domingo , 22 dezembro , 2024

‘O Auto da Compadecida 2’: Fãs COMEMORAM o anúncio da sequência; Confira as reações!

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Os fãs do cinema nacinal foram pegos de surpresa com o anúncio de O Auto da Compadecida 2‘, que chegará aos cinemas em 2024.

Divertido, empolgante, com personagens inesquecíveis que abordam a cultura popular, a tradição religiosa, a amizade, o amor no mais puro sentido desse sentimento, o filme original foi dirigido por Guel Arraes no ano de 2000.



E a sequência vai contar com o retorno de Selton Mello e Matheus Nachtergaele, reprisando seus papéis como os trambiqueiros Chicó e João Grilo, respectivamente.

Por enquanto, ainda não há detalhes sobre a trama do novo filme, mas os fãs já estão comemorando a novidade e mal podem esperar para acompanharem as novas aventuras da dupla.

Assista também:
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Confira as reações:

“A dupla mais amada do Brasil está de volta, após 25 anos, celebrando o que há de melhor em nossa cultura. Dirigido por Guel Arraes e Flávia Lacerda. Produzido por Conspiração e H20 Films. Selton Mello e Matheus Nachtergaele, juntos mais uma vez, para nossa alegria. Em breve, o anúncio de nosso elenco maravilhoso! O Auto da Compadecida 2 vem muito aí”, anunciou o ator. 

Ele continua: “Fazer o Chicó novamente, ao lado de João Grilo, é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos o Auto 2 à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente”. 

Baseado em um clássico homônimo da cultura nordestina brasileira escrito por Ariano Suassuna, além de outros dois contos do famoso escritor, O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, todos de meados da década de 50, o filme foi um grande sucesso de público e crítica levando mais de 2 milhões de pessoas às salas de cinema de todo o Brasil.

Para entendermos melhor o tamanho desse sucesso e suas razões, resolvemos explorar alguns tópicos dentro desse universo criativo de Suassuna:

 

Enredo criativo e dinâmico

Na trama, ambientado na década de 30 no nordeste brasileiro, conhecemos dois amigos inseparáveis que se metem em diversas confusões próximo à região de Taperoá, na Paraíba. Chicó (Selton Mello) e João Grilo (Matheus Nachtergaele) são dois jovens, pobres, que fazem vários bicos em busca de suas próprias sobrevivências. Conhecendo bem a região e seus moradores, envolvem a maioria desses em diversas situações que mexem com a fé, com as tradições, com a ambição, com o desejo. O Auto da Compadecida é, sem dúvidas, um clássico do cinema brasileiro.

 

Primeiro foi peça de teatro

Uma parte do texto, antes virara peça de teatro, tendo sua primeira exibição sendo feita em 1956 em Recife, em forma de auto, em três atos. Grandes artistas já encenaram os saudosos personagens, Agildo Ribeiro por exemplo foi um dos grandes intérpretes de João Grilo nos palcos.

 

O Elenco Fantástico

Temos Selton Mello e Matheus Nachtergaele, nos papeis principais, temos Luis Mello de Diabo, Fernanda Montenegro de Compadecida (a própria Nossa Senhora), Marco Nanini como Severino (o perturbado Cangaceiro), Lima Duarte e Rogério Cardoso nos papéis religiosos, Paulo Goulart como Major Antônio Morais, pai de Rosinha, interpretada por Virginia Cavendish. Tem também os ótimos Denise Fraga e Diogo Vilela que fazem um casal, ela uma assanhada dona de casa ele o padeiro da região.

 

Referências Culturais

Assistindo a esse belo filme nós rimos, nos emocionamos, conhecemos melhor toda uma cultura de um nordeste criativo, das origens do cordel, dos traços do barroco, da importância religiosa e as devoções. Um dos méritos do roteiro, que teve surpervisão de Suassuna, é encontrar uma forma alegre e descontraída de mostrar o retrato de uma vida dura de muitos dentro de uma sugestiva magia e criatividade da cultura brasileira. Mas não fica apenas em referências daqui, já que até há traços de Decamerão, de Boccaccio, no filme.

 

Bordões e Frases Conhecidas

Nas linhas texto os diálogos ganham grande destaque por conta de seus personagens marcantes. Quem não se lembra de Chicó e seu célebre bordão: “Não sei, só sei que foi assim”; E do final do filme quando Rosinha entrega um pedaço de pão a um homem meio ao calor de uma estrada e diz: “Jesus às vezes se disfarça de mendigo pra testar a bondade dos homens”? Tem também um contexto da fé e dos pecados do homem em: “Matar padre dá um azar danado. Sobretudo para o padre”.

 

Outras adaptações

O Auto da Compadecida teve outros adaptações além da mais famosa dos anos 2000. Foi adaptada para o cinema pela primeira vez no ano que o homem foi à lua, 1969, e teve seu título: A Compadecida, nesse trabalho tinha o grande Antônio Fagundes como Chicó. 18 anos mais tarde, uma segunda adaptação surgiu, quase na década de 90, dirigida por Roberto Farias e contando com grandes humoristas que já vimos, resultando no filme Os Trapalhões no Auto da Compadecida.

