domingo , 22 dezembro , 2024

Os Filmes de Terror que Completam 20 Anos em 2021

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Apesar de também muito “farofeira”, a década de 1980 foi uma das mais frutíferas e criativas para o gênero terror. Ela foi, por exemplo, a casa dos filmes slasher. O número de produções foi tão grande que quando chegou a década seguinte, os filmes do gênero sofreram uma grande escassez. Os anos 1990, em especial em seu início, ficaram marcados pelos pouquíssimos filmes de terror de qualidade. Com a chegada dos anos 2000, aos poucos esse quadro começou a mudar. A forte tendência dos remakes no período, por exemplo, se não trouxeram muita originalidade em suas produções, ao menos abriam as portas para que mais obras fossem criadas.

Há 20 anos, o cinema via o lançamento de algumas obras de terror bem celebradas, algumas muito elogiadas pela crítica, que se destacaram como os melhores da década, e não apenas no gênero – como veremos abaixo (filmes como Os Outros e A Espinha do Diabo). Outros longas, ganharam uma verdadeira legião de seguidores, se tornando cult. É justamente tal época que revisitaremos nesta matéria, com os filmes de terror que completam 20 anos em 2021. Confira abaixo e não esqueça de comentar quais os seus favoritos daquele ano.



Os Outros

O filme de terror mais prestigiado de 20 anos atrás no cinema é sem dúvidas Os Outros. Na época, não se falava em outra coisa quando o assunto era terror. Porém, a produção também era acusada de pegar carona no sucesso de O Sexto Sentido, lançado dois anos antes. De fato, as obras guardam suas semelhanças no que diz respeito ao clima, ao tema de fantasmas e inclusive em suas reviravoltas chocantes. Na época, a atriz Nicole Kidman era alçada a um novo patamar em sua carreira, a definindo como uma das grandes estrelas de Hollywood.

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Olhos Famintos

Produzido por Francis Ford Coppola, este longa possui muitos fãs no Brasil e no mundo, em especial os que cresceram com ele. Embora esteja longe, bem longe mesmo, de ser uma obra-prima do gênero, a produção diverte em um nível despretensioso. Na trama, dois irmãos em uma viagem de carro pelas estradas se deparam com um antagonista misterioso. Esse filme, assim como Um Drink no Inferno (1996), de Tarantino e Rodriguez, pode ser dividido em dois. Na primeira metade soa muito como Encurralado (1971), de Steven Spielberg, com um caminhão pra lá de sinistro atormentando a dupla nas estradas. Depois, assim como o longa citado, esse também assume formas do cinema fantástico, quando temos revelado que dirigindo o veículo está uma criatura não humana. Mesmo assim, sem dúvidas esse é bem melhor que suas continuações.

A Espinha do Diabo

Pau a pau com Os Outros na disputa de melhor filme de terror de 2001, este longa é dirigido por ninguém menos que o adorado Guillermo del Toro. Após se decepcionar com Hollywood em Mutação (1997), o cineasta retornou ao seu país de origem, o México, para filmar esta que é uma de suas obras-primas da carreira. Passado num internato para rapazes no fim da década de 30, três anos depois da Guerra Civil Espanhola, aonde chega o protagonista Carlos (Fernando Tielve), o mais novo residente do local. Produzido por Pedro Almodóvar, o filme é uma aterrorizante história de fantasmas repleta de reviravoltas de gelar a espinha.

13 Fantasmas

A década de 2000 ficou marcada, entre outras coisas, pela forte tendência de refilmagens de produções de terror. No período, quase tudo foi refeito nas telonas, desde filmes slasher dos anos 70 e 80, até clássicos sobrenaturais dos anos 50 e 60. Um deles foi este 13 Fantasmas, remake de um longa não muito conhecido de 1960 sobre uma família que herda uma casa mal assombrada. A sacada no lançamento do filme foram óculos que permitiam o público vislumbrar os tais 13 Fantasmas do título. No remake, o fato é incluído como artifício na trama. O remake traz no elenco estrelando dois jovens atores populares no período: Matthew Lillard (de Pânico) e Shannon Elizabeth (de American Pie).

