sábado , 2 novembro , 2024

Os Filmes Mais Caros do Cinema que Completam 30 anos em 2023

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A cada ano que passa, as superproduções de Hollywood parecem mais infladas em seus orçamentos. A sensação é a de que um novo recorde financeiro é batido a cada ano com filmes cada vez mais caros. Esse ano, por exemplo, tivemos a estreia de ‘Velozes e Furiosos 10’, produzido pelo “singelo” valor de US$340 milhões – um recorde dentro de uma indústria bilionária. Se essa tendência for seguida sem repercussão (os estúdios perceberem a implosão que estão criando), sabe-se lá onde os orçamentos de tais obras irão parar. É claro que precisamos levar em conta também a inflação crescente ao longo das décadas, no entanto, ao olharmos para o passado perceberemos os valores mais admissíveis para grandes produções.

E esse é o tema de nossa nova matéria nostálgica. Como forma de comparação, apresentaremos os 10 filmes mais caros de 30 anos atrás, para percebermos a grande diferença – é claro, sempre levando em conta o reajuste da inflação. Ah sim, mais um detalhe que precisa ser levado em conta é que as quatro primeiras posições abaixo ocupam a vaga do décimo filme mais caro, isso porque todos eles custaram o mesmo valor. Confira abaixo.

10) Quanto Mais Idiota Melhor 2 – US$40 milhões

Quanto Mais Idiota Melhor’, ou ‘Wayne’s World’ (no original), surgiu como um esquete criado por Mike Myers e Dana Carvey para o programa Saturday Night Live. A dinâmica da dupla, como dois jovens aficionados por rock n roll, deu tão certo que ganhariam um filme próprio em 1992. Com produção da Paramount, o longa da dupla contou com orçamento de US$20 milhões e rendeu uma bilheteria de US$183 milhões pelo mundo, fazendo o estúdio perceber que tinham um sucesso em mãos. Para a continuação lançada logo no ano seguinte, o dobro do valor foi disponibilizado, já que a trama centrava em um festival de música no estilo Woodstock, além de participações de nomes como Kim Basinger, Drew Barrymore e Charlton Heston.

10) Invasão de Privacidade – US$40 milhões

Outro filme da Paramount que também custou US$40 milhões e ocupa a décima posição. No ano anterior, Sharon Stone havia explodido graças ao sucesso ‘Instinto Selvagem’, que, com US$49 milhões de orçamento, arrecadou US$352 milhões mundiais, fazendo o nome da atriz se tornar um dos mais quentes de Hollywood. Assim, todo grande estúdio queria fazer negócio com ela, e quem ganhou essa corrida foi a Paramount, que a escalou logo no ano seguinte para estrelar ‘Invasão de Privacidade’ – que igualmente apostava na fórmula do thriller erótico, misturando violência, sexo e suspense. Desta forma, para ter Stone, o estúdio precisou desembolsar um dos maiores orçamentos de 30 anos atrás, com US$40 milhões para fazer o filme.

10) A Casa dos Espíritos – US$40 milhões

Esse talvez seja o filme mais desconhecido da lista, mas que na época deu o que falar. De fato, essa produção “independente” (ou seja, sem um grande estúdio por trás) não resistiu ao teste do tempo, se tornando um filme que ao longo destas três décadas foi se apagando. No entanto, está disponível em streamings como a HBO Max e Star+ para quem quiser conferir. Ao contrário do que o título pode indicar, esse não é um filme de terror, mas sim um drama épico baseado no livro (badalado na época) de Isabel Allende, sobre as gerações de uma família de fazendeiros na América do Sul. O motivo do grande orçamento? Que tal um elenco de nomes como Meryl Streep, Glenn Close, Winona Ryder, Jeremy Irons e Antonio Banderas.

