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Especial | As Tartarugas Ninja

Quando a escuridão toma conta de Nova York, a população precisa de heróis — e irá tê-los na forma do quarteto mais improvável de combatentes do crime que já ajudaram a humanidade: a corajosa e ainda assim implacável força reptiliana conhecida como As Tartarugas Ninja. Com base nos personagens eternamente populares, criados pelos escritores de histórias em quadrinhos Peter Laird e Kevin Eastman, as obstinadas tartarugas que cativaram o público de todas as idades durante décadas chegam ao século 21.

“Vocês vivem, vocês morrem, vocês lutam … como irmãos. Lembrem-se, nada é tão forte quanto a família”.

Mestre Splinter

Crime e medo se espalham pelas ruas enquanto o Destruidor e seu maligno Clã do Pé dominam tudo com punho de aço, da polícia aos políticos. O futuro parece incerto até que quatro irmãos marginalizados, sobreviventes de uma experiência que deu errado, surgem do esgoto e assumem seu destino como os mais novos vigilantes mascarados. Confrontados com os diabólicos planos de domínio do Destruidor, estas Tartarugas Ninja estão prestes a se unirem com a destemida repórter April O’Neil (Megan Fox) e seu operador de câmera sagaz Vern Fenwick (Will Arnett) para salvar os cidadãos de Nova York.

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TURTLE POWER – O REBOOT – O INÍCIO!

Os incomparáveis heróis de meio casco estão de volta – quando uma nova geração de Tartarugas Ninja emerge dos esgotos de Nova York. Eles retornam numa nova encarnação que reúne a coragem e as raízes subterrâneas das Tartarugas com o sentimento de animação que fizeram deles os mais adoráveis ídolos de ação de todo o mundo… trazendo-os com um grito cowabunga para uma aventura de ação ao vivo que mistura batalhas de grande escala com  efeitos visuais (VFX) de última geração.

O reboot repleto de ação, que conta o início, a história de como as Tartarugas nasceram em um laboratório mas se tornaram irmãos com lealdade inquebrável, chega às telas sob a proteção do mega produtor Michael Bay. Famoso por filmes campeões de bilheterias, Bay mais recentemente metamorfoseou um brinquedo infantil na franquia multibilionária Transformers.  Após o enorme sucesso da série animada para TV da Nickelodeon, Bay se uniu com seus parceiros de produção da Platinum Dunes,  Andrew Form e Brad Fuller, para trazer as Tartarugas de volta para a telona para o público atual.

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Por fim, eles reuniram uma equipe de cineastas criativos, jovens atores e mais de 400 artistas digitais, todos determinados a juntar um mundo real de atores e cenários com a impressionante fantasia de jovens tartarugas que falam, lutam e salvam a cidade.

As origens das Tartarugas surgiram de repente em 1983, quanto os batalhadores artistas de histórias em quadrinhos Peter Laird e Kevin Eastman começaram a passar e repassar uma série de desenhos extremamente imaginativos, que apresentavam tartarugas de uma forma diferente: usando máscaras e armamento Ninja.  A princípio era somente um divertimento, mas eles não podiam negar, os personagens eram muito vívidos e divertidos — e uma mudança tão radical em relação aos super-heróis angustiados e de alma devastada daquela época — que eles não puderam resistir.

Logo, ninguém podia resistir às Tartarugas.  Pouco tempo depois, as quatro tartarugas de orelhas vermelhas  que receberam seus nomes em homenagem aos grandes artistas renascentistas – Leonardo, Raphael, Donatello e Michelangelo – fizeram uma estreia altamente comentada em uma revista em quadrinhos com um nome fascinante:  As Tartarugas Ninja. Laird e Eastman tiveram que pegar dinheiro emprestado para poderem imprimir apenas 3.000 cópias mas,  já no segundo exemplar, eles tiveram pedidos antecipados para 15.000 cópias e os pedidos continuaram crescendo.

