terça-feira , 5 novembro , 2024

Oscar 2022 | Conheça As Curiosidades da Nova Edição do Maior Prêmio da Sétima Arte

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Os anúncios dos indicados ao Oscar 2022 foram realizados na manhã desta terça-feira, dia 8 de fevereiro, e não se fala em outra coisa. Que paredão do BBB o que! Para os cinéfilos a data mais esperada é a que revela os nomeados ao prêmio máximo da sétima arte. E depois, é claro, a cerimônia em si, que este ano ocorre no dia 27 de março. Sim, para quem não se aguenta de curiosidade parece muito distante, mas é o tempo necessário para o fiel espectador conseguir assistir a todos os filmes desta temporada e debater até não querer mais os seus favoritos às estatuetas.

Você, obviamente, como bom cinéfilo que é, já deve estar por dentro de todos os indicados – e caso contrário pode conferir todos eles aqui no CinePOP. A proposta desta nova matéria é um pouco diferente, no entanto. Aqui no site já lançamos hoje matérias sobre as surpresas e os esnobados da edição 2022, assim como nossos palpites, com as previsões e torcidas. Agora chega a vez das curiosidades. Sim, a edição 2022 reserva sua cota de curiosidades que todo cinéfilo precisa saber. Confira abaixo e não esqueça de comentar.

Jane Campion – Oitava ou Segunda?

Parece brincadeira, mas até o anúncio desta edição do Oscar, apenas sete mulheres haviam sido indicadas na categoria de melhor direção. Pensa que são noventa e quatro anos de prêmio. Tudo bem, os tempos eram outros e antes tarde do que nunca. Eu inclusive fiz uma matéria em 2020 sobre as, então, cinco únicas mulheres indicadas: Lina Wertmüller, Sofia Coppola, Kathryn Bigelow, Greta Gerwig e… Jane Campion. Sim, a mesma que volta a ser nomeada este ano. Na edição de 2021 tivemos não uma, mas duas diretoras indicadas: Emerald Fennell e a vencedora Chloé Zhao, somando sete até então. E por um lado, continuam sete, já que Campion, a indicada deste ano, é reincidente de nomeação – sendo a sua primeira em 1994 por O Piano. Por um lado, Campion quebra uma nova barreira, se tornando a primeira diretora a ser indicada duas vezes na categoria, e quem sabe pode se tornar a terceira mulher vencedora de direção – depois de Bigelow e Zhao.

Os Casais Indicados

Para um ator, é muito bom poder comemorar uma indicação ao Oscar. Já pensou? Agora, sabe o que é ainda melhor? Comemorar além da sua indicação, também a indicação de seu companheiro(a) ator/atriz. A alegria é dupla. E este ano, tivemos não um, mas dois casais da vida real celebrando o feito: Javier Bardem e Penélope Cruz, e Kirsten Dunst e Jesse Plemons. Comecemos pelos últimos, ambos novatos no Oscar e que concorrem pelo prêmio de coadjuvante – ambos pelo drama western Ataque dos Cães, justamente o filme de Jane Campion. Dunst começou a carreira ainda criança, mas esta é sua primeira indicação. Embora não sejam oficialmente casados, Plemons e Dunst tem um filho juntos. Os dois têm grandes chances de saírem premiados da grande noite, já que suas categorias são as mais incertas, onde tudo pode acontecer. Plemons ainda disputa sua estatueta com um colega de elenco, o jovem Kodi Smit-McPhee.

Agora pulando para os mais maduros, a dupla espanhola Javier Bardem e Penélope cruz já se conhecia há muito tempo e inclusive já haviam trabalhado juntos, dividindo o mesmo “mentor” nas formas do cultuado diretor Pedro Almodóvar. Ao contrário dos mais jovens acima, Bardem e Cruz se casaram em 2010, e têm dois filhos. Ao contrário dos novatos também, o casal espanhol já têm cada um uma estatueta do Oscar para chamar de sua. A de Bardem saiu antes, em 2008 por Onde os Fracos Não Têm Vez, dos irmãos Coen. No ano seguinte, saía a de Cruz, por Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen. Outra curiosidade é que fora as vitórias, a dupla tem, cada um, outras três indicações, contando com esta recente. Bardem está indicado por Apresentando os Ricardos, de Aaron Sorkin, e Cruz por Mães Paralelas, de Pedro Almodóvar.

