quarta-feira , 20 novembro , 2024

Os 10 famosos mais inesperados que já dublaram filmes

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Ame ou odeie, a escalação dos chamados “Star Talents” – que nada mais são do que famosos convidados para dublarem filmes, mesmo sem serem atores – é uma prática cada vez mais comum na tentativa de atrais mais público para eles. Porém, isso não é exatamente uma novidade no ramo. Pensando nisso, o CinePOP selecionou os casos mais inesperados de famosos que tiveram – ou ao menos tentaram – seu dia de dublador. Confira!

O Filho do Máskara



Lançada em 2005, a continuação do sucesso dos anos 1990 foi um fracasso retumbante. Seja em crítica ou bilheteria, O Filho do Máskara foi um grande flop – merecidamente, porque chamar esse filme de “horrível” é elogio. E todo mundo já sentiu que seria uma bomba quando Jim Carrey não topou retornar para a sequência. Na trama, a máscara de Loki é encontrada pelo cachorrinho de um casal que vive discutindo sobre ter filhos ou não. Então, após a festa da firma, o protagonista vai pra casa usando a máscara e acaba engravidando a esposa com espermatozoides metade humanos, metade “Máskara”. O resultado é o nascimento de um bebê digno dos Looney Tunes e um filme completamente indigno. No entanto, no Brasil, o músico Supla foi chamado para tentar atrais mais público para a produção. O cantor de “Garota de Berlim” deu voz ao espalhafatoso Loki (Alan Cumming), com direito ao deus da trapaça falando “Papitow” e tudo mais.

Os Incríveis 2

Os Incríveis 2 foi uma das continuações mais aguardadas da história recente. Lançado mais de uma década depois do original, o longa trouxe a família Pera atuando como super-heróis após a caçada aos supers do primeiro filme. Dessa vez, porém, o destaque é dado para a Mulher Elástica, que é escolhida para ser a imagem de uma empresa financiadora de heróis. Então, cabe a Beto ficar em casa e cuidar das crianças. Em dado momento da história, a Mulher Elástica é levada para conhecer os outros heróis da casa. É lá que ela encontra um monte de coadjuvante que não têm muito destaque individual na aventura, incluindo o Refluxo, um velhinho com a aparência do Eurico Miranda e que é dublado por ninguém menos que o apresentador Raul Gil. O filme é cheio de “Star Talents”, incluindo Otaviano Costa, Flávia Alessandra e Evaristo Costa, mas a escalação que mais chama atenção mesmo é a de Raul Gil. O personagem chega, inclusive, a falar que tira o banquinho para alguém. Doideira.

Contos do Caçador de Sombras

Olha, essa aqui deve ter surpreendido o próprio Whindersson Nunes. Lançado diretamente no streaming no ano passado, o filme Contos do Caçador de Sombras traz ação e fantasia sobre um caçador de criaturas mágicas que volta à ativa quando sua vila passa a ser ameaçada por criaturas das trevas. Esse caçador é interpretado pelo mago das artes marciais, Jackie Chan. Entretanto, no Brasil, o personagem de Jackie Chan é dublado pelo comediante e youtuber Whinderson Nunes. Eu confesso que não assisti ao filme, então seria desonesto avaliar a o trabalho dele como dublador aqui, mas é inegável que foi minimamente inesperado.

Shrek

Saindo de um comediante para outro, o Bussunda dar voz ao Shrek lá em 2001 foi bastante inesperado, mas… Veja você, deu muito certo. Na época, ele era um dos destaques do Casseta & Planeta, programa que revolucionou o humor na TV brasileira e que fazia muito sucesso nas noites da Rede Globo. O jeito bonachão e despojado do humorista acabou casando perfeitamente com a personalidade do ogro, que, cansado de tudo, sai em busca de uma princesa presa na torre mais alta de um castelo para trocá-la por sua antiga vida sossegada no pântano. Esse casamento deu tão certo que o Bussunda voltou para dublar o ogro na sequência e só não voltou para as outras continuações porque o comediante faleceu antes do lançamento dos filmes seguintes.

Dinossauro

Dinossauro é um daqueles casos em que o filme só ficou marcado na memória de quem foi criança na época em que ele foi lançado. Até porque se você já era adulto, provavelmente dormiu assistindo a ele. A produção dele foi bem ousada, trazendo uma mistura de paisagens em live action e personagens em uma animação 3D revolucionária. Na trama, Aladar (Fábio Assunção) é um Iguanodon que foi criado por lêmures. Com a queda de um meteorito, ele foge de sua região e se junta a um grupo de dinossauros retirantes que está tentando chegar até a Área dos Ninhos. Nesse grupo, ele conhece Eema e Baylene, que foram dubladas por lendas históricos da televisão brasileira: Hebe Camargo e Nair Belo. Ninguém esperava que elas topassem viver dinossauros, dadas as idades avançadas das duas, mas o resultado foi bem legal e acabou por eternizar as vozes delas em um filme infantil.

