da Casa ao Ladoé um dos filmes mais perdidos que serão lançados neste ano aqui no Brasil. Não consegue se encontrar sendo suspense, é uma viagem indigesta quando tenta ser um drama e com certeza é um filme que passará desapercebido pelos cinemas brasileiros.
Na trama, acompanhamos uma professora de meia idade que acabara de deixar o marido após uma traição dele. Certo dia, conhece Noah (Ryan Guzman), o sobrinho de seu idoso vizinho. Após uma série de troca de olhares, a professora se rende ao jovem mas ao longo de tempo percebe que se meteu em uma furada já que o seu affair é um desequilibrado que passa a persegui-la.
O Garoto da Casa ao Ladose transforma lentamente em uma tentativa de suspense com péssimas atuações. Difícil saber quem está pior em cena: Jennifer Lopez ou Ryan Guzman. Não há um pingo de entrosamento entre os atores. O roteiro também não ajuda, parece que o filme foi todo picotado, diversas sequências surgem sem nenhum nexo com o que vínhamos acompanhando na arrastada trama.
Repleto de clichês do gênero indefinido que o filme se auto evolui, O Garoto da Casa ao Ladodemora para acabar, e olha que são somente 91 minutos de projeção, é um grande sofrimento para todos nós cinéfilos. É um sonífero mais forte que qualquer remédio para dormir. Acordamos somente com o barulho das cenas de perseguição de carros, talvez, feitas para os produtores conseguirem colocar a logo da Chevrolet nos nossos olhos adormecidos de tanto tédio.
Quando a ex-namorada do detetive particular Doc Sportello aparece repentinamente com uma história sobre seu atual namorado latifundiário bilionário, por quem por acaso está apaixonada, e um plano da esposa dele com o amante dela para sequestrar o ricaço e colocá-lo em um manicômio… bem, é fácil pra ela falar.
É o fim dos psicodélicos anos 60 e a paranoia está tomando conta do dia a dia, e Doc sabe que “amor” é só mais uma dessas palavras que está na moda no momento, assim como “viagem” ou “bacana”, que também estão sendo muito usadas por aí. Com um elenco diversificado de personagens que conta com surfistas, traficantes, drogados e roqueiros, uma agiota assassina, detetives da LAPD, um saxofonista trabalhando disfarçado, além de uma entidade misteriosa conhecida como Golden Fang…parte um filme noir de surf, parte uma brincadeira psicodélica – tudo Thomas Pynchon.
Curiosidades:
» Baseado no livro homônimo de Thomas Pynchon.
» O papel de protagonista de Joaquin Phoenix quase ficou com Robert Downey Jr, que desistiu do filme por conflitos de agenda.
Nos últimos 40 anos, o fotógrafoSebastião Salgado tem viajado através dos continentes, aos passos de uma humanidade sempre em mutação. Ele testemunhou alguns dos principais eventos da nossa história recente; conflitos internacionais, a fome e o êxodo. Ele agora embarca na descoberta de territórios imaculados, da flora e da fauna selvagem e de paisagens grandiosas como parte de um enorme projeto fotográfico. Uma homenagem à beleza do planeta.
Curiosidades:
» O documentário é uma coprodução entre Brasil, França e Itália. Dirigido pelo também brasileiro Juliano Salgado e pelo alemão Wim Wenders, ‘O Sal da Terra‘ recebeu o prêmio especial da seção Um Certo Olhar no Festival de Cannes.
Um grupo de ativistas estudantis de Nova York, viaja para a Amazônia para proteger uma tribo da extinção, mas caem na selva e são tomados como reféns pelos próprios nativos que salvaram.
» Além de dirigir, Roth assina o roteiro ao lado de Guillermo Amoedo (‘Aftershock’). Daryl Sabara (John Carter: Entre Dois Mundos) e Kirby Bliss Blanton (‘Projeto X’) estrelam.
A vida é um eterno filme ou mesmo uma eterna peça de teatro. Dirigido pelo experiente cineasta norte-americano Barry Levinson, O Último Atoé um filme que possui uma pegada a la Woody Allen que só vendo você pode perceber. Com uma atuação de gala do eterno poderoso chefão Al Pacino, The Humbling (no original) fala sobre a decadência de um famoso ator de teatro que precisa se recriar dentro de seus problemas e isso acaba gerando cenas hilárias e reflexivas onde a cada minuto que passa vamos conhecendo a fundo um dos melhores personagens do ano.