Penélope Cruz & Pedro Almodóvar

Antigamente no Oscar, existia o preconceito com atuações não faladas no idioma dos votantes membros da Academia, ou seja, o inglês. Embora vez ou outra alguma atuação estrangeira fosse lembrada, o fato foi diluindo cada vez mais com o passar dos anos, e de um mundo cada vez mais globalizado. Mas não se engane, o privilégio ainda é em sua grande maioria para os “nativos”. Uma das atrizes que ajudou a quebrar essa barreira para os tempos modernos, sem dúvidas foi a espanhola Penélope Cruz. A primeira indicação ao Oscar da bela atriz veio justamente de uma atuação realizada em seu idioma natural, ou seja, o espanhol. E leva um doce quem disser de quem era o filme que a rendeu a nomeação de estreia. Exatamente, do amigo Pedro Almodóvar – pelo filme Volver (2007). Com o recente Mães Paralelas são sete filmes ao lado do cineasta. A edição do Oscar 2022 marca o segundo trabalho da atriz comandada pelo diretor espanhol a ser lembrado para uma nomeação. Definitivamente uma dupla de sucesso. Que venham os próximos projetos.

Almodóvar quebrando barreiras

Por falar em Pedro Almodóvar, dizem as más línguas que a relação do diretor com o órgão que escolhe os filmes indicados na Espanha não é dos melhores e por isso seus longas são constantemente preteridos, como este ano em que o escolhido foi a comédia El Buen Patrón – curiosamente estrelada por Javier Bardem. A justificativa oficial de tal órgão, no entanto, foi de que os filmes do diretor possuem muita visibilidade e conseguem por si só conquistar indicações ao Oscar para o país. Seja qual for o verdadeiro motivo, eles não estavam errados, já que Mães Paralelas realmente conseguiu quebrar a barreira da não indicação para filme estrangeiro, e descolou nomeações de melhor atriz (Penélope Cruz) e melhor trilha sonora. Isso que é relevância e importância de um diretor que nunca filmou em inglês em sua carreira.

O Oscar dos Remakes

Muito se fala hoje que a enxurrada de refilmagens é grande parte da base das produções de Hollywood. E o fato é tão verdade que este “mal” chegou até o maior prêmio do cinema, o Oscar. Isso porque a edição de 2022 talvez seja a que possui mais filmes “não originais” em seu repertório, e com isso quero dizer reedições, reimaginações ou pura e simplesmente refilmagens de clássicos do passado ou projetos de outra nacionalidade. Veja só, somente na categoria principal de melhor filme são nada menos do que quatro produções “revisionadas”, das dez nomeadas. Quase metade!

Amor, Sublime Amor (West Side Story), de Steven Spielberg, é a nova versão do clássico muito conhecido de 1961, que é um dos musicais preferidos de todos os tempos. Aquela versão levou o prêmio de melhor filme e mais nove outros, além de uma décima primeira nomeação. Esta nova está indicada para sete Oscar. O Beco do Pesadelo, de Guillermo del Toro, é a nova versão de um noir de 1947. Ambos são baseados num livro, assim como Amor, Sublime Amor é baseado numa peça da Broadway.

Duna, de Denis Villeneuve, também é baseado num livro cult de ficção científica, que não por menos já havia ganhado as telas de cinema em 1984, numa produção de David Lynch. E fechando o quarteto, Coda – No Ritmo do Coração é a versão americana para uma produção francesa de não muito tempo atrás, de 2014, intitulada A Família Bélier.

