quarta-feira , 20 novembro , 2024

Os Melhores Filmes da Carreira de Al Pacino

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Abril é um mês de muitos significados. Para o cinema, é o mês em que algumas verdadeiras lendas vivas da sétima arte aniversariam. Já comentamos em nosso especial recente sobre o “monstro” Jack Nicholson (que você confere abaixo no link), e agora chega a vez – ainda atrasados – de uma homenagem que não poderíamos deixar de fazer: Alfredo James Pacino, mais conhecido como Al Pacino, completa 79 anos.

Os Melhores Filmes da Carreira de Jack Nicholson



O aniversário deste verdadeiro pilar do cinema americano ocorreu na última quinta-feira, dia 25 de abril. Ao contrário do colega Nicholson, Pacino continua mais produtivo do que nunca e este ano aparecerá em duas grandes produções, comandadas por cineastas muito chamativos: Era uma Vez em Hollywood, de Quentin Tarantino, e O Irlandês, de Martin Scorsese.

Como forma de homenagear este grande intérprete, considerado por muitos como um dos maiores atores que já viveram, o CinePOP fez uma seleção (com a sua ajuda, o grande público) e elegeu os 10 melhores filmes da carreira de Al Pacino.

Obs. Lembrando que não são os seus melhores desempenhos, e sim os melhores filmes dos quais já participou.

Não esqueça de comentar ao final, dizendo quais são os seus preferidos.

10 | Serpico (1973)

Uma das coisas mais legais da sétima arte é identificar parcerias. Atores que trabalharam juntos inúmeras vezes, ou diretores que escolhem seus protagonistas fetiche. No caso de Pacino, uma de suas grandes parcerias foi com o diretor Sidney Lumet – com quem fez dois de seus melhores filmes. O primeiro foi este, no qual viveu o policial honesto e incorruptível Serpico. Sua relutância em aceitar propina e aderir à corrupção o colocou em colisão com seus parceiros da força. Pelo filme, Pacino conquistou sua segunda indicação ao Oscar, num total de oito.

09 | Donnie Brasco (1997)

Al Pacino ficaria marcado por dois tipos de personagens em sua carreira: policiais e mafiosos. Ao ponto de se tornar até estranho vê-lo em qualquer outro tipo de papel. O fato é tão verdade que a maioria de seus melhores filmes têm o ator nestes tipos de personagem, como iremos ver por esta lista. Aqui, ele vive um criminoso e a atua ao lado de Johnny Depp – um policial infiltrado em sua organização. O curioso é que desta vez, para ampliar mais seu leque, Pacino não foi o chefão da “família”, e optou por viver o sujeito que nunca chegou lá.

08 | O Informante (1999)

Toda regra possui suas exceções. E aqui, neste thriller político que é uma biografia real, Pacino vive o produtor do programa investigativo 60 Minutes. Ele recebe um furo de reportagem fortíssimo através da denúncia do informante vivido por Russell Crowe, um funcionário do alto escalão da indústria tabagista, que resolve pôr a boca no trombone sobre todas as químicas do produto, criado para viciar seus consumidores. Este é um estupendo trabalho dirigido pelo eletrizante Michael Mann, e a dobradinha entre Pacino e Crowe é de tirar o fôlego.

07 | O Pagamento Final (1993)

Voltando aos papéis que conhece bem, Pacino se diverte muito em sua segunda parceria com o diretor Brian De Palma – após o emblemático Scarface (1983). De fato, O Pagamento Final cria uma interessante dose dupla com o filme citado, e se comporta como uma “sequência espiritual” lançada dez anos depois de seu primeiro trabalho juntos. No filme, Pacino vive Carlito Brigante, um porto-riquenho recém-saído da prisão, que deseja ter uma vida nova, como dono de um clube noturno. Mas antigas parcerias cismam em tragá-lo de volta ao crime. Além de Pacino e De Palma, a presença de um Sean Penn totalmente transformado, na pele do advogado do protagonista, chama atenção.

06 | Um Dia de Cão (1975)

Se no primeiro trabalho ao lado de Sidney Lumet, Pacino viveu um policial incorruptível, na reunião ele optou por um homem simples, levado a extremos, num dos assaltos a banco mais memoráveis da história do cinema. Quebrando paradigmas – outro fator que Pacino sempre fez questão de trabalhar em cima (vide Parceiros da Noite, 1980) – o ator vive um homem gay, que decide roubar um banco com o propósito de pagar a mudança de sexo de seu companheiro. Isso ainda na década de 1970. E você, quer falar de pioneirismo?