Kairo (Pulse)

No fim dos anos 90 e início de 2000, uma verdadeira onda de filmes japoneses de terror dominaram o país e o mundo. Praticamente todos fazendo uso de uma similaridade específica como tema: fantasmas e assombrações. Deste movimento saíram algumas obras bem famosas, vide Ringu (1998) e Ju-On (2002), prontamente refilmadas em Hollywood como O Chamado (2002) e O Grito (2004). Por lá, entre os dois citados existiu este Kairo, considerado um techno-horror contando a história de espíritos tentando entrar no nosso mundo através da internet. E sim, ele ganhou um remake americano, intitulado Pulse, de 2006.

A Mão do Diabo

Outro filmaço de terror e suspense que se junta ao topo da lista como um dos melhores de 20 anos atrás. Primeiro de dois filmes dirigidos pelo saudoso ator Bill Paxton, aqui ele também protagoniza na pele de Meiks, devoto pai de família numa pequena cidade, precisando criar os dois filhos pequenos após a morte da esposa. A família vive feliz até a primeira guinada na trama. O pai diz aos filhos que recebeu uma visita de um anjo para que cumpra a missão de eliminar demônios da Terra. O problema é que estes demônios são apenas seres humanos. Muito intrigante, o filme é narrado em duas linhas temporais, com a segunda no presente tendo Matthew McConaughey como um sujeito contando tal história macabra a um policial.

Jason X

Quando a Paramount Pictures tirou até a última gota de leite da franquia Sexta-Feira 13 durante a década de 1980, enchendo seus cofres de dinheiro durante àquela época, os direitos foram vendidos para a New Line, subsidiária da Warner. Logo de pronto, o estúdio comprador confeccionou Jason Vai para o Inferno (1993), para colocar sua recém-adquirida propriedade para fazer girar o dinheiro. Porém, o resultado não foi dos melhores e colocou a franquia na gaveta por quase dez anos. Quando foi retirada do gelo, a ideia foi mandar Jason pro espaço, neste Jason X. Bem, o resultado só não foi mais desastroso porque um grupo de malucos de fato gosta do filme, transformando a produção em cult, daquelas que de tão ruim, chega a ser boa. Será?

Fantasmas de Marte

O diretor John Carpenter hoje é enaltecido como um verdadeiro mestre do cinema de gênero. Também pudera, o cineasta coleciona um verdadeiro legado de filmes cult, vide Halloween, Fuga de Nova York, O Enigma de Outro Mundo, Fog – A Bruma Assassina e Os Aventureiros do Bairro Proibido. Porém, em sua época de lançamento, muitos destes filmes não foram sucesso de público, sendo redescobertos em vídeo. Quando falamos da década de 90 então, o diretor não teve sequer um sucesso para chamar de seu. Assim, na década de 2000 lançaria apenas este Fantasmas de Marte, um de seus filmes menos prestigiados. Mistura de ficção científica e terror, o elenco traz Jason Statham, Natasha Henstridge, Ice Cube e Pam Grier como parte de um time de militares no futuro, resgatando um prisioneiro perigoso e se deparando com uma nova raça de residentes de Marte.

O Dia do Terror

Chegando atrasado na “fila do pão” dos filmes slasher, esta é praticamente uma refilmagem de Dia dos Namorados Macabro (1981), antes de seu verdadeiro remake ser lançado em 2009. Passada no dia dos namorados, a trama foca num grupo de amigas ainda na infância desprezando e humilhando um menino tímido, que tinha como característica o nariz escorrer sangue. Muitos anos depois, com todas adultas às voltas com suas vidas, um assassino usando máscara de querubim começa a eliminar uma a uma. A suspeita, é claro, recai sobre o jovem de seu passado. No elenco, Denise Richards e Katherine Heigl.

Alucinação

Em meados da década de 90, o nome da atriz Eliza Dushku era muito popular, graças à sua participação como a bad girl caçadora de vampiros Faith, da série de sucesso Buffy. A personagem de Dushku deu as caras logo no ano seguinte da estreia do programa e roubava os holofotes sempre que fazia aparições. Assim, impulsionada por esta exposição, a atriz fez parte do elenco deste Alucinação (Soul Survivors), que mistura Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado com filmes de espíritos. Não por menos, é uma produção dos mesmos envolvidos com o longa citado e também Lenda Urbana (1998).

