domingo , 22 dezembro , 2024

Os Grandes FRACASSOS do Cinema que Completam 20 anos em 2022

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Pode até parecer estranho, mas nossas matérias sobre os grandes fracassos do cinema não focam necessariamente em filmes ruins. Calma, não me entenda mal, certamente todos irão encontrar alguns filmes bem ruins na lista, isso é um fato. O que quero dizer é que em nossas matérias deste tipo não levamos em conta nossa opinião aqui no CinePOP sobre os filmes que achamos ruins ou não. E nem mesmo a opinião da crítica em geral. Aqui, o que conta é a opinião dos fãs e do grande público. Traduzindo, o resultado em bilheteria destas obras. Assim, por incrível que pareça, se você acha que esquecemos de um filme verdadeiramente horrível na lista, pode ter certeza que alguns deles não deram o prejuízo que você imagina para seus respectivos estúdios.

Aqui levamos em conta o valor que foi investido pelo estúdio em determinado filme contra a arrecadação em bilheteria que a obra rendeu, tanto nos EUA (seu país de origem), quanto no mundo. Ou seja, se o público compareceu, mesmo que apenas para fazer um determinado filme não dar prejuízo, ele escapou do fracasso. Por outro lado, às vezes até achando certos filmes muito bons, eles simplesmente não se pagaram e dão prejuízo ao seu investimento. A arte é subjetiva, mas se tem um lugar onde se torna uma ciência exata é em sua parte financeira. Não tem para onde fugir, é só olhar os números. Assim, por mais que gostemos de determinados filmes, isso não quer dizer que ele não tenha dado prejuízo para seus produtores. E vice-versa. Confira abaixo 10 filmes que floparam com gosto nos cinemas e completam 20 anos de lançamento em 2022.



Pluto Nash

Conhecido fracasso retumbante, essa superprodução da Warner protagonizada pelo astro Eddie Murphy entrou para a história do cinema como um dos maiores fiascos financeiros de todos os tempos. Murphy é uma das personalidades de Hollywood que mais conhecem de perto os altos e baixos de uma carreira, mas por alguma razão a Warner viu prosperidade em escalá-lo para protagonizar um blockbuster espacial repleto de efeitos especiais que custou absurdos US$100 milhões há dez anos. Escrito por Neil Cuthbert (Abracadabra) e dirigido por Ron Underwood (Ataque dos Vermes Malditos), a história traz Murphy como o dono de uma boate no futuro, que se vê às voltas com mafiosos, robôs, uma bela parceira (Rosario Dawson) e até mesmo um clone de si mesmo. Quase ninguém achou que o filme valia uma ida ao cinema e assim sua arrecadação mundial foi de “míseros” US$7.1 milhões, dando prejuízo no valor de quase US$93 milhões – um dos maiores de todos os tempos até hoje. Fora isso, as críticas trataram de trucidar o filme, que ainda receberia indicações ao Framboesa de Ouro.

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Dupla Explosiva

Calma, não é este filme que você está pensando. Não se trata da comédia de ação protagonizada por Ryan Reynolds e Samuel L. Jackson, que até rendeu uma continuação ano passado. Esta “Dupla Explosiva” é outra, Ballistic: Ecks vs. Sever no original. Aqui novamente temos a Warner envolvida com uma tremenda bomba – desta vez, no entanto, apenas na capacidade de distribuição do filme (de qualquer forma se queimando ao estampar seu logo na abertura do longa). E o que fazer quando atores como Sylvester Stallone, Vin Diesel, Jet Li e Wesley Snipes desistem de protagonizar seu filme? Bem, a resposta é escalar Antonio Banderas e Lucy Liu nos papeis principais dos super agentes se digladiando.

O problema é que estes outros atores estavam em alta na época e tinham mais nome, podendo atrair um público maior, ao contrário da dupla que realmente fez o filme. Escrito por Alan B. McElroy (Halloween 4) e dirigido pelo tailandês Wych Kaosayananda, na época conhecido apenas como Kaos (insira seu comentário irônico aqui), o filme se resume a um amontoado de cenas de ação sem substância por quase duas horas. Com um orçamento inflado de US$70 milhões, viu de retorno algo como US$20 milhões mundiais – dando prejuízo de US$50 milhões aproximadamente. De forma curiosa, apesar de ser considerado por grande parte dos críticos (como Roger Ebert e o Rotten Tomatoes) um dos piores filmes de todos os tempos, Dupla Explosiva (2002) não foi indicado para nenhum Framboesa de Ouro. Escapou.