Bumblebee

Quando você pensa em Transformers, é claro que o nome da Paolla Oliveira te vem à cabeça, não é mesmo? Não? Pois é, acredito que ninguém associasse a atriz a essa franquia, mas a Paramount achou uma boa ideia trazê-la para dublar a principal vilã de Bumblebee, o reboot da saga dos autobots. Eu ia dizer que a atuação dela foi meio artificial, robótica… Mas convenhamos, o personagem dela ERA um robô, então não sei até que ponto seria ético nas Leis de Asimov julgar um robô por ter uma voz robótica, não é mesmo? Enfim, o filme é incrível e consegue criar uma atmosfera muito gostosa dos anos 1980, além de revitalizar o robozinho amarelo favorito de todos com perfeição. A escolha de Paolla foi muito surpreendente e não chega a roubar a cena nem atrapalhar o desenvolvimento da história, então é uma escalação ok.

Os Sem Floresta

Nessa animação da Dreamworks, acompanhamos a história de um guaxinim pilantra que está devendo um carrinho de comida para um urso. Ele então encontra um grupo de animais selvagens que teve sua floresta dizimada durante a hibernação para a construção de um condomínio de luxo. O guaxinim, então, engana esses animais numa tentativa de conseguir a ajuda deles para conseguir a comida necessária dentro das casas. Um desses bichos é a gambá Stella, que foi dublada pela Preta Gil. A dublagem não chega a incomodar, principalmente porque a personagem não tem muitas falas, mas é engraçado ver como ela destoa dos outros dubladores, principalmente por colocar um sotaque muito carregado na gambazinha.

As Aventuras de Paddington 

Assim como o caso de Paolla Oliveira em Transformers, você associaria um dos humoristas mais polêmicos do Brasil a um ursinho fofo, meigo e adorável do interior? Não? Mas alguém associou e o resultado dividiu opiniões. Isso porque Danilo Gentili foi o dublador do ursinho Paddington no primeiro filme dele. O apresentador do The Noite foi dirigido pelo experiente Wendell Bezerra, que teceu vários elogios ao trabalho de Danilo. Em sua dublagem, Gentili dosou bem nas “piadocas” e se manteve bem fiel ao texto original, sem buscar regionalismos e coisas do tipo. Porém, o sotaque meio do interior não agradou tanta gente e foi o principal motivo de “discussão”. Na sequência, ele foi substituído por Bruno Gagliasso.

A Era do Gelo

Reprodução: Internet

O trio principal de A Era do Gelo foi completamente surpreendente. Tadeu Mello, Diogo Vilela e Márcio Garcia eram atores de destaque em seus respectivos segmentos na TV aberta brasileira, mas conseguiram imortalizar os três protagonistas da série de filmes pré-históricos, Sid, Manny e Diego. Eles voltaram para todas as sequências e muita gente, nos dias de hoje, não consegue ouvir as vozes deles em outras produções sem lembrar de A Era do Gelo. Um dos casos em que o “Star Talent” caiu como uma luva.

Enrolados

Achou que a gente tinha esquecido, né? É impossível fazer uma lista de dublagens inesperadas sem ter a escalação de Luciano Huck em Enrolados. Não só por ser ridiculamente inesperado, mas também por ser um desastre. Horrível. Lixo. Sério, que CRIME fizeram com a versão brasileira de Enrolados. O filme é incrível, e conta com a interpretação de Zachary Levi, o Shazam, no papel de Flynn Rider. A história é incrível, os efeitos visuais são incríveis, a dublagem da Rapunzel é incrível… Maaaaas, ao chegar no principal coadjuvante da história, a Disney resolveu escalar o apresentador do Caldeirão do Huck porque o personagem tinha um nariz que era alvo de piadas ao longo do filme. O resultado foi a maior tragédia da história da dublagem nacional. Sem um pingo de atuação, o apresentador “dublou” de forma completamente engessada, sem emoção e repleta de trejeitos. Só faltou ele oferecer uma reforma na carroça da Rapunzel caso ela conseguisse fugir da madrasta. Inexplicável terem feito isso.