05 | Perfume de Mulher (1992)

Apesar de sua magnitude, Al Pacino pode ser considerado um dos atores mais injustiçados que já passou por Hollywood. Dono de oito indicações ao Oscar, quatro somente na década de 1970 (seu auge), o astro só levou para casa uma estatueta de melhor ator – fato adereçado de forma bem engraçada, na única piada boa do desastroso Cada um tem a Gêmea que Merece (2011). E foi por este filme. Refilmagem americana de uma obra italiana da década de 1970 (ambas baseadas no mesmo livro), traz Pacino como um veterano do exército aposentado por invalidez após ter ficado cego. Planejando se matar, o homem duro resolve antes se divertir num último fim de semana, com seu jovem cuidador.

04 | Fogo Contra Fogo (1995)

A vida é feita de parcerias e contatos. Isso em todas as áreas. E no cinema, não é diferente. Aqui nesta lista temos a parceria de Pacino com três mestres da sétima arte, que renderam filmes brilhantes. Depois de O Informante, chega em quarta posição Fogo Contra Fogo, primeira união do ator com o cineasta Michael Mann. Conhecido por suas cenas que beiram grande realismo, e por personagens donos de questionamentos profundos dentro do cinema de gênero (no caso os filmes policiais), Mann entrega aqui, seguramente, sua grande ópera dentro do estilo. De quebra, junta pela primeira vez em tela dois nomes de peso: Al Pacino e Robert De Niro, nesta epopeia de 3 horas de duração – que vale cada segundo.

03 | Scarface (1983)

Já falamos de O Pagamento Final na lista – que surgiu remetendo imediatamente a este épico do crime, lançado dez anos antes. Scarface também é uma refilmagem, de uma obra de 1932, dirigida por Howard Hawks. O que o diretor Brian De Palma faz é genial, ao pegar apenas a ideia – e o conceito de um mafioso com rosto cortado – e o elevar a outro patamar, aprimorando em diversos quesitos o conceito. Desta vez, Pacino vive um imigrante ilegal cubano, que escala na vida do crime, até se tornar um verdadeiro “poderoso chefão”, neste glorioso conto cautelar de 3 horas de duração. Hoje, tido como obra cult, Scarface é vangloriado pelos fãs como uma das produções mais lembradas e adoradas quando o assunto é cinema de máfia.

02 | O Poderoso Chefão – Parte 2 (1974)

E a dobradinha final não poderia ser outra. A obra de Mario Puzzo, que igualmente adaptou o roteiro, é a quintessencial quando falamos de máfia no cinema. Não tem para mais ninguém, o épico dos Corleone é, antes de mais nada, uma aula de produção cinematográfica. Este é inclusive um dos raros casos de uma sequência considerada por muitos como sendo superior ao seu original. Exagero? Não sei, mas a ousadia em contar duas histórias ao mesmo tempo, uma no passado e outra no presente, é um grande atrativo, incomparável. Era Coppola no auge da criatividade. Pelo filme, Pacino se tornou o terceiro ator de todos os tempos a ser indicado ao Oscar pela segunda vez ao viver o mesmo personagem. Ah sim, temos Robert De Niro vivendo Vito Corleone no passado, que levou para casa seu primeiro Oscar, como coadjuvante.

01 | O Poderoso Chefão (1972)

Existe uma grande discussão entre os fãs da série cinematográfica O Poderoso Chefão sobre qual de fato é o melhor, o primeiro ou o segundo. O terceiro, embora tenha suas qualidades, não é o favorito de ninguém – justamente por isso sequer apareceu na lista. A favor do primeiro, podemos dizer que foi o predecessor e que se não tivesse funcionado, provavelmente a trilogia pararia por aí. Mas O Poderoso Chefão se tornou um verdadeiro fenômeno, influente até hoje quando o assunto é cinema de crime, seja nas telonas ou até mesmo na TV. Pelo filme, Pacino recebeu sua primeira indicação ao Oscar, na pele de Michael Corleone, um jovem militar que não queria saber dos assuntos escusos de sua família. Mas, quando precisam dele, o protagonista resolve mergulhar na lama. Ah, sim. Aqui temos a presença de um tal de Marlon Brando, criando um de seus personagens mais icônicos (ou “o” mais icônico) e de quebra levando seu segundo e último Oscar para casa.

Bônus:

Angels in America (2003)

Dentre as obras mais elogiadas de Al Pacino pelo grande público se encontra esta minissérie da HBO, dividida em 8 episódios. Como não se trata de um filme, a produção ficou de fora da lista. Mas como o número de votos positivos chamou nossa atenção, resolvemos criar um espaço para usá-la como bônus aqui. A história fala sobre a epidemia da Aids na década de 1980, mostrando através de diversas subtramas, o trágico destino de diversos personagens infectados pela doença fatal. A obra é baseada na peça épica e política do autor Tony Kushner. O elenco de grandes nomes é encabeçado por Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson.