Insônia

Conhecido como um dos mestres do terror, o italiano Dario Argento é um dos pais do subgênero conhecido como Giallo, que de certa forma deu origem aos filmes slasher nos EUA. Aqui, o veterano escala o saudoso Max von Sydow para viver um detetive aposentando, caçando um serial killer pelas ruas de Turim, na Itália.

Vampiros do Deserto

Outro filme que aproveitou a popularidade de seu jovem astro em alta na época. Trata-se de Kerr Smith, você lembra dele? Bem, quem cresceu nos anos 90 deve lembrar do ator no papel de Jack McPhee, um dos primeiros personagens abertamente gays numa produção televisiva mirada aos jovens. O programa em questão era Dawson’s Creek. E não apenas isso, Smith foi o primeiro homem a dar um beijo gay na história da TV americana. Digam se isso não é um marco? Assim, surfando neste hype, Smith protagonizou esta história de vampiros moderna, que soa quase como um remake de Quando Chega a Escuridão (Near Dark, 1987).

O Elevador da Morte

Na lista, já tivemos muitos jovens atores populares há 20 anos que basicamente desapareceram de nossas vistas no decorrer do tempo. Porém, alguns fizeram o caminho inverso. É o caso com Naomi Watts, então uma ilustre desconhecida protagonizando este terror. Watts no mesmo ano estrelaria Cidade dos Sonhos (2001), de David Lynch, e escreveria seu nome no panteão de Hollywood. A trama dona de elementos trash mostra um elevador consciente num enorme prédio de mais de 100 andares em Nova York, precisando ser combatido como um monstro. Apesar da história duvidosa, o elenco é repleto de nomes muito conhecidos dos cinéfilos.

Bones – O Anjo das Trevas

Tenho certeza que a ideia aqui por trás deste Bones foi criar um novo antagonista para os filmes de terror no estilo de Candyman, usando como pano de fundo a cultura negra norte-americana e elementos do movimento blaxploitation dos anos 70. Assim, o rapper Snoop Dogg virava o bicho papão da vez na pele de Jimmy Bones, gangster assassinado a tiros, que volta ao gueto na forma de uma entidade maligna. A veterana Pam Grier, é claro, não poderia faltar no elenco.

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Os Filmes de Terror que Completam 20 Anos em 2021

Apesar de também muito “farofeira”, a década de 1980 foi uma das mais frutíferas e criativas para o gênero terror. Ela foi, por exemplo, a casa dos filmes slasher. O número de produções foi tão grande que quando chegou a década seguinte, os filmes do gênero sofreram uma grande escassez. Os anos 1990, em especial em seu início, ficaram marcados pelos pouquíssimos filmes de terror de qualidade. Com a chegada dos anos 2000, aos poucos esse quadro começou a mudar. A forte tendência dos remakes no período, por exemplo, se não trouxeram muita originalidade em suas produções, ao menos abriam as portas para que mais obras fossem criadas.

Há 20 anos, o cinema via o lançamento de algumas obras de terror bem celebradas, algumas muito elogiadas pela crítica, que se destacaram como os melhores da década, e não apenas no gênero – como veremos abaixo (filmes como Os Outros e A Espinha do Diabo). Outros longas, ganharam uma verdadeira legião de seguidores, se tornando cult. É justamente tal época que revisitaremos nesta matéria, com os filmes de terror que completam 20 anos em 2021. Confira abaixo e não esqueça de comentar quais os seus favoritos daquele ano.

Os Outros

O filme de terror mais prestigiado de 20 anos atrás no cinema é sem dúvidas Os Outros. Na época, não se falava em outra coisa quando o assunto era terror. Porém, a produção também era acusada de pegar carona no sucesso de O Sexto Sentido, lançado dois anos antes. De fato, as obras guardam suas semelhanças no que diz respeito ao clima, ao tema de fantasmas e inclusive em suas reviravoltas chocantes. Na época, a atriz Nicole Kidman era alçada a um novo patamar em sua carreira, a definindo como uma das grandes estrelas de Hollywood.

