domingo , 22 dezembro , 2024

Os Grandes Durões da carreira de Clint Eastwood no Cinema

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Vida longa, Clint Eastwood. Um dos maiores ícones do cinema de todos os tempos está de volta ao cinema na frente das câmeras depois de um hiato de quase dez anos. Trata-se do filme A Mula, dirigido pelo próprio, que estreou hoje, dia 14 de fevereiro, por todo o país. No filme, Eastwood vive mais um de seus personagens durões, o ex-militar de Guerra transformando em mula para um cartel de drogas mexicano. O nonagenário ri na cara do perigo e segue com seu conhecido temperamento explosivo.

A Mula promete marcar a última atuação da carreira do veterano. E como forma de homenagem, o CinePOP cria sua nova lista, trazendo os personagens durões mais famosos da carreira desta verdadeira lenda viva. Prepare-se para abaixar porque é tiro.



Crítica | A Mula – Clint Eastwood se despede das atuações com o pé direito

Dirty Harry Callahan (Perseguidor Implacável, 1971)

Assista também:
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Como começar a lista com outro personagem que não Dirty Harry. O implacável policial de San Francisco influenciou todo o gênero do cinema de ação que viemos a conhecer na década de 1980, por exemplo, e atores como Stallone e Schwarzenegger. Com seu apelido de “sujo”, Harry atirava primeiro e perguntava depois, mandando a bandidagem direto pro andar de cima (ou seria de baixo).  De seu repertório vieram icônicas frases como: “Do you feel lucky, punk? Do You?” (Você se sente com sorte, vagabundo?) e “Go Ahead, make my day” (Vá em frente, faça o meu dia). Com o sucesso de Perseguidor Implacável, foram produzidas quatro sequências: Magnum 44 (1973), Sem Medo da Morte (1976), Impacto Fulminante (1983) – dirigido pelo próprio ator – e Dirty Harry na Lista Negra (1988).

Blondie (Três Homens em Conflito, 1966)

Encerramento da trilogia involuntária do italiano Sergio Leone (ícone dos faroestes espaguete), Clint Eastwood interpreta aqui Blondie, um pistoleiro de poucas palavras, que ajuda o vigarista Tuco (Eli Wallach) a encontrar um tesouro escondido num cemitério. Neste épico western de três horas de duração, Eastwood interpreta uma nova vertente do mesmo personagem que já havia imortalizado nos dois outros longas da “série”: Joe, de Por um Punhado de Dólares (1964), e Monco, de Por uns Dólares a Mais (1965). O Bom, o Mau e o Feio – como é conhecido em seu título original – é considerado um dos melhores filmes do gênero faroeste, e sem dúvidas um de grande influência. Uma de muitas curiosidades em torno do filme, é que a banda Metallica inicia todos os seus shows com a cena final do duelo dos três homens no cemitério.

Philo Beddoe (Doido para Brigar… Louco para Amar, 1978)

Com este filme, chegamos ao fim dos longas que possuem continuações na carreira de Clint Eastwood. Aqui, o ator aproveitava o auge de sua popularidade, sua ótima forma física e seu jeitão de galã para incorporar o estereotipo máximo do machão conquistador: o sujeito que é bom de briga e muito sedutor. Seu personagem é um caminhoneiro beberrão e encrenqueiro, que ganha uns trocados participando de brigas ilegais de rua. Além disso, um dos elementos mais conhecidos deste longa é o parceiro do protagonista, um orangotango chamado Clyde. No filme, temos as presenças de Sondra Locke, companheira do ator em diversos filmes de sua carreira (e também fora das telas) e Beverly D´Angelo (que ficaria conhecida com os filmes da série de comédia Férias Frustradas, nos anos 1980). Doido para Brigar… Louco para Amar teve uma continuação em 1980, intitulada Punhos de Aço: Um Lutador de Rua.