Na trama, conhecemos Simon Axler (Al Pacino), um senhor de idade, mestre dos palcos que resolve abruptamente encerrar a carreira e se dedicar a consertar sua vida pessoal, nada social. Nessa espécie de mini aventura de auto descobrimento, Axler acaba batendo de frente com a filha de alguns ex-amigos e se envolve calorosamente com ela. Esse é o início de uma série de pequenos conflitos que vão fazendo o público cada vez mais se aproximar deste belo personagem. As sessões do personagem principal com o psiquiatra via Skype são excelentes, entendemos melhor sua personalidade nesses ótimos diálogos que compõe os arcos do roteiro ao longo dos 112 minutos de fita.
O protagonista é intrigante. Al Pacino pinta e borda seu Simon Axler é um brilhante artista em plena crise e afundado em reflexões sobre todas as decisões que tomou ao longo de toda sua vida, pessoal e profissional. Encontramos um paralelo bem interessante entre esse trabalho e o atual vencedor do Oscar de Melhor Filme Birdman. A profissão de ator não é fácil, altos e baixos acontecem mas sempre o objetivo é a volta por cima.
Estar no palco era como estar em casa. Há muitas perdas que você pode superar, mas seu ofício? Acompanhamos detalhadamente cada situação que se envolve o protagonista, suas mágoas e seus desejos mais profundos, sempre em busca da arte do recomeçar. Não adianta o brilhantismo, você precisa estar preparado. Esse é o grande desafio que acompanha a trajetória desse fabuloso personagem brilhantemente interpretado por um dos atores mais fantásticos que já atuaram nas telas de cinema mundo à fora, Al Pacino.
Dirigido pelo cineasta russo Sergey Bodrov e inspirado na obra de Joseph Delaney, chegou aos cinemas na semana passada mais um filme que fala sobre o mundo medieval utilizando todos exagerados recursos que a tecnologia atual podem adotar num projeto cinematográfico. O Sétimo Filhoé um daqueles filmes que esquecemos rápido, não deixa lembranças e expõe lambanças. Mesmo com uma atuação interessante do ganhador do Oscar Jeff Bridges, o filme não decola em momento algum, frustrando os amantes das guerras épicas.
Na trama, conhecemos o caça-feitiço Gregory (Jeff Bridges), um homem amargurado e com um passado de guerras e batalhas sofridas com a rainha das bruxas Mãe Malkin (Julianne Moore). Com a chegada próxima de uma data importante para a manutenção do poder das bruxas, Mestre Gregory precisa encontrar e treinar o sétimo filho de uma família para ensiná-lo e juntos combaterem as forças do mal que assombram a séculos o planeta.
Com muitas cenas de ação e aventura nas florestas, nas águas, nos castelos, O Sétimo Filho é um filme modelado para divertir como tantos outros blockbusters que usam e abusam do universo fantástico da imaginação. O problema é que falta um certa carisma nos personagens, além do fraco roteiro que não consegue fazer com que a história chegue de maneira clara e objetiva ao público. Não há empolgação, tudo é muito jogado em cena.
Com uma voz preponderante, Jeff Bridges desenvolve seu forte personagem com a classe de sempre, desta vez, propositalmente ou não, molda seu caça-feitiço com algumas semelhanças com o Gandalf de Ian McKellen. Para fazer a vilã, chamaram a atual ganhadora do Oscar Julianne Moore que passa a impressão de estar nada à vontade desenvolvendo uma bruxa da era medieval. Falando sobre essa talentosa atriz, tem Julianne Moore para todos os gostos nessas últimas semanas nos cinemas brasileiros, atualmente está em cartaz em três filmes em todo país.
Um Cavaleiro exorcista, sombras de esqueleto, um mundo criado e vivenciado por pesadelos reais. Esses são alguns dos elementos encontrados nessa fraca fita e que com certeza vemos sendo melhor desenvolvidos em outros filmes muito parecidos como esse, é só procurar.