10) Na Linha de Fogo – US$40 milhões

Um dos maiores nomes do cinema, Clint Eastwood estava no topo do mundo há 30 anos. Isso porque seu ‘Os Imperdoáveis’ havia sido o maior sucesso daquele Oscar, levando, por exemplo, o prêmio máximo do cinema. É claro que no ano seguinte, o ator não poderia deixar por menos, e a Columbia precisou desembolsar US$40 milhões para o thriller sobre a caçada a um psicopata que deseja matar o presidente americano. O curioso é que por anos, ‘Na Linha de Fogo’ havia sido o último filme que Clint protagonizou e não dirigiu. Isso foi mudado em 2012, com ‘Curvas da Vida

09) A Firma – US$42 milhões

Agora sim, finalmente passamos para a nona posição dos filmes mais caros de 30 anos atrás. Quem aparece na lista é o menino de ouro da Paramount, Tom Cruise. O ator ainda era lembrado por sucessos como ‘Top Gun’, ‘Rain Man’ e ‘Dias de Trovão’, mas aqui decidia por um papel mais sério e maduro. Aliás, o ator havia acabado de sair de um dos grandes sucessos de sua carreira, ‘Questão de Honra’, também no papel de um advogado. Aqui, porém, trabalhava num thriller que é adaptação do romancista John Grisham, sobre uma firma de advocacia nebulosa. E claro, o estúdio precisou desembolsar US$42 milhões para o longa.

08) O Fugitivo – US$44 milhões

Já tivemos três filmes da Paramount na lista, um dos estúdios que mais gastou dinheiro para produzir seus longas há 30 anos. Mas agora chega outro major, a Warner. Aqui, a casa dos heróis da DC apostava no reboot no cinema de uma série clássica da década de 1960, sobre um médico injustamente condenado pela morte de sua esposa, que foge da polícia para provar sua inocência. É claro que estamos falando de ‘O Fugitivo’, cuja versão para as telonas recebida doses cavalares de adrenalina e ação grandiosa, além de ter o maior astro da época protagonizando: Harrison Ford. Para tanto, o estúdio precisou desembolsar US$44 milhões e deu certo, porque além do sucesso, o longa foi indicado ao Oscar. Você Lembrava?

07) O Dossiê Pelicano – US$45 milhões

Depois de ‘Uma Linda Mulher’, Julia Roberts se tornava a maior estrela de Hollywood. No ano seguinte, Roberts estrelou em três produções muito badaladas: a aventura ‘Hook’, o romance ‘Tudo por Amor’ e o suspense de gelar a espinha ‘Dormindo com o Inimigo’. Assim, como um dos nomes mais quentes da indústria, uma produção contendo Julia Roberts precisava ter um orçamento elevado. E a Warner precisou desembolsar US$45 milhões para levar às telas ainda uma outra adaptação de John Grisham, ‘O Dossiê Pelicano’. Ah sim, quem co-estrelava era Denzel Washington, que também vinha se tornando um astro com obras como ‘Tempo de Glória’, ‘Malcolm X’ e ‘Filadélfia’.

06) A Família Addams 2 – US$47 milhões

Agora estamos chegando perto dos US$50 milhões de orçamento. E adivinhe só, outra produção da Paramount, o estúdio que mais gastou dinheiro para produzir suas superproduções há 30 anos. Esse é o quarto filme do estúdio na lista e o mais caro para ser feito. Aqui temos uma superprodução com SP maiúsculos. É claro que sentimos isso em tela, com as novas desventuras da família macabra mais querida da cultura pop. Nascidos nas tirinhas do cartunista Charles Addams, a ‘Família Addams’ também se tornava uma série de TV clássica na década de 1960. A Paramount viu o potencial e decidiu transformar o conceito em espetáculo, com um blockbuster de 1991, um dos maiores sucessos daquele ano, custando US$30 milhões e recuperando US$191 milhões mundiais. Para a sequência tudo precisava ser ainda maior e o orçamento foi de US$47 milhões, num filme que muitos fãs inclusive preferem. Infelizmente, o saudoso Raul Julia viria a falecer no ano seguinte, em 1994, impossibilitando um ‘A Família Addams 3’. Já pensou no que poderíamos ter tido. Triste.

