domingo , 22 dezembro , 2024

Os 10 Piores Filmes de 2018

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2018 chegou ao fim. Após conhecermos a nossa lista de Melhores Filmes do Ano, agora chegou a hora de relembrarmos aquelas obras que decepcionaram na tela grande (ou no streaming). E não foram poucas…

Temos diretores consagrados, filmes nacionais, adaptações dos quadrinhos e a conclusão de uma trágica trilogia. Agora, é torcer para o cenário ser melhor no ano que está chegando.



A lista, é claro, representa a opinião do CinePOP, não usando sites como Rotten Tomatoes e Metacritic como referência.

Concordou com a seleção? Achou um absurdo? Sentiu falta de algo? Não tem problema! Participe nos nossos comentários!

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10. 15h17 – Trem para Paris

Clint Eastwood está mais do que acostumado a figurar em listas dos Melhores Filmes do Ano. Mas mesmo o cineasta responsável por obras marcantes como Os Imperdoáveis, As Pontes de Madison e Menina de Ouro, é capaz de dar suas escorregadas. E este foi o caso de 15h17 – Trem para Paris. O filme conta a história real de três americanos de férias na Europa que impedem um atentado em um trem usando seus conhecimentos médicos e militares. Com uma trama relativamente simples, Eastwood perde muito tempo investigando o passado dos personagens e fazendo relações pouco convincentes. A opção por usar os americanos Alek Skarlatos, Spencer Stone e Anthony Sadler para interpretarem a si mesmos é curiosa, mas tira boa parte do peso dramático das performances. Um Clint para se esquecer.

 

9. Venom

Aposta da Sony para expandir o universo do Homem-Aranha, Venom foi uma das grandes surpresas nas bilheterias mundiais em 2018. Foram mais de US$ 850 milhões arrecadados nos cinemas, um número superior a hits como Mulher-Maravilha e Deadpool. Infelizmente, o sucesso nos números não veio acompanhado de um sucesso com a crítica. Muito pelo contrário. Venom recebeu uma enxurrada de críticas negativas. Ainda que Tom Hardy tenha uma boa dinâmica com o simbionte, é inegável que o longa apresente inúmeros problemas. A trama é pouco desenvolvida, o vilão é absolutamente genérico e ainda conta com uma Michelle Williams completamente perdida em cena. O resultado comercial prova que a estratégia deu certo, mas parece claro que a opção por fazer um filme com classificação etária de 13 anos prejudicou a obra final e seu personagem-título. Que, de fato, não é para menores.

 

8. O Grande Circo Místico

Representante brasileiro na corrida para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, exibido como hors-concours no cultuado Festival de Cannes, baseado em obra de Chico Buarque e Edu Lobo, dirigido por um imortal da Academia Brasileira de Letras… Tudo levava a crer que O Grande Circo Místico seria um dos principais filmes nacionais do ano. O longa que deveria ser visto. Mas… A obra está muito longe de justificar todo o hype. Na verdade, é até difícil de acreditar que um nome como Cacá Diegues realizaria uma produção tão irregular e equivocada como esta. Nem nomes como Vincent Cassel, Jesuíta Barbosa, Juliano Cazarré e Bruna Linzmeyer conseguem salvar o filme, que é burocrático ao máximo, além de mal fotografado e mal montado. Só mesmo o nome de Cacá para justificar a péssima escolha deste longa para representar o Brasil no Oscar. Como era de se esperar, o filme ficou de fora da lista dos pré-selecionados para a premiação.

 

7. Robin Hood – A Origem

A lenda de Robin Hood já foi contada inúmeras vezes nas telonas, com atores do nível de Kevin Costner e Russell Crowe assumindo o papel do herói. Só isso já devia ser o suficiente para deixar os estúdios receosos de investir em produções genéricas e sem grandes novidades. Mas não é o que vemos aqui. Com a desculpa de contar a história de origem do ladrão mais famoso da ficção, Robin Hood – A Origem é mais do mesmo. Carismático, o jovem Taron Egerton não demonstra bagagem o suficiente para carregar o peso do personagem. Jamie Dornan surge completamente perdido, enquanto que Jamie Foxx é aquela figura caricata do mentor que já vimos tantas vezes antes. E ainda temos Ben Mendelsohn na pele do xerife de Nottingham, mostrando que caiu de vez no estereótipo do vilão hollywoodiano.