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A revista em quadrinhos original mostrava um mundo sombrio, cercado pelo mal. Mas as Tartarugas passaram por uma outra mudança quando uma série infantil animada imensamente popular foi criada em 1988, seguida por seu primeiro filme de longa metragem, em 1990. Eles começaram a desenvolver personalidades mais excêntricas como devoradores de pizzas com atitudes irreverentes . . . e de repente a “Turtlemania” estava a pleno vapor. Tudo que existia sobre eles não era suficiente para as crianças de todas as idades, já que os videogames e bonecos de ação eram arrebatados das prateleiras aos milhares.

Fuller disse:

“Com este projeto, queríamos satisfazer as gerações de fãs e ao mesmo tempo conquistar novos fãs. Existe um elemento mais sombrio, mais tenso neste filme que ainda não havia sido visto anteriormente com as Tartarugas, mais estamos igualmente concentrados em manter a diversão, que é o que eles representam”.

Avanços recentes e radicais na captura de movimentos, permitiriam que as Tartarugas ganhassem vida nas telas com impressionante fotorrealismo – ou tanto fotorrealismo quanto qualquer pessoa pode esperar de répteis de 204 kg andando eretos em toda (e por baixo da) cidade de Nova York. Mas os cineastas também queriam dar mais personalidade do que nunca às Tartarugas.

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Form disse:

“Sempre pensamos que este filme deveria ser antes de mais nada sobre os personagens. Sabíamos que a tecnologia seria empolgante e adoramos a ideia de que poderíamos ter as Tartarugas fazendo coisas incríveis, as quais não se poderia nem imaginar há 20 anos atrás. Mas era também sobre dar ao público uma experiência nova sobre quem as Tartarugas são. Por fim, nosso foco estava em contar uma história real sobre quatro irmãos muito unidos e a formação de uma família”.

Para encontrar o sutil equilíbrio entre personagem, história e tecnologia, os produtores contrataram Jonathan Liebesman, um diretor jovem e inovador conhecido pela ação cheia de estilo dos filmes Invasão do Mundo – Batalha de Los Angeles, Fúria de Titãs e O Massacre da Serra Elétrica – O Início.

“Jonathan tinha a experiência com personagens em Computação Gráfica (CG) e, o que é mais importante, ele demonstrou a habilidade de fazer com que a ação parecesse real”, disse Fuller. “As sequências de ação que ele criou para Invasão do Mundo – Batalha de Los Angeles foram tão fantásticas que esperávamos trazer a mesma sensação realística para as Tartarugas”.

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Liebesman ficou empolgado com a oportunidade de levar as Tartarugas aonde as Tartarugas nunca tinham ido anteriormente: ao território onde a ação ao vivo se encontra com a alquimia digital. ”

Cresci com as Tartarugas e adorava seu senso de humor”, ele relembrou. “Mas o que foi tão empolgante para mim é que, com a tecnologia de hoje, eu sabia que poderíamos dar às Tartarugas um novo escopo que anteriormente seria inatingível.  Incluímos todo o humor e o charme  e, ao mesmo tempo, permitimos que as Tartarugas tivessem o tipo de grandes momentos de ação que as pessoas atualmente adoram nos filmes “.

Liebesman apresentou fortes ideias sobre o que torna as Tartarugas tão atraentes.

“Acho que o fator mais importante é que eles são divertidos.  Este é o número um”, ele explicou. “Número dois é que eles são realmente mutantes – e eu sempre quis ver como isso aconteceu! Número três é o espetáculo de ver tartarugas grandes e fortes o suficiente para serem super-heróis ninjitsu. E isso foi algo mais que tivemos a oportunidade de realizar pela primeira vez neste filme”.

Ele começou criando um painel do personagem para cada Tartaruga, com base em referências da cultura pop conhecida. Ele conectou Leonardo ao líder resoluto de Tom Hanks no filme O Resgate do Soldado Ryan, Raphael ao Clint Eastwood dos bang-bangs de Sergio Leone, Michelangelo ao laconicamente cômico Bill Murrey de Os Caça-Fantasmas e Donatello ao amante da lógica Spock de Jornada nas Estrelas.

