Felicity Jones (‘O Espetacular Homem-Aranha 2’), indicada ao Oscar de Melhor Atriz pela cinebiografia de Stephen Hawking (‘A Teoria de Tudo’), será Sienna Brooks, médica que auxilia Robert Langdon (Hanks) na recuperação de suas memórias.
Veja quem é quem no elenco:
Na história, Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado numa das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri. Numa corrida contra o tempo, ele luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o leva para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo poema de Dante, e mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído.
Ron Howard dirige e David Koepp roteiriza.
‘O Código Da Vinci‘ (2006) arrecadou US$ 758,2 milhões mundialmente, enquanto ‘Anjos e Demônios‘ teve uma recepção morna em 2009, e encerrou com US$ 485,9 milhões arrecadados em todo o mundo.
Franco vive o protagonista Thomas, um escritor que acidentalmente causa a morte de uma criança. A história irá acompanhá-lo nos doze anos seguintes ao ocorrido, mostrando o que aconteceu na vida de todos os envolvidos.
O filme acompanha um empresário americano (Wilson) que se muda para o sudeste da Ásia com sua família. De repente, em seu novo lar, eles se encontram no meio de uma violenta revolta política e passam a procurar freneticamente uma rota de fuga segura, conforme rebeldes impiedosamente atacam a cidade.
O lançamento de ‘Convergente – Parte 1’ acontece em 18 de março de 2016, com a conclusão da franquia chegando aos cinemas um ano depois.
Na vindoura continuação de ‘Divergente’, os riscos para Tris aumentam quando ela sai à procura de aliados e respostas nas ruínas de uma Chicago futurista. Tris (Shailene Woodley) e Quatro (Theo James) são agora fugitivos, caçados por Jeanine (Kate Winslet), a líder da elite Erudição, faminta pelo poder. Correndo contra o tempo, eles precisam descobrir a causa pela qual a família de Tris sacrificou suas vidas e por que os líderes da Erudição farão tudo para impedi-los. Assombrada pelas escolhas do passado, mas desesperada para proteger quem ama, Tris, com Quatro a seu lado, encara um desafio impossível atrás de outro, ao desvendar a verdade sobre o passado e também o futuro de seu mundo.
Kate Winslet retorna como Jeanine Matthews, a mulher mais poderosa da facção Erudição. Naomi Watts se junta ao elenco como Evelyn, a líder dos Sem Facção. Sua participação se estenderá para ‘Convergente – Parte 1 e 2’.Octavia Spencerinterpretará Johanna, porta-voz da facção Amizade – que culpa a violência e a guerra pela falha humana. Jai Courtney (‘Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer’) volta como Eric, líder da facção Audácia. Zoë Kravitz (‘X-Men: Primeira Classe’) e Maggie Q (‘Nikita’) completam o elenco.
Akiva Goldsman roteiriza a sequência. Vencedor do Oscar por ‘Uma Mente Brilhante‘, o roteirista tem altos e baixos no currículo: roteirizou ‘Eu, Robô‘, ‘O Código Da Vinci‘ e o péssimo ‘Batman & Robin‘.
A franquia ‘Os Mercenários’ está a caminho da TV. Segundo o Deadline, o canal Fox desenvolve uma minissérie baseada nos filmes de Sylvester Stallone, descrita como um “divertido drama de ação”.
A versão televisiva vai acompanhar “uma nova equipe de heróis altamente qualificados que recebe a missão de deter um perigoso terrorista”.
Stallone vai produzir a série com Avi Lerner, produtor dos filmes anteriores. Greg Coolidge (‘Policial em Apuros’) e Kirk Ward vão escrever os episódios e também assumir a produção executiva com Shane Brennan (‘NCIS: Los Angeles’).
Juntos, os três filmes de ‘Os Mercenários’ faturaram US$ 780 milhões pelo mundo. Além da versão televisiva, a franquia ganhará um spin-off feminino, ‘The Expendabelles’.
‘Goosebumps’, filme inspirado na popular série de livros criada pelo autor R.L. Stine, ganhou título nacional: ‘Monstros e Arrepios‘. A Sony Pictures do Brasil agendou a estreia para o dia 22 de Outubro.
Chateado por ter se mudado de uma cidade grande para uma pequena, o adolescente Zach Cooper (Dylan Minnette) encontra um pouco de esperança quando descobre que uma linda garota, Hannah (Odeya Rush) mora na casa ao lado da sua. Mas cada moeda tem dois lados, e a má sorte de Zach começa quando ele descobre que Hannah é filha do misterioso escritor R. L. Stine (Jack Black), o autor da aclamada série de livros “Goosebumps”. Acontece que há uma razão para que Stine seja tão estranho… ele é prisioneiro de sua própria imaginação! Os monstros que tornaram seus livros tão famosos são reais, e Stine os mantém presos em seus livros para proteger seus leitores. Quando Zach acidentalmente liberta todos os monstros de alguns manuscritos e eles passam a assombrar a cidade; cabe à Stine, Zach e Hannah a tarefa de trazer todos de volta aos livros que pertencem.
Rob Letterman dirige. É o terceiro trabalho de Black com o cineasta, que também o dirigiu em ‘As Viagens de Gulliver’ e ‘O Espanta-Tubarões’.
