Em entrevista ao The Ringer, o lendário diretor e realizador James Cameron celebrou o aniversário de 30 anos do aclamado ‘O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final’ e aproveitou para revelar alguns detalhes do primeiro rascunho do longa-metragem, comentando até mesmo que o astro Arnold Schwarzenegger enfrentaria a si mesmo como vilão e mocinho.
“Quando primeiro concebi a história, a dividi em duas partes. Na primeiras, a Skynet mandaria um ciborgue com endoesqueleto de metal e os mocinhos enviariam o protetor. O protetor o jogaria sob um caminhão ou entre uma grande estrutura de metal. E, então, no futuro, eles perceberiam as brechas no tempo progredindo em direção a eles. Eles ainda não ganhariam a batalha”.
A ideia, eventualmente, foi descartada após o co-roteirista William Wisher dizer que colocar Schwarzenegger lutando contra si mesmo seria “chato”. No final das contas, Robert Patrick foi trazido como o antagonista T-1000.
Durante a mesma entrevista, Cameron comentou sobre os principais elementos do filme e confessou que estava sob efeito de drogas pesadas quando concebeu os primeiros rascunhos.
Tudo começou quando ele estava ouvindo uma música do cantor e decidiu aumentar sua percepção usando comprimidos de ecstasy.
“Lembro-me de sentar para escrever o roteiro de ‘O Exterminador do Futuro 2‘ enquanto ouvia ‘Russians‘ sob o efeito do ecstasy, fiquei impressionado com aquela música, ainda mais na parte em que ele canta: ‘Espero que os russos também amem seus filhos’. Eu pensei: ‘Quer saber? A ideia de uma guerra nuclear é tão antitética para a própria vida’. Foi dai que surgiu o garoto [John Connor].”
Aclamado pela crítica, o filme também fez um sucesso gigantesco na bilheteria e arrecadou US$520 milhões ao redor do mundo (a maior do ano em que foi lançado). Além disso, conquistou inúmeros prêmios, incluindo quatro estatuetas do Oscar.