Bill Munny (Os Imperdoáveis, 1992)

Último faroeste da carreira do ator – que ficou imortalizado pelo gênero. Este é também seu filme mais prestigiado, não apenas no gênero, mas em toda a carreira. A obra venceu 4 Oscar dos 9 aos quais estava indicado, incluindo melhor filme e melhor diretor. Este é também o filme de faroeste preferido deste amigo que vos fala. Na trama, Eastwood vive o primeiro e único cowboy envelhecido de sua filmografia. Bill Munny pode ser o retrato de todos os pistoleiros que o ator já havia interpretado no cinema, já que suas histórias como matador e ladrão eram lendárias até mesmo para os personagens do filme. Assim, este é o futuro deste biótipo consagrado pelo ator – que agora se encontra mais velho, mais lento, com a visão comprometida e sem a mesma habilidade com a pistola e cavalo. É irônico e perfeito. Porém, quando é necessário falar sério – Munny e Eastwood mostram o quanto ainda são letais aceitando um novo serviço. “Matar um homem é uma coisa infernal, você tira tudo o que ele tem e o que poderia ter um dia”.

Tommy Nowak (Cadillac Cor-de-Rosa, 1989)

Clássico da Sessão da Tarde na década de 1990, Eastwood vive aqui o caçador de recompensas dono de um carro no mínimo diferente. Com a intenção de desconstruir sua imagem de machão, numa mistura de ação e comédia, o ator usa como marca um Cadillac (símbolo de potência automobilística) inteiramente pintado de rosa. Na trama, o protagonista é contratado para capturar uma mulher (papel da humorista Bernadette Peters) fugitiva da lei. O que o sujeito não contava é que ela está sendo perseguida pelo ex-marido, membro de uma gangue de neo nazistas. Ou seja, os adversários perfeitos para Eastwood despachar sem dó.

Red Garnett (Um Mundo Perfeito, 1993)

Com este filme, que mistura drama, suspense e ação, algo inédito ocorria na carreira de Clint Eastwood. Este é o único filme em seu currículo que o astro dirige e atua, mas não protagoniza. O veterano topa ser o coadjuvante de outro astro, Kevin Costner, em sua época de auge – saído de sucessos consecutivos como Campo dos Sonhos (1989), Dança com Lobos (1990), Robin Hood – O Príncipe dos Ladrões (1991) e O Guarda-Costas (1992). Costner estava no topo do mundo, e no longa vive um prisioneiro fugitivo que sequestra um menino e desenvolve com ele um belo relacionamento de amizade, afastando-o de seu lar abusivo. Eastwood vive o durão xerife da cidade, que caça de forma implacável o foragido – mas compreende que ele não é de todo mau. Laura Dern (no mesmo ano em que participaria de Jurassic Park) completa o elenco principal como uma agente da lei.

Frank Horrigan (Na Linha de Fogo, 1993)

Lançado no mesmo ano de Um Mundo Perfeito, este filme foi outro sucesso da carreira de Clint Eastwood. Fora isso, o longa dirigido por Wolfgang Petersen (Inimigo Meu) foi por muito tempo o último filme da carreira do astro que ele protagonizou e não dirigiu. Este recorde foi quebrado por Curvas da Vida (2012). Na trama, o ator vive um oficial veterano do serviço secreto dos EUA, responsável por guardar a vida do presidente. Porém, o sujeito carrega um enorme trauma por não ter conseguido impedir o assassinato do presidente Kennedy. Agora, um novo presidente corre perigo com as ameaças de um psicopata perigoso e cabe ao segurança linha dura prevenir. Rene Russo vive seu interesse amoroso e John Malkovich vive o assassino.

Sargento Thomas Highway (O Destemido Senhor da Guerra, 1986)

Não existe figura mais dura do que a do militar. Estes profissionais são treinados para terem nervos de aço. Então, imagine a junção da figura de Clint Eastwood com a de um instrutor de jovens soldados rebeldes de um regimento indisciplinado. O resultado é muita pólvora e um pavio curto. Neste filme, dirigido pelo próprio ator, Eastwood vive um Sargento com tendências violentas e comportamento totalmente incorreto. O que o salva dentro da corporação é seu status como herói condecorado de Guerra. Assim, sua nova tarefa é colocar uma coleira num grupo de novatos que não gostam muito de ordens e cumprir as regras. Aqui é a colisão da rocha com o lugar duro.

