O terror é um gênero único, cultuado pelos fãs ao redor do mundo. Gênero para quem tem estômago forte e para quem gosta de receber sua cota de sustos e adrenalina ao adentrar a sala de cinema. Igualmente eficaz em casa, onde podemos reunir os amigos para aquelas risadas nervosas, o terror fala diretamente com o público e obtém a resposta imediata de suas emoções. É também um gênero onde geralmente a criatividade impera e no qual a imprevisibilidade do roteiro pode correr solta. Para homenagear o gênero, selecionamos 21 filmes interessantes que chegarão em breve. Veja e comente.
Em ritmo de Oscar, este terror conta a participação do fofucho Jacob Tremblay (O Quarto de Jack). Dirigido por Mike Flanagan, que chamou atenção por O Espelho (Oculus), a trama usa como mote os sonhos, elemento do terror mortalizado por ícones como A Hora do Pesadelo, por exemplo. Um jovem casal (Thomas Jane e Kate Bosworth) perde seu pequeno filho e resolve adotar um menininho (Tremblay). O problema é que os sonhos (e pesadelos) do garoto se manifestam no mundo real.
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Cabana do Inferno
Um dos objetivos de refilmagens é apresentar obras antigas e esquecidas para um novo público, despertando assim sua vontade de buscar também o original. Bem, este argumento vai por água abaixo quando temos o remake de um filme tão recente quanto Cabine do Inferno (2003). O cult trash-cômico de Eli Roth ganha contornos aparentemente mais sérios aqui. A história mostra um grupo de cinco amigos aterrorizados ao passarem um fim de semana numa cabana no lago. E o que mais? Roth produz o longa.
Depois de Lauren Cohan em Boneco do Mal, outra atriz da série de zumbis The Walking Dead tenta cruzar a barreira da telinha para o cinema. Trata-se de Sarah Wayne Callies (No Olho do Tornado), a Lori. A premissa é legal e mistura Cemitério Maldito e O Chamado. Callies interpreta uma mulher que perdeu seu pequeno filho e nunca aceitou sua morte. Desesperada ela tenta comunicação espiritual com a criança, trazendo-a de volta ao mundo dos vivos. Mas ele não volta como era antes e nem sozinho.
Jaimie Alexander é outra atriz da atualidade que transita bem entre telinha e telona. Se de nome você não conhece a moça, ela é a protagonista da série de suspense Blindspot, na qual interpreta uma mulher sem espaço no corpo para mais uma tatuagem. Ainda não sabe quem ela é?, bem agora vai reconhecer. Trata-se da Lady Sif dos filmes do herói Thor, da Marvel. Neste thriller sensual, Alexander interpreta o alvo de afeto e ódio de um psicopata. O pobre coitado não sabe com quem está mexendo.
Produção B de cabo a rabo, que certamente será lançada no mercado de home vídeo brasileiro- isto é, se for de fato lançada aqui. Então porque estou incluindo este item na lista, você pergunta. A resposta é fácil: a presença da sumida Heather Langenkamp, uma das “rainhas do grito” originais. Para quem não sabe, Langenkamp é a heroína Nancy de A Hora do Pesadelo (1984), de Wes Craven. A atriz está afastada dos holofotes há tempos, mas aqui realiza seu retorno ao gênero que a consagrou. Home, no entanto, é um terror genérico, que fala sobre religião, preconceito e casa assombradas.
Curtas de terror virarem longa-metragem não é novidade. Temos, por exemplo, o recente Mama (2013), que de uma projeção de poucos minutos, virou um filme estrelado por Jessica Chastain e Nikolaj Coster-Waldau, produzido por Guillermo Del Toro. Assim, uma ideia simples, como uma criatura que aparece quando as luzes são apagadas, aterrorizando uma mulher, é esticada para quase duas horas. Desenvolvido pelo mesmo David F. Sandberg do curta, Lights Out conta com o aval de Teresa Palmer (Meu Namorado é um Zumbi, A Escolha e Caçadores de Emoção: Além dos Limites) impulsionando a obra como a protagonista.