05) Super Mario Bros. – US$48 milhões

Chegamos na metade exata da lista, no top 5 dos mais caros de 30 anos atrás. E agora temos a única produção da Disney na lista. É até irônico pensar que há três décadas a Disney, que hoje faz alguns dos filmes mais caros do cinema, só teve uma produção mais custosa no top 10. E esta se tornou um fracasso retumbante. É claro que falamos da primeira adaptação de um videogame da história da sétima arte, a versão em live-action de ‘Super Mario Bros’, com Bob Hoskins e Dennis Hopper. Com produção da Hollywood Pictures, uma subsidiária de filmes mais adultos da Disney, essa foi uma versão mais sombria do game colorido, que custou US$48 milhões e rendeu menos da metade. Hoje, a Universal fez direito, com uma animação que se tornou o filme de maior bilheteria em 2023.

04) O Demolidor – US$57 milhões

E se a Paramount foi o estúdio que mais gastou dinheiro para produzir suas grandes obras cinematográficas há 30 anos, a Warner não fica muito atrás e chega na sua cola com três filmes na lista. Depois de ‘O Fugitivo’ e ‘O Dossiê Pelicano’, agora temos o filme mais caro do estúdio dos heróis da DC com este ‘O Demolidor’. É claro que quando falamos de grandes orçamentos para produções nos anos 90, os nomes de dois astros precisavam sempre estar envolvidos: Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. É o primeiro que aparece na lista agora, com o divertidíssimo e subestimado blockbuster satírico de um futuro politicamente correto. A ficção científica capricha na ação e nos cenários que criam esse admirável mundo novo. E em tela presenciamos um duelo de titãs, com a batalha entre Stallone e Wesley Snipes. ‘O Demolidor’ custou US$57 milhões.

03) Jurassic Park – US$63 milhões

Nem sempre o filme mais rentável de um determinado ano é também o filme mais caro. E para o estúdio que produziu, é ainda melhor que não seja. Esse foi o caso com o fenômeno ‘Jurassic Park’, o grande campeão de bilheteria de 30 anos atrás, que entrou para a história do cinema como um dos longas mais bem sucedidos de todos os tempos, arrecadando ao longo de sua trajetória (incluindo relançamentos) mais de US$1 bilhão. Por seus efeitos incríveis e revolucionários, qualquer um responderia que os dinos de Spielberg foi a produção mais cara daquele ano. E sim, o filme da Universal Pictures foi caro, o terceiro mais caro de seu respectivo ano, com US$63 milhões, mas o ano ainda veria dois longas com orçamento maior.

02) Risco Total – US$70 milhões

Se existiam figuras tão grandes quanto dinossauros em Hollywood há 30 anos, essas figuras atendiam pelos nomes difíceis de Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. A dupla de “rivais” era os reis do cinema entretenimento da época e seus filmes eram algumas das produções mais caras do período. Assim, Steven Spielberg pode até ter investido pesado para criar os dinossauros mais reais que o cinema já viu, no entanto, não foi páreo para o valor gasto com o filme de escaladores nas montanhas geladas que Sly tirava do papel. ‘Risco Total’ é uma aventura à moda antiga, de tirar o fôlego, com grandes cenas de ação e suspense para dar e vender. A extinta Carolco desembolsou US$70 milhões para o filme, que teve distribuição da Columbia / Tristar. Hoje, fala-se em uma sequência para o filme.

01) O Último Grande Herói – US$85 milhões

E sim, já que falamos nos grandalhões que eram maiores que dinossauros, temos a contraparte de Stallone chegando à lista agora. Arnold Schwarzenegger recebeu muita negatividade dos estúdios e produtores quando lançou sua carreira de ator. Todos diziam que ele era muito musculoso e que seu sotaque atrapalharia. O austríaco se esforçou e fez justamente destas características seu diferencial e atrativo, se tornando um dos verdadeiros ícones de Hollywood nas décadas de 1980 e 1990. Aqui, Arnold atingia seu ápice, após o sucesso estrondoso de ‘O Exterminador do Futuro 2’, ainda hoje provavelmente seu filme mais querido. Foi este filme que fez o grandalhão atingir um novo patamar, o fazendo poder exigir um orçamento gigantesco de US$85 milhões da Columbia Pictures para ‘O Último Grande Herói’. O filme com fortes tintas cômicas e metalinguísticas não foi o sucesso esperado, mas logo ressurgiu como item cult.

