Quem não gosta da Disney? Pois é, o estúdio que encanta milhões de pessoas desde a década de 1930 (ou seja, dos primórdios da sétima arte) escolheu bem e encontrou seu novo filão na forma das adaptações em live action (carne e osso e atores reais) de suas animações clássicas (ou neoclássicas). Só para ter uma ideia, em anos recentes tivemos Alice no País das Maravilhas, Malévola, Mogli – O Menino Lobo e A Bela e a Fera.
Conheça Todos os Live Action baseados em Animações Clássicas da Disney
Dumbo é o mais recente e estreou nos cinemas mundiais. Dirigido pelo mestre Tim Burton, o longa respeita a clássica animação de 1941 e adiciona novos elementos, modernizando a história e a adaptando aos nossos tempos (afinal, chama-se adaptação, certo?). Dumbo é o mais recente, mas definitivamente não será o último, já que a Disney tem algumas produções no estilo engatilhadas para os próximos anos.
Pegando esse mote, o CinePOP traz para você uma nova lista com todas as vindouras obras do subgênero que chegarão já nos próximos anos. Portanto, anote, programe-se e não esqueça de nos dizer nos comentários quais você está mais animado para assistir. Vem conhecer.
Aladdin (2019)
Depois de Dumbo, que acaba de estrear nos cinemas pelo mundo, o próximo da lista é Aladdin, adaptação do longa animado de 1992 – que ao lado de A Pequena Sereia (1989) e A Bela e a Fera (1991) – serviu para impulsionar uma nova era para as animações da casa. Será “um completo novo mundo” quando maio chegar e a aventura das Arábias dominar os cinemas. Guy Ritchie (Sherlock Holmes) é quem comanda a ação como diretor e o filme traz Mena Massoud como o protagonista e a bela Naomi Scott como a princesa Jasmine, sua paixão. Substituindo o saudoso Robin Williams (que dublou o personagem na animação com sua energia inesgotável), o astro Will Smith terá muito a provar na pele do Gênio da Lâmpada.
O Rei Leão (2019)
O ano de 2019 está simplesmente abarrotado de lançamentos da Disney dentro do subgênero. Nunca anteriormente o estúdio estreou tantos filmes no estilo no mesmo ano. São nada menos do que quatro. Depois de Dumbo e Aladdin será a vez do prato principal: O Rei Leão. Animação amada por dez entre dez crianças de diferentes gerações, o filme sobre o leãozinho Simba foi um verdadeiro fenômeno cultural. A curiosidade vem devido ao fato de que a animação é inteiramente protagonizada por animais, sem qualquer personagem humano. Para a versão “live action” serão utilizados efeitos de primeira que trarão os animais à vida, sendo dublados pelo elenco de peso – que conta com a musa Beyoncé.
Com Dumbo acontecia algo parecido, mas Tim Burton tratou de adicionar muitos personagens humanos, dividindo assim a atenção da história. Quem dirige O Rei Leão é o tarimbado Jon Favreau, que tem no currículo o melhor filme do subgênero: Mogli – O Menino Lobo (2016). O filme estreia em julho.
Malévola: A Mestra do Mal (2019)
Totalmente fora do radar, a continuação de Malévola chegou meio de supetão e ninguém está falando sobre ela. Sequência do sucesso de 2014, estrelado pela grande Angelina Jolie, este novo filme foi antecipado de 2020 para este ano – o que mostra a confiança dos realizadores e do estúdio. Jolie tinha na animação A Bela Adormecida (1959) um de seus filmes preferidos, e a personagem Malévola, a bruxa vilã, era quem despertava o interesse da excêntrica atriz.
Assim, Jolie correu atrás de seu projeto dos sonhos e vendeu o peixe como ninguém. Agora, cinco anos depois (e de forma meio inesperada), a atriz está de volta na pele da personagem chifruda – a estrela não aparecia em tela há quatro anos. Quem volta também é a talentosa Elle Fanning, reprisando o papel da Princesa Aurora – a personagem título da animação, jogada para escanteio nos live action. A adição mais bem-vinda é a da veterana Michelle Pfeiffer na pele da Rainha Ingrith. O filme estreia em outubro no Brasil.
Mulan (2020)
Passado o acelerado ano de 2019 para as adaptações em live action da Disney, o ano de 2020 será mais calmo – ao menos é o que parece. Até o momento confirmado só teremos a nova versão de Mulan, baseada na animação de 1998, tida por muitas jovens mulheres como uma das produções mais feministas do estúdio. Passada no Japão, a história conta sobre uma jovem que se disfarça de rapaz para provar que pode ajudar seu país numa guerra, sendo uma guerreira tão boa quanto os homens. Aqui, nada de princesa em perigo ou príncipe encantado, e é a própria Mulan quem mete a mão na massa se tornando dona de seu próprio destino.