 

6. A Maldição da Casa Winchester

Enquanto no mundo das séries uma casa assombrada (a residência Hill) ficou entre os principais destaques do ano, nos cinemas o que tivemos foi uma grande decepção: A Maldição da Casa Winchester. Estrelado pela vencedora do Oscar Helen Mirren, o terror é baseado na “história real” da viúva Sarah Winchester, herdeira da famosa fabricante de armas que acredita que os fantasmas das pessoas mortas por seu produto voltam para atormentar sua casa. Por isso, mantém o local sempre em construção. A premissa é curiosa e o fato da mansão existir de fato poderia tornar a experiência algo interessante. Mas não é o que acontece. Temos os mesmos sustos de sempre, reviravoltas baratas e uma grande atriz que parece estar precisando pagar suas contas.

 

5. O Paradoxo Cloverfield

Após os excelentes Cloverfield – Monstro e Rua Cloverfield, 10, muita expectativa se criou em torno de O Paradoxo Cloverfield. A franquia sempre brincou muito com o mistério, ao ponto do segundo filme ter sido anunciado apenas dois meses antes de seu lançamento. Aqui, mais uma vez, tivemos uma estratégia de marketing diferenciada, com a Netflix disponibilizando o filme no dia do Super Bowl 2018, poucas horas após a primeira exibição do trailer. Mas diferentemente dos longas anteriores da trilogia, aqui o hype não se justificou. Foi muito marketing para pouco conteúdo. Paradox é confuso, quase sempre desinteressante e com atuações nada memoráveis. O lado positivo é que como os filmes da franquia não possuem relação direta entre si, podemos pensar em uma sobrevida. Feliz mesmo deve ter ficado a Paramount, que escapou de lançar o filme nos cinemas. E isso nem significa que foi um mau negócio para a Netflix, uma vez que a empresa conseguiu fazer certo barulho, mesmo com as críticas negativas.

 

4. Nada a Perder

Chegando próximo da marca de 12 milhões de ingressos vendidos, Nada a Perder se tornou a maior bilheteria da história do cinema nacional. É sempre importante lembrar, no entanto, que este número não é real, uma vez que foi adotada a mesma tática de compra de ingressos vista em Os Dez Mandamentos. Com isso, verificaram-se inúmeras sessões esgotadas com as salas vazias. Tal artimanha poderia até ser menos ressaltada se estivéssemos diante de um filme bom. Mas este não é o caso. A cinebiografia do bispo evangélico Edir Macedo (Petrônio Gontijo) é completamente sem nuances. O líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus é retratado como um ser repleto de virtudes e escolhido por Deus. A religião evangélica é apontada como a única opção correta e mesmo a prisão de Macedo é justificada como uma tentativa de impedir que use sua voz. Tem valores em termos de produção, uma vez que custou dezenas de milhões de reais, mas não é cinema. É um objeto de conversão.

 

3. Slender Man – Pesadelo Sem Rosto

Nascido em um concurso na internet nos anos 2000, o Slenderman foi tema de documentário da HBO antes de ganhar a tela grande com a ficção Slender Man – Pesadelo Sem Rosto. Ainda que irregular, o doc despertava o interesse do espectador no poder das lendas urbanas, especialmente na época da internet. O terror estrelado por Joey King, no entanto, é absolutamente genérico, transformando a lenda em apenas mais um monstro do cinema. E nem um monstro tão bem desenvolvido assim. O Slander Man atua de diferentes formas ao longo da trama, fruto de um roteiro preguiçoso e mal escrito. Se em um momento vemos o monstro atravessando portas, em outro vemos ele se transformando em uma sombra para passar por debaixo de outra porta. Muito pouco faz sentido. De bom fica apenas o elenco jovem e a atmosfera criada no primeiro ato.