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Liebesman recorda sua abordagem:

“Quando reinventamos as Tartarugas queríamos nos concentrar em suas personalidades e, ao mesmo tempo, fazê-los um pouco maiores do que os originais e um pouco mais sombrios no design. Tínhamos a inspiração de fazê-los divertidos e durões ao mesmo tempo”.

 

POR TRÁS DAS MÁSCARAS: CONHEÇA A FAMÍLIA NINJA

Desde o início, o ponto crucial do novo filme As Tartarugas Ninja era reformular as Tartarugas. Era essencial que o carisma e talento cômico destes anfíbios melhorados transparecessem enquanto trouxessem algo novo, unindo a mitologia Mutante com a produção cinematográfica do século 21. Cada membro da família Ninja contribui com suas habilidades e atitudes únicas.

 

Leonardo: 

Tendo recebido o nome do fascinante inventor e pintor italiano Leonardo da Vinci, Leonardo é o tranquilo e calmo Mestre Zen das Tartarugas, que leva a sério a responsabilidade de ser o irmão mais velho. Felizmente, “Léo” tem 1,96 m de altura e empunha suas espadas katana de aço com mortal precisão.

Enquanto Léo sempre foi o mais sério e disciplinado dos quatro irmãos desde a primeira história em quadrinhos das Tartarugas Ninja, este Léo é uma nova encarnação, que luta com um fardo que a maioria dos adolescentes não possui: salvar o mundo e ao mesmo tempo manter seus irmãozinhos seguros! Assumindo a responsabilidade depois do Mestre Splinter, ele assumiu o papel de pai substituto de sua família. E, quando se trata da parte Ninja do legado das Tartarugas, ninguém treina mais forte do que Léo, o que o torna um adversário formidável para qualquer um que ameace seus irmãos.

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Raphael: 

Homônimo do mestre pintor de afrescos, conhecido como o pai do estilo renascentista, Raphael não é moleza.  Ele é o bad-boy rebelde entre os quatro irmãos, conhecido não somente por sua agressiva máscara vermelha e suas pontiagudas armas sai, mas também por suas fortes opiniões. Apelidado de Raph, Raphael deve ser aquela tartaruga que provavelmente age agora e pergunta depois, mas por baixo de sua personalidade tempestuosa, ele é tão fiel aos seus irmãos quanto eles são em relação a ele.

Retornando às primeiras histórias em quadrinhos, Raphael era sempre o mais esquentado mas ele evoluiu, tornando-se o adorado sabichão do quarteto. E, como sempre, suas destemidas habilidades de luta continuam a proporcionar às Tartarugas Ninja uma séria vantagem na luta contra o mal.

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Michelangelo: 

O inigualável e perspicaz pintor e escultor italiano Michelangelo, dá seu nome ao irmão mais novo das Tartarugas. Espontâneo e irresistivelmente amante da diversão, “Mikey” usa uma máscara laranja enquanto agita seus nunchakus e fala gíria de surfista entre pedaços de pizza.

Por ser aquele que mais se parece com os desenhos originais de Kevin Eastman, alguns consideram Michelangelo como sendo a primeira Tartaruga Ninja.

Desde então, através da história de muitas revistas em quadrinhos, séries de TV e filmes, Michelangelo veio para personificar o coração dos irmãos e ele também inventou muitas de suas frases de efeito mais famosas, incluindo a frequentemente citada expressão “Cowabunga!” Não importa o quanto a situação na qual as Tartarugas se encontram seja tensa. Mikey nunca perde seu entusiasmo. No fundo ainda um meninão, esta encarnação de Mikey trás um estilo B-boy , seu humor animado até para a batalha.

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Donatello:

Com o nome do escultor florentino que deixou uma marca indelével no mundo da arte, Donatello é o cérebro tecnológico do quarteto. Ele é a Tartaruga mais alta com 2,03 m de altura e, por trás de sua máscara roxa e de seu bastão de madeira, sua mente astuta nunca descansa.

