domingo , 22 dezembro , 2024

Os Clássicos Inesquecíveis do Cinema que Completam 45 Anos em 2021

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O cinema é uma verdadeira máquina do tempo. É a melhor forma de viajarmos de volta para o passado. De revisitarmos uma época e o que a formou, ou seja, sua moda, suas canções, sua cultura, e tudo o que fez parte de sua construção, a definindo no tempo. Além de servir de grande estudo para a história de nossa sociedade em si, afinal é olhando para o passado que verdadeiramente aprendemos, podendo evoluir e melhorar, em termos de cinema é igualmente um grande exercício de aprendizado. No cinema existe ainda a resiliência, que é o que faz com que certas obras se tornem atemporais, ressoando ao longo das gerações, passadas para os mais novos, sem perder sua importância ou valor para os fãs.

Justamente pensando em tais produções que resistem ao teste do tempo, constantemente mencionadas como algumas das mais queridas da história para os cinéfilos de todas as gerações, que trazemos esta nova matéria nostálgica enfatizando alguns filmes que completam 45 anos em 2021, mas que se tornaram clássicos tão fortes, que continuam lembradas até hoje em todas rodinhas quando o tema é cinema de qualidade. Confira abaixo e não esqueça de comentar quais suas favoritas, quais conhece e já assistiu.



Rocky – Um Lutador

Ainda muito presente na cultura pop, o boxeador mais famoso do cinema completa 45 anos desde sua primeira aparição nas telonas com Rocky: Um Lutador. Muitos podem não lembrar, ou talvez não saber, mas o filme escrito e protagonizado pelo astro Sylvester Stallone foi o grande vencedor do Oscar na cerimônia daquele ano. Além de melhor filme, Rocky levou também os prêmios de direção (John G. Avildsen) e edição. Fora isso foi indicado para som, canção e quatro atores: Talia Shire (Adrian), Burgess Meredith (Mickey), Burt Young (Paulie) e o próprio Rocky Balboa, vulgo Sylvester Stallone – que igualmente foi nomeado para melhor roteiro.

Assista também:
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Taxi Driver

Há 45 anos, voltando para 1976, a disputa pelos melhores filmes da época era muito acirrada. Verdadeiras lendas cinematográficas da sétima arte eram lançadas no período, fazendo a decisão dos votantes da Academia uma das mais difíceis de todos os tempos. Embora muitos ainda venerem Rocky como uma das melhores produções do cinema, tantos outros consideram uma injustiça o filme de Stallone ter levado para casa o grande prêmio daquela noite no Oscar. Isso porque defendem com unhas e dentes a superioridade deste Taxi Driver, de Martin Scorsese – considerado um dos maiores diretores de todos os tempos. Uma grande crítica a como a sociedade trata e cria instabilidades emocionais ao ponto de fazer surgir no “homem comum” a psicopatia, Taxi Driver é uma das grandes influências do recente Coringa, que premiou Joaquin Phoenix.

King Kong

Um dos filmes mais falados deste início de 2021 sem dúvida é o sucesso de bilheteria Godzilla vs Kong, que traz o primeiro embate em larga escala entre os dois mais famosos (e lucrativos) monstros do cinema: o lagarto radioativo Godzilla e o milagre da natureza King Kong. Nessa disputa, o segundo sai na frente em termos de longevidade, já que o King Kong original é um clássico em preto e branco que data dos primórdios do cinema, tendo sido lançado em 1933. Assim, 43 anos depois de seu lançamento, Hollywood modernizava o clássico para a década de 70 (trazendo ao invés do stop-motion, um dublê usando um traje do gorila). Quem protagoniza eram dois atores em início de carreira, mas que viriam a se tornar dois grandes nomes da indústria: Jeff Bridges e Jessica Lange (em seu primeiro trabalho nas telas).

Nasce uma Estrela

Por falar em clássicos reformulados aos novos tempos, o público vibrou e os fãs não pararam de cantar a música Shallow, da Lady Gaga, canção que a estrela performa na terceira adaptação de Nasce uma Estrela nos cinemas. Enquanto isso no Brasil ganhávamos a versão Juntos e Shallow Now, mas algumas coisas é melhor esquecer. O primeiro Nasce uma Estrela também data da década de 30 (1937) e fala sobre o mundo do cinema e Hollywood. Assim como sua refilmagem, de 1954, estrelada pela mesma Judy Garland de O Mágico de Oz (1939). Foi só aqui, nesta adaptação de 45 anos atrás, estrelada por Barbra Streisand, que o universo do cinema e atuações foi mudado para o mundo da música – cenário que foi repetido no filme de Gaga, estrelado e dirigido por Bradley Cooper.