Resta saber se teremos dragões falantes ou se o estúdio irá manter tudo no terreno do “realismo” – mais uma vez citando o recente Dumbo. A bela Liu Yifei foi a escolhida para dar vida à protagonista e o elenco conta ainda com nomes de peso do cinema asiático, vide Jet Li, Gong Li, Donnie Yen e Jason Scott Lee. No comando, como não poderia deixar de ser, temos uma diretora mulher e uma de muito prestígio: a neozelandesa Niki Caro, de Encantadora de Baleias (2002) e Terra Fria (2005). A estreia é em março de 2020.
A Dama e o Vagabundo
Ainda sem data de estreia definida, o filme será a adaptação de mais um clássico lá da era de ouro do estúdio. A animação A Dama e o Vagabundo data de 1955 e conta sobre o amor improvável, no estilo Romeu e Julieta, entre dois cãezinhos vindos de “classes sociais” muito diferentes e com visões de mundo distintas. O Vagabundo é um cão de rua que sempre precisou se virar por conta própria para sobreviver, já que nunca teve um lar ou donos. Já a Dama (ou Lady) é uma cachorrinha mimada por seus donos, que nunca conheceu o mundo exterior além de sua casa. Já sabemos que a Dama será dublada pela onipresente Tessa Thompson e o Vagabundo terá as cordas vocais de Justin Theroux.
A direção ficou com o não muito conhecido Charlie Bean, técnico de animação, que tem no currículo como diretor o recente LEGO Ninjago (2017). Segundo comentários de atores envolvidos, a produção irá usar cachorros de verdade e não CGI – o que pode ser um alerta para a PETA, instituição que cuida do bem estar dos animais em sets de filmagens. Fora isso, vem circulando um boato de que este seria um lançamento para a plataforma de streaming da Disney, que será inaugurada em breve, e não uma estreia nos cinemas.
A Pequena Sereia
Outro que ainda não possui data de lançamento, ou sequer muitas informações. A Pequena Sereia é uma animação de 1989, que serviu para colocar a Disney numa nova fase, após duas décadas sem grandes sucessos. Pode ser dito que com A Pequena Sereia era inaugurada a era das superproduções do estúdio, que atingiam o topo das bilheterias, arrastando como nunca anteriormente verdadeiras multidões aos cinemas, chegando ao prestígio do Oscar e de quebra de recordes financeiros, deixando muitos filmes de carne e osso comendo poeira. Justamente por isso, A Disney está guardando sua carta na manga a sete chaves.
Tudo o que sabemos por enquanto é que o diretor vinculado ao projeto é Rob Marshall, especialista em musicais, que recentemente assinou o sucesso O Retorno de Mary Poppins, com Emily Blunt. A Pequena Sereia promete ser um musical completo. Enquanto a estrela da música pop e agora atriz indicada ao Oscar Lady Gaga vem sendo cogitada para o papel da vilã Úrsula, todos os fãs se mobilizam para indicar a gracinha supercarismática Zendaya para o papel principal de Ariel. Isso que seria representatividade, já pensaram? É só dar uma olhada no musical O Rei do Show (2017) para ver a jovem de cabelos rosa, arrebentando nas canções e na parte física. Já tem meu voto – façam acontecer.
Cruella
Assim como Malévola, Cruella de Vil é uma das vilãs da Disney mais amadas pelos fãs – daquelas que adoramos odiar. A incorreta ricaça, que deseja ter um casaco feito de pele de dálmatas mais do que tudo, já apareceu em versão live action, na adaptação de 101 Dálmatas (1996), clássico da década de 1950. De fato, este filme é o primeiro do subgênero, e o que deu o pontapé inicial para o que temos hoje. A obra ganhou uma sequência em 2000, e em ambos os filmes a personagem vilanesca foi interpretada pela icônica Glenn Close.
Agora, a ideia por trás do novo projeto é recontar os primórdios da personagem, com uma Cruella jovem. A vencedora do Oscar Emma Stone é a nova forma de Cruella nas telas – o que nos deixa muito animados. Por outro lado, o filme ainda não possui data de estreia e se encontra em fase de pré-produção. Tudo o que sabemos até o momento é que Nicole Kidman é cotada para viver a antagonista da obra (será que assim como Malévola, veremos o lado bom de Cruella?) e que na direção teremos Craig Gillespie, do indicado ao Oscar Eu, Tonya (2017).
Fora estes, a Disney planeja também versões em live action de Lilo & Stitch (2002), Pinocchio (1940) e Peter Pan (1953) – mas como estes não possuem informações concretas, deixaremos para uma lista futura.