Anita traz Sorte

Calma, os fãs da cantora brasileira de mesmo nome não precisam ficar surpresos. A Anita que me refiro é a personagem coadjuvante do musical Amor, Sublime Amor. Acontece que a jovem cheia de atitude parece ser um amuleto de sorte para todas as atrizes que a interpretam. Na versão de 1961, a atriz Rita Moreno saiu vitoriosa da noite e levou para casa o Oscar de coadjuvante pelo papel – e como dito, o filme também ganharia, além de mais oito prêmios. O filme de Spielberg não chegou perto, afinal foram “apenas” sete indicações. Mas o que chama atenção é novamente a lembrança da Academia para Anita, ou sua intérprete. Quem vive a personagem desta vez é a bela jovem Ariana DeBose, de 31 anos, que foi indicada e pode vir a ser a segunda Anita Oscarizada da história.

Bicampeonato de Olivia Colman?

A britânica Olivia Colman caiu definitivamente nas graças dos votantes da Academia. Embora tenha muitos anos de estrada, quase sempre coadjuvando na maioria das produções de que fez parte, Colman foi descoberta aos 44 anos em A Favorita, filme que lhe rendeu sua primeira indicação – seguida de vitória. Desde então vieram mais duas nomeações: de coadjuvante por Meu Pai, no ano passado, e agora novamente como protagonista por A Filha Perdida. E Colman talvez seja a verdadeira “pedra” no sapato para a vitória da jovem Kristen Stewart, a favorita de muitos, pelo filme Spencer.

A questão é: será que Olivia Colman levará o Oscar de protagonista novamente no período de apenas três anos? Bem, se ela tiver caído mesmo no gosto dos votantes, e os mesmos não quiserem dar o prêmio para “a atriz de Crepúsculo”, a resposta é sim. E não seria sem precedentes. O exemplo mais claro e recente é o da veterana Frances McDormand, que quando foi indicada em 2018 por Três Anúncios para um Crime já tinha seu Oscar de atriz principal por Fargo (1996). McDormand levou seu segundo Oscar pelo filme citado, e certamente três anos depois lá estava ela de novo para ser indicada e levar sua terceira estatueta como protagonista (coisa que nem Meryl Streep tem) por Nomadland (2020).

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Os anúncios dos indicados ao Oscar 2022 foram realizados na manhã desta terça-feira, dia 8 de fevereiro, e não se fala em outra coisa. Que paredão do BBB o que! Para os cinéfilos a data mais esperada é a que revela os nomeados ao prêmio máximo da sétima arte. E depois, é claro, a cerimônia em si, que este ano ocorre no dia 27 de março. Sim, para quem não se aguenta de curiosidade parece muito distante, mas é o tempo necessário para o fiel espectador conseguir assistir a todos os filmes desta temporada e debater até não querer mais os seus favoritos às estatuetas.

Você, obviamente, como bom cinéfilo que é, já deve estar por dentro de todos os indicados – e caso contrário pode conferir todos eles aqui no CinePOP. A proposta desta nova matéria é um pouco diferente, no entanto. Aqui no site já lançamos hoje matérias sobre as surpresas e os esnobados da edição 2022, assim como nossos palpites, com as previsões e torcidas. Agora chega a vez das curiosidades. Sim, a edição 2022 reserva sua cota de curiosidades que todo cinéfilo precisa saber. Confira abaixo e não esqueça de comentar.

Jane Campion – Oitava ou Segunda?

Parece brincadeira, mas até o anúncio desta edição do Oscar, apenas sete mulheres haviam sido indicadas na categoria de melhor direção. Pensa que são noventa e quatro anos de prêmio. Tudo bem, os tempos eram outros e antes tarde do que nunca. Eu inclusive fiz uma matéria em 2020 sobre as, então, cinco únicas mulheres indicadas: Lina Wertmüller, Sofia Coppola, Kathryn Bigelow, Greta Gerwig e… Jane Campion. Sim, a mesma que volta a ser nomeada este ano. Na edição de 2021 tivemos não uma, mas duas diretoras indicadas: Emerald Fennell e a vencedora Chloé Zhao, somando sete até então. E por um lado, continuam sete, já que Campion, a indicada deste ano, é reincidente de nomeação – sendo a sua primeira em 1994 por O Piano. Por um lado, Campion quebra uma nova barreira, se tornando a primeira diretora a ser indicada duas vezes na categoria, e quem sabe pode se tornar a terceira mulher vencedora de direção – depois de Bigelow e Zhao.