Carrie – A Estranha

Por falar em filmes populares que seguem inseridos na cultura, Carrie marca a história da sétima arte por alguns elementos. A trama sobre uma menina tímida descobrindo dons extraordinários de telecinesia, ao mesmo tempo em que se torna uma mulher, marcou por ser a primeira adaptação de um livro do autor Stephen King para o cinema. Bem, depois disso sabemos muito bem o que aconteceu, com o escritor se tornando um dos mais cinematográficos da literatura. Fora isso, Carrie também foi o primeiro sucesso do lendário Brian De Palma (que comanda a obra), foi indicado para dois prêmios de atuação no Oscar (Sissy Spacek – que vive a protagonista e Piper Laurie – que interpreta sua mãe fanática) e gerou uma continuação e duas refilmagens.

A Profecia

Por falar em filmes de terror icônicos, aqui temos um que segue constantemente mencionado quando falamos nos melhores e mais assustadores de todos os tempos. Dirigido por Richard Donner, cujo filme seguinte mudaria para sempre os filmes de ação e aventura para um nicho no cinema – com Superman: O Filme (1978), A Profecia é de arrepiar todos os cabelos da nuca com suas reviravoltas. Na trama, a mulher de um político perde o filho no parto, assim, sem contar nada a ela, o sujeito resolve adotar um menino recém-nascido e tratar como filho do casal. No entanto, quando estranhos acontecimentos continuam a ocorrer ao redor do garoto, seu pai começa a investigar sua origem sombria. A Profecia foi indicado ao Oscar de melhor canção e levou o de melhor som. Fora isso, gerou três continuações e uma refilmagem lançada 30 anos depois.

Rede de Intrigas

Mostrando que há 45 anos a edição do Oscar foi uma das mais disputadas da história, com filmes que ainda são constantemente lembrados por sua qualidade até hoje, temos mais dois exemplos disto chegando na matéria. Quando falamos de filmes sobre jornalismo e investigação jornalística, as gerações mais novas podem pensar instantaneamente sobre Spotlight, vencedor do Oscar em 2016. Mas há 45 anos, não se falava em outros filmes além destes dois quando o assunto era este. O primeiro é Rede de Intrigas (Network), que descortina as maquinações perversas de uma grande rede de TV em busca somente de altos índices de audiência, custe o que custar. O filme 4 Oscar importantes (3 de atuação e roteiro) e mais 6 indicações, incluindo melhor filme.

Todos os Homens do Presidente

O segundo é este, baseado na história real de jornalismo investigativo que derrubou a presidência de Richard Nixon, no escândalo do caso Watergate (e Garganta Profunda), a dupla Robert Redford e Dustin Hoffman – dois dos grandes nomes do cinema – interpretam os repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein num dos filmes mais queridos da sétima arte. Todos os Homens do Presidente levou 4 Oscar, dos 8 aos quais estava indicado, se tornando assim o segundo grande filme sobre jornalismo na edição daquele ano no Oscar.

Sem Medo da Morte

Clint Eastwood é um verdadeiro tesouro do cinema mundial. O veterano começou sua carreira ainda na década de 1950, e nos anos 60 ficaria famoso pelos faroestes espaguete que protagonizou. Na década seguinte, deu vida a um de seus mais marcantes personagens na sétima arte, Dirty Harry, o policial linha dura que serviu de inspiração para todos os heróis de ação dos anos 80, vide Stallone e Schwarzenegger. E há 45 anos, Dirty Harry chegava a seu terceiro filme com Sem Medo da Morte (The Enforcer). A ideia por trás deste Dirty Harry 3 era colocar o machão “sujo” para trabalhar ao lado de uma “mulherzinha”, a policial “doce” Kate Moore (vivida por Tyne Daly) – formando assim uma dupla inusitada que serviria de molde para os buddy cop movies e suas disfuncionais parcerias.

Robin e Marian

Por falar em veteranos eternizados no panteão do cinema, o saudoso Sean Connery nos deixou recentemente. O astro, que para sempre será lembrado pelo papel de 007 – James Bond, fez de tudo um pouco nas telas, e deu vida para alguns dos mais icônicos personagens da cultura popular. Entre eles, viveu um Robin Hood envelhecido há 45 anos, no filme Robin e Marian – mais focado no romance entre o herói e seu eterno amor, Lady Marian, do que na ação e aventura que geralmente são associadas ao personagem. Mas não apenas isso, já que o filme marcava o retorno às telas de uma verdadeira primeira-dama de Hollywood, Audrey Hepburn, após um hiato de quase 10 anos. Completando o trio principal, Robert Shaw viveu o vilão Xerife de Nottingham – reprisando assim o antagonismo com Connery de Moscou Contra 007 (1963).

