domingo , 22 dezembro , 2024

Pacificador | O que Esperar do RESTO da Temporada

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Com quatro episódios lançados, série já começa a indicar ao que veio

Um dos personagens principais em O Esquadrão Suicida, o Pacificador certamente dividiu opiniões. A divertida interpretação criada por John Cena certamente concedeu ao anti-herói um tom sombriamente cômico que se mescla bem à atmosfera da obra ao passo que, na parte final, sua traição e consequente assassinato de Rick Flag levaram muitos a desenvolverem recusa a ele.



Tomando como exemplo os episódios já disponíveis, Pacificador (primeira incursão de James Gunn no mundo das séries) indica certa continuidade do tipo de humor utilizado pelo diretor no longa de 2021. Além do retorno do elenco de apoio, algumas das piadas demonstradas em ambos os trailers indicam uma tendência de Gunn em permanecer no caminho que lhe é confortável.

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Criado em novembro de 1966 por Joe Gill a pedido da Charlton Comics, o Pacificador tinha a premissa de ser um protetor da paz mundial. O protagonista Christopher Smith, enquanto na identidade civil desempenhava o papel de diplomata, nas formas do Pacificador é um justiceiro que enfrenta terroristas e chefes de estado corruptos.

Após sua aquisição pela DC Comics nos anos 80 ele assumiu uma abordagem propositalmente contraditória. Ao passo que ele era um milionário ainda preocupado com a manutenção da paz, suas ações como Pacificador causavam o oposto, ao utilizar de táticas caóticas e violentas para eliminar quaisquer pessoas, bem como grupos, que visassem ir contra esse objetivo.

Ainda como bônus, o anti-herói era constantemente provocado pelo “fantasma” do falecido pai, um ex-administrador de um campo de concentração. Ao que tudo indica a nova incursão do personagem não abraçará tal capítulo mas sombrio de seu passado mas provavelmente irá colocar o Pacificador em uma jornada de auto crítica de se os fins justificam os meios.

Mais referências ao longa de James Gunn na DC Comics também são esperadas, principalmente pelo assassinato de Rick Flag com o objetivo de executar as ordens de Amanda Waller. A mencionada redenção do protagonista pode nascer justamente de uma nova visão de mundo nem tão preto no branco como mostrado originalmente.

Já em seu quarto episódio, a série passa demonstrar nuances dramáticas que até então não estavam visíveis no início. Porém, tais elementos são características corriqueiras da filmografia do diretor. Gunn já demonstrou em mais de uma ocasião que nem só de comédia vive sua carreira.

Gunn já demonstrou talento com drama em filmes anteriores

Quando ele se utiliza de uma ferramenta dramática, o diretor tem o estilo de conduzir a mesma de maneira tímida ao longo da duração, muitas vezes deixando-a ser eclipsada pelo humor. Assim prossegue até chegar à um ápice, geralmente no terceiro ato, quando o espectador é exposto a uma sensação de compensação e o desenvolvimento do personagem alvo atinge uma conclusão.

Com Chris Smith, o diretor ganha margem para trabalhar a relação dele com o pai, na versão do seriado mantendo sua personalidade nazista original dos quadrinhos pós aquisição da DC Comics e, no entanto, atualizando-o para um período em que a narrativa extremista está mais difundidada na sociedade do que nunca por meio de noticiários e internet.

É tal vulnerabilidade pessoal que se espera para o resto da temporada, em que o humor ácido deve se chocar com o crescimento do Pacificador, aliado a uma consolidação do seu relacionamento com o resto da equipe. Com o resto da primeira temporada de Pacificador pela frente, James Gunn pode realizar um bom trabalho de redimensionar um anti-herói.

 

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Um dos personagens principais em O Esquadrão Suicida, o Pacificador certamente dividiu opiniões. A divertida interpretação criada por John Cena certamente concedeu ao anti-herói um tom sombriamente cômico que se mescla bem à atmosfera da obra ao passo que, na parte final, sua traição e consequente assassinato de Rick Flag levaram muitos a desenvolverem recusa a ele.

Tomando como exemplo os episódios já disponíveis, Pacificador (primeira incursão de James Gunn no mundo das séries) indica certa continuidade do tipo de humor utilizado pelo diretor no longa de 2021. Além do retorno do elenco de apoio, algumas das piadas demonstradas em ambos os trailers indicam uma tendência de Gunn em permanecer no caminho que lhe é confortável.

Criado em novembro de 1966 por Joe Gill a pedido da Charlton Comics, o Pacificador tinha a premissa de ser um protetor da paz mundial. O protagonista Christopher Smith, enquanto na identidade civil desempenhava o papel de diplomata, nas formas do Pacificador é um justiceiro que enfrenta terroristas e chefes de estado corruptos.

Após sua aquisição pela DC Comics nos anos 80 ele assumiu uma abordagem propositalmente contraditória. Ao passo que ele era um milionário ainda preocupado com a manutenção da paz, suas ações como Pacificador causavam o oposto, ao utilizar de táticas caóticas e violentas para eliminar quaisquer pessoas, bem como grupos, que visassem ir contra esse objetivo.

Ainda como bônus, o anti-herói era constantemente provocado pelo “fantasma” do falecido pai, um ex-administrador de um campo de concentração. Ao que tudo indica a nova incursão do personagem não abraçará tal capítulo mas sombrio de seu passado mas provavelmente irá colocar o Pacificador em uma jornada de auto crítica de se os fins justificam os meios.

Mais referências ao longa de James Gunn na DC Comics também são esperadas, principalmente pelo assassinato de Rick Flag com o objetivo de executar as ordens de Amanda Waller. A mencionada redenção do protagonista pode nascer justamente de uma nova visão de mundo nem tão preto no branco como mostrado originalmente.

Já em seu quarto episódio, a série passa demonstrar nuances dramáticas que até então não estavam visíveis no início. Porém, tais elementos são características corriqueiras da filmografia do diretor. Gunn já demonstrou em mais de uma ocasião que nem só de comédia vive sua carreira.

Gunn já demonstrou talento com drama em filmes anteriores

Quando ele se utiliza de uma ferramenta dramática, o diretor tem o estilo de conduzir a mesma de maneira tímida ao longo da duração, muitas vezes deixando-a ser eclipsada pelo humor. Assim prossegue até chegar à um ápice, geralmente no terceiro ato, quando o espectador é exposto a uma sensação de compensação e o desenvolvimento do personagem alvo atinge uma conclusão.

Com Chris Smith, o diretor ganha margem para trabalhar a relação dele com o pai, na versão do seriado mantendo sua personalidade nazista original dos quadrinhos pós aquisição da DC Comics e, no entanto, atualizando-o para um período em que a narrativa extremista está mais difundidada na sociedade do que nunca por meio de noticiários e internet.

É tal vulnerabilidade pessoal que se espera para o resto da temporada, em que o humor ácido deve se chocar com o crescimento do Pacificador, aliado a uma consolidação do seu relacionamento com o resto da equipe. Com o resto da primeira temporada de Pacificador pela frente, James Gunn pode realizar um bom trabalho de redimensionar um anti-herói.

 

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