 

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Divertido, empolgante, com personagens inesquecíveis que abordam a cultura popular, a tradição religiosa, a amizade, o amor no mais puro sentido desse sentimento, o filme original foi dirigido por Guel Arraes no ano de 2000.

E a sequência vai contar com o retorno de Selton Mello e Matheus Nachtergaele, reprisando seus papéis como os trambiqueiros Chicó e João Grilo, respectivamente.

Por enquanto, ainda não há detalhes sobre a trama do novo filme, mas os fãs já estão comemorando a novidade e mal podem esperar para acompanharem as novas aventuras da dupla.

Confira as reações:

“A dupla mais amada do Brasil está de volta, após 25 anos, celebrando o que há de melhor em nossa cultura. Dirigido por Guel Arraes e Flávia Lacerda. Produzido por Conspiração e H20 Films. Selton Mello e Matheus Nachtergaele, juntos mais uma vez, para nossa alegria. Em breve, o anúncio de nosso elenco maravilhoso! O Auto da Compadecida 2 vem muito aí”, anunciou o ator. 

Ele continua: “Fazer o Chicó novamente, ao lado de João Grilo, é uma emoção gigante, que nunca imaginei reviver! Nosso time é de craques, faremos o Auto 2 à altura da grandeza do nosso filme do peito e celebrando a memória de Ariano Suassuna. O Brasil esperava e merecia este presente”. 

Baseado em um clássico homônimo da cultura nordestina brasileira escrito por Ariano Suassuna, além de outros dois contos do famoso escritor, O Santo e a Porca e Torturas de um Coração, todos de meados da década de 50, o filme foi um grande sucesso de público e crítica levando mais de 2 milhões de pessoas às salas de cinema de todo o Brasil.

Para entendermos melhor o tamanho desse sucesso e suas razões, resolvemos explorar alguns tópicos dentro desse universo criativo de Suassuna:

 

Enredo criativo e dinâmico

Na trama, ambientado na década de 30 no nordeste brasileiro, conhecemos dois amigos inseparáveis que se metem em diversas confusões próximo à região de Taperoá, na Paraíba. Chicó (Selton Mello) e João Grilo (Matheus Nachtergaele) são dois jovens, pobres, que fazem vários bicos em busca de suas próprias sobrevivências. Conhecendo bem a região e seus moradores, envolvem a maioria desses em diversas situações que mexem com a fé, com as tradições, com a ambição, com o desejo. O Auto da Compadecida é, sem dúvidas, um clássico do cinema brasileiro.

 

Primeiro foi peça de teatro

Uma parte do texto, antes virara peça de teatro, tendo sua primeira exibição sendo feita em 1956 em Recife, em forma de auto, em três atos. Grandes artistas já encenaram os saudosos personagens, Agildo Ribeiro por exemplo foi um dos grandes intérpretes de João Grilo nos palcos.

 

O Elenco Fantástico

Temos Selton Mello e Matheus Nachtergaele, nos papeis principais, temos Luis Mello de Diabo, Fernanda Montenegro de Compadecida (a própria Nossa Senhora), Marco Nanini como Severino (o perturbado Cangaceiro), Lima Duarte e Rogério Cardoso nos papéis religiosos, Paulo Goulart como Major Antônio Morais, pai de Rosinha, interpretada por Virginia Cavendish. Tem também os ótimos Denise Fraga e Diogo Vilela que fazem um casal, ela uma assanhada dona de casa ele o padeiro da região.

 

Referências Culturais

Assistindo a esse belo filme nós rimos, nos emocionamos, conhecemos melhor toda uma cultura de um nordeste criativo, das origens do cordel, dos traços do barroco, da importância religiosa e as devoções. Um dos méritos do roteiro, que teve surpervisão de Suassuna, é encontrar uma forma alegre e descontraída de mostrar o retrato de uma vida dura de muitos dentro de uma sugestiva magia e criatividade da cultura brasileira. Mas não fica apenas em referências daqui, já que até há traços de Decamerão, de Boccaccio, no filme.

 

Bordões e Frases Conhecidas

Nas linhas texto os diálogos ganham grande destaque por conta de seus personagens marcantes. Quem não se lembra de Chicó e seu célebre bordão: “Não sei, só sei que foi assim”; E do final do filme quando Rosinha entrega um pedaço de pão a um homem meio ao calor de uma estrada e diz: “Jesus às vezes se disfarça de mendigo pra testar a bondade dos homens”? Tem também um contexto da fé e dos pecados do homem em: “Matar padre dá um azar danado. Sobretudo para o padre”.

 

Outras adaptações

O Auto da Compadecida teve outros adaptações além da mais famosa dos anos 2000. Foi adaptada para o cinema pela primeira vez no ano que o homem foi à lua, 1969, e teve seu título: A Compadecida, nesse trabalho tinha o grande Antônio Fagundes como Chicó. 18 anos mais tarde, uma segunda adaptação surgiu, quase na década de 90, dirigida por Roberto Farias e contando com grandes humoristas que já vimos, resultando no filme Os Trapalhões no Auto da Compadecida.

 

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