Frankie Dunn (Menina de Ouro, 2004)

Mais um filme vencedor do Oscar na categoria principal, dirigido e protagonizado por Eastwood. Este, no entanto, é o filme mais dramático da carreira do cineasta, daquele tipo que te faz se sentir doído de tanto sofrer. No longa, o ator é um experiente treinador de boxe, que afastado da família tem como única opção se focar no trabalho e na administração de sua academia. No local, um dia aparece Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), uma garçonete com sonhos de se tornar pugilista. Contra a sua vontade, aos poucos o veterano vai cedendo e se deixando cativar pela empenhada jovem, até que se torna seu treinador. A história de ascensão e conto de fadas da sofrida mulher, no entanto, não terá o melhor dos desfechos. Uma dica, leve um lencinho.

Walt Kowalski (Gran Torino, 2008)

Um dos filmes mais queridos da carreira de Clint Eastwood não podia ficar de fora. Além disso, no longa, o ator interpreta o que é provavelmente seu personagem mais ranzinza – ao ponto de virar praticamente uma caricatura do próprio Eastwood e do tipo de personagem que interpretou sua vida toda. As rosnadas de Walt ficaram imortalizadas. Também um veterano de Guerra, Walt é extremamente racista e intolerante. Não ajuda uma família de coreanos ter se mudado para a casa ao lado. No entanto, quando gangues de bairro começam a ameaçar dois jovens membros da tal família, Walt intervém e desenvolve laços com o casal de irmãos. Assim, o arco do personagem começa a mudar e ele começa a dar valor a seus novos vizinhos.

Bônus:

Hogan (Os Abutres têm Fome, 1970)

Ao longo de sua carreira, Clint fez todo tipo de pistoleiro durão. Porém, neste filme dirigido por seu amigo de longa data Don Siegel, o pistoleiro que interpreta terá o maior dos desafios. E não é se livrar da forca, procurar água no deserto ou sequer enfrentar um bando de assassinos. Aqui, Hogan precisa lidar com as vontades de uma freira, papel da icônica Shirley MacLaine, e protegê-la de todos os perigos inerentes do velho oeste americano.

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Vida longa, Clint Eastwood. Um dos maiores ícones do cinema de todos os tempos está de volta ao cinema na frente das câmeras depois de um hiato de quase dez anos. Trata-se do filme A Mula, dirigido pelo próprio, que estreou hoje, dia 14 de fevereiro, por todo o país. No filme, Eastwood vive mais um de seus personagens durões, o ex-militar de Guerra transformando em mula para um cartel de drogas mexicano. O nonagenário ri na cara do perigo e segue com seu conhecido temperamento explosivo.

A Mula promete marcar a última atuação da carreira do veterano. E como forma de homenagem, o CinePOP cria sua nova lista, trazendo os personagens durões mais famosos da carreira desta verdadeira lenda viva. Prepare-se para abaixar porque é tiro.

Crítica | A Mula – Clint Eastwood se despede das atuações com o pé direito

Dirty Harry Callahan (Perseguidor Implacável, 1971)

Como começar a lista com outro personagem que não Dirty Harry. O implacável policial de San Francisco influenciou todo o gênero do cinema de ação que viemos a conhecer na década de 1980, por exemplo, e atores como Stallone e Schwarzenegger. Com seu apelido de “sujo”, Harry atirava primeiro e perguntava depois, mandando a bandidagem direto pro andar de cima (ou seria de baixo).  De seu repertório vieram icônicas frases como: “Do you feel lucky, punk? Do You?” (Você se sente com sorte, vagabundo?) e “Go Ahead, make my day” (Vá em frente, faça o meu dia). Com o sucesso de Perseguidor Implacável, foram produzidas quatro sequências: Magnum 44 (1973), Sem Medo da Morte (1976), Impacto Fulminante (1983) – dirigido pelo próprio ator – e Dirty Harry na Lista Negra (1988).