Enquanto Donatello, desde a história em quadrinhos original, sempre foi retratado como a tartaruga mais inteligente, neste filme ele ganha vida como um inventor digital incessante, o cara que aparece com os mais ousados dispositivos para as Tartarugas. Refletindo os nerds estilosos e jovens que impulsionam o século 21, Donatello é tão habilidoso em invadir sistemas de câmeras e vigilância quanto em lançar seu bastão extra- longo.

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Mestre Splinter:

Completando a família de filhos adotados temos Mestre Splinter, também conhecido somente como Splinter, o sábio roedor mutante que se tornou sensei e é o pai adotivo das Tartarugas, ensinando a eles as maneiras dos Ninjas.

Parte da mitologia das Tartarugas Ninja, desde a primeira história em quadrinhos, o rato idoso pode ter uma estatura baixa, mas ele mais do que compensa este fato com sua natureza vasta e repleta de conhecimentos. E quando as coisas ficam difíceis, Splinter está pronto para o sacrifício.

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EXCLUSIVO: Assista ao trailer legendado de ‘Um Belo Domingo’

O CinePOP divulga, com EXCLUSIVIDADE, o trailer legendado da comédia dramática ‘Um Belo Domingo‘ (Un Beau Dimanche). A Europa Filmes / Mares Filmes lança o longa nos cinemas nacionais em agosto.

Assista:

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Baptiste é professor no sul da França. Na véspera de um fim de semana, contra sua vontade, ele herda Mathias, um dos seus alunos esquecido na saída da escola por um pai negligente. Mathias leva Baptiste até sua mãe, Sandra. Em um dia os três se apaixonam. Mas Sandra tem que ir embora, fugir de uma ameaça por causa de uma dívida. Para ajudá-la Baptiste deverá voltar às origens da sua vida, ao que ele tem de mais doloroso.

Nicole Garcia dirige. Louise Bourgoin, Pierre Rochefort e Dominique Sanda estrelam.

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Tudo Acontece em Nova York

Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos é sonhar mais. Lembram do filme, sucesso de público e crítica aqui no Brasil e no mundo, Pequena Miss Sunshine? Então, agora somem a uma história incrível como aquela, mais personagens carismáticos e uma direção primorosa da dupla Ruben Amar, Lola Bessis. Tudo Acontece em NY, ou para quem preferir o simpático título original Swim Little Fish Swim é uma comédia dramática que possui um paralelo com a realidade da sociedade sonhadora que impressiona. Há uma forte e profunda relação de afeto e carinho nos pontos de interseções de cada personagem. Esse é um daqueles filmes que conquistam logo de cara nossos corações.

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Na trama, conhecemos Lilas (interpretada pela diretora do longa, Lola Bessis) uma jovem estudante, artista, que para sair da aba da influência de sua mãe famosa, se joga nas oportunidades da cidade de Nova Iorque. Certo dia, conhece o frustrado músico Leeward (Dustin Guy Defa), pai da fofíssima Rainbow, que possui uma rebeldia contra o sistema e vive fugindo das responsabilidades de um clássico pai de família. Assim, com suas maneiras de verem o mundo, ambos irão influenciar o cotidiano e o destino de diversos personagens.

O filme poderia cair na mesmice de diversos outros títulos que sugerem crônicas de Nova Iorque mas não conseguem chegar a fundo nos debates que surgem. Tudo Acontece em NY faz o caminho mais trivial possível para trazer à luz discussões profundas sobre a sociedade moderna. Se prende nas figuras emblemáticas das famílias e dão uma leitura diferente mas que você pode encontrar em qualquer esquina do mundo. O pai de família Leeward é o epicentro da trama, é nele que conseguimos enxergar uma humanidade louvável que fazem todos se deliciar com cada ação desse rico personagem.