D-Tox

Por falar em Sylvester Stallone… Quando pensamos no ator, os filmes que nos vêm imediatamente à cabeça são sagas como Rocky, Rambo, Os Mercenários, e em menor escala até mesmo Cobra, Tango & Cash, Risco Total, O Demolidor ou Falcão – O Campeão dos Campeões. Por outro lado, me diga se você já tinha ouvido falar em D-Tox? Nem vale mencionar que eu assisti ao filme no cinema. Pois é, definitivamente não está entre as obras mais memoráveis do ícone Sly. Muito pelo contrário, D-Tox se mostrou desde o início uma de suas produções mais problemáticas, com mudanças de diretores, produtores, títulos, e após uma exibição teste depois do longa ter ficado pronto em 1999, algumas refilmagens – o que quase nunca é um bom sinal.

Com tudo isso, a Universal Pictures resolveu engavetar a produção após finalizada, vindo a lança-la 3 anos depois ao redor do mundo, e nos EUA de forma limitada. Baseado no livro Jitter Joint, com roteiro de Ron L. Brinkerhoff e direção de Jim Gillespie (Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado), este é um filme de suspense e terror protagonizado por Stallone, um dos únicos em sua carreira, em que interpreta um policial alcoólatra indo se tratar numa clínica de reabilitação para tiras num lugar isolado e gélido, após sua esposa ser assassinada por um serial killer. No local, dentre outros policiais tentando ficar limpos, um deles não é quem diz ser. Com investimento de US$55 milhões, D-Tox viu de volta menos de US$7 milhões, dando um prejuízo aproximado de US$48 milhões.

Planeta do Tesouro

Hoje, a Disney parece nunca errar. Mas nem precisamos voltar tanto tempo assim no passado para perceber que esta afirmação não é cem por cento verdadeira. E há exatos 20 anos, o estúdio que parece comprar todos os outros atualmente, se via em maus lençóis com um de seus grandes lançamentos planejados para o ano. Trata-se de Planeta do Tesouro, uma adaptação do livro clássico A Ilha do Tesouro, do escocês Robert Louis Stevenson – mas ao invés de uma adaptação fiel do texto, os realizadores optaram por ousar, transferindo a aventura para o futuro, no espaço, na forma de uma ficção científica.

Após a considerada época de retomada do estúdio no fim dos anos 80, com A Pequena Sereia, seguiram sucessos de crítica e público como A Bela e a Fera, Aladdin, O Rei Leão, Pocahontas, O Corcunda de Notre Dame, Hércules, Mulan e Tarzan ao longo dos anos 90. Porém, com a chegada da nova década, os resultados das animações do estúdio se tornavam mais mornos, vide A Nova Onda do Imperador e Atlantis – O Reino Perdido, em partes devido à nova técnica de animação em 3D (apresentada em Toy Story), que chegaria para revolucionar. Da leva dos últimos longas utilizando a técnica tradicional, que ainda inclui Irmão Urso e Nem que a Vaca Tussa, Planeta do Tesouro foi o maior fiasco do estúdio, custando absurdos US$140 milhões e vendo de volta pelo mundo todo US$110 milhões – deixando assim um rombo de US$30 milhões aos cofres da Disney.

Oito Noites de Loucura

Os filmes de Adam Sandler por vezes podem ser tão cartunescos que se comportam realmente como se fossem desenhos animados. Bem e se eu te disser que um de seus filmes realmente foi uma animação? Oito Noites de Loucura fez parte da parceria entre Sandler e a Columbia Pictures (hoje Sony), com o selo da produtora do comediante, a Happy Madison, estampando o produto. Com roteiro escrito por Brooks Arthur (supervisor de música de seus filmes), Allen Covert (ator de seus filmes) e Brad Isaacs (o único com experiência em várias séries de comédia), e com direção de Seth Kearsley (da série de animação adulta Dilbert), a proposta deste filme de Sandler é ser um produto mirado aos feriados de fim de ano – ao invés do Natal, o feriado judeu do Hanukkah. No filme, além de dublar sua própria versão em desenho animado no papel de Davey, Sandler empresta a voz também para o velhinho Withey, o único que acredita na redenção do incorreto protagonista na data especial. O problema, você pergunta? Ao invés de um afetuoso e emotivo produto para a época, o que recebemos é o festival de nojeiras de sempre e piadas de baixo calão típicas do comediante. O investimento foi de US$34 milhões, mas o retorno de aproximadamente US$24 milhões, trouxeram um prejuízo de US$10 milhões.