Se você é fã de terror, guarde este nome: Bella Thorne. Atriz de comédias como Juntos e Misturados e DUFF, Thorne vem migrando para o terror e escala para se tornar a nova Scream Queen. O início foi a participação na série Pânico. Este ano, a bela (sem trocadilho) lançará nada menos do que três filmes no gênero – todos estão na lista, pode confiar. Aqui, ela é parte de uma família presa em sua própria casa por invasores, que decidem brincar de um jogo de vida ou morte, no qual as regras aos poucos são reveladas. Natalie Martinez (Marcados para Morrer e Linha de Ação) interpreta sua madrasta.
Fãs de vampiros e lobisomens, acalmem-se. Sua série preferida está de volta. A maravilhosa Kate Beckinsale retorna ao uniforme apertado de látex preto da vampira Selene pela quarta vez. Aos 42 anos, a britânica Beckinsale continuará chutando traseiros na pele de uma das heroínas mais duronas do cinema. A trama do novo filme ainda não foi divulgada, mas temos Theo James (O Quatro da série Divergente) novamente substituindo Scott Speedman como o protagonista masculino, e Charles Dance (o Tywin Lannister de Game of Thrones) no elenco. O quinto Anjos da Noite marca por ser o primeiro filme da franquia dirigido por uma mulher. Anna Foerster (diretora de fotografia de segunda unidade de O Dia Depois de Amanhã e 10.000 AC) ficou com o cargo.
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Amityville: O Despertar
Guardaram o nome Bella Thorne? Pois bem, ela volta no novo filme da franquia da casa mal assombrada Amityville. A série de terror que tem incontáveis sequências (é sério, eu tentei), refilmagens e até mesmo um documentário sobre a icônica casa demoníaca entrega mais um exemplar. Desta vez a história segue uma nova família se mudando para o local, para o tratamento do jovem James, irmão da protagonista Thorne, que se encontra vegetando em uma cama. Quem interpreta o comatoso personagem é Cameron Monaghan, o Coringa da série Gotham. Amityville: The Awakening conta ainda com a presença de Jennifer Jason Leight (indicada ao Oscar deste ano por Os Oito Odiados) no papel da matriarca da família. Ah sim, e a cena do ataque das moscas (obrigatório em todos os filmes da série).
Até agora na lista já tivemos vampiros, lobisomens, psicopatas, casas mal assombradas, sonhos aterrorizantes, fantasmas, ou seja, todos os antagonistas de um bom terror. Pera aí. Tem algo faltando. Cadê os queridos zumbis, as criaturas mais adoradas do momento para os fãs do terror. Bem, eles estão aqui. Este, no entanto, não é mais um filme do gênero, e apresenta um roteiro bastante criativo. Depois que uma pandemia estoura pelo mundo, a humanidade é devastada e os “infectados” reinam. Somente um homem tem a capacidade de se comunicar, na nova língua das criaturas, assim liderando os sobreviventes na busca pelo tal “paciente zero” do título e pela cura. No elenco, Natalie Dormer (estrela de Jogos Vorazes, da série Game of Thrones e do recente terror Floresta do Mal) é a protagonista, e Stanley Tucci (indicado ao Oscar por Um Olhar do Paraíso) dá credibilidade ao terror.
O cineasta Rob Zombie é outra criatura que faltava na lista. Deixando a brincadeira de lado, Zombie é um dos mais criativos e autorais cineastas do gênero, responsável pelos remakes de Hallowen (2007 e 2009) e pelo “pancadão” conhecido como As Senhoras de Salem (2012) – não viu? Corra! Irá redefinir seu conceito de bruxas. Voltando ao seu novo filme, 31 é a nova insanidade do diretor e mistura funcionários de um parque de diversões, sequestro, tortura, jogos sádicos e palhaços mortais. Além disso, reúne o cineasta com sua usual trupe de atores, que inclui a esposa Sheri Moon Zombie e o veterano Malcolm McDowell.