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A cada ano que passa, as superproduções de Hollywood parecem mais infladas em seus orçamentos. A sensação é a de que um novo recorde financeiro é batido a cada ano com filmes cada vez mais caros. Esse ano, por exemplo, tivemos a estreia de ‘Velozes e Furiosos 10’, produzido pelo “singelo” valor de US$340 milhões – um recorde dentro de uma indústria bilionária. Se essa tendência for seguida sem repercussão (os estúdios perceberem a implosão que estão criando), sabe-se lá onde os orçamentos de tais obras irão parar. É claro que precisamos levar em conta também a inflação crescente ao longo das décadas, no entanto, ao olharmos para o passado perceberemos os valores mais admissíveis para grandes produções.

E esse é o tema de nossa nova matéria nostálgica. Como forma de comparação, apresentaremos os 10 filmes mais caros de 30 anos atrás, para percebermos a grande diferença – é claro, sempre levando em conta o reajuste da inflação. Ah sim, mais um detalhe que precisa ser levado em conta é que as quatro primeiras posições abaixo ocupam a vaga do décimo filme mais caro, isso porque todos eles custaram o mesmo valor. Confira abaixo.

10) Quanto Mais Idiota Melhor 2 – US$40 milhões

Quanto Mais Idiota Melhor’, ou ‘Wayne’s World’ (no original), surgiu como um esquete criado por Mike Myers e Dana Carvey para o programa Saturday Night Live. A dinâmica da dupla, como dois jovens aficionados por rock n roll, deu tão certo que ganhariam um filme próprio em 1992. Com produção da Paramount, o longa da dupla contou com orçamento de US$20 milhões e rendeu uma bilheteria de US$183 milhões pelo mundo, fazendo o estúdio perceber que tinham um sucesso em mãos. Para a continuação lançada logo no ano seguinte, o dobro do valor foi disponibilizado, já que a trama centrava em um festival de música no estilo Woodstock, além de participações de nomes como Kim Basinger, Drew Barrymore e Charlton Heston.

10) Invasão de Privacidade – US$40 milhões

Outro filme da Paramount que também custou US$40 milhões e ocupa a décima posição. No ano anterior, Sharon Stone havia explodido graças ao sucesso ‘Instinto Selvagem’, que, com US$49 milhões de orçamento, arrecadou US$352 milhões mundiais, fazendo o nome da atriz se tornar um dos mais quentes de Hollywood. Assim, todo grande estúdio queria fazer negócio com ela, e quem ganhou essa corrida foi a Paramount, que a escalou logo no ano seguinte para estrelar ‘Invasão de Privacidade’ – que igualmente apostava na fórmula do thriller erótico, misturando violência, sexo e suspense. Desta forma, para ter Stone, o estúdio precisou desembolsar um dos maiores orçamentos de 30 anos atrás, com US$40 milhões para fazer o filme.

10) A Casa dos Espíritos – US$40 milhões

Esse talvez seja o filme mais desconhecido da lista, mas que na época deu o que falar. De fato, essa produção “independente” (ou seja, sem um grande estúdio por trás) não resistiu ao teste do tempo, se tornando um filme que ao longo destas três décadas foi se apagando. No entanto, está disponível em streamings como a HBO Max e Star+ para quem quiser conferir. Ao contrário do que o título pode indicar, esse não é um filme de terror, mas sim um drama épico baseado no livro (badalado na época) de Isabel Allende, sobre as gerações de uma família de fazendeiros na América do Sul. O motivo do grande orçamento? Que tal um elenco de nomes como Meryl Streep, Glenn Close, Winona Ryder, Jeremy Irons e Antonio Banderas.