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A Nova Iorque do filme, não é muito diferente da realidade. Na verdade, é igualzinha. Uma terra de oportunidades, repleta de jovens estrangeiros sonhadores (hoje em dia 36% da população da terceira maior cidade da América é gringa), todos correndo atrás de suas realizações. Muito por encontrar vários traços comuns com a realidade, por mais que leves clichês contornem esse trabalho, Tudo Acontece em NY se torna aos poucos um filme tão delicioso que ao término da fita sentimos aquela emoção gostosa, respiramos fundo e pensamos: vimos uma pequena obra-prima!

 

Paraíso

“Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde, amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho: amo-te assim porque não sei amar de outra maneira.” Com essa frase do grande Pablo Neruda (que explica muito desse filme), apresentamos uma das grandes surpresas do Festival do Rio 2013. Produzido por Gael García Bernal (No), Paraíso é, antes de tudo, uma grande lição de como o amor é importante para nossas vidas. Guiados pela estética e inteligência da cineasta Mariana Chenillo, o drama mexicano possui uma grande pitada de humor que faz o público se emocionar em muitos momentos.

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Na trama, acompanhamos Alfredo (Andrés Almeida) e Carmen (Daniela Rincón), um casal de classe média mexicano que está dando um passo importante e se mudando para uma nova casa onde vão morar juntos pela primeira vez. Ambos são gordinhos e isso nunca foi problema para eles. Até que certo dia, após um bullying sofrido por Carmen na festa da empresa em que trabalha Alfredo, a protagonista resolve embarcar em uma dieta com um grupo especializado e leva junto seu marido.

Os protagonistas fogem dos padrões de beleza – forçadamente colocados em quase todo os filmes por Hollywood para atrair público ano após ano em suas produções e isso é algo admirável. O desenvolvimento dos personagens é profundo e o público é contemplado com ótimas sequências. A cena de sexo – que abre o filme – entre os dois gordinhos é algo sentimental, demonstrando pureza e todo o carinho que essas duas almas possuem um pelo outro. Chega a emocionar.

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O emagrecimento que afasta e faz sofrer por não estarem alinhados. Alfredo consegue se desenvolver em sua dieta – ficando viciado em aparelhos de ginásticos e abandonando de vez a quantidade de comida que fazia parte de sua lancheira de super-herói. A delicada e sensível Carmen – que usa um par de brincos de pipoca – por outro lado começa a engordar e acaba se enfiando em um buraco de tristeza, solidão e decepções. A excelente trilha sonora dita o ritmo desse carrossel de emoções.

O sonho e as desilusões são muito bem detalhados pela câmera sensível da diretora Mariana Chenillo. Conforme a história vai passando pelos nossos olhos percebemos que o paraíso não é um novo lugar, é um estado de espírito. Não percam essa história mais gostosa que torta de chocolate!

 

Professora Sem Classe

Em um estranho fenômeno do cinema atual, as comédias de humor negro se apossaram de Hollywood e ganharam um subgênero de sucesso nas bilheterias.

Personagens politicamente incorretos, humanizados, quase beirando o antoganismo, se tornaram os novos mocinhos de comédias que usam e abusam de situações embaraçosas e estúpidas – vide o sucesso estrondoso de ‘Se Beber, não Case’.

Professora sem Classe’ é o novo produto desse subgênero, usando uma protagonista totalmente fora dos padrões hollywoodianos.

Elizabeth (Cameron Diaz) é uma mulher desbocada, cruel e inapropriada; ela bebe, fica alta e mal consegue esperar para receber seu vale refeição e dar o fora do seu trabalho entediante. Quando ela é abandonada por seu noivo, logo traça um plano para conquistar um professor substituto rico e bonito (Justin Timberlake) – mas que tem a atenção disputada por uma colega excessivamente enérgica, Amy (Lucy Punch).