O Inquilino

Dirigido pelo polêmico e prestigiado cineasta Roman Polanski, este é o terceiro filme em sua chamada trilogia do Apartamento – da qual fazem parte também as obras Repulsa ao Sexo (1965) e O Bebê de Rosemary (1968), este segundo ainda considerado por muitos uma das maiores obras-primas do terror. Sem uma ligação aparente entre si, a não ser o fato de protagonistas abalados psicologicamente e de tramas passadas dentro de apartamentos, cada um destes três filmes aborda uma temática e uma história distinta. Em O Inquilino é o próprio Polanski quem protagoniza, na pele de um tímido burocrata que aluga um apartamento em Paris onde a antiga moradora cometeu suicídio. Aos poucos ele começa a estranhar o comportamento de seus vizinhos, ao mesmo tempo em que questiona sua própria sanidade.

Assassinato por Morte

Tiração de sarro com clássicos do suspense, esse filme baseado num texto de Neil Simon brinca com os elementos mais conhecidos dos livros de sumidades no gênero como Agatha Christie, Dashiell Hammett e Earl Derr Biggers. Assim, numa noite escura e chuvosa, alguns convidados chegam para passar a noite numa mansão muito suspeita. Seu anfitrião é desconhecido de todos, porém, eles aceitam o desafio a fim de se provarem invencíveis na arte da dedução e investigação de grandes mistérios, já que todos são detetives profissionais. Os personagens, como forma de homenagem, são todos baseados em ícones da literatura policial, criados pelos autores citados. Desta forma, personagens como Sam Spade, Hercule Poirot, Miss Marple, Charlie Chan e o casal Nick e Nora Charles viram Sam Diamond (Peter Falk), Milo Perrier (James Coco), Miss Marbles (Elsa Lanchester), Sidney Wang (Peter Sellers), Dick Charleston (David Niven) e Dora Charleston (Maggie Smith). O elenco renomado conta ainda com Truman Capote e Alec Guinness (o eterno Obi Wan Kenobi).

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Os Clássicos Inesquecíveis do Cinema que Completam 45 Anos em 2021

O cinema é uma verdadeira máquina do tempo. É a melhor forma de viajarmos de volta para o passado. De revisitarmos uma época e o que a formou, ou seja, sua moda, suas canções, sua cultura, e tudo o que fez parte de sua construção, a definindo no tempo. Além de servir de grande estudo para a história de nossa sociedade em si, afinal é olhando para o passado que verdadeiramente aprendemos, podendo evoluir e melhorar, em termos de cinema é igualmente um grande exercício de aprendizado. No cinema existe ainda a resiliência, que é o que faz com que certas obras se tornem atemporais, ressoando ao longo das gerações, passadas para os mais novos, sem perder sua importância ou valor para os fãs.

Justamente pensando em tais produções que resistem ao teste do tempo, constantemente mencionadas como algumas das mais queridas da história para os cinéfilos de todas as gerações, que trazemos esta nova matéria nostálgica enfatizando alguns filmes que completam 45 anos em 2021, mas que se tornaram clássicos tão fortes, que continuam lembradas até hoje em todas rodinhas quando o tema é cinema de qualidade. Confira abaixo e não esqueça de comentar quais suas favoritas, quais conhece e já assistiu.

Rocky – Um Lutador

Ainda muito presente na cultura pop, o boxeador mais famoso do cinema completa 45 anos desde sua primeira aparição nas telonas com Rocky: Um Lutador. Muitos podem não lembrar, ou talvez não saber, mas o filme escrito e protagonizado pelo astro Sylvester Stallone foi o grande vencedor do Oscar na cerimônia daquele ano. Além de melhor filme, Rocky levou também os prêmios de direção (John G. Avildsen) e edição. Fora isso foi indicado para som, canção e quatro atores: Talia Shire (Adrian), Burgess Meredith (Mickey), Burt Young (Paulie) e o próprio Rocky Balboa, vulgo Sylvester Stallone – que igualmente foi nomeado para melhor roteiro.