10) Na Linha de Fogo – US$40 milhões

Um dos maiores nomes do cinema, Clint Eastwood estava no topo do mundo há 30 anos. Isso porque seu ‘Os Imperdoáveis’ havia sido o maior sucesso daquele Oscar, levando, por exemplo, o prêmio máximo do cinema. É claro que no ano seguinte, o ator não poderia deixar por menos, e a Columbia precisou desembolsar US$40 milhões para o thriller sobre a caçada a um psicopata que deseja matar o presidente americano. O curioso é que por anos, ‘Na Linha de Fogo’ havia sido o último filme que Clint protagonizou e não dirigiu. Isso foi mudado em 2012, com ‘Curvas da Vida

09) A Firma – US$42 milhões

Agora sim, finalmente passamos para a nona posição dos filmes mais caros de 30 anos atrás. Quem aparece na lista é o menino de ouro da Paramount, Tom Cruise. O ator ainda era lembrado por sucessos como ‘Top Gun’, ‘Rain Man’ e ‘Dias de Trovão’, mas aqui decidia por um papel mais sério e maduro. Aliás, o ator havia acabado de sair de um dos grandes sucessos de sua carreira, ‘Questão de Honra’, também no papel de um advogado. Aqui, porém, trabalhava num thriller que é adaptação do romancista John Grisham, sobre uma firma de advocacia nebulosa. E claro, o estúdio precisou desembolsar US$42 milhões para o longa.

08) O Fugitivo – US$44 milhões

Já tivemos três filmes da Paramount na lista, um dos estúdios que mais gastou dinheiro para produzir seus longas há 30 anos. Mas agora chega outro major, a Warner. Aqui, a casa dos heróis da DC apostava no reboot no cinema de uma série clássica da década de 1960, sobre um médico injustamente condenado pela morte de sua esposa, que foge da polícia para provar sua inocência. É claro que estamos falando de ‘O Fugitivo’, cuja versão para as telonas recebida doses cavalares de adrenalina e ação grandiosa, além de ter o maior astro da época protagonizando: Harrison Ford. Para tanto, o estúdio precisou desembolsar US$44 milhões e deu certo, porque além do sucesso, o longa foi indicado ao Oscar. Você Lembrava?

07) O Dossiê Pelicano – US$45 milhões

Depois de ‘Uma Linda Mulher’, Julia Roberts se tornava a maior estrela de Hollywood. No ano seguinte, Roberts estrelou em três produções muito badaladas: a aventura ‘Hook’, o romance ‘Tudo por Amor’ e o suspense de gelar a espinha ‘Dormindo com o Inimigo’. Assim, como um dos nomes mais quentes da indústria, uma produção contendo Julia Roberts precisava ter um orçamento elevado. E a Warner precisou desembolsar US$45 milhões para levar às telas ainda uma outra adaptação de John Grisham, ‘O Dossiê Pelicano’. Ah sim, quem co-estrelava era Denzel Washington, que também vinha se tornando um astro com obras como ‘Tempo de Glória’, ‘Malcolm X’ e ‘Filadélfia’.

06) A Família Addams 2 – US$47 milhões

Agora estamos chegando perto dos US$50 milhões de orçamento. E adivinhe só, outra produção da Paramount, o estúdio que mais gastou dinheiro para produzir suas superproduções há 30 anos. Esse é o quarto filme do estúdio na lista e o mais caro para ser feito. Aqui temos uma superprodução com SP maiúsculos. É claro que sentimos isso em tela, com as novas desventuras da família macabra mais querida da cultura pop. Nascidos nas tirinhas do cartunista Charles Addams, a ‘Família Addams’ também se tornava uma série de TV clássica na década de 1960. A Paramount viu o potencial e decidiu transformar o conceito em espetáculo, com um blockbuster de 1991, um dos maiores sucessos daquele ano, custando US$30 milhões e recuperando US$191 milhões mundiais. Para a sequência tudo precisava ser ainda maior e o orçamento foi de US$47 milhões, num filme que muitos fãs inclusive preferem. Infelizmente, o saudoso Raul Julia viria a falecer no ano seguinte, em 1994, impossibilitando um ‘A Família Addams 3’. Já pensou no que poderíamos ter tido. Triste.