Destino Insólito

Eu já havia comentado sobre este que é um dos piores filmes do cinema (na opinião de grande parte dos críticos e público) na matéria sobre o Framboesa de Ouro de 20 anos atrás que escrevi recentemente. Destino Insólito concorreu a pior filme do ano e levou o “prêmio”. Além disso, foi indicado também para o pior drama dos 25 anos de existência do Framboesa em 2005, e novamente em 2010 como o pior filme da década. Não faltaram “prêmios” e indicações para a protagonista material girl também. É bem verdade que a Rainha do Pop Madonna nunca deu muita sorte no cinema, mas foi depois de Destino Insólito que a estrela tiraria “férias permanentes” das telonas – ao menos até hoje. O longa bancado pela Screen Gems, com distribuição da Columbia/Sony é a refilmagem de um clássico italiano da década de 1970 que mistura luta de classes e romance. Dirigido e roteirizado por Guy Ritchie, então marido de Madonna, sua versão termina recaindo no ridículo e numa imensa pagação de mico por parte da protagonista. Com orçamento não muito grande de US$10 milhões, o filme deu prejuízo não apenas financeiro (com US$9 milhões em débito), mas também fez chegar ao fim o casamento da atriz e do diretor.

Uma Vida em Sete Dias

Angelina Jolie hoje é uma das estrelas mais bem pagas e rentáveis de Hollywood. O nome da atriz é capaz de arrastar multidões e possui enorme prestígio. Podemos dizer que o divisor de águas na carreira de Jolie ocorreu com o filme Garota, Interrompida (1999), drama que lhe rendeu sua estatueta do Oscar e fez seu valor de mercado na indústria ser catapultado. Daí em diante vieram papeis como protagonista em filmes como Lara Croft – Tomb Raider, Sr. & Sra. Smith, Salt e Malévola que apenas confirmaram o carisma do estrelato para a atriz. No entanto, nem todos os filmes em sua carreira foram sucesso de crítica ou público, mesmo os lançados após sua ascensão. Um dos primeiros que protagonizou após a vitória do Oscar, e depois de se tornar uma estrela com Tomb Raider, se mostraria uma das piores escolhas em sua trajetória. Falo de Uma Vida em Sete Dias, produção da New Regency, com distribuição da 20th Century Fox, no qual Jolie vive uma repórter fútil e platinada que descobre, ao entrevistar um sem-teto médium, que sua vida não tem sentido e em sete dias morrerá. Agora ela decide viver como se não houvesse amanhã. O longa teve como orçamento US$40 milhões e deu prejuízo de quase US$24 milhões, demonstrando que a estrela não era infalível.

Encurralada

Passando de uma estrela à outra, a sul-africana Charlize Theron, assim como Angelina Jolie, é uma das atrizes mais poderosas de Hollywood na atualidade. Através de sua própria empresa produtora, Theron busca atualmente projetos que deem mais espaço para as mulheres no cinema, em bons papeis. A estrela já tem sua estatueta do Oscar (por Monster) e mais duas indicações ao mesmo prêmio, além de inúmeros filmes icônicos em variados gêneros, como Mad Max – Estrada da Fúria e Atômica, por exemplo. Theron havia sido revelada em Advogado do Diabo, mas seria apenas após o Oscar por Monster que veria seu status aumentado para o de uma estrela. No ano anterior à sua vitória no Oscar, quando já havia participado de longas famosos como Jogo Duro (com Ben Affleck) e Doce Novembro (com Keanu Reeves), Theron foi escalada para o papel principal em Encurralada, thriller bancado pela Columbia Pictures/Sony. Você lembra deste? Ao lado do ex-marido da vida real Stuart Townsend, a dupla interpreta um casal sequestrado – ela em casa (por Kevin Bacon), ele na estrada (por Courtney Love). Os criminosos também sequestraram a filha do casal (papel de uma menininha Dakota Fanning) e desejam um grande valor pelo resgate. Custando US$30 milhões, Encurralada deu prejuízo ao estúdio de quase US$17 milhões.