Os Casais Indicados

Para um ator, é muito bom poder comemorar uma indicação ao Oscar. Já pensou? Agora, sabe o que é ainda melhor? Comemorar além da sua indicação, também a indicação de seu companheiro(a) ator/atriz. A alegria é dupla. E este ano, tivemos não um, mas dois casais da vida real celebrando o feito: Javier Bardem e Penélope Cruz, e Kirsten Dunst e Jesse Plemons. Comecemos pelos últimos, ambos novatos no Oscar e que concorrem pelo prêmio de coadjuvante – ambos pelo drama western Ataque dos Cães, justamente o filme de Jane Campion. Dunst começou a carreira ainda criança, mas esta é sua primeira indicação. Embora não sejam oficialmente casados, Plemons e Dunst tem um filho juntos. Os dois têm grandes chances de saírem premiados da grande noite, já que suas categorias são as mais incertas, onde tudo pode acontecer. Plemons ainda disputa sua estatueta com um colega de elenco, o jovem Kodi Smit-McPhee.

Agora pulando para os mais maduros, a dupla espanhola Javier Bardem e Penélope cruz já se conhecia há muito tempo e inclusive já haviam trabalhado juntos, dividindo o mesmo “mentor” nas formas do cultuado diretor Pedro Almodóvar. Ao contrário dos mais jovens acima, Bardem e Cruz se casaram em 2010, e têm dois filhos. Ao contrário dos novatos também, o casal espanhol já têm cada um uma estatueta do Oscar para chamar de sua. A de Bardem saiu antes, em 2008 por Onde os Fracos Não Têm Vez, dos irmãos Coen. No ano seguinte, saía a de Cruz, por Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen. Outra curiosidade é que fora as vitórias, a dupla tem, cada um, outras três indicações, contando com esta recente. Bardem está indicado por Apresentando os Ricardos, de Aaron Sorkin, e Cruz por Mães Paralelas, de Pedro Almodóvar.

Penélope Cruz & Pedro Almodóvar

Antigamente no Oscar, existia o preconceito com atuações não faladas no idioma dos votantes membros da Academia, ou seja, o inglês. Embora vez ou outra alguma atuação estrangeira fosse lembrada, o fato foi diluindo cada vez mais com o passar dos anos, e de um mundo cada vez mais globalizado. Mas não se engane, o privilégio ainda é em sua grande maioria para os “nativos”. Uma das atrizes que ajudou a quebrar essa barreira para os tempos modernos, sem dúvidas foi a espanhola Penélope Cruz. A primeira indicação ao Oscar da bela atriz veio justamente de uma atuação realizada em seu idioma natural, ou seja, o espanhol. E leva um doce quem disser de quem era o filme que a rendeu a nomeação de estreia. Exatamente, do amigo Pedro Almodóvar – pelo filme Volver (2007). Com o recente Mães Paralelas são sete filmes ao lado do cineasta. A edição do Oscar 2022 marca o segundo trabalho da atriz comandada pelo diretor espanhol a ser lembrado para uma nomeação. Definitivamente uma dupla de sucesso. Que venham os próximos projetos.

Almodóvar quebrando barreiras

Por falar em Pedro Almodóvar, dizem as más línguas que a relação do diretor com o órgão que escolhe os filmes indicados na Espanha não é dos melhores e por isso seus longas são constantemente preteridos, como este ano em que o escolhido foi a comédia El Buen Patrón – curiosamente estrelada por Javier Bardem. A justificativa oficial de tal órgão, no entanto, foi de que os filmes do diretor possuem muita visibilidade e conseguem por si só conquistar indicações ao Oscar para o país. Seja qual for o verdadeiro motivo, eles não estavam errados, já que Mães Paralelas realmente conseguiu quebrar a barreira da não indicação para filme estrangeiro, e descolou nomeações de melhor atriz (Penélope Cruz) e melhor trilha sonora. Isso que é relevância e importância de um diretor que nunca filmou em inglês em sua carreira.