E pra você? Qual a dublagem mais inesperada? Diga nos comentários!

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Os 10 famosos mais inesperados que já dublaram filmes

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Ame ou odeie, a escalação dos chamados “Star Talents” – que nada mais são do que famosos convidados para dublarem filmes, mesmo sem serem atores – é uma prática cada vez mais comum na tentativa de atrais mais público para eles. Porém, isso não é exatamente uma novidade no ramo. Pensando nisso, o CinePOP selecionou os casos mais inesperados de famosos que tiveram – ou ao menos tentaram – seu dia de dublador. Confira!

O Filho do Máskara

Lançada em 2005, a continuação do sucesso dos anos 1990 foi um fracasso retumbante. Seja em crítica ou bilheteria, O Filho do Máskara foi um grande flop – merecidamente, porque chamar esse filme de “horrível” é elogio. E todo mundo já sentiu que seria uma bomba quando Jim Carrey não topou retornar para a sequência. Na trama, a máscara de Loki é encontrada pelo cachorrinho de um casal que vive discutindo sobre ter filhos ou não. Então, após a festa da firma, o protagonista vai pra casa usando a máscara e acaba engravidando a esposa com espermatozoides metade humanos, metade “Máskara”. O resultado é o nascimento de um bebê digno dos Looney Tunes e um filme completamente indigno. No entanto, no Brasil, o músico Supla foi chamado para tentar atrais mais público para a produção. O cantor de “Garota de Berlim” deu voz ao espalhafatoso Loki (Alan Cumming), com direito ao deus da trapaça falando “Papitow” e tudo mais.

Os Incríveis 2

Os Incríveis 2 foi uma das continuações mais aguardadas da história recente. Lançado mais de uma década depois do original, o longa trouxe a família Pera atuando como super-heróis após a caçada aos supers do primeiro filme. Dessa vez, porém, o destaque é dado para a Mulher Elástica, que é escolhida para ser a imagem de uma empresa financiadora de heróis. Então, cabe a Beto ficar em casa e cuidar das crianças. Em dado momento da história, a Mulher Elástica é levada para conhecer os outros heróis da casa. É lá que ela encontra um monte de coadjuvante que não têm muito destaque individual na aventura, incluindo o Refluxo, um velhinho com a aparência do Eurico Miranda e que é dublado por ninguém menos que o apresentador Raul Gil. O filme é cheio de “Star Talents”, incluindo Otaviano Costa, Flávia Alessandra e Evaristo Costa, mas a escalação que mais chama atenção mesmo é a de Raul Gil. O personagem chega, inclusive, a falar que tira o banquinho para alguém. Doideira.

Contos do Caçador de Sombras

Olha, essa aqui deve ter surpreendido o próprio Whindersson Nunes. Lançado diretamente no streaming no ano passado, o filme Contos do Caçador de Sombras traz ação e fantasia sobre um caçador de criaturas mágicas que volta à ativa quando sua vila passa a ser ameaçada por criaturas das trevas. Esse caçador é interpretado pelo mago das artes marciais, Jackie Chan. Entretanto, no Brasil, o personagem de Jackie Chan é dublado pelo comediante e youtuber Whinderson Nunes. Eu confesso que não assisti ao filme, então seria desonesto avaliar a o trabalho dele como dublador aqui, mas é inegável que foi minimamente inesperado.

Shrek

Saindo de um comediante para outro, o Bussunda dar voz ao Shrek lá em 2001 foi bastante inesperado, mas… Veja você, deu muito certo. Na época, ele era um dos destaques do Casseta & Planeta, programa que revolucionou o humor na TV brasileira e que fazia muito sucesso nas noites da Rede Globo. O jeito bonachão e despojado do humorista acabou casando perfeitamente com a personalidade do ogro, que, cansado de tudo, sai em busca de uma princesa presa na torre mais alta de um castelo para trocá-la por sua antiga vida sossegada no pântano. Esse casamento deu tão certo que o Bussunda voltou para dublar o ogro na sequência e só não voltou para as outras continuações porque o comediante faleceu antes do lançamento dos filmes seguintes.

Dinossauro

Dinossauro é um daqueles casos em que o filme só ficou marcado na memória de quem foi criança na época em que ele foi lançado. Até porque se você já era adulto, provavelmente dormiu assistindo a ele. A produção dele foi bem ousada, trazendo uma mistura de paisagens em live action e personagens em uma animação 3D revolucionária. Na trama, Aladar (Fábio Assunção) é um Iguanodon que foi criado por lêmures. Com a queda de um meteorito, ele foge de sua região e se junta a um grupo de dinossauros retirantes que está tentando chegar até a Área dos Ninhos. Nesse grupo, ele conhece Eema e Baylene, que foram dubladas por lendas históricos da televisão brasileira: Hebe Camargo e Nair Belo. Ninguém esperava que elas topassem viver dinossauros, dadas as idades avançadas das duas, mas o resultado foi bem legal e acabou por eternizar as vozes delas em um filme infantil.

