quarta-feira , 20 novembro , 2024

O Enfermeiro da Noite: A macabra história do serial killer que ganhou filme pela Netflix

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Ao longo de 16 anos, Charles Cullen percorreu diversos hospitais do estado de Nova Jersey, deixando para trás um misterioso rastro de silenciosas e inexplicáveis mortes de pacientes. Apelidado como o “Anjo da Morte”, ele começou sua carreira na enfermagem em 1987, no hospital Saint Barnabas Medical Center. No ano seguinte, mais precisamente em 11 de junho de 1988, ele cometeria seu primeiro crime.

O Enfermeiro da Noite, novo thriller true crime da Netflix, narra parte da macabra e demoníaca trajetória de Cullen, a partir da perspectiva de Amy Loughren, uma dedicada enfermeira e mãe solo que desenvolveu uma profunda amizade com o colega de trabalho.



Na trama, conhecemos Charles em seu penúltimo emprego antes de ser descoberto por Amy, que com a ajuda da polícia, conseguiu convencê-lo a admitir todos os seus crimes. Amigos logo de início, ambos eram os enfermeiros responsáveis pelo turno da noite, onde prestavam toda a assistência necessária aos pacientes do hospital Somerset Medical Center, em Nova Jersey.

Durante o período em que trabalharam juntos, Charles ironicamente ajudou a salvar a vida de Amy. Esse antagonismo da persona do enfermeiro da noite é o grande alvo do original Netflix, que prefere explorar Cullen a partir da heroína sem capa que se viu sendo confrontada pela dúbia relação que desenvolveu com o homem que – embora tenha lhe salvado -, assassinou um número inestimável de pacientes inocentes.

Mas quem foi Charles Cullen?

O thriller O Enfermeiro da Noite não apresenta o histórico do serial killer e pouco detalha quem foi Cullen antes de conhecer Amy no Somerset Medical Center.

Nascido em 1960, ele era o caçula de uma religiosa família católica. Órfão de pai, que faleceu quando Charles ainda era criança, o garoto foi criado por sua mãe, que teria abusado sexualmente dele ainda na infância. Sua realidade bastante sofrida o levou à diversas tentativas de suicídio, que começaram quando ele ainda tinha apenas nove anos de idade.

Após o falecimento de sua mãe, quando tinha 17 anos, Cullen decidiu abandonar os estudos e se alistou na Marinha norte-americana, onde permaneceu entre 1978 e 1984. Logo após seu período no exército, o americano fez um curso de enfermaria – o que o levou a uma caótica espiral de crimes brutais.

O enfermeiro da noite e os crimes sem sangue

Segundo o biógrafo Charles Graeber, autor do livro “O enfermeiro da noite: Uma história real de medicina, loucura e assassinato“, acredita-se que Charlie Cullen tenha matado mais de 400 pessoas ao longo de seus 16 anos trabalhando em hospitais de Nova Jersey e da Pensilvânia. Seu primeiro emprego na área de enfermagem foi no hospital St. Barnabas Medical Center em Livingston, Nova Jersey, em 1987.

Conforme citado anteriormente, seu primeiro crime aconteceria apenas um ano depois, quando ele administrou uma dose letal de medicação por via intravenosa em um juiz internado, em virtude de uma alergia a um medicamento.

E o modus operandi de Cullen era sempre assim: overdoses de substâncias químicas como insulina e digoxina.

O comportamento errático de Cullen até chamou a atenção da gerência de alguns dos hospitais onde ele trabalhou. Estima-se que pelo menos cinco deles suspeitaram do comportamento do serial killer, mas optaram por não se envolver, a fim de não prejudicar a imagem do local.

Amy, a heroína sem capa, e a confissão de Cullen

A amizade de Amy Loughren e Charles Cullen foi um dos grandes aspectos que ajudou a impedir a continuidade dos crimes do serial killer.

A enfermeira se aliou aos investigadores Danny Baldwin e Tim Braun, tornando-se uma informante da polícia. Ao longo de seis meses, uma minuciosa investigação foi realizada, para levantar provas suficientes que pudessem confirmar os crimes do assassino.

Em 2003, Charles Cullen foi preso e confessou os assassinatos para Amy, que o convenceu a falar a verdade diante da presença do investigador Danny Baldwin, admitindo que cometeu 29 assassinatos. Futuramente, ele acabou revelando aos policiais que de fato havia matado 40 pessoas.

No entanto, durante uma pesquisa feita para o livro “O Enfermeiro da Noite“, Graeber revelou que Cullen admitiu aos investigadores que realizava de três a quatro overdoses por semana. Quando multiplicado por 16 anos de atuação, estima-se que o número de mortes seja superior a 400, o que o tornaria o serial killer mais letal da história.

Atualmente Charles Cullen cumpre pena de prisão perpétua no estado da Pensilvânia.

O filme

O Enfermeiro da Noite é baseado na obra de Charles Graeber e foi dirigido por Tobias Lindholm. O roteiro é assinado por Krysty Wilson-Cairns e conta com os vencedores do Oscar Jessica Chastain e Eddie Redmayne como os protagonistas.

Confira a sinopse oficial:

Ao suspeitar que um colega (Redmayne) pode ser responsável pelas misteriosas mortes de vários pacientes, uma enfermeira (Chastain) arrisca a própria vida para descobrir a verdade. Um suspense de tirar o fôlego, baseado em fatos reais.

O elenco ainda conta com Kim Dickens, Noah Emmerich, Malik Yoba, Ajay Naidu e Nnamdi Asomugha.