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Os Grandes FRACASSOS do Cinema que Completam 20 anos em 2022

Pode até parecer estranho, mas nossas matérias sobre os grandes fracassos do cinema não focam necessariamente em filmes ruins. Calma, não me entenda mal, certamente todos irão encontrar alguns filmes bem ruins na lista, isso é um fato. O que quero dizer é que em nossas matérias deste tipo não levamos em conta nossa opinião aqui no CinePOP sobre os filmes que achamos ruins ou não. E nem mesmo a opinião da crítica em geral. Aqui, o que conta é a opinião dos fãs e do grande público. Traduzindo, o resultado em bilheteria destas obras. Assim, por incrível que pareça, se você acha que esquecemos de um filme verdadeiramente horrível na lista, pode ter certeza que alguns deles não deram o prejuízo que você imagina para seus respectivos estúdios.

Aqui levamos em conta o valor que foi investido pelo estúdio em determinado filme contra a arrecadação em bilheteria que a obra rendeu, tanto nos EUA (seu país de origem), quanto no mundo. Ou seja, se o público compareceu, mesmo que apenas para fazer um determinado filme não dar prejuízo, ele escapou do fracasso. Por outro lado, às vezes até achando certos filmes muito bons, eles simplesmente não se pagaram e dão prejuízo ao seu investimento. A arte é subjetiva, mas se tem um lugar onde se torna uma ciência exata é em sua parte financeira. Não tem para onde fugir, é só olhar os números. Assim, por mais que gostemos de determinados filmes, isso não quer dizer que ele não tenha dado prejuízo para seus produtores. E vice-versa. Confira abaixo 10 filmes que floparam com gosto nos cinemas e completam 20 anos de lançamento em 2022.

Pluto Nash

Conhecido fracasso retumbante, essa superprodução da Warner protagonizada pelo astro Eddie Murphy entrou para a história do cinema como um dos maiores fiascos financeiros de todos os tempos. Murphy é uma das personalidades de Hollywood que mais conhecem de perto os altos e baixos de uma carreira, mas por alguma razão a Warner viu prosperidade em escalá-lo para protagonizar um blockbuster espacial repleto de efeitos especiais que custou absurdos US$100 milhões há dez anos. Escrito por Neil Cuthbert (Abracadabra) e dirigido por Ron Underwood (Ataque dos Vermes Malditos), a história traz Murphy como o dono de uma boate no futuro, que se vê às voltas com mafiosos, robôs, uma bela parceira (Rosario Dawson) e até mesmo um clone de si mesmo. Quase ninguém achou que o filme valia uma ida ao cinema e assim sua arrecadação mundial foi de “míseros” US$7.1 milhões, dando prejuízo no valor de quase US$93 milhões – um dos maiores de todos os tempos até hoje. Fora isso, as críticas trataram de trucidar o filme, que ainda receberia indicações ao Framboesa de Ouro.

Dupla Explosiva

Calma, não é este filme que você está pensando. Não se trata da comédia de ação protagonizada por Ryan Reynolds e Samuel L. Jackson, que até rendeu uma continuação ano passado. Esta “Dupla Explosiva” é outra, Ballistic: Ecks vs. Sever no original. Aqui novamente temos a Warner envolvida com uma tremenda bomba – desta vez, no entanto, apenas na capacidade de distribuição do filme (de qualquer forma se queimando ao estampar seu logo na abertura do longa). E o que fazer quando atores como Sylvester Stallone, Vin Diesel, Jet Li e Wesley Snipes desistem de protagonizar seu filme? Bem, a resposta é escalar Antonio Banderas e Lucy Liu nos papeis principais dos super agentes se digladiando.

O problema é que estes outros atores estavam em alta na época e tinham mais nome, podendo atrair um público maior, ao contrário da dupla que realmente fez o filme. Escrito por Alan B. McElroy (Halloween 4) e dirigido pelo tailandês Wych Kaosayananda, na época conhecido apenas como Kaos (insira seu comentário irônico aqui), o filme se resume a um amontoado de cenas de ação sem substância por quase duas horas. Com um orçamento inflado de US$70 milhões, viu de retorno algo como US$20 milhões mundiais – dando prejuízo de US$50 milhões aproximadamente. De forma curiosa, apesar de ser considerado por grande parte dos críticos (como Roger Ebert e o Rotten Tomatoes) um dos piores filmes de todos os tempos, Dupla Explosiva (2002) não foi indicado para nenhum Framboesa de Ouro. Escapou.