O Oscar dos Remakes

Muito se fala hoje que a enxurrada de refilmagens é grande parte da base das produções de Hollywood. E o fato é tão verdade que este “mal” chegou até o maior prêmio do cinema, o Oscar. Isso porque a edição de 2022 talvez seja a que possui mais filmes “não originais” em seu repertório, e com isso quero dizer reedições, reimaginações ou pura e simplesmente refilmagens de clássicos do passado ou projetos de outra nacionalidade. Veja só, somente na categoria principal de melhor filme são nada menos do que quatro produções “revisionadas”, das dez nomeadas. Quase metade!

Amor, Sublime Amor (West Side Story), de Steven Spielberg, é a nova versão do clássico muito conhecido de 1961, que é um dos musicais preferidos de todos os tempos. Aquela versão levou o prêmio de melhor filme e mais nove outros, além de uma décima primeira nomeação. Esta nova está indicada para sete Oscar. O Beco do Pesadelo, de Guillermo del Toro, é a nova versão de um noir de 1947. Ambos são baseados num livro, assim como Amor, Sublime Amor é baseado numa peça da Broadway.

Duna, de Denis Villeneuve, também é baseado num livro cult de ficção científica, que não por menos já havia ganhado as telas de cinema em 1984, numa produção de David Lynch. E fechando o quarteto, Coda – No Ritmo do Coração é a versão americana para uma produção francesa de não muito tempo atrás, de 2014, intitulada A Família Bélier.

Anita traz Sorte

Calma, os fãs da cantora brasileira de mesmo nome não precisam ficar surpresos. A Anita que me refiro é a personagem coadjuvante do musical Amor, Sublime Amor. Acontece que a jovem cheia de atitude parece ser um amuleto de sorte para todas as atrizes que a interpretam. Na versão de 1961, a atriz Rita Moreno saiu vitoriosa da noite e levou para casa o Oscar de coadjuvante pelo papel – e como dito, o filme também ganharia, além de mais oito prêmios. O filme de Spielberg não chegou perto, afinal foram “apenas” sete indicações. Mas o que chama atenção é novamente a lembrança da Academia para Anita, ou sua intérprete. Quem vive a personagem desta vez é a bela jovem Ariana DeBose, de 31 anos, que foi indicada e pode vir a ser a segunda Anita Oscarizada da história.

Bicampeonato de Olivia Colman?

A britânica Olivia Colman caiu definitivamente nas graças dos votantes da Academia. Embora tenha muitos anos de estrada, quase sempre coadjuvando na maioria das produções de que fez parte, Colman foi descoberta aos 44 anos em A Favorita, filme que lhe rendeu sua primeira indicação – seguida de vitória. Desde então vieram mais duas nomeações: de coadjuvante por Meu Pai, no ano passado, e agora novamente como protagonista por A Filha Perdida. E Colman talvez seja a verdadeira “pedra” no sapato para a vitória da jovem Kristen Stewart, a favorita de muitos, pelo filme Spencer.

A questão é: será que Olivia Colman levará o Oscar de protagonista novamente no período de apenas três anos? Bem, se ela tiver caído mesmo no gosto dos votantes, e os mesmos não quiserem dar o prêmio para “a atriz de Crepúsculo”, a resposta é sim. E não seria sem precedentes. O exemplo mais claro e recente é o da veterana Frances McDormand, que quando foi indicada em 2018 por Três Anúncios para um Crime já tinha seu Oscar de atriz principal por Fargo (1996). McDormand levou seu segundo Oscar pelo filme citado, e certamente três anos depois lá estava ela de novo para ser indicada e levar sua terceira estatueta como protagonista (coisa que nem Meryl Streep tem) por Nomadland (2020).

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