Taxi Driver

Há 45 anos, voltando para 1976, a disputa pelos melhores filmes da época era muito acirrada. Verdadeiras lendas cinematográficas da sétima arte eram lançadas no período, fazendo a decisão dos votantes da Academia uma das mais difíceis de todos os tempos. Embora muitos ainda venerem Rocky como uma das melhores produções do cinema, tantos outros consideram uma injustiça o filme de Stallone ter levado para casa o grande prêmio daquela noite no Oscar. Isso porque defendem com unhas e dentes a superioridade deste Taxi Driver, de Martin Scorsese – considerado um dos maiores diretores de todos os tempos. Uma grande crítica a como a sociedade trata e cria instabilidades emocionais ao ponto de fazer surgir no “homem comum” a psicopatia, Taxi Driver é uma das grandes influências do recente Coringa, que premiou Joaquin Phoenix.

King Kong

Um dos filmes mais falados deste início de 2021 sem dúvida é o sucesso de bilheteria Godzilla vs Kong, que traz o primeiro embate em larga escala entre os dois mais famosos (e lucrativos) monstros do cinema: o lagarto radioativo Godzilla e o milagre da natureza King Kong. Nessa disputa, o segundo sai na frente em termos de longevidade, já que o King Kong original é um clássico em preto e branco que data dos primórdios do cinema, tendo sido lançado em 1933. Assim, 43 anos depois de seu lançamento, Hollywood modernizava o clássico para a década de 70 (trazendo ao invés do stop-motion, um dublê usando um traje do gorila). Quem protagoniza eram dois atores em início de carreira, mas que viriam a se tornar dois grandes nomes da indústria: Jeff Bridges e Jessica Lange (em seu primeiro trabalho nas telas).

Nasce uma Estrela

Por falar em clássicos reformulados aos novos tempos, o público vibrou e os fãs não pararam de cantar a música Shallow, da Lady Gaga, canção que a estrela performa na terceira adaptação de Nasce uma Estrela nos cinemas. Enquanto isso no Brasil ganhávamos a versão Juntos e Shallow Now, mas algumas coisas é melhor esquecer. O primeiro Nasce uma Estrela também data da década de 30 (1937) e fala sobre o mundo do cinema e Hollywood. Assim como sua refilmagem, de 1954, estrelada pela mesma Judy Garland de O Mágico de Oz (1939). Foi só aqui, nesta adaptação de 45 anos atrás, estrelada por Barbra Streisand, que o universo do cinema e atuações foi mudado para o mundo da música – cenário que foi repetido no filme de Gaga, estrelado e dirigido por Bradley Cooper.

Carrie – A Estranha

Por falar em filmes populares que seguem inseridos na cultura, Carrie marca a história da sétima arte por alguns elementos. A trama sobre uma menina tímida descobrindo dons extraordinários de telecinesia, ao mesmo tempo em que se torna uma mulher, marcou por ser a primeira adaptação de um livro do autor Stephen King para o cinema. Bem, depois disso sabemos muito bem o que aconteceu, com o escritor se tornando um dos mais cinematográficos da literatura. Fora isso, Carrie também foi o primeiro sucesso do lendário Brian De Palma (que comanda a obra), foi indicado para dois prêmios de atuação no Oscar (Sissy Spacek – que vive a protagonista e Piper Laurie – que interpreta sua mãe fanática) e gerou uma continuação e duas refilmagens.

A Profecia

Por falar em filmes de terror icônicos, aqui temos um que segue constantemente mencionado quando falamos nos melhores e mais assustadores de todos os tempos. Dirigido por Richard Donner, cujo filme seguinte mudaria para sempre os filmes de ação e aventura para um nicho no cinema – com Superman: O Filme (1978), A Profecia é de arrepiar todos os cabelos da nuca com suas reviravoltas. Na trama, a mulher de um político perde o filho no parto, assim, sem contar nada a ela, o sujeito resolve adotar um menino recém-nascido e tratar como filho do casal. No entanto, quando estranhos acontecimentos continuam a ocorrer ao redor do garoto, seu pai começa a investigar sua origem sombria. A Profecia foi indicado ao Oscar de melhor canção e levou o de melhor som. Fora isso, gerou três continuações e uma refilmagem lançada 30 anos depois.

Rede de Intrigas

Mostrando que há 45 anos a edição do Oscar foi uma das mais disputadas da história, com filmes que ainda são constantemente lembrados por sua qualidade até hoje, temos mais dois exemplos disto chegando na matéria. Quando falamos de filmes sobre jornalismo e investigação jornalística, as gerações mais novas podem pensar instantaneamente sobre Spotlight, vencedor do Oscar em 2016. Mas há 45 anos, não se falava em outros filmes além destes dois quando o assunto era este. O primeiro é Rede de Intrigas (Network), que descortina as maquinações perversas de uma grande rede de TV em busca somente de altos índices de audiência, custe o que custar. O filme 4 Oscar importantes (3 de atuação e roteiro) e mais 6 indicações, incluindo melhor filme.