Bumblebee

Quando você pensa em Transformers, é claro que o nome da Paolla Oliveira te vem à cabeça, não é mesmo? Não? Pois é, acredito que ninguém associasse a atriz a essa franquia, mas a Paramount achou uma boa ideia trazê-la para dublar a principal vilã de Bumblebee, o reboot da saga dos autobots. Eu ia dizer que a atuação dela foi meio artificial, robótica… Mas convenhamos, o personagem dela ERA um robô, então não sei até que ponto seria ético nas Leis de Asimov julgar um robô por ter uma voz robótica, não é mesmo? Enfim, o filme é incrível e consegue criar uma atmosfera muito gostosa dos anos 1980, além de revitalizar o robozinho amarelo favorito de todos com perfeição. A escolha de Paolla foi muito surpreendente e não chega a roubar a cena nem atrapalhar o desenvolvimento da história, então é uma escalação ok.

Os Sem Floresta

Nessa animação da Dreamworks, acompanhamos a história de um guaxinim pilantra que está devendo um carrinho de comida para um urso. Ele então encontra um grupo de animais selvagens que teve sua floresta dizimada durante a hibernação para a construção de um condomínio de luxo. O guaxinim, então, engana esses animais numa tentativa de conseguir a ajuda deles para conseguir a comida necessária dentro das casas. Um desses bichos é a gambá Stella, que foi dublada pela Preta Gil. A dublagem não chega a incomodar, principalmente porque a personagem não tem muitas falas, mas é engraçado ver como ela destoa dos outros dubladores, principalmente por colocar um sotaque muito carregado na gambazinha.

As Aventuras de Paddington 

Assim como o caso de Paolla Oliveira em Transformers, você associaria um dos humoristas mais polêmicos do Brasil a um ursinho fofo, meigo e adorável do interior? Não? Mas alguém associou e o resultado dividiu opiniões. Isso porque Danilo Gentili foi o dublador do ursinho Paddington no primeiro filme dele. O apresentador do The Noite foi dirigido pelo experiente Wendell Bezerra, que teceu vários elogios ao trabalho de Danilo. Em sua dublagem, Gentili dosou bem nas “piadocas” e se manteve bem fiel ao texto original, sem buscar regionalismos e coisas do tipo. Porém, o sotaque meio do interior não agradou tanta gente e foi o principal motivo de “discussão”. Na sequência, ele foi substituído por Bruno Gagliasso.

A Era do Gelo

Reprodução: Internet

O trio principal de A Era do Gelo foi completamente surpreendente. Tadeu Mello, Diogo Vilela e Márcio Garcia eram atores de destaque em seus respectivos segmentos na TV aberta brasileira, mas conseguiram imortalizar os três protagonistas da série de filmes pré-históricos, Sid, Manny e Diego. Eles voltaram para todas as sequências e muita gente, nos dias de hoje, não consegue ouvir as vozes deles em outras produções sem lembrar de A Era do Gelo. Um dos casos em que o “Star Talent” caiu como uma luva.

Enrolados

Achou que a gente tinha esquecido, né? É impossível fazer uma lista de dublagens inesperadas sem ter a escalação de Luciano Huck em Enrolados. Não só por ser ridiculamente inesperado, mas também por ser um desastre. Horrível. Lixo. Sério, que CRIME fizeram com a versão brasileira de Enrolados. O filme é incrível, e conta com a interpretação de Zachary Levi, o Shazam, no papel de Flynn Rider. A história é incrível, os efeitos visuais são incríveis, a dublagem da Rapunzel é incrível… Maaaaas, ao chegar no principal coadjuvante da história, a Disney resolveu escalar o apresentador do Caldeirão do Huck porque o personagem tinha um nariz que era alvo de piadas ao longo do filme. O resultado foi a maior tragédia da história da dublagem nacional. Sem um pingo de atuação, o apresentador “dublou” de forma completamente engessada, sem emoção e repleta de trejeitos. Só faltou ele oferecer uma reforma na carroça da Rapunzel caso ela conseguisse fugir da madrasta. Inexplicável terem feito isso.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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