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Abril é um mês de muitos significados. Para o cinema, é o mês em que algumas verdadeiras lendas vivas da sétima arte aniversariam. Já comentamos em nosso especial recente sobre o “monstro” Jack Nicholson (que você confere abaixo no link), e agora chega a vez – ainda atrasados – de uma homenagem que não poderíamos deixar de fazer: Alfredo James Pacino, mais conhecido como Al Pacino, completa 79 anos.

Os Melhores Filmes da Carreira de Jack Nicholson

O aniversário deste verdadeiro pilar do cinema americano ocorreu na última quinta-feira, dia 25 de abril. Ao contrário do colega Nicholson, Pacino continua mais produtivo do que nunca e este ano aparecerá em duas grandes produções, comandadas por cineastas muito chamativos: Era uma Vez em Hollywood, de Quentin Tarantino, e O Irlandês, de Martin Scorsese.

Como forma de homenagear este grande intérprete, considerado por muitos como um dos maiores atores que já viveram, o CinePOP fez uma seleção (com a sua ajuda, o grande público) e elegeu os 10 melhores filmes da carreira de Al Pacino.

Obs. Lembrando que não são os seus melhores desempenhos, e sim os melhores filmes dos quais já participou.

Não esqueça de comentar ao final, dizendo quais são os seus preferidos.

10 | Serpico (1973)

Uma das coisas mais legais da sétima arte é identificar parcerias. Atores que trabalharam juntos inúmeras vezes, ou diretores que escolhem seus protagonistas fetiche. No caso de Pacino, uma de suas grandes parcerias foi com o diretor Sidney Lumet – com quem fez dois de seus melhores filmes. O primeiro foi este, no qual viveu o policial honesto e incorruptível Serpico. Sua relutância em aceitar propina e aderir à corrupção o colocou em colisão com seus parceiros da força. Pelo filme, Pacino conquistou sua segunda indicação ao Oscar, num total de oito.

09 | Donnie Brasco (1997)

Al Pacino ficaria marcado por dois tipos de personagens em sua carreira: policiais e mafiosos. Ao ponto de se tornar até estranho vê-lo em qualquer outro tipo de papel. O fato é tão verdade que a maioria de seus melhores filmes têm o ator nestes tipos de personagem, como iremos ver por esta lista. Aqui, ele vive um criminoso e a atua ao lado de Johnny Depp – um policial infiltrado em sua organização. O curioso é que desta vez, para ampliar mais seu leque, Pacino não foi o chefão da “família”, e optou por viver o sujeito que nunca chegou lá.

08 | O Informante (1999)

Toda regra possui suas exceções. E aqui, neste thriller político que é uma biografia real, Pacino vive o produtor do programa investigativo 60 Minutes. Ele recebe um furo de reportagem fortíssimo através da denúncia do informante vivido por Russell Crowe, um funcionário do alto escalão da indústria tabagista, que resolve pôr a boca no trombone sobre todas as químicas do produto, criado para viciar seus consumidores. Este é um estupendo trabalho dirigido pelo eletrizante Michael Mann, e a dobradinha entre Pacino e Crowe é de tirar o fôlego.

07 | O Pagamento Final (1993)

Voltando aos papéis que conhece bem, Pacino se diverte muito em sua segunda parceria com o diretor Brian De Palma – após o emblemático Scarface (1983). De fato, O Pagamento Final cria uma interessante dose dupla com o filme citado, e se comporta como uma “sequência espiritual” lançada dez anos depois de seu primeiro trabalho juntos. No filme, Pacino vive Carlito Brigante, um porto-riquenho recém-saído da prisão, que deseja ter uma vida nova, como dono de um clube noturno. Mas antigas parcerias cismam em tragá-lo de volta ao crime. Além de Pacino e De Palma, a presença de um Sean Penn totalmente transformado, na pele do advogado do protagonista, chama atenção.

06 | Um Dia de Cão (1975)

Se no primeiro trabalho ao lado de Sidney Lumet, Pacino viveu um policial incorruptível, na reunião ele optou por um homem simples, levado a extremos, num dos assaltos a banco mais memoráveis da história do cinema. Quebrando paradigmas – outro fator que Pacino sempre fez questão de trabalhar em cima (vide Parceiros da Noite, 1980) – o ator vive um homem gay, que decide roubar um banco com o propósito de pagar a mudança de sexo de seu companheiro. Isso ainda na década de 1970. E você, quer falar de pioneirismo?