Blondie (Três Homens em Conflito, 1966)

Encerramento da trilogia involuntária do italiano Sergio Leone (ícone dos faroestes espaguete), Clint Eastwood interpreta aqui Blondie, um pistoleiro de poucas palavras, que ajuda o vigarista Tuco (Eli Wallach) a encontrar um tesouro escondido num cemitério. Neste épico western de três horas de duração, Eastwood interpreta uma nova vertente do mesmo personagem que já havia imortalizado nos dois outros longas da “série”: Joe, de Por um Punhado de Dólares (1964), e Monco, de Por uns Dólares a Mais (1965). O Bom, o Mau e o Feio – como é conhecido em seu título original – é considerado um dos melhores filmes do gênero faroeste, e sem dúvidas um de grande influência. Uma de muitas curiosidades em torno do filme, é que a banda Metallica inicia todos os seus shows com a cena final do duelo dos três homens no cemitério.

Philo Beddoe (Doido para Brigar… Louco para Amar, 1978)

Com este filme, chegamos ao fim dos longas que possuem continuações na carreira de Clint Eastwood. Aqui, o ator aproveitava o auge de sua popularidade, sua ótima forma física e seu jeitão de galã para incorporar o estereotipo máximo do machão conquistador: o sujeito que é bom de briga e muito sedutor. Seu personagem é um caminhoneiro beberrão e encrenqueiro, que ganha uns trocados participando de brigas ilegais de rua. Além disso, um dos elementos mais conhecidos deste longa é o parceiro do protagonista, um orangotango chamado Clyde. No filme, temos as presenças de Sondra Locke, companheira do ator em diversos filmes de sua carreira (e também fora das telas) e Beverly D´Angelo (que ficaria conhecida com os filmes da série de comédia Férias Frustradas, nos anos 1980). Doido para Brigar… Louco para Amar teve uma continuação em 1980, intitulada Punhos de Aço: Um Lutador de Rua.

Bill Munny (Os Imperdoáveis, 1992)

Último faroeste da carreira do ator – que ficou imortalizado pelo gênero. Este é também seu filme mais prestigiado, não apenas no gênero, mas em toda a carreira. A obra venceu 4 Oscar dos 9 aos quais estava indicado, incluindo melhor filme e melhor diretor. Este é também o filme de faroeste preferido deste amigo que vos fala. Na trama, Eastwood vive o primeiro e único cowboy envelhecido de sua filmografia. Bill Munny pode ser o retrato de todos os pistoleiros que o ator já havia interpretado no cinema, já que suas histórias como matador e ladrão eram lendárias até mesmo para os personagens do filme. Assim, este é o futuro deste biótipo consagrado pelo ator – que agora se encontra mais velho, mais lento, com a visão comprometida e sem a mesma habilidade com a pistola e cavalo. É irônico e perfeito. Porém, quando é necessário falar sério – Munny e Eastwood mostram o quanto ainda são letais aceitando um novo serviço. “Matar um homem é uma coisa infernal, você tira tudo o que ele tem e o que poderia ter um dia”.

Tommy Nowak (Cadillac Cor-de-Rosa, 1989)

Clássico da Sessão da Tarde na década de 1990, Eastwood vive aqui o caçador de recompensas dono de um carro no mínimo diferente. Com a intenção de desconstruir sua imagem de machão, numa mistura de ação e comédia, o ator usa como marca um Cadillac (símbolo de potência automobilística) inteiramente pintado de rosa. Na trama, o protagonista é contratado para capturar uma mulher (papel da humorista Bernadette Peters) fugitiva da lei. O que o sujeito não contava é que ela está sendo perseguida pelo ex-marido, membro de uma gangue de neo nazistas. Ou seja, os adversários perfeitos para Eastwood despachar sem dó.

Red Garnett (Um Mundo Perfeito, 1993)

Com este filme, que mistura drama, suspense e ação, algo inédito ocorria na carreira de Clint Eastwood. Este é o único filme em seu currículo que o astro dirige e atua, mas não protagoniza. O veterano topa ser o coadjuvante de outro astro, Kevin Costner, em sua época de auge – saído de sucessos consecutivos como Campo dos Sonhos (1989), Dança com Lobos (1990), Robin Hood – O Príncipe dos Ladrões (1991) e O Guarda-Costas (1992). Costner estava no topo do mundo, e no longa vive um prisioneiro fugitivo que sequestra um menino e desenvolve com ele um belo relacionamento de amizade, afastando-o de seu lar abusivo. Eastwood vive o durão xerife da cidade, que caça de forma implacável o foragido – mas compreende que ele não é de todo mau. Laura Dern (no mesmo ano em que participaria de Jurassic Park) completa o elenco principal como uma agente da lei.