05) Super Mario Bros. – US$48 milhões

Chegamos na metade exata da lista, no top 5 dos mais caros de 30 anos atrás. E agora temos a única produção da Disney na lista. É até irônico pensar que há três décadas a Disney, que hoje faz alguns dos filmes mais caros do cinema, só teve uma produção mais custosa no top 10. E esta se tornou um fracasso retumbante. É claro que falamos da primeira adaptação de um videogame da história da sétima arte, a versão em live-action de ‘Super Mario Bros’, com Bob Hoskins e Dennis Hopper. Com produção da Hollywood Pictures, uma subsidiária de filmes mais adultos da Disney, essa foi uma versão mais sombria do game colorido, que custou US$48 milhões e rendeu menos da metade. Hoje, a Universal fez direito, com uma animação que se tornou o filme de maior bilheteria em 2023.

04) O Demolidor – US$57 milhões

E se a Paramount foi o estúdio que mais gastou dinheiro para produzir suas grandes obras cinematográficas há 30 anos, a Warner não fica muito atrás e chega na sua cola com três filmes na lista. Depois de ‘O Fugitivo’ e ‘O Dossiê Pelicano’, agora temos o filme mais caro do estúdio dos heróis da DC com este ‘O Demolidor’. É claro que quando falamos de grandes orçamentos para produções nos anos 90, os nomes de dois astros precisavam sempre estar envolvidos: Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. É o primeiro que aparece na lista agora, com o divertidíssimo e subestimado blockbuster satírico de um futuro politicamente correto. A ficção científica capricha na ação e nos cenários que criam esse admirável mundo novo. E em tela presenciamos um duelo de titãs, com a batalha entre Stallone e Wesley Snipes. ‘O Demolidor’ custou US$57 milhões.

03) Jurassic Park – US$63 milhões

Nem sempre o filme mais rentável de um determinado ano é também o filme mais caro. E para o estúdio que produziu, é ainda melhor que não seja. Esse foi o caso com o fenômeno ‘Jurassic Park’, o grande campeão de bilheteria de 30 anos atrás, que entrou para a história do cinema como um dos longas mais bem sucedidos de todos os tempos, arrecadando ao longo de sua trajetória (incluindo relançamentos) mais de US$1 bilhão. Por seus efeitos incríveis e revolucionários, qualquer um responderia que os dinos de Spielberg foi a produção mais cara daquele ano. E sim, o filme da Universal Pictures foi caro, o terceiro mais caro de seu respectivo ano, com US$63 milhões, mas o ano ainda veria dois longas com orçamento maior.

02) Risco Total – US$70 milhões

Se existiam figuras tão grandes quanto dinossauros em Hollywood há 30 anos, essas figuras atendiam pelos nomes difíceis de Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger. A dupla de “rivais” era os reis do cinema entretenimento da época e seus filmes eram algumas das produções mais caras do período. Assim, Steven Spielberg pode até ter investido pesado para criar os dinossauros mais reais que o cinema já viu, no entanto, não foi páreo para o valor gasto com o filme de escaladores nas montanhas geladas que Sly tirava do papel. ‘Risco Total’ é uma aventura à moda antiga, de tirar o fôlego, com grandes cenas de ação e suspense para dar e vender. A extinta Carolco desembolsou US$70 milhões para o filme, que teve distribuição da Columbia / Tristar. Hoje, fala-se em uma sequência para o filme.

01) O Último Grande Herói – US$85 milhões

E sim, já que falamos nos grandalhões que eram maiores que dinossauros, temos a contraparte de Stallone chegando à lista agora. Arnold Schwarzenegger recebeu muita negatividade dos estúdios e produtores quando lançou sua carreira de ator. Todos diziam que ele era muito musculoso e que seu sotaque atrapalharia. O austríaco se esforçou e fez justamente destas características seu diferencial e atrativo, se tornando um dos verdadeiros ícones de Hollywood nas décadas de 1980 e 1990. Aqui, Arnold atingia seu ápice, após o sucesso estrondoso de ‘O Exterminador do Futuro 2’, ainda hoje provavelmente seu filme mais querido. Foi este filme que fez o grandalhão atingir um novo patamar, o fazendo poder exigir um orçamento gigantesco de US$85 milhões da Columbia Pictures para ‘O Último Grande Herói’. O filme com fortes tintas cômicas e metalinguísticas não foi o sucesso esperado, mas logo ressurgiu como item cult.

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