Olhos Famintos

Produzido por Francis Ford Coppola, este longa possui muitos fãs no Brasil e no mundo, em especial os que cresceram com ele. Embora esteja longe, bem longe mesmo, de ser uma obra-prima do gênero, a produção diverte em um nível despretensioso. Na trama, dois irmãos em uma viagem de carro pelas estradas se deparam com um antagonista misterioso. Esse filme, assim como Um Drink no Inferno (1996), de Tarantino e Rodriguez, pode ser dividido em dois. Na primeira metade soa muito como Encurralado (1971), de Steven Spielberg, com um caminhão pra lá de sinistro atormentando a dupla nas estradas. Depois, assim como o longa citado, esse também assume formas do cinema fantástico, quando temos revelado que dirigindo o veículo está uma criatura não humana. Mesmo assim, sem dúvidas esse é bem melhor que suas continuações.

A Espinha do Diabo

Pau a pau com Os Outros na disputa de melhor filme de terror de 2001, este longa é dirigido por ninguém menos que o adorado Guillermo del Toro. Após se decepcionar com Hollywood em Mutação (1997), o cineasta retornou ao seu país de origem, o México, para filmar esta que é uma de suas obras-primas da carreira. Passado num internato para rapazes no fim da década de 30, três anos depois da Guerra Civil Espanhola, aonde chega o protagonista Carlos (Fernando Tielve), o mais novo residente do local. Produzido por Pedro Almodóvar, o filme é uma aterrorizante história de fantasmas repleta de reviravoltas de gelar a espinha.

13 Fantasmas

A década de 2000 ficou marcada, entre outras coisas, pela forte tendência de refilmagens de produções de terror. No período, quase tudo foi refeito nas telonas, desde filmes slasher dos anos 70 e 80, até clássicos sobrenaturais dos anos 50 e 60. Um deles foi este 13 Fantasmas, remake de um longa não muito conhecido de 1960 sobre uma família que herda uma casa mal assombrada. A sacada no lançamento do filme foram óculos que permitiam o público vislumbrar os tais 13 Fantasmas do título. No remake, o fato é incluído como artifício na trama. O remake traz no elenco estrelando dois jovens atores populares no período: Matthew Lillard (de Pânico) e Shannon Elizabeth (de American Pie).

Kairo (Pulse)

No fim dos anos 90 e início de 2000, uma verdadeira onda de filmes japoneses de terror dominaram o país e o mundo. Praticamente todos fazendo uso de uma similaridade específica como tema: fantasmas e assombrações. Deste movimento saíram algumas obras bem famosas, vide Ringu (1998) e Ju-On (2002), prontamente refilmadas em Hollywood como O Chamado (2002) e O Grito (2004). Por lá, entre os dois citados existiu este Kairo, considerado um techno-horror contando a história de espíritos tentando entrar no nosso mundo através da internet. E sim, ele ganhou um remake americano, intitulado Pulse, de 2006.

A Mão do Diabo

Outro filmaço de terror e suspense que se junta ao topo da lista como um dos melhores de 20 anos atrás. Primeiro de dois filmes dirigidos pelo saudoso ator Bill Paxton, aqui ele também protagoniza na pele de Meiks, devoto pai de família numa pequena cidade, precisando criar os dois filhos pequenos após a morte da esposa. A família vive feliz até a primeira guinada na trama. O pai diz aos filhos que recebeu uma visita de um anjo para que cumpra a missão de eliminar demônios da Terra. O problema é que estes demônios são apenas seres humanos. Muito intrigante, o filme é narrado em duas linhas temporais, com a segunda no presente tendo Matthew McConaughey como um sujeito contando tal história macabra a um policial.

Jason X

Quando a Paramount Pictures tirou até a última gota de leite da franquia Sexta-Feira 13 durante a década de 1980, enchendo seus cofres de dinheiro durante àquela época, os direitos foram vendidos para a New Line, subsidiária da Warner. Logo de pronto, o estúdio comprador confeccionou Jason Vai para o Inferno (1993), para colocar sua recém-adquirida propriedade para fazer girar o dinheiro. Porém, o resultado não foi dos melhores e colocou a franquia na gaveta por quase dez anos. Quando foi retirada do gelo, a ideia foi mandar Jason pro espaço, neste Jason X. Bem, o resultado só não foi mais desastroso porque um grupo de malucos de fato gosta do filme, transformando a produção em cult, daquelas que de tão ruim, chega a ser boa. Será?