 

2. Vende-se Esta Casa

A Netflix, sem dúvida, mudou de patamar em 2018 no que diz respeito aos seus filmes originais. Isso pode ser visto tanto em obras cultuadas como Roma ou A Balada de Buster Scruggs, mas também em produções populares como Bird Box ou Para Todos os Garotos que Já Amei. Mas isso não significa que foram só acertos para a gigante do streaming. Além do já citado Cloverfield Paradox, e outras produções que quase entraram na lista, a companhia lançou Vende-se Esta Casa. O suspense busca se aproveitar do sucesso por trás do nome de Dylan Minnette, de 13 Reason Why e O Homem nas Trevas, mas pouco se preocupa em entregar algo de fato interessante para os espectadores. A onda recente de filmes independentes de terror e suspense nos mostrou que é bem possível disfarçar a falta de dinheiro e criar boas atmosferas mesmo com limitações. Aqui, no entanto, as limitações estão na cara. A falta de orçamento está visível. Inclusive no trágico (em termos de qualidade) desfecho final.

 

1. Cinquenta Tons de Liberdade

Cinquenta Tons Mais Escuros foi o segundo pior filme de 2017 de acordo com o CinePOP. Mesmo não sendo brasileira, a franquia não desistiu e conseguiu “conquistar” o posto de pior filme do ano em 2018. Não teve para ninguém. Cinquenta Tons de Liberdade conseguiu piorar aquilo que já era ruim. O desfecho da saga tem como ponto central o casamento de Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Johnson), mas perde tempo além do necessário com um vilão caricato e mal desenvolvido (o ex-chefe de Anastasia vivido por Eric Johnson). Se o primeiro filme ainda causou um barulho pelas cenas de sexo, nem isso funciona aqui. Muito pelo contrário. Com o tempo, a trilogia vai se mostrando muito careta e equivocada, justificando a sexualidade do protagonista com traumas do passado. Com uma reviravolta completamente absurda ao final, Cinquenta Tons de Liberdade oferece apenas um alívio aos espectadores: o fato de ser o último longa da franquia.

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2018 chegou ao fim. Após conhecermos a nossa lista de Melhores Filmes do Ano, agora chegou a hora de relembrarmos aquelas obras que decepcionaram na tela grande (ou no streaming). E não foram poucas…

Temos diretores consagrados, filmes nacionais, adaptações dos quadrinhos e a conclusão de uma trágica trilogia. Agora, é torcer para o cenário ser melhor no ano que está chegando.

A lista, é claro, representa a opinião do CinePOP, não usando sites como Rotten Tomatoes e Metacritic como referência.

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10. 15h17 – Trem para Paris

Clint Eastwood está mais do que acostumado a figurar em listas dos Melhores Filmes do Ano. Mas mesmo o cineasta responsável por obras marcantes como Os Imperdoáveis, As Pontes de Madison e Menina de Ouro, é capaz de dar suas escorregadas. E este foi o caso de 15h17 – Trem para Paris. O filme conta a história real de três americanos de férias na Europa que impedem um atentado em um trem usando seus conhecimentos médicos e militares. Com uma trama relativamente simples, Eastwood perde muito tempo investigando o passado dos personagens e fazendo relações pouco convincentes. A opção por usar os americanos Alek Skarlatos, Spencer Stone e Anthony Sadler para interpretarem a si mesmos é curiosa, mas tira boa parte do peso dramático das performances. Um Clint para se esquecer.

 

9. Venom

Aposta da Sony para expandir o universo do Homem-Aranha, Venom foi uma das grandes surpresas nas bilheterias mundiais em 2018. Foram mais de US$ 850 milhões arrecadados nos cinemas, um número superior a hits como Mulher-Maravilha e Deadpool. Infelizmente, o sucesso nos números não veio acompanhado de um sucesso com a crítica. Muito pelo contrário. Venom recebeu uma enxurrada de críticas negativas. Ainda que Tom Hardy tenha uma boa dinâmica com o simbionte, é inegável que o longa apresente inúmeros problemas. A trama é pouco desenvolvida, o vilão é absolutamente genérico e ainda conta com uma Michelle Williams completamente perdida em cena. O resultado comercial prova que a estratégia deu certo, mas parece claro que a opção por fazer um filme com classificação etária de 13 anos prejudicou a obra final e seu personagem-título. Que, de fato, não é para menores.