D-Tox

Por falar em Sylvester Stallone… Quando pensamos no ator, os filmes que nos vêm imediatamente à cabeça são sagas como Rocky, Rambo, Os Mercenários, e em menor escala até mesmo Cobra, Tango & Cash, Risco Total, O Demolidor ou Falcão – O Campeão dos Campeões. Por outro lado, me diga se você já tinha ouvido falar em D-Tox? Nem vale mencionar que eu assisti ao filme no cinema. Pois é, definitivamente não está entre as obras mais memoráveis do ícone Sly. Muito pelo contrário, D-Tox se mostrou desde o início uma de suas produções mais problemáticas, com mudanças de diretores, produtores, títulos, e após uma exibição teste depois do longa ter ficado pronto em 1999, algumas refilmagens – o que quase nunca é um bom sinal.

Com tudo isso, a Universal Pictures resolveu engavetar a produção após finalizada, vindo a lança-la 3 anos depois ao redor do mundo, e nos EUA de forma limitada. Baseado no livro Jitter Joint, com roteiro de Ron L. Brinkerhoff e direção de Jim Gillespie (Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado), este é um filme de suspense e terror protagonizado por Stallone, um dos únicos em sua carreira, em que interpreta um policial alcoólatra indo se tratar numa clínica de reabilitação para tiras num lugar isolado e gélido, após sua esposa ser assassinada por um serial killer. No local, dentre outros policiais tentando ficar limpos, um deles não é quem diz ser. Com investimento de US$55 milhões, D-Tox viu de volta menos de US$7 milhões, dando um prejuízo aproximado de US$48 milhões.

Planeta do Tesouro

Hoje, a Disney parece nunca errar. Mas nem precisamos voltar tanto tempo assim no passado para perceber que esta afirmação não é cem por cento verdadeira. E há exatos 20 anos, o estúdio que parece comprar todos os outros atualmente, se via em maus lençóis com um de seus grandes lançamentos planejados para o ano. Trata-se de Planeta do Tesouro, uma adaptação do livro clássico A Ilha do Tesouro, do escocês Robert Louis Stevenson – mas ao invés de uma adaptação fiel do texto, os realizadores optaram por ousar, transferindo a aventura para o futuro, no espaço, na forma de uma ficção científica.

Após a considerada época de retomada do estúdio no fim dos anos 80, com A Pequena Sereia, seguiram sucessos de crítica e público como A Bela e a Fera, Aladdin, O Rei Leão, Pocahontas, O Corcunda de Notre Dame, Hércules, Mulan e Tarzan ao longo dos anos 90. Porém, com a chegada da nova década, os resultados das animações do estúdio se tornavam mais mornos, vide A Nova Onda do Imperador e Atlantis – O Reino Perdido, em partes devido à nova técnica de animação em 3D (apresentada em Toy Story), que chegaria para revolucionar. Da leva dos últimos longas utilizando a técnica tradicional, que ainda inclui Irmão Urso e Nem que a Vaca Tussa, Planeta do Tesouro foi o maior fiasco do estúdio, custando absurdos US$140 milhões e vendo de volta pelo mundo todo US$110 milhões – deixando assim um rombo de US$30 milhões aos cofres da Disney.

Oito Noites de Loucura

Os filmes de Adam Sandler por vezes podem ser tão cartunescos que se comportam realmente como se fossem desenhos animados. Bem e se eu te disser que um de seus filmes realmente foi uma animação? Oito Noites de Loucura fez parte da parceria entre Sandler e a Columbia Pictures (hoje Sony), com o selo da produtora do comediante, a Happy Madison, estampando o produto. Com roteiro escrito por Brooks Arthur (supervisor de música de seus filmes), Allen Covert (ator de seus filmes) e Brad Isaacs (o único com experiência em várias séries de comédia), e com direção de Seth Kearsley (da série de animação adulta Dilbert), a proposta deste filme de Sandler é ser um produto mirado aos feriados de fim de ano – ao invés do Natal, o feriado judeu do Hanukkah. No filme, além de dublar sua própria versão em desenho animado no papel de Davey, Sandler empresta a voz também para o velhinho Withey, o único que acredita na redenção do incorreto protagonista na data especial. O problema, você pergunta? Ao invés de um afetuoso e emotivo produto para a época, o que recebemos é o festival de nojeiras de sempre e piadas de baixo calão típicas do comediante. O investimento foi de US$34 milhões, mas o retorno de aproximadamente US$24 milhões, trouxeram um prejuízo de US$10 milhões.