Diaz abraça a personagem e leva a comédia nas costas: mesmo sendo difícil se identificar com a personagem – ou não, para os mais malvadinhos – é difícil não se encantar por sua atuação. Punch, que interpreta sua nêmese, também demonstra talento. Já os garotos da trama, vividos por Timberlake e Jason Segel, ficam apagados com personagens caricatos e rasos, sendo ofuscados pelo talento das atrizes.

Os roteiristas Gene Stupnitsky e Lee Eisenberg (da série The Office) seguem à risca a fórmula de ‘Se Beber, não Case’: humor negro, piadas de mau gosto e personagens bizarros, alcançando algumas vezes momentos hilários e brilhantes – como a dos filmes que a professora exibe, ou de arrecadar dinheiro lavando carros.

Professora sem Classe’ é uma divertida comédia politicamente incorreta, com uma personagem ambígua e realista, que vai fazer rir aqueles que adoram uma piadinha de humor negro. Já os conservadores, devem passar longe.

 

Professora Sem Classe

(Bad Teacher)

 

Elenco: Cameron Diaz, Justin Timberlake, Jason Segel, Lucy Punch, Eric Stonestreet, Thomas Lennon, Alanna Ubach.

Direção: Jake Kasdan

Gênero: Comédia

Duração: 92 min.

Distribuidora: Sony Pictures

Estreia: 19 de Agosto de 2011

Sinopse: Alguns professores simplesmente não estão nem aí. Por exemplo, há Elizabeth (Cameron Diaz). Desbocada, cruel e inapropriada; ela bebe, fica alta e mal consegue esperar para receber seu vale refeição e dar o fora do seu trabalho entediante. Quando ela é abandonada por seu noivo, logo traça um plano para conquistar um professor substituto rico e bonito (Justin Timberlake) — mas que tem a atenção disputada por uma colega excessivamente enérgica, Amy (Lucy Punch). Quando Elizabeth também se vê lutando contra os avanços de um sarcástico e irreverente professor de educação física (Jason Segel), as consequências de seus esquemas selvagens e exóticos dão aos seus alunos, colegas de trabalho e até para ela mesma uma lição como nenhuma outra.

Curiosidades:

» ‘Professora Sem Classe‘ tem direção de Jake Kasdan e roteiro de Lee Eisenberg e Gene Stupnitsky (da série The Office).

 

Trailer:


Cartazes:


Fotos:

 

 

Crítica | Guardiões da Galáxia

Uma deliciosa surpresa.

Mesmo com todo universo construído, personagens fixados no imaginário popular e de render bilhões de dólares, confesso que torci o nariz quando Guardiões da Galáxia foi confirmado para a próxima adaptação da Marvel Studios. Sim, porque essas figuras não poderiam nem mesmo se encaixar como heróis de segunda linha da Casa das Ideias, já que, quando criados em 1969 por Arnold Drake e Gene Colan, na Marvel Super-Heroes #18, suas primeiras aparições foram coadjuvantes e esporádicas. Depois disso, décadas se passaram e eles voltaram somente nos anos 90, quando Jim Valentino resolveu resgatar o grupo, adicionando novos membros – ainda que nenhum deles sejam os personagens do filme em questão. Esse time formado por Senhor das Estrelas, Gamora, Drax, Rocket Raccoon e Groot, só se juntou em 2008, no crossover Aniquilação, embora todos os personagens já existissem – no Brasil, por exemplo, são desconhecidos. Logo, foi de uma coragem (e estratégia) imensa por parte do estúdio.

A tática foi simples, somadora e inteligente. Precisavam explorar o espaço e outras culturas alienígenas, mesmo um pouco do lado cibernético (já que Os Vingadores 2 mexerá com o assunto); apresentar as chamadas Joias do Infinito e o vilão Thanos (provavelmente o grande inimigo por trás de tudo); e, ainda por cima, alocar a história num escopo de maior dimensão, que não apenas a Terra e Asgard, mas em amplitude sideral. De quebra, introduziram personagens que são tão carismáticos quanto os que já conhecemos, possuindo conflitos fortes e interessantes. Cada um tem diferentes valores morais, personalidades distintas, um backgorund crível e, mesmo engraçados, o humor é bem dividido singularmente. São apaixonantes. Criam de imediato o processo de identificação com o público.