 

8. O Grande Circo Místico

Representante brasileiro na corrida para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, exibido como hors-concours no cultuado Festival de Cannes, baseado em obra de Chico Buarque e Edu Lobo, dirigido por um imortal da Academia Brasileira de Letras… Tudo levava a crer que O Grande Circo Místico seria um dos principais filmes nacionais do ano. O longa que deveria ser visto. Mas… A obra está muito longe de justificar todo o hype. Na verdade, é até difícil de acreditar que um nome como Cacá Diegues realizaria uma produção tão irregular e equivocada como esta. Nem nomes como Vincent Cassel, Jesuíta Barbosa, Juliano Cazarré e Bruna Linzmeyer conseguem salvar o filme, que é burocrático ao máximo, além de mal fotografado e mal montado. Só mesmo o nome de Cacá para justificar a péssima escolha deste longa para representar o Brasil no Oscar. Como era de se esperar, o filme ficou de fora da lista dos pré-selecionados para a premiação.

 

7. Robin Hood – A Origem

A lenda de Robin Hood já foi contada inúmeras vezes nas telonas, com atores do nível de Kevin Costner e Russell Crowe assumindo o papel do herói. Só isso já devia ser o suficiente para deixar os estúdios receosos de investir em produções genéricas e sem grandes novidades. Mas não é o que vemos aqui. Com a desculpa de contar a história de origem do ladrão mais famoso da ficção, Robin Hood – A Origem é mais do mesmo. Carismático, o jovem Taron Egerton não demonstra bagagem o suficiente para carregar o peso do personagem. Jamie Dornan surge completamente perdido, enquanto que Jamie Foxx é aquela figura caricata do mentor que já vimos tantas vezes antes. E ainda temos Ben Mendelsohn na pele do xerife de Nottingham, mostrando que caiu de vez no estereótipo do vilão hollywoodiano.

 

6. A Maldição da Casa Winchester

Enquanto no mundo das séries uma casa assombrada (a residência Hill) ficou entre os principais destaques do ano, nos cinemas o que tivemos foi uma grande decepção: A Maldição da Casa Winchester. Estrelado pela vencedora do Oscar Helen Mirren, o terror é baseado na “história real” da viúva Sarah Winchester, herdeira da famosa fabricante de armas que acredita que os fantasmas das pessoas mortas por seu produto voltam para atormentar sua casa. Por isso, mantém o local sempre em construção. A premissa é curiosa e o fato da mansão existir de fato poderia tornar a experiência algo interessante. Mas não é o que acontece. Temos os mesmos sustos de sempre, reviravoltas baratas e uma grande atriz que parece estar precisando pagar suas contas.

 

5. O Paradoxo Cloverfield

Após os excelentes Cloverfield – Monstro e Rua Cloverfield, 10, muita expectativa se criou em torno de O Paradoxo Cloverfield. A franquia sempre brincou muito com o mistério, ao ponto do segundo filme ter sido anunciado apenas dois meses antes de seu lançamento. Aqui, mais uma vez, tivemos uma estratégia de marketing diferenciada, com a Netflix disponibilizando o filme no dia do Super Bowl 2018, poucas horas após a primeira exibição do trailer. Mas diferentemente dos longas anteriores da trilogia, aqui o hype não se justificou. Foi muito marketing para pouco conteúdo. Paradox é confuso, quase sempre desinteressante e com atuações nada memoráveis. O lado positivo é que como os filmes da franquia não possuem relação direta entre si, podemos pensar em uma sobrevida. Feliz mesmo deve ter ficado a Paramount, que escapou de lançar o filme nos cinemas. E isso nem significa que foi um mau negócio para a Netflix, uma vez que a empresa conseguiu fazer certo barulho, mesmo com as críticas negativas.