Neal H. Moritz, da franquia ‘Velozes & Furiosos’, e Deborah Forte (‘A Bússola de Ouro’) produzem para a Sony Pictures.
‘Goosebumps’ é a segunda maior franquia literária juvenil da história, superada apenas pelo fenômeno ‘Harry Potter’. Além de 62 livros publicados de 1992 a 1997, a marca gerou spin-offs que incluem mais de 100 títulos. As vendas mundiais ultrapassam as 300 milhões de cópias.
Uma série de televisão inspirada nas histórias foi produzida para a Fox Kids. A atração foi um sucesso, liderando os índices de audiência ao longo de 4 temporadas nos EUA, e foi exibida em mais de 100 países, incluindo o Brasil.
A continuação de ‘Wolverine – Imortal’ já tem data para ser rodada. O diretor James Mangold informou em seu Twitter que as filmagens de ‘Wolverine 3’ começam no início de 2016.
“Eu não vou negar que ele está [no filme]. Vamos dizer que eu ficaria feliz se o Professor Xavier fizesse parte do filme, porque eu acho que esse relacionamento [entre Xavier e Wolverine] é fundamental. É um dos mais importantes [do universo ‘X-Men’]. Mas há um longo caminho a percorrer.”
Quanto ao roteiro, o ator disse que haverá “algumas coisas dos quadrinhos” e indicou que a sequência de ‘Wolverine – Imortal’ poderá se passar em uma linha de tempo nunca vista antes – possivelmente naquela vista no final de ‘X-Men: Dias de um Futuro Esquecido’, que alterou drasticamente a linha temporal da franquia.
“Eu gosto de pensar que existe a posibilidade disso, e gostaria de acreditar mais que isso não vai acontecer por necessidade. Eu amo a ideia de Batman vs Homem de Ferro vs Wolverine! Vamos colocar todos juntos e ver o que acontece. Eu sou otimista, acho que seria ótimo, mas olha, não são os meus bilhões de dólares por trás dessa promessa [risos]. É fácil para nós especularmos, ‘Por que eles não fazem isso?’.”
Por enquanto, não há mais detalhes sobre ‘Wolverine 3’, que novamente será dirigido por James Mangold e chegará aos cinemas em 3 de março de 2017.
Em 27 de maio de 2016, sairá o novo filme da série ‘X-Men‘, que se passa uma década após os eventos de ‘Dias de um Futuro Esquecido‘ e será focado nos jovens mutantes da franquia, servindo como uma continuação de ‘X-Men: Primeira Classe‘.
Dirigida por Bryan Singer (‘X-Men: Dias de um Futuro Esquecido‘), a sequência começará a ser rodada em abril de 2015, no Canadá.
Jack Nicholson estaria enfrentando um estágio avançado do Mal de Alzheimer, segundo a revista Star. Com a memória bastante comprometida, o ator indicado a 12 Oscars (e vencedor de 3) já não lembra mais a própria identidade, de acordo com uma fonte da publicação.
ATUALIZADO:Maria Shriver, âncora da BBC e amiga do ator, desmentiu o boato em entrevista o E! que o ator esteja com alguma doença mental, demência ou perda de memória.
“Jack não está se aposentando da vida pública. Apenas não quer receber um tributo. Ele está feliz em se juntar ao seleto grupo de aposentados, como fez Sean Connery”, afirmou.
Segundo ela, o boato sobre o Alzheimer é “100% falso”.
Desde 2013 circulam rumores sobre a suposta doença de Nicholson, que vem se mantendo longe dos holofotes nos últimos anos.
O último filme do ator foi ‘Como Você Sabe’, também estrelado por Owen Wilson, Reese Witherspoon e Paul Rudd. A comédia romântica foi dirigida por James L. Brooks, que trabalhara antes com Nicholson em ‘Laços de Ternura’, ‘Melhor É Impossível’ e ‘Nos Bastidores da Notícia’.
O primeiro trabalho do astro no cinema foi ‘The Cry Baby Killer’, drama adolescente de baixo orçamento lançado em 1958. Seu primeiro papel de destaque foi em ‘Sem Destino’, road-movie dirigido e co-estrelado por Dennis Hopper.
A partir daí, o ator trabalhou com diretores notáveis como Roman Polanski em‘Chinatown’, Michelangelo Antonioni em ‘Profissão: Repórter’, Stanley Kubrick em ‘O Iluminado’ e Martin Scorsese em ‘Os Infiltrados’. Um de seus papéis mais icônicos é o Coringa de ‘Batman’, dirigido por Tim Burton.
Jack Nicholson detém o recorde de indicações de um ator ao Oscar: ele concorreu 12 vezes, 8 como ator principal e 4 como coadjuvante. Ele foi premiado três vezes, levando estatuetas de Melhor Ator por ‘Um Estranho no Ninho’ e ‘Melhor É Impossível’ e uma de Melhor Ator Coadjuvante por ‘Laços de Ternura’.
Em entrevista ao Disney Latino, o presidente da Pixar, Jim Morris, deu detalhes sobre a trama de ‘Toy Story 4’.
Segundo o executivo, a nova sequência da franquia animada não continuará os eventos do último filme.
“O terceiro filme terminou de uma linda maneira e completou a trilogia. Eu acho que o novo filme não faz parte da trilogia. É uma história separada que, por sua vez, não sei se será continuada [em ‘Toy Story 5’]. Nunca comece um projeto com isso em mente. [Por isso] Não é uma continuação do final de ‘Toy Story 3’.”