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12 Horas para Sobreviver – Ano da Eleição
Que diabos de filme é esse?, você se pergunta. Calma, amiguinhos. Trata-se da terceira parte da franquia Uma Noite de Crime. Por alguma razão estratégica, a Universal resolveu mudar o título aqui no Brasil, desassociando esta terceira parte do resto da série. Dessa vez, uma senadora decide acabar com a “purgação”, na qual durante uma noite no ano todo tipo de crime é permitido. O preferido é assassinato, e acaba se voltando contra ela. Elizabeth Mitchell, a Juliet de Lost, interpreta a tal senadora humanitária. Frank Grillo repete seu personagem protagonista do segundo filme, desta vez trabalhando como segurança pessoal da senadora e evitando a todo custo seu assassinato. O cineasta James DeMonaco, dos dois filmes anteriores, também retorna no roteiro e direção.
Coletânea de curtas formando um longa são tão comuns atualmente, que em breve poderão se tornar um subgênero dentro do terror. Atualmente, ABCs da Morte e VHS são algumas das franquias populares dentro dessa estrutura. Até mesmo no Brasil a coisa emplacou, com o recente Fábulas Negras. The Labyrinth é a nova investida no subgênero, que decide explorar o desconhecido, o inexplicável e o inimaginável. O diferencial: a narração de James Franco. Como sempre, um grupo de cineastas exibe em cada curta sua proposta assustadora.
Esse promete ser um dos filmes de terror do ano. Ou ao menos tentará. Começando pela data de estreia nos EUA, sexta-feira 13 de maio. Contra o filme, o título pra lá de genérico. Na trama, espíritos indígenas de outra dimensão aterrorizam uma família, fazendo com que o filho aja de forma muito estranha. Os chamarizes no elenco são as presenças de Kevin Bacon e Radha Mitchell como os patriarcas. Além disso, os produtores são os mesmos responsáveis por sucessos como A Visita (2015), Sobrenatural (2011) e Uma Noite de Crime (2013). A direção é de Greg McLean (Wolf Creek – Viagem ao Inferno).
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Jack Goes Home
Filme escrito e dirigido pelo ator Thomas Dekker (Kaboom e do remake de A Hora do Pesadelo). Na trama, Jack (Rory Culkin, de Pânico 4) volta para casa após a morte do pai, para cuidar de sua mãe doente. Uma vez de volta ao lar o protagonista irá descobrir segredos enterrados sobre o passado de sua família, seus pais, seus amigos e até mesmo sobre quem é de fato. Completando o elenco, Lin Shaye (a médium Elise Rainier da franquia Sobrenatural), a jovem Daveigh Chase (a Samara de O Chamado em pessoa) e Britt Robertson (Tomorrowland e Uma Longa Jornada).
Entrando no terreno de diretores cultuados e suas investidas no terreno do terror. Aqui temos Kevin Smith, que não é um novato no gênero. Nos últimos anos, Smith tem trabalhado exclusivamente em tais filmes, e entregou obras como Seita Mortal (2011) e Tusk – A Transformação (2013). Estes, no entanto, não são apenas filmes de terror, são filmes totalmente criados no espírito do cinema B. Tusk, por exemplo, nasceu de uma história contada pelo diretor em seu podcast. Pois bem, Yoga Hosers é justamente um derivado de Tusk, focado em personagens secundários daquele filme. Johnny Depp volta a interpretar o detetive canadense Guy Lapointe, e Harley Quinn Smith e Lily-Rose Melody Depp (respectivamente as filhas do diretor Kevin Smith e do ator Johnny Depp) reprisam seus personagens de apenas uma cena, desta vez como as protagonistas. Na trama, as atendentes da loja de conveniências juntam forças com o detetive para combater um mal antigo.