 

4. Nada a Perder

Chegando próximo da marca de 12 milhões de ingressos vendidos, Nada a Perder se tornou a maior bilheteria da história do cinema nacional. É sempre importante lembrar, no entanto, que este número não é real, uma vez que foi adotada a mesma tática de compra de ingressos vista em Os Dez Mandamentos. Com isso, verificaram-se inúmeras sessões esgotadas com as salas vazias. Tal artimanha poderia até ser menos ressaltada se estivéssemos diante de um filme bom. Mas este não é o caso. A cinebiografia do bispo evangélico Edir Macedo (Petrônio Gontijo) é completamente sem nuances. O líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus é retratado como um ser repleto de virtudes e escolhido por Deus. A religião evangélica é apontada como a única opção correta e mesmo a prisão de Macedo é justificada como uma tentativa de impedir que use sua voz. Tem valores em termos de produção, uma vez que custou dezenas de milhões de reais, mas não é cinema. É um objeto de conversão.

 

3. Slender Man – Pesadelo Sem Rosto

Nascido em um concurso na internet nos anos 2000, o Slenderman foi tema de documentário da HBO antes de ganhar a tela grande com a ficção Slender Man – Pesadelo Sem Rosto. Ainda que irregular, o doc despertava o interesse do espectador no poder das lendas urbanas, especialmente na época da internet. O terror estrelado por Joey King, no entanto, é absolutamente genérico, transformando a lenda em apenas mais um monstro do cinema. E nem um monstro tão bem desenvolvido assim. O Slander Man atua de diferentes formas ao longo da trama, fruto de um roteiro preguiçoso e mal escrito. Se em um momento vemos o monstro atravessando portas, em outro vemos ele se transformando em uma sombra para passar por debaixo de outra porta. Muito pouco faz sentido. De bom fica apenas o elenco jovem e a atmosfera criada no primeiro ato.

 

2. Vende-se Esta Casa

A Netflix, sem dúvida, mudou de patamar em 2018 no que diz respeito aos seus filmes originais. Isso pode ser visto tanto em obras cultuadas como Roma ou A Balada de Buster Scruggs, mas também em produções populares como Bird Box ou Para Todos os Garotos que Já Amei. Mas isso não significa que foram só acertos para a gigante do streaming. Além do já citado Cloverfield Paradox, e outras produções que quase entraram na lista, a companhia lançou Vende-se Esta Casa. O suspense busca se aproveitar do sucesso por trás do nome de Dylan Minnette, de 13 Reason Why e O Homem nas Trevas, mas pouco se preocupa em entregar algo de fato interessante para os espectadores. A onda recente de filmes independentes de terror e suspense nos mostrou que é bem possível disfarçar a falta de dinheiro e criar boas atmosferas mesmo com limitações. Aqui, no entanto, as limitações estão na cara. A falta de orçamento está visível. Inclusive no trágico (em termos de qualidade) desfecho final.

 

1. Cinquenta Tons de Liberdade

Cinquenta Tons Mais Escuros foi o segundo pior filme de 2017 de acordo com o CinePOP. Mesmo não sendo brasileira, a franquia não desistiu e conseguiu “conquistar” o posto de pior filme do ano em 2018. Não teve para ninguém. Cinquenta Tons de Liberdade conseguiu piorar aquilo que já era ruim. O desfecho da saga tem como ponto central o casamento de Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Johnson), mas perde tempo além do necessário com um vilão caricato e mal desenvolvido (o ex-chefe de Anastasia vivido por Eric Johnson). Se o primeiro filme ainda causou um barulho pelas cenas de sexo, nem isso funciona aqui. Muito pelo contrário. Com o tempo, a trilogia vai se mostrando muito careta e equivocada, justificando a sexualidade do protagonista com traumas do passado. Com uma reviravolta completamente absurda ao final, Cinquenta Tons de Liberdade oferece apenas um alívio aos espectadores: o fato de ser o último longa da franquia.

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