05 | Perfume de Mulher (1992)

Apesar de sua magnitude, Al Pacino pode ser considerado um dos atores mais injustiçados que já passou por Hollywood. Dono de oito indicações ao Oscar, quatro somente na década de 1970 (seu auge), o astro só levou para casa uma estatueta de melhor ator – fato adereçado de forma bem engraçada, na única piada boa do desastroso Cada um tem a Gêmea que Merece (2011). E foi por este filme. Refilmagem americana de uma obra italiana da década de 1970 (ambas baseadas no mesmo livro), traz Pacino como um veterano do exército aposentado por invalidez após ter ficado cego. Planejando se matar, o homem duro resolve antes se divertir num último fim de semana, com seu jovem cuidador.

04 | Fogo Contra Fogo (1995)

A vida é feita de parcerias e contatos. Isso em todas as áreas. E no cinema, não é diferente. Aqui nesta lista temos a parceria de Pacino com três mestres da sétima arte, que renderam filmes brilhantes. Depois de O Informante, chega em quarta posição Fogo Contra Fogo, primeira união do ator com o cineasta Michael Mann. Conhecido por suas cenas que beiram grande realismo, e por personagens donos de questionamentos profundos dentro do cinema de gênero (no caso os filmes policiais), Mann entrega aqui, seguramente, sua grande ópera dentro do estilo. De quebra, junta pela primeira vez em tela dois nomes de peso: Al Pacino e Robert De Niro, nesta epopeia de 3 horas de duração – que vale cada segundo.

03 | Scarface (1983)

Já falamos de O Pagamento Final na lista – que surgiu remetendo imediatamente a este épico do crime, lançado dez anos antes. Scarface também é uma refilmagem, de uma obra de 1932, dirigida por Howard Hawks. O que o diretor Brian De Palma faz é genial, ao pegar apenas a ideia – e o conceito de um mafioso com rosto cortado – e o elevar a outro patamar, aprimorando em diversos quesitos o conceito. Desta vez, Pacino vive um imigrante ilegal cubano, que escala na vida do crime, até se tornar um verdadeiro “poderoso chefão”, neste glorioso conto cautelar de 3 horas de duração. Hoje, tido como obra cult, Scarface é vangloriado pelos fãs como uma das produções mais lembradas e adoradas quando o assunto é cinema de máfia.

02 | O Poderoso Chefão – Parte 2 (1974)

E a dobradinha final não poderia ser outra. A obra de Mario Puzzo, que igualmente adaptou o roteiro, é a quintessencial quando falamos de máfia no cinema. Não tem para mais ninguém, o épico dos Corleone é, antes de mais nada, uma aula de produção cinematográfica. Este é inclusive um dos raros casos de uma sequência considerada por muitos como sendo superior ao seu original. Exagero? Não sei, mas a ousadia em contar duas histórias ao mesmo tempo, uma no passado e outra no presente, é um grande atrativo, incomparável. Era Coppola no auge da criatividade. Pelo filme, Pacino se tornou o terceiro ator de todos os tempos a ser indicado ao Oscar pela segunda vez ao viver o mesmo personagem. Ah sim, temos Robert De Niro vivendo Vito Corleone no passado, que levou para casa seu primeiro Oscar, como coadjuvante.

01 | O Poderoso Chefão (1972)

Existe uma grande discussão entre os fãs da série cinematográfica O Poderoso Chefão sobre qual de fato é o melhor, o primeiro ou o segundo. O terceiro, embora tenha suas qualidades, não é o favorito de ninguém – justamente por isso sequer apareceu na lista. A favor do primeiro, podemos dizer que foi o predecessor e que se não tivesse funcionado, provavelmente a trilogia pararia por aí. Mas O Poderoso Chefão se tornou um verdadeiro fenômeno, influente até hoje quando o assunto é cinema de crime, seja nas telonas ou até mesmo na TV. Pelo filme, Pacino recebeu sua primeira indicação ao Oscar, na pele de Michael Corleone, um jovem militar que não queria saber dos assuntos escusos de sua família. Mas, quando precisam dele, o protagonista resolve mergulhar na lama. Ah, sim. Aqui temos a presença de um tal de Marlon Brando, criando um de seus personagens mais icônicos (ou “o” mais icônico) e de quebra levando seu segundo e último Oscar para casa.

Bônus:

Angels in America (2003)

Dentre as obras mais elogiadas de Al Pacino pelo grande público se encontra esta minissérie da HBO, dividida em 8 episódios. Como não se trata de um filme, a produção ficou de fora da lista. Mas como o número de votos positivos chamou nossa atenção, resolvemos criar um espaço para usá-la como bônus aqui. A história fala sobre a epidemia da Aids na década de 1980, mostrando através de diversas subtramas, o trágico destino de diversos personagens infectados pela doença fatal. A obra é baseada na peça épica e política do autor Tony Kushner. O elenco de grandes nomes é encabeçado por Pacino, Meryl Streep e Emma Thompson.

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