Lady Gaga não é um dos maiores nomes da história da música por qualquer razão.
Desde sua estreia oficial no cenário fonográfico com ‘The Fame’, Gaga ascendeu a uma fama e a uma importância inegáveis, sendo responsável por dar início a tendências inéditas no escopo mainstream ou a recuperar estilos que pareciam perdidos no tempo. Além de ser um dos emblemas do dark pop – cujo legado chegou a influenciar nomes mais contemporâneos, como Billie Eilish -, ela foi uma das responsáveis por repopularizar o synth-pop e deu os primeiros passos que culminaram no surgimento do hyperpop.
Recentemente, Gaga fez seu glorioso retorno ao mundo da música com o lançamento de “Disease”, lead single de seu vindouro 7º álbum de estúdio. E, pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando seus dez melhores singles – excluindo suas incursões colaborativas com Tony Bennett, seu trabalho na trilha sonora de ‘Nasce Uma Estrela’ e as faixas que não foram lançadas oficialmente como singles (e sim como tracks promocionais, como “Dance in the Dark” e “911”).
Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual o seu single favorito:
10. “G.U.Y.”
Álbum: ARTPOP
O hino power-bottom “G.U.Y.” sofreu do mesmo mal que as canções conterrâneas de ‘ARTPOP’ e veio a ganhar reconhecimento muitos anos depois de lançada. A ode EDM, que também fala abertamente sobre sexo e sobre autoafirmação, seja corporal ou artística, contém elementos do R&B contemporâneo, do house e até mesmo do industrial pop.
9. “ALEJANDRO”
Álbum: The Fame Monster
O blasfemo single “Alejandro” chocou o planeta – e, principalmente, a igreja católica -, pela estética fosseana e pela potente lírica sobre o medo dos homens e sobre abuso de poder dentro de um relacionamento, familiar ou romântico. No videoclipe, Gaga aparece utilizando roupas de látex e instrumentos de BDSM – enquanto posa como uma freira e engole um rosário.
8. “APPLAUSE”
Álbum: ARTPOP
O lead single de ‘ARTPOP’ é uma amálgama dos múltiplos temas que Gaga trouxe para o álbum. “Applause” resgata o movimento da pop art e as incursões promovidas por Andy Warhol e fala, de modo nada convencional, sobre a fama e sobre a indústria do consumo excessivo – além de ter colocado o EDM de volta no cenário mainstream.
7. “DISEASE”
Álbum: Ainda Sem Título
Apresentando uma amálgama diabolicamente equilibrada de referências a ‘The Fame Monster’ e a ‘Born This Way’, “Disease” abre a mais nova era de Lady Gaga com uma força irrefreável e um comprometimento arrepiante – sendo lançada em uma época certeira e revelando que nossa Mother Monster ainda tem muito a nos contar.
6. “JUST DANCE”
Álbum: The Fame
O single de estreia de Lady Gaga continua como um dos mais bem-sucedidos não apenas de sua carreira, mas também da história. Escrita em apenas dez minutos, a canção foi bem recebida pelo público por sua produção nostálgica e reminiscente do clubbing electro-pop dos anos 1980 e 1990, além de ter conquistado uma indicação ao Grammy de Melhor Gravação Dance.
5. “PAPARAZZI”
Álbum: The Fame
A história promovida por “Paparazzi” rendeu a Gaga um dos maiores hinos dance do século. Falando sobre a necessidade de atenção e criticando o posicionamento incisivo dos paparazzi, a semi-balada mistura elementos da eletrônica e do pop de modo perfeito, carregando um dos refrões mais conhecidos de todos os tempos.
4. “POKER FACE”
Álbum: The Fame
Quando Lady Gaga saiu de uma piscina ornamentada trajando nada além de um bodysuit de látex em “Poker Face”, o público ia à loucura com uma nova era da música mainstream. O synth-pop, recheado de mensagens subliminares e um dos principais indicadores da bissexualidade da performer, é icônica do começo ao fim, desde a robótica voz que precede o refrão até o irreverente bridge.
3. “THE EDGE OF GLORY”
Álbum: Born This Way
A dêitica “The Edge of Glory” merecia mais reconhecimento do que realmente tem, mas ainda assim continua como uma das faixas favoritas dos fãs e da crítica. Inspirada pela morte do avô, Gaga aliou-se à habilidade irretocável de Clarence Clemons no saxofone para uma perfeita e emocionante faixa que fala sobre os últimos momentos da vida.
2. “YOÜ AND I”
Álbum: Born This Way
Antes de ‘Joanne’, Gaga já havia dado indícios de seu apreço pelo country com a incrível e irretocável “Yoü And I”. Afastando-se completamente do pop e apostando no country-rock, a faixa, uma das últimas promocionais de ‘Born This Way’, a canção também recebeu aplausos dos especialistas internacionais e tornou-se um destaque do álbum por sua competente produção e pela presença de ninguém menos que Brian May na guitarra.
1. “BAD ROMANCE”
Álbum: The Fame Monster
Nenhuma outra canção poderia ocupar o topo da nossa lista além de “Bad Romance”. Mesmo quinze anos depois de seu lançamento oficial, é notável como o lead single de ‘The Fame Monster’ permanece original e revigorante, aliando o EDM do final dos anos 2000 às incursões europeias do techno e do house – trazendo pinceladas de homenagens sonoras que são remodeladas com maestria. Não é surpresa que a canção seja considerada sua magnum opus e seja idolatrada pelos fãs da cantora e pelos apreciadores de boa música.