Morris ainda classificou o novo ‘Toy Story’ como uma comédia romântica.
“Será uma história de amor, uma comédia romântica, e não vai focar muito a interação entre os brinquedos e as crianças. Eu acredito que vai ser um filme muito bom.”
A Disney•Pixar pegou todos de surpresa no ano passado ao anunciar o quarto filme da franquia ‘Toy Story‘, que já arrecadou US$ 1,94 bilhão mundialmente com seus três filmes lançados. O terceiro deveria ter encerrado a saga de Woody e Buzz Lightyear em 2010, mas após faturar mais de um bilhão pelo mundo, os estúdios agora resolveram trazer a franquia de volta.
Quase duas décadas depois que a Pixar Animation criou o primeiro longa-metragem de animação gráfica ‘Toy Story‘, o estúdio revelou ter planos para uma nova aventura, que leva o público de volta ao mundo dos personagens marcantes do estúdio.
O estúdio marcou a estreia norte-americana para o dia 16 de junho de 2017. No Brasil, a estreia acontece um dia antes, em 15 de junho, uma quinta-feira.
John Lasseter, diretor do original ‘Toy Story‘ e de ‘Toy Story 2′, será o diretor do filme, que abre um novo capítulo na vida de Woody, Buzz Lightyear e da turma de Toy Story. A história foi criada por Lasseter, Andrew Stanton, Pete Docter e Lee Unkrich, os contadores de história que são a força por trás dos três filmesToy Story.
A equipe de redatores composta por Rashida Jones e Will McCormack (‘Celeste e Jesse Para Sempre’) entrou para o projeto e o veterano da PixarGalyn Susman (‘Toy Story DE TERROR’, da ABC e ‘Toy Story that Time Forgot’) é o produtor.
Um beijo gay entre dois adolescentes, exibido no último episódio de ‘The Fosters’ nos EUA, gerou a maior polêmica na internet.
Na cena da série produzida por Jennifer Lopez, os amigos de escola Jude (Hayden Byerly) e Connor (Gavin MacIntosh), ambos de 13 anos, trocaram um tímido beijo, mas o suficiente para causar barulho.
Em meio à controvérsia, o criador da atração do canal ABC Family, Peter Paige, usou sua rede social para defender a cena, apoiada também pela comunidade LGBT americana, que chegou a elogiar a atitude do produtor de “mostrar a primeira experiência amorosa de homossexuais na TV”.
Um dos atores, Byerly, fez questão de agradecer o apoio dos internautas e declarou que “‘The Fosters’ é sobre educar”.
Alguns telespectadores torcem pelo romance dos garotos desde o começo da série e chegaram a criar a hashtag #Jonnor para incentivar a formação do casal.
Veja a cena do primeiro beijo dos personagens:
‘The Fosters’ já está renovada para sua terceira temporada. No Brasil, é exibida pelo canal Sony.
O Comitê Examinador da censura não permitiu o lançamento nos cinemas. Agora, a Universal Pictures entrará com um apelo ao Comitê de Análise, disse um membro da Comissão Central de Certidão Cinematográfica (CBFC), que não quis ser identificado.
“Todo filme precisa passar por três comitês, é um processo habitual. Este filme foi censurado logo no primeiro”, avisou a fonte.
O comitê de censura indiano se envolveu numa polêmica no início da semana ao proibir a exibição de um documentário do canal BBC no país, sobre o estupro coletivo que resultou na morte de uma mulher em Nova Délhi, em 2012. Segundo o órgão censor, a proibição se deu por causa das preocupações do governo com os comentários depreciativos feitos por um dos estupradores.
Intitulado ‘India’s Daughter‘ (Filha da Índia), o documentário de Leslee Udwin mostra os bastidores do estupro e tortura de uma jovem de 23 anos em um ônibus em movimento em dezembro de 2012, tem entrevistas com o estuprador Mukesh Singh e outros envolvidos no caso.
No Brasil, em apenas 10 dias (de 12 a 22 de Fevereiro), o longa ultrapassou a marca de 4 milhões de espectadores no Brasil, faturando incríveis R$ 55 milhões e se tornando a maior bilheteria de 2015.
Com direção de Sam Taylor-Johnson, a produção era um dos mais esperados lançamentos do ano e é baseado no best-seller de EL James, que vendeu mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo. A produção retrata o relacionamento entre o bilionário de 27 anos Christian Grey, interpretando por Jamie Dornan, e a estudanteAnastasia Steele, papel deDakota Johnson. Com estreia mundial na data que corresponde ao dia dos namorados nos Estados Unidos (Valentine’s Day), o filme traz à tona a relação íntima e intensa do casal e mescla os sentimentos da jovem inexperiente Anastasia com os do poderoso e sedutor Grey, um homem de interesses extremamente peculiares.