Todos os Homens do Presidente

O segundo é este, baseado na história real de jornalismo investigativo que derrubou a presidência de Richard Nixon, no escândalo do caso Watergate (e Garganta Profunda), a dupla Robert Redford e Dustin Hoffman – dois dos grandes nomes do cinema – interpretam os repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein num dos filmes mais queridos da sétima arte. Todos os Homens do Presidente levou 4 Oscar, dos 8 aos quais estava indicado, se tornando assim o segundo grande filme sobre jornalismo na edição daquele ano no Oscar.

Sem Medo da Morte

Clint Eastwood é um verdadeiro tesouro do cinema mundial. O veterano começou sua carreira ainda na década de 1950, e nos anos 60 ficaria famoso pelos faroestes espaguete que protagonizou. Na década seguinte, deu vida a um de seus mais marcantes personagens na sétima arte, Dirty Harry, o policial linha dura que serviu de inspiração para todos os heróis de ação dos anos 80, vide Stallone e Schwarzenegger. E há 45 anos, Dirty Harry chegava a seu terceiro filme com Sem Medo da Morte (The Enforcer). A ideia por trás deste Dirty Harry 3 era colocar o machão “sujo” para trabalhar ao lado de uma “mulherzinha”, a policial “doce” Kate Moore (vivida por Tyne Daly) – formando assim uma dupla inusitada que serviria de molde para os buddy cop movies e suas disfuncionais parcerias.

Robin e Marian

Por falar em veteranos eternizados no panteão do cinema, o saudoso Sean Connery nos deixou recentemente. O astro, que para sempre será lembrado pelo papel de 007 – James Bond, fez de tudo um pouco nas telas, e deu vida para alguns dos mais icônicos personagens da cultura popular. Entre eles, viveu um Robin Hood envelhecido há 45 anos, no filme Robin e Marian – mais focado no romance entre o herói e seu eterno amor, Lady Marian, do que na ação e aventura que geralmente são associadas ao personagem. Mas não apenas isso, já que o filme marcava o retorno às telas de uma verdadeira primeira-dama de Hollywood, Audrey Hepburn, após um hiato de quase 10 anos. Completando o trio principal, Robert Shaw viveu o vilão Xerife de Nottingham – reprisando assim o antagonismo com Connery de Moscou Contra 007 (1963).

O Inquilino

Dirigido pelo polêmico e prestigiado cineasta Roman Polanski, este é o terceiro filme em sua chamada trilogia do Apartamento – da qual fazem parte também as obras Repulsa ao Sexo (1965) e O Bebê de Rosemary (1968), este segundo ainda considerado por muitos uma das maiores obras-primas do terror. Sem uma ligação aparente entre si, a não ser o fato de protagonistas abalados psicologicamente e de tramas passadas dentro de apartamentos, cada um destes três filmes aborda uma temática e uma história distinta. Em O Inquilino é o próprio Polanski quem protagoniza, na pele de um tímido burocrata que aluga um apartamento em Paris onde a antiga moradora cometeu suicídio. Aos poucos ele começa a estranhar o comportamento de seus vizinhos, ao mesmo tempo em que questiona sua própria sanidade.

Assassinato por Morte

Tiração de sarro com clássicos do suspense, esse filme baseado num texto de Neil Simon brinca com os elementos mais conhecidos dos livros de sumidades no gênero como Agatha Christie, Dashiell Hammett e Earl Derr Biggers. Assim, numa noite escura e chuvosa, alguns convidados chegam para passar a noite numa mansão muito suspeita. Seu anfitrião é desconhecido de todos, porém, eles aceitam o desafio a fim de se provarem invencíveis na arte da dedução e investigação de grandes mistérios, já que todos são detetives profissionais. Os personagens, como forma de homenagem, são todos baseados em ícones da literatura policial, criados pelos autores citados. Desta forma, personagens como Sam Spade, Hercule Poirot, Miss Marple, Charlie Chan e o casal Nick e Nora Charles viram Sam Diamond (Peter Falk), Milo Perrier (James Coco), Miss Marbles (Elsa Lanchester), Sidney Wang (Peter Sellers), Dick Charleston (David Niven) e Dora Charleston (Maggie Smith). O elenco renomado conta ainda com Truman Capote e Alec Guinness (o eterno Obi Wan Kenobi).

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