As ações da rede de cinemas e marketing da AMC caíram bastante nesta segunda-feira (22), onde foi vista uma baixa com mais de 30% nas negociações de pré-mercado, com base em uma perda de mais de 26% na semana passada.
Essa queda aconteceu quando a rival de mercado Cineworld – que controla a rede Regal Cinemas – disse que está considerando declarar falência. Depois que a Cineworld divulgou um aviso sobre sua posição de liquidez na semana passada, o CEO da AMC, Adam Aron, disse em comunicado que “continuamos confiantes sobre o futuro da AMC” e que a empresa estava “bastante otimista” sobre os filmes que chegarão no quarto trimestre e em 2023.
Mesmo que 2022 tenha apresentado grandes sucessos como ‘Top Gun: Maverick‘, e os executivos de estúdios sinalizarem interesse em voltar aos cinemas em vez de lançamentos apenas de streaming, a bilheteria dos EUA permanece bem abaixo do que tínhamos antes da pandemia.
A AMC reportou mais de US$ 5 bilhões em dívidas de longo prazo no final do segundo trimestre. Esse total sobe para mais de US$ 10 bilhões ao incluir obrigações de arrendamento e outros passivos de longo prazo.
“Lembre-se, com a APE vendo sua primeira negociação na NYSE amanhã de manhã, o valor do seu investimento na AMC será a combinação de suas ações da AMC e suas novas unidades da APE. Uma ação da AMC mais uma nova unidade da APE somadas – em comparação com apenas uma ação da AMC anteriormente”, falou Aron no Twitter.
A recente queda das ações da AMC coincide com a forte reversão da Bed Bath & Beyond. A empresa caiu mais de 40% na sexta-feira, depois que o investidor ativista Ryan Cohen revelou que vendeu toda a sua participação na empresa.