O inglês Matthew Vaughn parece mesmo gostar de adaptar histórias em quadrinhos. Tirando o seu primeiro trabalho, Nem Tudo é o Que Parece(2004), que também possui elementos narrativos semelhantes, até agora o cineasta só fez obras relacionadas ao grande filão atual da indústria cinematográfica norte-americana. Stardust: O Mistério da Estrela (2007) é baseado num livro ilustrado de Neil Gaiman, não foi muito comentado, mas é algo orgânico; Kick-Ass: Quebrando Tudo (2010) é a transposição perfeita de uma graphic novel independente. Mesmo sendo distribuído em poucos cinemas e ganhando alta classificação indicativa, conquistou o mundo pelo background popular e pegada frenética; X-Men: Primeira Classe (2011) foi responsável por colocar os Filhos do Átomo novamente em ascensão, com um filme de espionagem que se passa em plena tensão da Guerra Fria. E este novo Kingsman: Serviço Secreto, que algumas vezes teve sua estreia adiada, também tem como origem um exemplar da nona arte.
Bem como Kick-Ass, o conto original é escrito por Mark Millar, um sujeito que mesmo trabalhando nos dois grandes selos da mídia, DC e Marvel, vez ou outra cria histórias peculiares como O Procurado e Superior. De estilo bem incomum, além de usar bastantes elementos da cultura pop contemporânea, Millar concebe tramas malucas, recheadas de sexo, gore e muita ação. Seus personagens geralmente têm estereótipos de loosers, adolescentes que geralmente possuem uma vida digamos “ferrada”, mas que através de um acontecimento tornam-se heróis suburbanos.
Seguindo a vibe, esta nova empreitada do Vaughn conta a história de Gary ‘Eggsy’ Unwin (Taron Egerton), um rapaz que está chegando a sua vida adulta, mas ainda mora com a mãe, um padrasto barra pesada e está cercado de maus elementos no bairro. Seu futuro parece amargamente previsível. É quando surge o agente Harry ‘Galahad’ Hart (Colin Firth), que faz parte da organização secreta Kingsman – um grupo britânico responsável por casos extragovernamentais. Depois de uma série de acontecimentos envolvendo Eggsy, membros da equipe e o impagável vilão nerd Valentine (Samuel L. Jackson), Galahad vê no garoto um ótimo combatente para o grupo, principalmente por seu pai já ter sido de lá. Logo ele é convocado para uma dura seleção – intencionalmente semelhante aquela que vemos na franquia M.I.B. – Homens de Preto, com direito ao Neuralyzer e outros componentes mais.
O longa possui rudimentos de várias obras do cinema, TV e HQ. Pode ser tipo um James Bond, pelo charme de agente britânico ou encarado como Jason Bourne, por ter várias cenas de entraves corporais. E ainda assim funcionar como um filme de ação à moda antiga, cheio de explosões, cenas chocantes e frases de efeito. Vemos também aqui inúmeras gags que fazem alusão a famosas personalidades ou figuras importantes de diferentes meios. Matthew Vaughn não pesa a mão e, já familiarizado com o subgênero, desenvolve bem seus personagens que, mesmo caricaturais, tem qualidades humanas. Criando dessa forma o processo de identificação com o espectador. Ficamos com aquelas figuras genéricas na cabeça.
É bem verdade que a fita seja deveras inchada, tendo em vista que estamos falando de um filme escapista, que possui um ritmo calcado em situações catárticas. No segundo ato, por exemplo, é notada uma enorme barriga. Sem necessidade, já que a trama não exige muito tempo de tela para descrever e detalhar tal background. No intuito de corrigir isso, Vaughn incrementa mais batalhas – andamentos que se mostram soltos. Somente na parte final, quando tudo vai afunilando, a coisa volta ao normal. Até porque, em alguns momentos do roteiro, ficamos incrédulos com o nível de maluquice e falta de noção ali passada. E isso é bom.
Visualmente, Kingsman: Serviço Secreto é um trabalho interessante, mesmo tendo uma trama “biruta”, é esteticamente elegante e tem uma fotografia inteligente. George Richmond confere um tom clássico às cenas classudas, como as que os personagens estão em reuniões ou então provando ternos na loja da empresa. A trilha sonora de Henry Jackman apresenta um aspecto heroico, ainda que insira canções de Dire Straits e Lynyrd Skynyrd, para dar maior dinamismo. E se não é a montagem eletrizante da dupla Eddie Hamilton e Jon Harris, provavelmente sentiríamos ainda mais o tempo de duração.
O casting é um dos maiores destaques, o diretor pôde contar com nomes como Mark Strong, Michael Caine e Mark Hamill, além dos já citados Firth e L. Jackson – fazendo um vilão engraçadíssimo. Todos parecem se divertir em cena e contagiam o público com esse espirito. Talvez o protagonista, Taron Egerton, não transmita o mesmo carisma de seus colegas, ainda que não comprometa.
Matthew Vaughn põe a pretensão de lado e oferece um filme que, mesmo carregando várias referências artísticas, não se preocupa em parecer clichê, tendo como principal objetivo o entretenimento. É realmente longo, mas compensa esse problema por deter de um ritmo pulsante. Tem muita ação, comédia e passagens hilárias. Deve agradar diversos públicos, pois não é preso a um gênero. Sua despretensão é algo notável.
Jack Bauer? James Bond? Jason Bourne? Depois dos ótimos filmes Kick-Ass e X-Men: Primeira Classe, o cineasta britânico Matthew Vaughn volta às telonas com um filme recheado de grandes e competentes astros que se reúnem para mais uma vez provar que existem blockbusters de qualidade. A mentirada rola solta como nos filmes mais impossíveis já produzidos: homens sendo cortados ao meio, egocêntricos vilões, enormes explosões… mas tudo isso feito com um grande charme que conquista o público rapidamente.