Destino Insólito

Eu já havia comentado sobre este que é um dos piores filmes do cinema (na opinião de grande parte dos críticos e público) na matéria sobre o Framboesa de Ouro de 20 anos atrás que escrevi recentemente. Destino Insólito concorreu a pior filme do ano e levou o “prêmio”. Além disso, foi indicado também para o pior drama dos 25 anos de existência do Framboesa em 2005, e novamente em 2010 como o pior filme da década. Não faltaram “prêmios” e indicações para a protagonista material girl também. É bem verdade que a Rainha do Pop Madonna nunca deu muita sorte no cinema, mas foi depois de Destino Insólito que a estrela tiraria “férias permanentes” das telonas – ao menos até hoje. O longa bancado pela Screen Gems, com distribuição da Columbia/Sony é a refilmagem de um clássico italiano da década de 1970 que mistura luta de classes e romance. Dirigido e roteirizado por Guy Ritchie, então marido de Madonna, sua versão termina recaindo no ridículo e numa imensa pagação de mico por parte da protagonista. Com orçamento não muito grande de US$10 milhões, o filme deu prejuízo não apenas financeiro (com US$9 milhões em débito), mas também fez chegar ao fim o casamento da atriz e do diretor.

Uma Vida em Sete Dias

Angelina Jolie hoje é uma das estrelas mais bem pagas e rentáveis de Hollywood. O nome da atriz é capaz de arrastar multidões e possui enorme prestígio. Podemos dizer que o divisor de águas na carreira de Jolie ocorreu com o filme Garota, Interrompida (1999), drama que lhe rendeu sua estatueta do Oscar e fez seu valor de mercado na indústria ser catapultado. Daí em diante vieram papeis como protagonista em filmes como Lara Croft – Tomb Raider, Sr. & Sra. Smith, Salt e Malévola que apenas confirmaram o carisma do estrelato para a atriz. No entanto, nem todos os filmes em sua carreira foram sucesso de crítica ou público, mesmo os lançados após sua ascensão. Um dos primeiros que protagonizou após a vitória do Oscar, e depois de se tornar uma estrela com Tomb Raider, se mostraria uma das piores escolhas em sua trajetória. Falo de Uma Vida em Sete Dias, produção da New Regency, com distribuição da 20th Century Fox, no qual Jolie vive uma repórter fútil e platinada que descobre, ao entrevistar um sem-teto médium, que sua vida não tem sentido e em sete dias morrerá. Agora ela decide viver como se não houvesse amanhã. O longa teve como orçamento US$40 milhões e deu prejuízo de quase US$24 milhões, demonstrando que a estrela não era infalível.

Encurralada

Passando de uma estrela à outra, a sul-africana Charlize Theron, assim como Angelina Jolie, é uma das atrizes mais poderosas de Hollywood na atualidade. Através de sua própria empresa produtora, Theron busca atualmente projetos que deem mais espaço para as mulheres no cinema, em bons papeis. A estrela já tem sua estatueta do Oscar (por Monster) e mais duas indicações ao mesmo prêmio, além de inúmeros filmes icônicos em variados gêneros, como Mad Max – Estrada da Fúria e Atômica, por exemplo. Theron havia sido revelada em Advogado do Diabo, mas seria apenas após o Oscar por Monster que veria seu status aumentado para o de uma estrela. No ano anterior à sua vitória no Oscar, quando já havia participado de longas famosos como Jogo Duro (com Ben Affleck) e Doce Novembro (com Keanu Reeves), Theron foi escalada para o papel principal em Encurralada, thriller bancado pela Columbia Pictures/Sony. Você lembra deste? Ao lado do ex-marido da vida real Stuart Townsend, a dupla interpreta um casal sequestrado – ela em casa (por Kevin Bacon), ele na estrada (por Courtney Love). Os criminosos também sequestraram a filha do casal (papel de uma menininha Dakota Fanning) e desejam um grande valor pelo resgate. Custando US$30 milhões, Encurralada deu prejuízo ao estúdio de quase US$17 milhões.

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