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Mas como iria funcionar e as pessoas comprariam a ideia de uma civilização alienígena, colorida e cafona, em meio a tópicos tão importantes que dariam continuidade à trama e enriqueceriam essa cinessérie que já é sucesso absoluto? Ora, por que depois de um filme tão sério como Capitão América 2: O Soldado Invernal, não investirmos num tom mais cômico, ainda que nunca esqueçamos a ideia central? Se a lógica seguida foi essa, eles acertaram em cheio. Já que, por ser recheado de comédia, não só em piadas, aspectos visuais e trilha sonora, o troço acaba fluindo de forma bastante orgânica. Em nenhum momento estranhamos o que está sendo exposto em tela. E quando querem se levar a sério recorrem, imediatamente, para as pesadas origens dos personagens, numa muleta que se torna pontual e necessária.

Em dado momento, reparei que o filme seguia uma fórmula e era muito parecido com algo que já tinha visto anteriormente. Peter Quill (Chris Pratt) seria o malandrão largado e mulherengo, que tinha grande coração e uma velha nave como companheira; Gamora (Zoe Saldana), uma princesa durona que teria renegado seu posto para lutar por um bem maior; Rocket Racoon (Bradley Cooper), um guaxinim ranzinza e falastrão que é amigo de Groot, a árvore humanóide (Vin Diesel) que só era entendida por este; por fim, o grandalhão Drax, o Destruidor (Dave Bautista) que, apesar de querer justiça e ser emotivo, tem o pavio muito curto. Agora só é somar as vias aos fatos. Quill roubou uma relíquia e está sendo perseguido pelos Caçadores de Recompensa de toda galáxia… Galáxia? Muito distante? STAR WARS, É CLARO! Quill é o Han Solo, Gamora, a Leia, Rocket, o C3PO, Groot, o R2D2 e Drax, o eterno Chewbacca. O vilão Ronan (Lee Pace) uma espécie de Darth Vader, e Thanos (Josh Brolin), por assim, o Imperador. Sim, é semelhante, mas longe de ser uma imitação. Como falei, eles seguem uma fórmula que simplesmente deu certo. Nem todos farão essa comparativa, alguns podem até discordar, mas é interessante buscarmos influências. Nisso o cineasta James Gunn – que vinha do igualmente divertido Super (2010) – acerta, pois brinca com esquema e tem uma mão levíssima no que se refere à direção – inclusive já foi confirmado para a sequência.

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Destacaria, também, a trilha sonora assinada por Tyler Bates – compositor que muito trabalhou com Zack Snyder. Como sempre, a grande sacada de Bates não está na parte incidental da coisa, sim nas canções escolhidas de algumas bandas. A ferramenta que é a fita cassete de Quill auxilia tanto que a acaba sendo parte fundamental dentro da narrativa. Todo o elenco parece contaminado pelo clima, formando um conjunto perfeito. O design de produção é um show à parte. Charles Wood e de toda equipe responsável pela direção de arte conceberam um universo fantástico e palpável (curiosamente o 3D funciona muito bem, obrigado, e dá grande profundidade de campo aos cenários), que ganha destaque pela vívida fotografia de Ben Davis, que confere uma luminosidade precisa em meio a tantas cores.

Com um final emocionante, fortes doses de humor e muita aventura, além de possuir batalhas épicas e empolgantes, do ponto vista visual e coreográfico, Guardiões da Galáxia já é um dos maiores acertos da Marvel, no que se refere a esse mundo quadrinistico-cinematográfico já estabelecido. Se no início capengaram com Homem de Ferro 3 e Thor: O Mundo Sombrio , como citaram às más línguas, os últimos longas da chamada Fase 2 foram completamente eficientes e preparam bem o terreno para o próximo grande evento chamado A Era de Ultron. Estão, como eu, ansiosos pelo próximo fascículo?