Na trama, conhecemos a história de Harry Hart (Colin Firth) um homem elegante que faz parte da organização de espionagem secreta denominadaKingsman. Anos atrás, durante uma rotina de treinamentos, um de seus homens morre salvando sua vida. Anos se passam e o filho desse homem que falecera é escolhido por Harry para adentrar ao Kingsman (o Serviço Secreto), só que para isso precisará completar um treinamento insanamente difícil ao lado de outros concorrentes. Em paralelo a isso, Harry e toda Kingsman começam a investigar um milionário do ramo da tecnologia que pretende dominar o mundo.
Kingsman – Serviço Secreto é um filme violento, mas elegante. O roteiro tem um dinamismo enorme. Dois clímax correndo em paralelo é a grande sacada do diretor. Enquanto assistimos ao clímax do treinamento que o personagem principal passa, o outro personagem importante, Harry (Firth), investiga o futuro vilão da história, interpretado pelo sempre excelenteSamuel L. Jackson (que tira vários risos da plateia sempre que em cena). O filme é feito para você não tirar os olhos da telona: Ação, comédia e emoção são adicionados na medida certa.
A comédia corre solta, e a cada nova cena um riso novo. Cheio de piadas inteligentes e recheada de sarcasmos em sua execução, Kingsman – Serviço Secreto ainda é super bem interpretado, possui personagens excelentes e que ainda incorporam toda a classe e elegância da terra da rainha. Nomes de personagens como Merlin e Lancelot, mostra como o filme é uma grande excursão britânica com todos os moldes das comédias blockbusters norte-americanas.
Com giros ao melhor estilo ‘Matrix‘, vilã de pernas metálicas, surpresas e traições, Kingsman – Serviço Secreto é um dos melhores blockbusters lançado nesse ano em nosso circuito.
Olivia Wilde é Carrie, Jean Grey e Lucy nesse terror B
O terror era o meu gênero preferido na infância e adolescência. O fato não é um caso raro. Ao contrário de qualquer outro gênero cinematográfico, o terror é onde o público consegue um maior imediatismo de sensações. O que conta é o momento e não tanto o que ressoa, ou o que levamos conosco. Por isso, o terror permanece como o gênero mais jovem do cinema, cujo público tem como base os adolescentes. Não os culpo, justamente porque já fui um.
A inquietude típica da fase nos volta para a ação e a adrenalina. Se não estiver acontecendo correria e gritos na tela, a atenção é perdida. Justamente por isso, não se pode perder tempo com muitos diálogos, mesmo que sejam justificados para explicar a trama. O que conta mais são os sustos e por vezes, o sangue. Com a idade, muitos avaliadores, como o que vos fala, continua sua paixão pelo gênero – ainda não me tornei esnobe o suficiente para desprezá-lo por completo. No entanto, começamos a prezar justamente o que “nossos eu” do passado achariam chatos. Os filmes de terror mais voltados para o psicológico, para o desenvolvimento de personagens, diálogos expositivos e não tanto a matança desenfreada.
Pensando por este aspecto, chega para os brasileiros neste fim de semana, Renascida do Inferno (The Lazarus Effect), filme de terror encabeçado por um bom elenco, fazendo uso de uma trama interessante e a promessa de referências legais. Veja essa história: cientistas trabalham em um laboratório subterrâneo desenvolvendo um experimento que trará os mortos de volta à vida. Calma, tem mais. Após um acidente, o experimento precisa ser usado numa das cientistas. O problema é que ela não volta “pura”. Com uma premissa dessas, tudo desde Re-Animator: A Hora dos Mortos Vivos, Hellraiser – Renascido do Inferno, A Volta dos Mortos Vivos 3 e Linha Mortal vem à mente do ávido cinéfilo, louco por um bom terror nas telonas.
O segredo está na diversão e na criatividade. Tais elementos parecem cada vez mais raros. Mas a explicação está no próprio público, sempre querendo mais do mesmo. Qualquer coisa que fuja dos moldes do que já deu certo não é aceito. O resultado é uma safra de filmes de terror genéricos, todos padronizados, dos quais é difícil diferenciá-los ou sequer lembrá-los. E infelizmente é onde se encaixa este Renascida do Inferno, um filme promissor que se deixa guiar pelos clichês do subgênero. Além disso, o filme nunca consegue quebrar o molde, ficando preso em conceitos antigos e pouco inspirados.
O elenco, como dito, é bom, e tem nomes como Olivia Wilde e Mark Duplass, atores proeminentes do cinema independente norte-americano – fato que somou na curiosidade em relação ao filme. Estreia na direção de ficção do cineasta de documentários David Gelb, o filme foi escrito pela dupla Luke Dawson (Imagens do Além) e Jeremy Slater (do novo Quarteto Fantástico). Wilde e Duplass interpretam um casal de cientistas criadores do tal soro da ressurreição. É espantoso, por exemplo, como o roteiro trata o personagem de Duplass, que entra para o hall dos homens da ciência mais estúpidos do cinema. O personagem toma uma decisão equivocada atrás da outra, começando por levar um cachorro ressurgido da morte para casa, e terminando por… bem, veja o filme.