Outro diretor de prestígio dá as caras no mundo do terror. Este, é claro, bem a seu estilo. Ou seja, podemos esperar um terror diferente e de arte. Trata-se de Nicolas Winding Refn, que tem no currículo obras como Bronson (2008), Drive (2011) e Apenas Deus Perdoa (2013). Elle Fanning interpreta uma jovem modelo, recém-chegada em Los Angeles. No local, ela enfrentará um grupo de mulheres dispostas a devorar sua juventude e vitalidade. Vampiros, alguém? Além disso, o cineasta investe e traça um paralelo com o mundo da beleza exagerada e de seu culto. Keanu Reeves, Christina Hendricks (a Joan Harris de Mad Men), Abbey Lee (Mad Max: Estrada da Fúria), Jena Malone (Batman VS. Superman) e Bella Heathcote (Orgulho e Preconceito e Zumbis) completam o elenco principal.
Em 2007, John Cusack e Samuel L. Jackson trabalharam no terror 1408, baseado num conto do mestre Stephen King. A dupla volta a se encontrar em outra adaptação do autor, desta vez do livro Celular. A história fala sobre um sinal de telefone celular causando um grande caos apocalíptico, enquanto um artista tenta se reencontrar com seu filho em New England. Além da dupla de atores renomados, o filme conta ainda com a presença da Órfã (2009) em pessoa, Isabelle Fuhrman. A direção é de Tod Williams (Atividade Paranormal 2).
As babás também são um elemento recorrente dos filmes de terror. De Halloween (1978) até o recente O Boneco do Mal (2016), as pobres jovens responsáveis por cuidar de crianças desemparadas são alvos fáceis em produções do gênero. Aqui, Bella Thorne (ainda lembra dela? Aquela que apareceu apenas TRÊS vezes nesta lista) é o alvo da vez na pele da protagonista. Mas o que chama atenção realmente é a presença de McG (As Panteras e O Exterminador do Futuro: A Salvação) na direção e o roteiro de Brian Duffield (Insurgente e Jane Got a Gun). A trama ainda não foi divulgada, mas é descrita como uma história de amadurecimento dentro de um filme de terror.
Por falar em Samara, a fantasminha do poço mais adorada da sétima arte estará de volta a partir de 28 de outubro (lançamento nos EUA) para o terceiro filme da franquia O Chamado (2002 / 2005). Desta vez, nada de Naomi Watts protagonizando, e o nome mais chamativo no elenco é o de Johnny Galecki, o Leonard de Big Bang: A Teoria. Nada de Daveigh Chase também, a intérprete de Samara agora é Bonnie Morgan. Assinando a história, o roteirista estrela Akiva Goldsman (O Código Da Vinci e Eu Sou a Lenda). A direção é do espanhol F. Javier Gutiérrez.
Foi uma luta até o fim para saber qual filme ocuparia a primeira vaga e qual ocuparia a segunda. O terceiro lugar foi mais fácil, pois apesar de O Chamado (2002) ter sido uma das melhores coisas no gênero na década passada, sua continuação (2005) deixou bastante a desejar, para dizer no mínimo. Se fosse apenas por sua proposta, Rua Cloverfield, 10 já ganharia, pois é aparentemente algo novo em relação ao seu já muito criativo filme original. Mas daremos este voto de confiança para a continuação de Invocação do Mal, já que o primeiro filme é unânime no quesito “melhor filme de terror dos últimos tempos”. O lance é o seguinte, continuações de filmes de terror dificilmente agradam, e o maior problema é serem mais do mesmo. James Wan, diretor do original (e também dos eficientes Sobrenatural e Sobrenatural 2), recém-saído do estrondoso sucesso de Velozes e Furiosos 7 (2015), está de volta, também no roteiro, o que já seria o suficiente para atrair nossa atenção. Além, disso, o casal Warren (Vera Farmiga e Patrick Wilson) também retorna para mais um caso envolvendo o oculto. Novos espíritos assombram uma família, dessa vez em Londres. Franka Potente (Corra Lola, Corra) completa o elenco principal. Será que a boneca Annabelle dará novamente as caras?