domingo , 24 novembro , 2024

Os 10 Melhores Álbuns Internacionais da Década de 2000

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É impossível existir alguma pessoa que não tenha uma memória afetiva, criada ou adquirida com o passar do tempo, às músicas dos anos 2000.

Apenas de cabeça, é possível nos lembrarmos de incursões fonográficas que incluíram Kylie Minogue com o lançamento do revolucionário Fever, cujas influências podem ser vistas inclusive em outras veteranas da indústria; a magistral estreia de Lady Gaga com ‘The Fame’ e com o subsequente The Fame Monster; a explosão de EDM promovida por Britney Spears com ‘Blackout’; a revolução pop promovida pela lendária Madonna com Confessions on a Dance Floor; e por aí seguimos.



Para celebrar uma das melhores épocas da música, preparamos uma breve lista elencando os dez maiores álbuns internacionais dos anos 2000, levando em consideração o impacto que tiveram na indústria e a recepção por parte da crítica e do público.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual o seu favorito:

10. WHATEVER PEOPLE SAY I AM, THAT’S WHAT I AM, Arctic Monkeys (2006)

Arctic Monkeys é uma das bandas de rock alternativo mais conhecidas de todos os tempos – e nada mais justo que celebrar a carreira e a importância do grupo com o álbum de estreia ‘Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not’. Conquistando aclame e um sucesso comercial gigantesco, a produção foi elogiada por seu retrato pungente e real da cultura britânica jovem da época, além de auxiliar no ressurgimento da música indie no país que havia desvanecido depois dos anos 1990.

9. FUNERAL, Arcade Fire (2005)

A épica estreia de Arcade FireFuneral, é inquestionavelmente um dos highlights do século, tendo sido revisitada por diversos artistas contemporâneos. A amálgama simples e epopeica entre art rock e chamber rock viria a influenciar grande parte dos grupos que o seguiriam. Indicado ao Grammy de Melhor Álbum Alternativo, a produção apareceu em diversas listas de fim de ano e entrou para o ranking dos melhores CDs da revista Rolling Stone.

8. CONFESSIONS ON A DANCE FLOOR, Madonna (2005)

[Em 2005], Madonna fez o que ninguém esperava: retornou à forma. Com diversos veículos falando sobre o fim da veia artística da popstar, o público começava a duvidar de que a performer conseguiria resgatar as raízes que a colocaram no topo do mundo – mas foi exatamente o que ela fez. Em 2005, a cantora e compositora mergulhou de cabeça na nostalgia oitentista de seus primeiros anos com Confessions on a Dance Floor, seu CD mais bem produzido depois de ‘Ray of Light’ – configurando-se como um set dançante, vibrante, colorido e incansável que reitera o status imbatível de uma das mulheres mais poderosas de todos os tempos.

7. JANE DOE, Converge (2001)

Jane Doe, da banda Converge, é um divisor de águas em praticamente toda a indústria fonográfica e, até hoje, é considerado o marco inicial do metal contemporâneo. Recheado de construções fora dos convencionalismos mainstream, sua arquitetura propositalmente bizarra e emocionalmente extenuante teve uma ótima recepção pela crítica e serve de influência para inúmeros artistas atuais.

6. FEVER, Kylie Minogue (2001)

Fever continua tão original quanto à época em que estreou: ao longo de doze faixas, Kylie demonstrou um apreço pelo minimalismo estético e pela coesão sonora, marcado pelas batidas envolventes e eletrônicas que refletiam sua entrada no “mundo moderno” e no novo milênio – fazendo um barulho considerável que estendeu seus ramos para inúmeros discos futuros, incluindo o elogiado Confessions on a Dance Floor, de Madonna, em 2005; o aguardado comeback de Britney Spears em 2007, ‘Blackout’; a estreia de Paris Hilton no escopo fonográfico com sua obra homônimo, em 2006; e até mesmo com a mistura explosiva do synth-pop e do electro-pop de ‘The Fame’, de Lady Gaga.