O que mais incomoda em Renascida do Inferno é o filme não ser nada além de um slasher, mesmo que um sobrenatural. A estrutura tem um vilão, ou no caso deste, uma vilã, que sai matando um a um, todos os membros da equipe. Muitos podem dizer que existem fatores interessantes, como um elemento que assemelha o filme ao acelerado Lucy (com Scarlett Johnasson), mas tais pequenos detalhes simplesmente não são o suficiente para redimir uma produção que nos faz passar por (mesmo que apenas) 83 minutos de material muito reciclado.
Já discuti aqui a falta de originalidade (não de premissa, mas de estrutura de roteiro e narrativa) nos filmes de terror recentes, com o meu texto sobre Renascida do Inferno. Infelizmente, terei que voltar ao tema com este novo texto, dessa vez envolvendo as comédias (ou dramas) românticos juvenis. Baseado no livro de Cecelia Ahern, Simplesmente Acontece traz uma história de amor muito usada no cinema, a de melhores amigos que se descobrem apaixonados, mas são incapazes de consumar o ato até o desfecho.
Tal texto é mais do que reciclado, e o roteiro de Juliette Towhidi (Garotas do Calendário) e a direção do alemão Christian Ditter (em seu filme americano de estreia) não fazem nada para tirá-lo da mesmice. Se fosse uma obra planejada estrategicamente para conter o maior número de clichês e situações piegas por frame, talvez Simplesmente Acontece merecesse algum tipo de prêmio, porque o realiza com êxito.
Um dos fatores, por exemplo, é a trilha sonora, recheada de canções pop de variadas épocas. Uma boa trilha, mas que começa a irritar quando percebemos que está pontuando, através de suas letras, a história. Quando a protagonista Rosie se vê sozinha de novo, cabisbaixa no quarto, temos tocando “Alone Again (Naturally)”, de Gilbert O´Sullivan. Quando percebe que deve se declarar para seu verdadeiro amor, “Suddenly I See”, de KT Tunstall é a pedida. Quando pega no flagra a traição do marido, o hit é “Fuck You”, de Lily Allen. E por aí vai. Mais óbvio impossível.
Fora isso, temos as infames montagens, recurso obrigatório e preguiçoso para a maioria dos enlatados em massa. Essas são as cenas para mostrar como a vida dos personagens está correndo, com o passar do tempo, sem verdadeiramente precisar mostrar nada importante. Dessa forma, temos uma colagem de situações sem diálogos, como as cenas da protagonista preparando a filha para o colégio, ou na praia dando chance para o novo companheiro. Outro exemplo de clichê bem ruim, que parece apenas existir no universo de filmes – sem qualquer apego com a realidade – é no citado flagra da traição. E como a personagem resolve tal momento de grande trauma para qualquer humano? Bem, ela dá um soco na cara do sujeito canalha, solta um sorrisinho logo em seguida, concluindo assim o problema de tal situação.
Quer mais? Então, toma. Simplesmente Acontece também sofre do mal preconceituoso, que estipula que qualquer mulher que tenha passado pela vida de seu objeto de afeto, mesmo que a protagonista sequer a conheça, é naturalmente sua rival para a vida. E por que não? Tudo isso para reforçar que o filme é simplesmente bobinho e inocente demais. Parece ter sido criado por adolescentes e não apenas mirado a eles. Ou melhor, elas. Por falar em adolescentes, quem mais sofre é a gracinha azarada Lily Collins, filha do icônico Phil Collins, cujo carisma não é nem de longe o suficiente para impulsionar essa produção leve como uma pluma.
Collins se destacou como a filha de Sandra Bullock em Um Sonho Possível (2009), filme que deu o Oscar para a veterana. De lá para cá, Collins esteve metida em uma furada atrás da outra, com filmes como Padre (2011), Sem Saída (2011), Espelho, Espelho Meu (2012) e Os Instrumentos Mortais (2013). A sorte da menina de 26 anos (e aparência de 15) poderá mudar este ano, com o lançamento do novo filme escrito, dirigido e estrelado pelo veterano Warren Beatty (saindo da aposentadoria) – do qual faz parte do elenco.
Depois de lançar alguns títulos que nunca chegaram no Brasil, o bom diretor Christian Ditter volta as telonas com um filme que tinha tudo para ser chatinho e bobinho mas, com muita maturidade e desenvolvimento dos personagens, se torna um dos bons filmes desse ano que vão falar sobre a arte do amar. Simplesmente Acontece, baseado no best-seller da irlandesa Cecelia Ahern, que também escreveu P.S Eu Te Amo, promete e certamente vai conquistar o público.
Na trama, conhecemos a jovem Lily Collins, uma menina graciosa que possui uma amizade (quase colorida) com seu vizinho Alex (Sam Claflin). Ao longo do tempo vamos vendo os personagens se desenvolvendo, passando pela adolescência e chegando na fase adulta mas sem nunca terem tido um relacionamento amoroso duradouro. Obviamente há uma atração nítida em cada cena entre os dois pombinhos mas o destino teima em não deixar que essa história de amor se realize por completo. Assim, lutando contra um destino nada promissor, ambos irão enfrentar muitos obstáculos esperando a grande chance de serem felizes.