Frank Horrigan (Na Linha de Fogo, 1993)

Lançado no mesmo ano de Um Mundo Perfeito, este filme foi outro sucesso da carreira de Clint Eastwood. Fora isso, o longa dirigido por Wolfgang Petersen (Inimigo Meu) foi por muito tempo o último filme da carreira do astro que ele protagonizou e não dirigiu. Este recorde foi quebrado por Curvas da Vida (2012). Na trama, o ator vive um oficial veterano do serviço secreto dos EUA, responsável por guardar a vida do presidente. Porém, o sujeito carrega um enorme trauma por não ter conseguido impedir o assassinato do presidente Kennedy. Agora, um novo presidente corre perigo com as ameaças de um psicopata perigoso e cabe ao segurança linha dura prevenir. Rene Russo vive seu interesse amoroso e John Malkovich vive o assassino.

Sargento Thomas Highway (O Destemido Senhor da Guerra, 1986)

Não existe figura mais dura do que a do militar. Estes profissionais são treinados para terem nervos de aço. Então, imagine a junção da figura de Clint Eastwood com a de um instrutor de jovens soldados rebeldes de um regimento indisciplinado. O resultado é muita pólvora e um pavio curto. Neste filme, dirigido pelo próprio ator, Eastwood vive um Sargento com tendências violentas e comportamento totalmente incorreto. O que o salva dentro da corporação é seu status como herói condecorado de Guerra. Assim, sua nova tarefa é colocar uma coleira num grupo de novatos que não gostam muito de ordens e cumprir as regras. Aqui é a colisão da rocha com o lugar duro.

Frankie Dunn (Menina de Ouro, 2004)

Mais um filme vencedor do Oscar na categoria principal, dirigido e protagonizado por Eastwood. Este, no entanto, é o filme mais dramático da carreira do cineasta, daquele tipo que te faz se sentir doído de tanto sofrer. No longa, o ator é um experiente treinador de boxe, que afastado da família tem como única opção se focar no trabalho e na administração de sua academia. No local, um dia aparece Maggie Fitzgerald (Hilary Swank), uma garçonete com sonhos de se tornar pugilista. Contra a sua vontade, aos poucos o veterano vai cedendo e se deixando cativar pela empenhada jovem, até que se torna seu treinador. A história de ascensão e conto de fadas da sofrida mulher, no entanto, não terá o melhor dos desfechos. Uma dica, leve um lencinho.

Walt Kowalski (Gran Torino, 2008)

Um dos filmes mais queridos da carreira de Clint Eastwood não podia ficar de fora. Além disso, no longa, o ator interpreta o que é provavelmente seu personagem mais ranzinza – ao ponto de virar praticamente uma caricatura do próprio Eastwood e do tipo de personagem que interpretou sua vida toda. As rosnadas de Walt ficaram imortalizadas. Também um veterano de Guerra, Walt é extremamente racista e intolerante. Não ajuda uma família de coreanos ter se mudado para a casa ao lado. No entanto, quando gangues de bairro começam a ameaçar dois jovens membros da tal família, Walt intervém e desenvolve laços com o casal de irmãos. Assim, o arco do personagem começa a mudar e ele começa a dar valor a seus novos vizinhos.

Bônus:

Hogan (Os Abutres têm Fome, 1970)

Ao longo de sua carreira, Clint fez todo tipo de pistoleiro durão. Porém, neste filme dirigido por seu amigo de longa data Don Siegel, o pistoleiro que interpreta terá o maior dos desafios. E não é se livrar da forca, procurar água no deserto ou sequer enfrentar um bando de assassinos. Aqui, Hogan precisa lidar com as vontades de uma freira, papel da icônica Shirley MacLaine, e protegê-la de todos os perigos inerentes do velho oeste americano.

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