5. THE BLUEPRINT, Jay-Z (2001)

The Blueprint é facilmente um dos pontos altos da carreira do icônico rapper Jay-Z. Além da aclamação universal, o musicista foi elogiado pela composição das músicas e pela visão artística, considerado como um dos melhores álbuns do cantor e compositor e um dos melhores de hip-hop de todos os tempos. Logo, não é nenhuma surpresa que ele apareça na nossa lista.

4. SONGS IN A MINOR, Alicia Keys (2001)

Em seu primeiro álbum de estúdio, Alicia Keys mostrou que não estava para brincadeira – e sua necessidade de se provar alcançou seu objetivo, seja por ter vendido nada menos que 12 milhões de cópias desde seu lançamento, seja por ter garantido cinco estatuetas do Grammy à lead singerSongs in A Minor se configura até os dias de hoje como uma das maiores estreias do século XXI, mostrando que a cantora e compositora estava munida com as originalidades de uma persona faminta por deixar a sua marca e que reclamaria pelo que lhe pertencia por direito, não importa quanto tempo levasse.

3. THE FAME MONSTER, Lady Gaga (2009)

Ninguém acreditava que Lady Gaga repetiria o sucesso de ‘The Fame’, mas ‘The Fame Monster’ conseguiu superar as expectativas de todo mundo. Aclamado pela crítica especializada, o EP de apenas oito faixas trouxe as melhores produções de Gaga, incluindo “Bad Romance”“Telephone”“Alejandro” e “Dance in the Dark”, além de levar para casa três gramofones dourados. O álbum, inclusive, carrega consigo um legado extenso e que até hoje é revisitado por vários artistas.

2. VESPERTINE, Björk (2001)

Björk é uma das artistas mais interessantes da história da música e sempre construiu narrativas únicas e originais que a afastavam do mainstream e criavam tendência no escopo experimental. Depois de ‘Homogenic’, a cantora e compositora islandesa entregou mais uma obra espetacular com Vespertine, considerado um dos melhores de sua carreira. Além da música eletrônica, o compilado nos chama a atenção pelo uso inesperado do art pop e do glitch pop.

1. BACK TO BLACK, Amy Winehouse (2006)

Amy Winehouse nos deixou muito cedo, mas causou um impacto gigantesco na indústria da música com seus únicos dois álbuns. Back to Black, sua última produção antes da trágica morte, resgatou a elegância do neo-soul, do jazz e do blues através de músicas como “Rehab” e “You Know I’m No Good”, além de ter influenciado artistas como Adele e Duffy. Winehouse levou inúmeros prêmios por seu CD, incluindo cinco estatuetas do Grammy Awards.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Para celebrar uma das melhores épocas da música, preparamos uma breve lista elencando os dez maiores álbuns internacionais dos anos 2000, levando em consideração o impacto que tiveram na indústria e a recepção por parte da crítica e do público.

Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual o seu favorito:

10. WHATEVER PEOPLE SAY I AM, THAT’S WHAT I AM, Arctic Monkeys (2006)

Arctic Monkeys é uma das bandas de rock alternativo mais conhecidas de todos os tempos – e nada mais justo que celebrar a carreira e a importância do grupo com o álbum de estreia ‘Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not’. Conquistando aclame e um sucesso comercial gigantesco, a produção foi elogiada por seu retrato pungente e real da cultura britânica jovem da época, além de auxiliar no ressurgimento da música indie no país que havia desvanecido depois dos anos 1990.

9. FUNERAL, Arcade Fire (2005)

A épica estreia de Arcade FireFuneral, é inquestionavelmente um dos highlights do século, tendo sido revisitada por diversos artistas contemporâneos. A amálgama simples e epopeica entre art rock e chamber rock viria a influenciar grande parte dos grupos que o seguiriam. Indicado ao Grammy de Melhor Álbum Alternativo, a produção apareceu em diversas listas de fim de ano e entrou para o ranking dos melhores CDs da revista Rolling Stone.

8. CONFESSIONS ON A DANCE FLOOR, Madonna (2005)

[Em 2005], Madonna fez o que ninguém esperava: retornou à forma. Com diversos veículos falando sobre o fim da veia artística da popstar, o público começava a duvidar de que a performer conseguiria resgatar as raízes que a colocaram no topo do mundo – mas foi exatamente o que ela fez. Em 2005, a cantora e compositora mergulhou de cabeça na nostalgia oitentista de seus primeiros anos com Confessions on a Dance Floor, seu CD mais bem produzido depois de ‘Ray of Light’ – configurando-se como um set dançante, vibrante, colorido e incansável que reitera o status imbatível de uma das mulheres mais poderosas de todos os tempos.