Dançando ao som de Beyoncé, pagando micos adolescentes, lutando para não perderem contato, os dois personagens principais irão proporcionar lindas e inspiradoras cenas ao longo do filme. Lily Collins e Sam Claflin, mesmo as vezes faltando um clímax de carisma entre os dois, executam muito bem tudo que seus personagens podem proporcionar. A falta de personagens coadjuvantes de peso, e com certa influência na história, deixa o filme praticamente nas mãos desses dois personagens.
Os encontros e desencontros vão modelando a trama, às vezes os absurdos dos desencontros podem fazer o público se distanciar da trama mas as reversões para os encontros são cheias de charme e carisma enchendo o público de expectativa. Os exageros em forma de clichês que assistimos ao longo dos 102 minutos de fita são deixados para trás, pois a trama é envolvente. Assim como na vida, um filme pode amadurecer ao longo de seus minutos isso certamente acontece com essa simpática história.
O roteiro possui arcos bem definidos. A história se passa ao longo de 12 anos, cobrindo a fase adolescente e adulta dos personagens. O trabalho do diretorChristian Ditter é bastante competente, eleva a qualidade do filme com sua câmera em mãos. Simplesmente Aconteceestreia na próxima quinta-feira, dia 05 de março, e deve agradar a adolescentes e adultos.
O inimigo é a imagem que temos do herói. O cineasta sueco Ruben Östlund resolve voltar as telonas de todo mundo para contar uma história tensa sobre medos, constrangimentos e uma relação deteriorada por uma ação inconsequente. Com uma trilha sonora moldada a partir de solos intensos de violinos, Força Maior é um daqueles filmes que causam um grande impacto em todos nós durante as duas horas de fita. O diretor, que também assina o roteiro, dá um show atrás das câmeras, a cena da avalanche, epicentro da trama, é simplesmente eletrizante.
Na trama, conhecemos uma família sueca que vai para uma estação de esqui para passar um período de férias. Tudo ia bem até que um dia, almoçando em um restaurante ao ar livre, uma avalanche inesperada surge, dando um grande susto. Na hora em que estava se aproximando o fenômeno natural, o pai pega suas luvas e celular e sai correndo, deixando o restante da família para trás. Agora, a partir desse ato, terá que viver as consequências que impulsionarão brigas e desconfianças com sua mulher.
O sofrimento causado pela inusitada situação é enorme, atinge todos os membros da família com a mesma intensidade. A mulher, Ebba (Lisa Loven Kongsli), não se conforma que o marido não admita que saiu correndo por medo da avalanche. O homem, Tomas (Johannes Kuhnke), fica constrangido toda vez que o assunto volta a tona em conversas, parece lutar para não admitir sua ação no trauma em que passaram, é uma vítima de seus próprios instintos. Outros casais (e seus outros problemas) vão passeando pela história e os protagonistas precisam segurar seus pensamentos e tentam blindar a família a todo instante. Porém, o assunto da atitude durante a avalanche nunca perde espaço e propaga uma série de reações inesperadas.
O diretor realiza um trabalho muito competente atrás das câmeras. Ajuda a compor várias cenas emblemáticas como: a forçada não troca de olhares no espelho do banheiro, a tentativa de sexo entre o casal de protagonistas visto pelo reflexo de uma janela, entre outras. A capacidade de gerar ao público um raio-x completo sobre os problemas que um relacionamento pode enfrentar é feito com louvor.
O longa-metragem, que figurou entre os melhores filmes do cinema europeu ano passado, chega ao Brasil em março e promete deixar a plateia satisfeita pelo belo trabalho de Östlund e todo o elenco. É um grande filme, sem dúvidas.
De tempos em tempos, surgem filmes que chegam a ofender por tantas qualidades. Ousadia formal, elenco com atuações fortes, aspectos técnicos impecáveis, roteiro com diálogos deliciosos e uma história que fala sobre e para o nosso tempo. Assim, Birdman Ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) – Birdman Or (The Unexpected Virtue of Ignorance), Oscar de melhor filme, é bastante ofensivo! Alejandro Gonzáles Iñárritu, diretor e roteirista, construiu um filme que reflete muito sobre o que vivemos hoje.
O enredo é simples: Riggan Thomson (Michael Keaton), velho ator de Hollywood, que no passado interpretou icônico super-herói, tenta montar uma peça para provar suas qualidades dramáticas. Birdman pode ser resumido nisso. Ou: ator decadente, neurado por fantasmas do passado, precisa superar as dificuldades de montar uma peça para provar que seu ego tem razão.
De uma premissa singela, Iñárritu vai colocando em xeque várias questões não só do mundo do cinema e da criação como do nosso cotidiano. Num primeira camada, aparecem basicamente questões do mundo do cinema (e das artes de forma geral); inclusive a questão mais ostensiva do filme: que tipo de cinema a Hollywood vem produzindo? Hoje, adaptações de quadrinhos, livros Best-sellers e refilmagens dominam a indústria. Em tese, é o que vende. O filme enfia o dedo na ferida e coloca, com humor e sagacidade, o dilema de muitos artistas entre produzir algo “pra vender” ou fazer algo “pela arte”.