Fantasmas de Marte

O diretor John Carpenter hoje é enaltecido como um verdadeiro mestre do cinema de gênero. Também pudera, o cineasta coleciona um verdadeiro legado de filmes cult, vide Halloween, Fuga de Nova York, O Enigma de Outro Mundo, Fog – A Bruma Assassina e Os Aventureiros do Bairro Proibido. Porém, em sua época de lançamento, muitos destes filmes não foram sucesso de público, sendo redescobertos em vídeo. Quando falamos da década de 90 então, o diretor não teve sequer um sucesso para chamar de seu. Assim, na década de 2000 lançaria apenas este Fantasmas de Marte, um de seus filmes menos prestigiados. Mistura de ficção científica e terror, o elenco traz Jason Statham, Natasha Henstridge, Ice Cube e Pam Grier como parte de um time de militares no futuro, resgatando um prisioneiro perigoso e se deparando com uma nova raça de residentes de Marte.

O Dia do Terror

Chegando atrasado na “fila do pão” dos filmes slasher, esta é praticamente uma refilmagem de Dia dos Namorados Macabro (1981), antes de seu verdadeiro remake ser lançado em 2009. Passada no dia dos namorados, a trama foca num grupo de amigas ainda na infância desprezando e humilhando um menino tímido, que tinha como característica o nariz escorrer sangue. Muitos anos depois, com todas adultas às voltas com suas vidas, um assassino usando máscara de querubim começa a eliminar uma a uma. A suspeita, é claro, recai sobre o jovem de seu passado. No elenco, Denise Richards e Katherine Heigl.

Alucinação

Em meados da década de 90, o nome da atriz Eliza Dushku era muito popular, graças à sua participação como a bad girl caçadora de vampiros Faith, da série de sucesso Buffy. A personagem de Dushku deu as caras logo no ano seguinte da estreia do programa e roubava os holofotes sempre que fazia aparições. Assim, impulsionada por esta exposição, a atriz fez parte do elenco deste Alucinação (Soul Survivors), que mistura Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado com filmes de espíritos. Não por menos, é uma produção dos mesmos envolvidos com o longa citado e também Lenda Urbana (1998).

Insônia

Conhecido como um dos mestres do terror, o italiano Dario Argento é um dos pais do subgênero conhecido como Giallo, que de certa forma deu origem aos filmes slasher nos EUA. Aqui, o veterano escala o saudoso Max von Sydow para viver um detetive aposentando, caçando um serial killer pelas ruas de Turim, na Itália.

Vampiros do Deserto

Outro filme que aproveitou a popularidade de seu jovem astro em alta na época. Trata-se de Kerr Smith, você lembra dele? Bem, quem cresceu nos anos 90 deve lembrar do ator no papel de Jack McPhee, um dos primeiros personagens abertamente gays numa produção televisiva mirada aos jovens. O programa em questão era Dawson’s Creek. E não apenas isso, Smith foi o primeiro homem a dar um beijo gay na história da TV americana. Digam se isso não é um marco? Assim, surfando neste hype, Smith protagonizou esta história de vampiros moderna, que soa quase como um remake de Quando Chega a Escuridão (Near Dark, 1987).

O Elevador da Morte

Na lista, já tivemos muitos jovens atores populares há 20 anos que basicamente desapareceram de nossas vistas no decorrer do tempo. Porém, alguns fizeram o caminho inverso. É o caso com Naomi Watts, então uma ilustre desconhecida protagonizando este terror. Watts no mesmo ano estrelaria Cidade dos Sonhos (2001), de David Lynch, e escreveria seu nome no panteão de Hollywood. A trama dona de elementos trash mostra um elevador consciente num enorme prédio de mais de 100 andares em Nova York, precisando ser combatido como um monstro. Apesar da história duvidosa, o elenco é repleto de nomes muito conhecidos dos cinéfilos.

Bones – O Anjo das Trevas

Tenho certeza que a ideia aqui por trás deste Bones foi criar um novo antagonista para os filmes de terror no estilo de Candyman, usando como pano de fundo a cultura negra norte-americana e elementos do movimento blaxploitation dos anos 70. Assim, o rapper Snoop Dogg virava o bicho papão da vez na pele de Jimmy Bones, gangster assassinado a tiros, que volta ao gueto na forma de uma entidade maligna. A veterana Pam Grier, é claro, não poderia faltar no elenco.

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