7. JANE DOE, Converge (2001)

Jane Doe, da banda Converge, é um divisor de águas em praticamente toda a indústria fonográfica e, até hoje, é considerado o marco inicial do metal contemporâneo. Recheado de construções fora dos convencionalismos mainstream, sua arquitetura propositalmente bizarra e emocionalmente extenuante teve uma ótima recepção pela crítica e serve de influência para inúmeros artistas atuais.

6. FEVER, Kylie Minogue (2001)

Fever continua tão original quanto à época em que estreou: ao longo de doze faixas, Kylie demonstrou um apreço pelo minimalismo estético e pela coesão sonora, marcado pelas batidas envolventes e eletrônicas que refletiam sua entrada no “mundo moderno” e no novo milênio – fazendo um barulho considerável que estendeu seus ramos para inúmeros discos futuros, incluindo o elogiado Confessions on a Dance Floor, de Madonna, em 2005; o aguardado comeback de Britney Spears em 2007, ‘Blackout’; a estreia de Paris Hilton no escopo fonográfico com sua obra homônimo, em 2006; e até mesmo com a mistura explosiva do synth-pop e do electro-pop de ‘The Fame’, de Lady Gaga.

5. THE BLUEPRINT, Jay-Z (2001)

The Blueprint é facilmente um dos pontos altos da carreira do icônico rapper Jay-Z. Além da aclamação universal, o musicista foi elogiado pela composição das músicas e pela visão artística, considerado como um dos melhores álbuns do cantor e compositor e um dos melhores de hip-hop de todos os tempos. Logo, não é nenhuma surpresa que ele apareça na nossa lista.

4. SONGS IN A MINOR, Alicia Keys (2001)

Em seu primeiro álbum de estúdio, Alicia Keys mostrou que não estava para brincadeira – e sua necessidade de se provar alcançou seu objetivo, seja por ter vendido nada menos que 12 milhões de cópias desde seu lançamento, seja por ter garantido cinco estatuetas do Grammy à lead singerSongs in A Minor se configura até os dias de hoje como uma das maiores estreias do século XXI, mostrando que a cantora e compositora estava munida com as originalidades de uma persona faminta por deixar a sua marca e que reclamaria pelo que lhe pertencia por direito, não importa quanto tempo levasse.

3. THE FAME MONSTER, Lady Gaga (2009)

Ninguém acreditava que Lady Gaga repetiria o sucesso de ‘The Fame’, mas ‘The Fame Monster’ conseguiu superar as expectativas de todo mundo. Aclamado pela crítica especializada, o EP de apenas oito faixas trouxe as melhores produções de Gaga, incluindo “Bad Romance”“Telephone”“Alejandro” e “Dance in the Dark”, além de levar para casa três gramofones dourados. O álbum, inclusive, carrega consigo um legado extenso e que até hoje é revisitado por vários artistas.

2. VESPERTINE, Björk (2001)

Björk é uma das artistas mais interessantes da história da música e sempre construiu narrativas únicas e originais que a afastavam do mainstream e criavam tendência no escopo experimental. Depois de ‘Homogenic’, a cantora e compositora islandesa entregou mais uma obra espetacular com Vespertine, considerado um dos melhores de sua carreira. Além da música eletrônica, o compilado nos chama a atenção pelo uso inesperado do art pop e do glitch pop.

1. BACK TO BLACK, Amy Winehouse (2006)

Amy Winehouse nos deixou muito cedo, mas causou um impacto gigantesco na indústria da música com seus únicos dois álbuns. Back to Black, sua última produção antes da trágica morte, resgatou a elegância do neo-soul, do jazz e do blues através de músicas como “Rehab” e “You Know I’m No Good”, além de ter influenciado artistas como Adele e Duffy. Winehouse levou inúmeros prêmios por seu CD, incluindo cinco estatuetas do Grammy Awards.

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