O filme questiona a qualidade da produção atual. Na primeira cena em que Birdman aparece, ele indaga a plateia sobre nossas preferências. E no diálogo entre Riggan e a crítica Tabitha (Lindsay Duncan) a questão é colocada novamente. Trata-se de algo essencialmente moderna: o desejo do artista de produzir algo que ele considere relevante e que o público gosto. Estamos acostumados a vincular o gosto do público à vulgaridade e o do artista incompreendido à qualidade. E quando digo estamos, incluo parcela da crítica especializada. Infelizmente, é erro comum achar que tudo que sai de Hollywood é lixo e que qualquer filme obscuro é uma grande obra. Através de seus personagens Iñárritu encena não só essa crise como as consequências delas em seus protagonistas.
Teria sido só por isso que ele venceu? Seria um prêmio uma autocrítica da indústria? Talvez sim, mas Birdman tem méritos demais. Por de trás dos dramas criativos de Riggan, há um ego inflado implorando por reconhecimento. São nos diálogos entre ele e sua filha Sam (Emma Stone) que é exposto o drama de desejar o reconhecimento – algo que qualquer pessoa sente ao postar uma foto nas redes sociais. E é através de Mike (Edward Nortan) e da crítica Tabitha que o lado over da fama e da popularidade é mostrado.
Revirando mais essa busca pelo reconhecimento, chegamos à questão da solidão. Nesse labirinto de imagens que se torna Birdman, parece que seus personagens estão em busca de uma plateia, ou pelo menos, de alguém que curta seus comentários vulgarmente genais. Nenhuma sequencia sintetiza melhor esse dilema entre reconhecimento e solidão quanto a do voo de Riggan. Da sarjeta ao teatro, a sequência faz uma composição lírica e melancólica da solidão e dos delírios que cada um de nós sonha para nosso futuro.
Chamará atenção do público a estrutura da obra. Birdman foi concebido para ser montado como se a fosse um único plano-sequência. A regra do cinema é que os filmes sejam a colagem de vários fragmentos que foram filmados de diversos pontos de vista. Cada fragmente entre os cortes é um plano. O corte é justamente a passagem de um plano para outro. No plano-sequência, o que vemos na tela foi filmado de uma única vez, sem desligar a câmera. Raríssimos filmes fizeram essa façanha. O feito de Iñárritu e do diretor de fotografia Emmanuel Lubezki é simular um longo plano-sequência.
Além da questão da forma, este plano-sequência traduz a turbulência da vida de Riggan naquelas semanas até a estreia da peça. E como se o cinema prestasse uma homenagem ao teatro, os cortes se escondem para aproximar o cinema da continuidade teatral.
As filmagens de ‘SOS Mulheres ao Mar 2‘ continuam a todo vapor em Cozumel, no México. O ator Reynaldo Gianecchini volta a viver o protagonista masculino, e postou duas fotos do set em seu perfil do Instragam.
Em uma das fotos, Gianecchini aparece com o bumbum todo molhado.
“Por hoje é só. Buenas noches, muchachos e muchachas. Sim, estava com a bunda molhada do mar”, escreveu na rede social.
A sequência se passará em Orlando e no México. Cris D’ Amato volta à direção.
No primeiro filme, Adriana (Giovanna Antonelli) está desiludida com o fim de seu casamento, e decide reconquistar o ex-marido Eduardo (Marcelo Airoldi), embarcando no mesmo cruzeiro onde ele está com a nova namorada, uma estrela de novelas. Adriana leva no navio a irmã, Luiza (Fabíula Nascimento) e a empregada, Dialinda (Thalita Carauta). Essas três mulheres acabam descobrindo caminhos novos e surpreendentes para suas vidas.
No longa, Valdomiro (Paulo Gustavo) perde todo seu dinheiro após se envolver em uma falcatrua na empresa da qual era sócio. Para fugir da polícia, o malandro se muda para a pensão de Dona Jô (Catarina Abdalla), onde passa os dias reclamando da nova realidade de entregador de quentinhas. Quando um ex-sócio o procura com um plano para recuperar sua cobertura de frente para o mar, Valdo se vê com a oportunidade de retornar à antiga vida de luxo, mas não esperava ter que carregar toda a turma do subúrbio com ele. Com a pensão interditada pela defesa civil, Dona Jô, Jéssica (Samantha Schmutz), Máicol (Emiliano D’Avila), Ferdinando (Marcus Majella), Seu Wilson (Fernando Caruso), Velna (Fiorella Mattheis) e Terezinha (Cacau Protássio) se mudam com Valdomiro para o amplo apartamento e prometem causar muita confusão no bairro mais caro do país.
Recentemente, o protagonista Paulo Gustavo falou sobre o filme e não economizou nos elogios:
“É uma honra fazer o filme ‘Vai Que Cola’. O programa do Multishow mudou minha vida e tenho certeza que esse filme será outro passo importante. O texto está uma delícia, a produção é incrível e o elenco já virou certamente uma família. Eu me divirto muito fazendo e espero divertir muita gente também. Nos encontramos em breve nos cinemas!”, revelou.
César Rodrigues, que também dirige Paulo Gustavo e elenco na série ‘Vai Que Cola’, do Multishow, fala sobre a expectativa de levar a comédia de maior audiência na TV por assinatura para o cinema:
“O desafio agora é ser fiel ao humor livre, libertário e sem freios. Diversão, alegria e uma boa dose de anarquia é o que vamos imprimir no filme”, garante o diretor.