Relembre o trailer:

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Ao longo de 16 anos, Charles Cullen percorreu diversos hospitais do estado de Nova Jersey, deixando para trás um misterioso rastro de silenciosas e inexplicáveis mortes de pacientes. Apelidado como o “Anjo da Morte”, ele começou sua carreira na enfermagem em 1987, no hospital Saint Barnabas Medical Center. No ano seguinte, mais precisamente em 11 de junho de 1988, ele cometeria seu primeiro crime.

O Enfermeiro da Noite, novo thriller true crime da Netflix, narra parte da macabra e demoníaca trajetória de Cullen, a partir da perspectiva de Amy Loughren, uma dedicada enfermeira e mãe solo que desenvolveu uma profunda amizade com o colega de trabalho.

Na trama, conhecemos Charles em seu penúltimo emprego antes de ser descoberto por Amy, que com a ajuda da polícia, conseguiu convencê-lo a admitir todos os seus crimes. Amigos logo de início, ambos eram os enfermeiros responsáveis pelo turno da noite, onde prestavam toda a assistência necessária aos pacientes do hospital Somerset Medical Center, em Nova Jersey.

Durante o período em que trabalharam juntos, Charles ironicamente ajudou a salvar a vida de Amy. Esse antagonismo da persona do enfermeiro da noite é o grande alvo do original Netflix, que prefere explorar Cullen a partir da heroína sem capa que se viu sendo confrontada pela dúbia relação que desenvolveu com o homem que – embora tenha lhe salvado -, assassinou um número inestimável de pacientes inocentes.

Mas quem foi Charles Cullen?

O thriller O Enfermeiro da Noite não apresenta o histórico do serial killer e pouco detalha quem foi Cullen antes de conhecer Amy no Somerset Medical Center.

Nascido em 1960, ele era o caçula de uma religiosa família católica. Órfão de pai, que faleceu quando Charles ainda era criança, o garoto foi criado por sua mãe, que teria abusado sexualmente dele ainda na infância. Sua realidade bastante sofrida o levou à diversas tentativas de suicídio, que começaram quando ele ainda tinha apenas nove anos de idade.

Após o falecimento de sua mãe, quando tinha 17 anos, Cullen decidiu abandonar os estudos e se alistou na Marinha norte-americana, onde permaneceu entre 1978 e 1984. Logo após seu período no exército, o americano fez um curso de enfermaria – o que o levou a uma caótica espiral de crimes brutais.

O enfermeiro da noite e os crimes sem sangue

Segundo o biógrafo Charles Graeber, autor do livro “O enfermeiro da noite: Uma história real de medicina, loucura e assassinato“, acredita-se que Charlie Cullen tenha matado mais de 400 pessoas ao longo de seus 16 anos trabalhando em hospitais de Nova Jersey e da Pensilvânia. Seu primeiro emprego na área de enfermagem foi no hospital St. Barnabas Medical Center em Livingston, Nova Jersey, em 1987.

Conforme citado anteriormente, seu primeiro crime aconteceria apenas um ano depois, quando ele administrou uma dose letal de medicação por via intravenosa em um juiz internado, em virtude de uma alergia a um medicamento.

E o modus operandi de Cullen era sempre assim: overdoses de substâncias químicas como insulina e digoxina.

O comportamento errático de Cullen até chamou a atenção da gerência de alguns dos hospitais onde ele trabalhou. Estima-se que pelo menos cinco deles suspeitaram do comportamento do serial killer, mas optaram por não se envolver, a fim de não prejudicar a imagem do local.

Amy, a heroína sem capa, e a confissão de Cullen

A amizade de Amy Loughren e Charles Cullen foi um dos grandes aspectos que ajudou a impedir a continuidade dos crimes do serial killer.

A enfermeira se aliou aos investigadores Danny Baldwin e Tim Braun, tornando-se uma informante da polícia. Ao longo de seis meses, uma minuciosa investigação foi realizada, para levantar provas suficientes que pudessem confirmar os crimes do assassino.

Em 2003, Charles Cullen foi preso e confessou os assassinatos para Amy, que o convenceu a falar a verdade diante da presença do investigador Danny Baldwin, admitindo que cometeu 29 assassinatos. Futuramente, ele acabou revelando aos policiais que de fato havia matado 40 pessoas.

No entanto, durante uma pesquisa feita para o livro “O Enfermeiro da Noite“, Graeber revelou que Cullen admitiu aos investigadores que realizava de três a quatro overdoses por semana. Quando multiplicado por 16 anos de atuação, estima-se que o número de mortes seja superior a 400, o que o tornaria o serial killer mais letal da história.

Atualmente Charles Cullen cumpre pena de prisão perpétua no estado da Pensilvânia.

O filme

O Enfermeiro da Noite é baseado na obra de Charles Graeber e foi dirigido por Tobias Lindholm. O roteiro é assinado por Krysty Wilson-Cairns e conta com os vencedores do Oscar Jessica Chastain e Eddie Redmayne como os protagonistas.

Confira a sinopse oficial:

Ao suspeitar que um colega (Redmayne) pode ser responsável pelas misteriosas mortes de vários pacientes, uma enfermeira (Chastain) arrisca a própria vida para descobrir a verdade. Um suspense de tirar o fôlego, baseado em fatos reais.

O elenco ainda conta com Kim Dickens, Noah Emmerich, Malik Yoba, Ajay Naidu e Nnamdi Asomugha.

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