Crítica em Vídeo | ‘Guardiões da Galáxia’

Acaba de sair do forno a nova edição do Cine Agenda, vídeo apresentado pelo editor Renato Marafon com a estreia deste final de semana (31 de Julho): ‘Guardiões da Galáxia‘.

Toda semana, vamos informar sobre os lançamentos e comentá-los.

Assista:

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Guardiões da Galáxia

Guardiões da Galáxia expande o Universo Cinemático Marvel para o cosmo, onde o impetuoso aventureiro Peter Quill se vê como objeto de uma caçada implacável após roubar uma misteriosa esfera cobiçada por Ronan, um vilão poderoso com ambição que ameaça todo o universo. Para fugir do determinado Ronan, Quill é forçado a fazer uma complicada aliança com um quarteto de desajustados — Rocket, um guaxinim atirador, Groot, uma árvore mutante humanoide, a mortal e enigmática Gamora e o vingador Drax, o Destruidor. Mas quando Quill descobre o verdadeiro poder da esfera e o perigo que ela representa para o cosmo, ele deve fazer seu melhor para reunir seu grupo desorganizado para uma última e desesperada resistência — com o destino da galáxia em jogo.

Academia de Vampiros: O Beijo das Sombras

(Vampire Academy: Blood Sisters)

 

Elenco:

Zoey Deutch, Olga Kurylenko, Lucy Fry, Gabriel Byrne, Sarah Hyland, Ashley Charles, Ben Peel, Cameron Monaghan, Charlotte Rickard, Claire Foy.

Direção: Mark Waters

Gênero: Ação

Duração: 104 min.

Distribuidora: Diamond Filmes

Orçamento: US$ — milhões

Estreia: Agosto de 2014 em Home Video

Sinopse:

O filme é uma adaptação da série best-seller ‘Academia de Vampiros‘, de Richelle Mead. Com direção de Mark Waters (Minhas Adoráveis Ex-Namoradas, Meninas Malvadas), o filme apresenta as primeiras aventuras de Rose Hathaway (Zoey Deutch), uma dhampir — meio vampira, meio humana — no treinamento para ser a guardiã de sua melhor amiga, a princesa Lissa Dragomir (Lucy Fry), única herdeira das 12 famílias da realeza Moroi, pacíficos vampiros mortais.

 

Curiosidades:

»  A série escrita por Richelle Mead já vendeu mais de 3,5 milhões de cópias nos EUA e foi publicada em 34 países. A série terá um total de seis livros. Até o momento, já foram publicados nos Estados Unidos quatro livros: Vampire Academy, Frostbit, Shadow KissBlood Promisse.

»  No Brasil, foram lançados ‘O Beijo das Sombras‘ e ‘Aura Negra‘.

» Dan Waters (‘Batman – O Retorno’) roteiriza, enquanto seu irmão Mark Waters, diretor de ‘Os Pinguins do Papai‘ e ‘Meninas Malvadas‘, comanda o projeto.

Trailer:

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Cartazes:

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Fotos:

 

[REC] 3 – Gênesis

([REC] 3 – Genesis)

 

Elenco: Leticia Dolera, Diego Martin.

Direção: Paco Plaza

Gênero: Drama, Suspense

Duração: 80 min.

Distribuidora: Playarte Pictures

Estreia: Agosto de 2014 em DVD

Sinopse:
A infecção está oficialmente fora do prédio. E atinge diretamente a festa de casamento de um inocente casal ma qual os convidados começaram a mostrar sinais claros de uma terrível doença. Uma doença que os faz perderem a consciência, e sentirem uma incontrolável sede de sangue. Continuação direta dos dois primeiros filmes reunindo as duas tramas e preparando o fã para o quarto filme.

Curiosidades:
» Com o sucesso de ‘[REC] 2: Possuídos‘ nas bilheterias e críticas por onde está sendo exibido, mais duas sequências foram oficializadas.

Trailer:

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Cartazes:

Fotos: