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10 Comédias Românticas LONGE de serem Água com Açúcar!

Quem não curte uma boa comédia romântica? Geralmente abordando histórias de amor mostrando os conflitos dos personagens das mais diversas formas, esses títulos costumam cair na graça de grande parte do público. Mas e quando a história não é tão ingênua, gerando reflexões muito mais próximas da realidade? Pensando nesse segundo caso, resolvemos criar uma lista bem legal com 10 comédias românticas longe de serem água com açúcar!

 

Juliet, Nua e Crua

Na trama, conhecemos a pacata Annie (Rose Byrne), que trabalha com exposições em uma pequena cidadezinha inglesa. Annie está presa em uma relacionamento morno com o complicado Duncan (Chris O’Dowd). A vida dos dois é envolvida por conta do verdadeiro vício de Duncan, a idolatria a um cantor chamado Tucker Crowe (Ethan Hawke) que fez muito sucesso anos atrás mas que do nada sumiu do mapa. Certo dia, após querer implicar com Duncan por conta de um fórum ministrado por Duncan na web, o verdadeiro Tucker Crowe entra em contato com Annie e assim começa-se uma jornada surpreendente rumo ao desconhecido, para todos os envolvidos.

 

Celeste e Jesse para Sempre

Na trama, conhecemos a relação de divórcio esquisita entre ex-pombinhos Celine e Jesse que estão se separando mas vão juntos a todos os lugares, fora as brincadeirinhas infantis típico de muitos relacionamentos. Celeste é uma mulher bonita, inteligente que é analista de tendência e possui uma empresa de marketing. Já Jessie é um designer que não gosta muito de trabalhar  e adora ficar em casa, abrindo salgadinhos embalados e chorando vendo os ‘Vt’s’ das olimpíadas de Pequim. Com o passar do tempo e com novas pessoas circulando na vida social da dupla, perguntas e muitos conflitos vão começando a se formar. Ao subestimar a relação de anos em que vivia Celeste aos poucos percebe que cometeu um erro e tenta consertá-lo a todo instante. Entre um encontro e outro o espectador fica com um leque aberto de opções para chegar até o desfecho.

 

Um Amor Inesperado

Na trama, conhecemos o casal Marcos (Ricardo Darín) e Ana (Mercedes Morán), marido e mulher que estão juntos a mais de duas décadas e passaram todos esses anos com mais acertos do que erros, principalmente com o foco voltado para a educação de seu filho que agora foi para uma universidade na Espanha. Com essa partida, as coisas mudam e pensamentos antes adormecidos voltam à tona e o casal resolve se separar amigavelmente. Os anos passam e vamos acompanhando as aventuras de pós divorciados dos dois ex-pombinhos.

 

Minha Família quer que eu Case

Na trama, conhecemos a documentarista Zoe (Lily James), uma mulher já na casa dos 30 anos, independente, que se dedicou nos últimos anos de sua vida à carreira profissional com poucas aberturas para amores e paixões. Certo dia, tem uma ideia para um próximo documentário que consiste em filmar a vida do seu vizinho de infância, o oncologista Kaz (Shazad Latif) que está prestes a se casar em um casamento arranjado, de acordo com as tradições de sua família descendentes de paquistaneses. Com o passar do tempo, Zoe começa a refletir mais sobre sua própria vida, o olhar para o outro se torna mais corriqueiro, de forma simples começa a perceber os contextos que o destino transmite.

 

Um Clímax entre Nós

Na trama, conhecemos Luna (Gaite Jansen) uma estrategista de comunicação que vive dias intensos em seu presente com a afirmação de seu relacionamento com Mink (Martijn Lakemeier), um estudante que trabalha em um bar e ainda não se afirmar no que deseja fazer com sua vida. O relacionamento entre os dois pombinhos é muito carinhoso, com ótimos momentos mas existe uma situação que incomoda a protagonista, durante as vezes que faz sexo com o namorado não consegue chegar ao orgasmo, nunca encontrando seu ponto g. Para tentar mudar a situação e longe de ir para o diálogo (que deveria ser a alternativa mais certeira), resolve propor para Mink uma noite de aventura num Ménage à trois. Em busca da ponta do triângulo que falta, eles conhecem Eve (Joy Delima). Após uma noite cheia de prazeres, Luna começa a questionar de forma mais profunda seu relacionamento.

 

Loucura de Amor

Na trama, conhecemos Adri (Álvaro Cervantes), um jornalista que trabalha em uma revista badalada escreve sobre os mais diversos e muitas vezes polêmicos temas. Certa noite, saindo com dois inseparáveis amigos e acaba conhecendo Carla (Susana Abaitua) da maneira mais inusitada possível e ambos resolvem curtir aquela noite sem compromisso e depois não se verem mais. A questão é que a tal noite é intensa e inesquecível, deixando Adri desesperado nos dias seguintes atrás daquela mulher que acabara de mudar sua maneira de enxergar o mundo. Ele acaba a achando, e descobre que Carla é paciente em uma clínica psiquiátrica. Assim, o protagonista precisará bolar um plano bem fora do comum para tentar passar mais alguns dias perto do amor de sua vida.

 

Hank e Asha

Na trama, conhecemos Asha (Mahira Kakkar), uma jovem indiana, estudante de cinema, que está terminando os estudos na Suíça. Certo dia, após assistir a um filme, consegue entrar em contato com o realizador do mesmo, Hank (Andrew Pastides) um jovem norte-americano que busca se encontrar profissionalmente em Nova York. Os dois começam a se falar diariamente através de vídeos e um dia resolvem marcar de se encontrar numa das cidades mais românticas do mundo, Paris. Mas será que esse encontro vai acontecer?

 

Rye Lane: Um Amor Inesperado

Na trama, conhecemos Dom (David Jonsson) e Yas (Vivian Oparah), dois jovens que se encontram de forma inusitada, numa galeria de arte e resolvem sair daquele lugar e irem andando pela cidade onde moram. Aos poucos vamos conhecendo essas duas almas. Dom é um jovem desiludido, até mesmo depressivo, abalado profundamente pelo término de um relacionamento onde descobriu por meio de uma foto que seu melhor amigo o estava traindo com sua namorada. Contador de profissão, tem uma paixão por música. Já Yas é super alegre, com uma energia contagiante. Ela tem o sonho de ser figurinista e também está passando por um recente término de relacionamento com feridas ainda em aberto. Essas duas almas vão buscando entender um ao outro enquanto se conhecem melhor.

 

Doentes de Amor

Produzido pelo famoso diretor Judd Apatow, o filme conta a história do indiano Kumail (Kumail Nanjiani), um jovem motorista de Uber que faz de tudo para entender os costumes e tradições de sua família e foge sempre que o assunto é sobre seu futuro como advogado. Kumail faz Stand Up pela cidade onde mora e em um desses shows acaba conhecendo Emily (Zoe Kazan), uma estudante por quem acaba se apaixonando perdidamente. Só que tudo vai por água abaixo quando Kumail termina com Emily por conta de sua família, que deseja que ele se case com uma indiana. Mesmo sofrendo muito, os dois seguem em frente, até Emily entrar em coma, e, assim, Kumail passa os dias a visitando no hospital e acaba conhecendo melhor a família dela, principalmente o pai Terry (Ray Romano) e a mãe Beth (Holly Hunter).

 

Ajustando um Amor

Na trama, conhecemos Sheila (Kaley Cuoco), uma jovem que durante uma noite onde conhece o introspectivo Gary (Pete Davidson) em um bar acaba descobrindo uma máquina de viajar no tempo 24 horas atrás, escondida nos fundos de uma manicure. Assim, sua rotina vira uma obsessão em transformar seu alvo amoroso na pessoa perfeita aos seus olhos. Algo que ela logo percebe ser uma missão bem difícil. Andando na linha do ‘O Amanhã nunca mais’ essa viajante do tempo, sentimental, era descobrir muito sobre si mesma. Gary é apenas um fantoche dentro da história, esse personagem não é bem um contraponto mas sim um complemento.

 

10 curiosidades de ‘Uma Babá Quase Perfeita’, clássico dos anos 90 com Robin Williams

Pessoa idosa sorrindo, usa óculos e cardigã colorido.

Lançado em 1993, Uma Babá Quase Perfeita se tornou uma produção lendária para a molecada dos anos 90. A história do pai divorciado que se disfarçava como babá para ficar perto dos filhos encantou e divertiu pais e crianças de todos os cantos do mundo, fazendo do filme um sucesso.

Personagem vestida como babá com três crianças sorrindo.

Pensando nisso, o CinePOP separou 10 curiosidades que você talvez não conheça sobre o filme. Confira!

Segunda opção

Homem e menino em cena de filme natalino.

Quem vê o papel da Senhora Doubtfire, imortalizado por Robin Williams, talvez tenha dificuldade em acreditar que o saudoso comediante não era a primeira opção do diretor Chris Columbus. Pois é, ele queria muito que Tim Allen interpretasse a babá, mas ele teve de recusar por conflitos de agenda, abrindo a oportunidade para que Robin chegasse e revolucionasse o filme. Inclusive, você lerá muito o nome do ator nesta lista de curiosidades.

Credibilidade

Ao aceitar o papel, Robin Williams quis testar se a maquiagem da Senhora Doubtfire está convincente o bastante. Para isso, ele deixou o set de filmagem sem ninguém saber, completamente caracterizado como a personagem. Ele foi a uma livraria e comprou um livro. Para sua surpresa, ninguém o reconheceu e até deixaram que ele passasse na frente na fila do caixa.

Improviso

Lembra quando disse que Robin Williams revolucionou o filme? Não era exagero. O comediante encantou o diretor, já que ele fazia a mesma cena várias vezes. As primeiras eram extremamente fiéis ao roteiro, nas seguintes, o ator improvisava como se não houvesse amanhã. Essas fases foram apelidadas de ‘brincadeiras do Williams’, e foram delas que saíram várias das cenas que terminaram sendo icônicas do filme.

Câmeras

Esse processo de improviso foi melhorado com uma ação de extrema sensibilidade de Chris Columbus. O diretor percebeu a genialidade de Robin e decidiu gravá-lo simultaneamente com três câmeras, captando todos os improvisos do ator e garantindo que não perdesse nem um segundo de material. Ele abordou essas filmagens como um tipo de documentário sobre Robin Williams.

Só para garantir

Conforme as filmagens iam avançado, Williams ainda não estava convencido que as pessoas acreditariam em sua personagem. Para isso, ele continuava saindo das filmagens vestido como a simpática velhinha e ia para os lugares mais absurdos. Em uma de suas fugidinhas, ele foi flagrado em uma sex shop tentando comprar um vibrador tamanho extra grande.

Dois filmes

Duas pessoas conversando em cena de filme.

De acordo com Columbus, a ideia de gravar os diferentes ângulos e falas de Williams rendeu dois cortes completamente diferentes do filme. Um era a versão PG-13, que foi para os cinemas, e a outra era uma versão para maiores de idade, carregada de piadas sujas e brincadeiras sacanas. Infelizmente, esse segundo corte nunca veio a público.

Repetição

Diretor orienta ator em set de filmagem.

Com essa história de dar liberdade total de improviso para Robin Williams, o ator ganhou um poder muito raro nos sets que é decidir quando a cena estava boa ou não. Por conta disso, há relatos de que Williams repetia algumas cenas entre 15 e 22 vezes, até estar completamente satisfeito com o resultado. E não tinha como ser diferente, porque a produção caía na gargalhada nos cortes ‘finais’.

Infernal

Cena engraçada em restaurante durante discussão animada.

Uma das ‘metas’ de Robin Williams nos bastidores era infernizar a vida de Pierce Brosnam, que é seu rival no filme. Toda vez que o ator entrava no personagem, Williams fazia piadocas e gracinhas para desconcentrá-lo e tirá-lo do personagem. O auge foi na sequência em que Brosnam tinha que se engasgar com um camarão. Williams ficava fazendo piadas de cunho sexual no ouvidinho de Pierce, que arrancavam gargalhadas do ator. Quem não gostava muito disso era Sally Field, que interpretava a ex-esposa do protagonista. Ela disse que Williams era uma pessoa fantástica, mas que era exaustivo trabalhar com ele por conta dessas tentativas de fazê-la sair do personagem. Eles seguiram muito amigos até o fim.

Prótese

Pessoa com máscara facial se soltando.

A cena do restaurante é realmente icônica e termina com a Senhora Doubtfire perdendo a máscara, literalmente. O interessante é que essa cena realmente utilizou uma das próteses que eram aplicadas em Robin Williams para entrar na personagem. Eram cerca de oito camadas, dentre próteses e maquiagem, para concluir a caracterização.

Muito retorno

Pessoa aspirando o chão em casa.

Tendo custava ‘apenas’ 25 milhões de dólares, Uma Babá Quase Perfeita foi um sucesso absurdo de 1993. O longa arrecadou mais de 440 milhões de dólares, fazendo dele a segunda maior bilheteria do ano, perdendo apenas para Jurassic Park.

Uma Babá Quase Perfeita está disponível no Disney+.

10 Filmes estrangeiros IMPERDÍVEIS no Festival do Rio 2024

Um dos maiores festivais de cinema do Brasil chega com mais uma edição recheada de filmes maravilhosos que serão exibidos entre os dias 03 a 13 de outubro em algumas salas cariocas. Entre os projetos estrangeiros, alguns dos mais aguardados estão nessa lista abaixo! Fica a dica:

 

The Seed of the Sacred Fig

Recém-promovido a juiz de instrução, Iman luta contra a paranoia e o esgotamento mental em meio à agitação política em Teerã causada pela morte de uma jovem. Quando sua arma desaparece, ele suspeita de sua esposa e suas filhas, impondo medidas severas que desgastam os laços familiares.

 

O Quarto ao Lado

Ingrid e Martha eram muito amigas na juventude, quando trabalharam juntas na mesma revista. Depois disso, Ingrid se tornou escritora de autoficção, Martha virou correspondente de guerra e as duas foram separadas pelas circunstâncias da vida. Após anos sem contato, elas se reencontram numa situação extrema, mas estranhamente doce.

 

As Aventuras de uma Francesa

Uma francesa que costumava tocar flauta em um parque supera suas dificuldades financeiras ensinando francês a duas mulheres na Coreia do Sul. Ela encontra conforto deitando em pedras e recorre ao makgeolli — vinho de arroz típico da Coreia — para se sentir bem.

 

Na Terra de Irmãos

Sob a sombra da invasão dos Estados Unidos, uma família de refugiados afegãos recomeça a vida no Irã sem saber o preço que terá de pagar enquanto forasteira nesse ambiente (nada) acolhedor. O adolescente Mohammad é um estudante promissor, Leila é uma mulher isolada pela geografia e Qasem carrega o peso do sacrifício de sua família.

 

Meu Bolo Favorito

Mahin vive só em Teerã desde a morte do marido e a partida da filha para a Europa, até que um chá da tarde com as amigas a instiga a deixar a solidão para trás e reacender sua vida amorosa. Quando Mahin se abre à paixão, o que começa como um encontro inesperado rapidamente se transforma numa noite imprevisível e inesquecível.

 

A Verdadeira Dor

Os primos incompatíveis David e Benji se reúnem para um passeio pela Polônia em homenagem à amada avó. No entanto, a aventura toma rumos inesperados conforme as antigas tensões dos dois ganham força durante a investigação da história familiar.

 

Emilia Pérez

Superqualificada e desvalorizada, a advogada Rita trabalha em uma empresa que prefere encobrir crimes do que servir à justiça. Um dia, ela recebe uma proposta inesperada para ajudar um chefe de cartel a se aposentar e desaparecer. Há anos ele planeja se transformar na mulher que sempre sonhou ser.

 

Sem Pudor

No meio da noite, Renuka escapa de um bordel em Delhi após esfaquear um policial até a morte. Ela se refugia numa comunidade de profissionais do sexo no norte da Índia, onde conhece a jovem Devika. A conexão logo se transforma em romance proibido e elas embarcam numa perigosa jornada fugindo da lei e buscando a liberdade.

 

O Aprendiz

Na Nova York das décadas de 1970 e 1980, o jovem Donald Trump inicia seu negócio imobiliário por meio de uma barganha com o influente — e controverso — advogado e mediador político Roy Cohn. Com sede de poder em um contexto de corrupção, o ambicioso Trump vai de homem de negócios a celebridade de reality show, finalmente se tornando presidente dos Estados Unidos e uma das figuras mais polêmicas do mundo.

 

Parthenope

Conheça a longa jornada de Parthenope desde seu nascimento, em 1950, até hoje. Um épico feminino desprovido de heroísmo, mas repleto de uma paixão inexorável pela liberdade, por Nápoles e pelo amor — verdadeiro, sem sentido, inexprimível ou breve, do tipo que condena ao sofrimento, mas motiva a recomeçar. Observados, amados, desiludidos e cheios de vida, os napolitanos em torno de Parthenope são acompanhados em suas ondas de melancolia, ironias trágicas e momentos de desânimo.

 

 

‘Coringa 2’ tem queda recorde e deve ficar em 3º nas bilheterias; ‘Terrifier 3’ lidera

Palhaço e Papai Noel assustadores.

Todo o buzz em torno da recepção negativa de ‘Coringa: Delírio a Dois‘ refletiu diretamente na bilheteria do filme.

Em um dos segundos melhores triunfos do ano para o cinema independente de gênero depois de ‘Longlegs’, ‘Terrifier 3‘ está gritando para uma estimativa de US$ 17 milhões a US$ 18 milhões no fim de semana após uma sexta-feira de US$ 8,2 milhões.

O orçamento do filme foi de apenas US$ 5 milhões.

Robô Selvagem‘ deve fazer cerca de US$ 13,1 milhões neste fim de semana, e ficar na segunda posição.

Em contrapartida, ‘Coringa 2‘ está registrando uma queda livre de -82% com cerca de US$ 6,7 milhões a US$ 7 milhões por estimativas da indústria — essa é a pior posição absoluta para um filme de personagem da DC. O filme deve encerrar seu segundo fim de semana em terceiro lugar.

A queda do segundo fim de semana de ‘Coringa 2‘ é mais acentuada do que a pior queda anterior para um filme de personagem da DC, ‘The Flash‘ do verão de 2023 (-73%).

Vale lembrar que ‘Terrifier 3‘ chegará no Brasil no dia 31 de outubro.

Confira o trailer e siga o CinePOP no Youtube:

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Elas Dominavam! Relembre 10 Atrizes Famosas dos Anos 80 que Foram Esquecidas!

Uma das carreiras profissionais mais instáveis é a dos artistas. Assim como a dos esportistas, ela pode ter uma vida útil curta. No esporte, um profissional precisa dar tudo de si em sua fase de ouro, para colher os frutos depois – isso porque aos 40 anos de idade, um esportista já é considerado velho e está buscando sua aposentadoria. Com muitos artistas acontece o mesmo. Por isso se deve colher os frutos quando ainda se tem muitos produtores batendo à sua porta. Raros são os casos de artistas que se mantém no topo por décadas, ou em alguns casos, por toda a sua carreira.

Mesmo os que se tornam lendários precisam reconhecer que em determinada fase, os tipos de papeis oferecidos já não são mais os mesmos, você se torna quase sempre coadjuvante e só será protagonista em filmes menores e menos significativos. Isso quando não cai diretamente no ostracismo. Ser grande em determinada época não significa que será mantido para sempre no mesmo patamar. É a lei natural não apenas do negócio, como também da vida.

Pensando nisso, resolvemos dar uma olhada em algumas atrizes bem famosas dos anos 80, que estavam em tudo quanto é lugar na época, mas que infelizmente não conseguiram dar continuidade a tal fama nas décadas seguintes. Confira abaixo.

Shelley Long

A loirinha Shelley Long ficou famosa graças à sitcom ‘Cheers’, um marco da TV norte-americana, no qual interpretou Diane Chambers em 122 episódios (de 1982 a 1993). No cinema, seu filme mais marcante foi a produção de Steven Spielberg, ‘Um Dia a Casa Cai’ (1986), no qual atuou ao lado de Tom Hanks. A atriz ainda estrelou ‘Corretores do Amor’ (1982), ‘Diferenças Irreconciliáveis’ (1984), ‘Que Sorte Danada!’ (1987), ‘Está Sobrando uma Mulher’ (1987) e ‘Bandeirantes de Beverly Hills’ (1989) na década.

Helen Slater

Para os que cresceram nos anos 1980, a graciosa Helen Slater será sempre a ‘Supergirl’ daquela década. Ou será que será sempre a Billie Jean? Isso porque seus dois primeiros filmes foram justamente os cult ‘Supergirl – O Filme’ (1984 – sua estreia no cinema) e ‘A Lenda de Billie Jean’ (1985). Mas seus maiores sucessos seriam duas comédias: ‘Por Favor, Matem Minha Mulher’ (1986), com Danny DeVito e Bette Midler, dos mesmos criadores de ‘Corra que a Polícia Vem Aí’; e ‘O Segredo do Meu Sucesso’ (1987), com Michael J. Fox. A atriz fecharia a década com ‘Namorados por Acaso’ (1989), comédia romântica com Patrick Dempsey.

Julie Hagerty

Por falar em ‘Corra que a Polícia Vem Aí’, o primeiro filme de Julie Hagerty foi justamente ‘Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu’, em 1980, dos mesmos realizadores: Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker. A atriz também voltaria para a sequência do filme, em 1982. Ela também foi dirigida por Woody Allen em ‘Sonhos Eróticos de uma Noite de Verão’ (1982), Albert Brooks em ‘Relax’ (1985) e Robert Altman em ‘Além da Terapia’ (1987) e ‘Ária’ (1987). Hagerty também atuou ao lado de Steve Guttenberg em ‘Esses Médicos Muito Loucos’ (1985) e Madonna em ‘Doce Inocência’ (1989).

Rae Dawn Chong

Rae Dawn Chong foi uma das atrizes de grande representatividade nos anos 1980. Ela é uma destas atrizes que víamos em todo lugar, mas a maioria nunca descobriu seu nome. É claro que na década, seu filme mais marcante foi o thriller de ação ‘Comando para Matar’ (1985), ao lado de Arnold Schwarzenegger, que passou sem parar em muitas reprises. No mesmo ano, no entanto, ela era dirigida por Steven Spielberg no indicado ao Oscar ‘A Cor Púrpura’, no papel de Squeak. Depois vieram comédias como ‘Uma Escola Muito Louca’ (1986) e ‘Os Trapaceiros da Loto’ (1987), com Michael Keaton. A atriz também esteve em suspenses dramáticos como ‘Cidade do Medo’ (1984) e ‘Um Diretor Contra Todos’ (1987).

Lori Singer

Lori Singer foi outra loira que marcou a década de 1980 e poderia ser facilmente confundida com Daryl Hannah. É claro que quando falamos em Lori Singer, o filme que vem imediatamente à cabeça foi sua estreia no cinema com ‘Footloose – Ritmo Louco’ (1984), um dos longas mais dançantes da sétima arte, com Kevin Bacon. No ano seguinte, ela apareceria ao lado de Sean Penn e Timothy Hutton no thriller ‘A Traição do Falcão’ (1985), na comédia ‘O Homem do Sapato Vermelho’ (1985), com Tom Hanks, e em ‘Vidas em Conflito’ (1985), com o saudoso Kris Kristofferson (falecido em 28 de setembro deste ano). Singer fecharia a década com o terror ‘Warlock – O Demônio’ (1989).

Alexandra Paul

O caminho normal para grande parte dos atores e atrizes é começar a carreira na TV, para depois escalar até o cinema. Muitos fizeram essa trajetória. Mas com Alexandra Paul foi diferente. Isso porque o segundo trabalho da atriz no cinema já foi ao lado de John Carpenter em ‘Christine – O Carro Assassino’ (1983), baseado no livro de Stephen King. Seria só em 1992 que ela estrelaria seu papel mais famoso, como a salva-vidas Stephanie Holden na série sensação ‘Baywatch – S.O.S. Malibu’, na qual ela ficaria por 92 episódios até 1997. Antes, Paul marcaria em filmes como o drama de esporte ‘Competição de Destinos’ (1985), com Kevin Costner e Rae Dawn Chong, no thriller ‘Morrer Mil Vezes’ (1986), com Jeff Bridges e Rosanna Arquette, e na comédia ‘Dragnet – Desafiando o Perigo’ (1987), com Dan Aykroyd e Tom Hanks.

Catherine Mary Stewart

Com seu jeito de menina, traços fortes e olhos de diamantes, Catherine Mary Stewart foi uma das jovens atrizes mais populares dos anos 1980. Sua estreia no cinema seria em ‘A Maçã’, musical futurista que iniciaria a era da Cannon Films em 1980. Mas o ano divisor de águas na carreira da moça foi mesmo 1984, quando ela estrelou dois cult ainda muito queridos dos fãs: o “clone” de Star Wars, ‘O Último Guerreiro das Estrelas’ e o pós-apocalíptico ‘A Noite do Cometa’. Depois veio a comédia cult ‘A Primeira Transa de Jonathan’ (1985). A atriz fecharia a década com outra comédia cult, a nonsense ‘Um Morto Muito Louco’ (1989).

Kim Greist

Atrizes famosas em determinada década podem sumir dos radares pelos mais variados motivos. Segundo reza a lenda, o “desaparecimento” da loira Kim Greist foi por motivo de ser “difícil” durante as filmagens, que se tratando dos anos 80 pode significar muitas coisas. Seja como for, após a estreia no terror cult ‘C.H.U.D. – A Cidade das Sombras’ (1984), Kim Greist já adentrava o primeiro time de Hollywood como parte vital do elenco de um dos longas mais elogiados da época: ‘Brazil – O Filme’ (1985), de Terry Gilliam. No ano seguinte, foi dirigida por Michael Mann em ‘Caçador de Assassinos’ (1986). O maior sucesso de Greist seria a comédia de Danny DeVito, ‘Jogue a Mamãe do Trem’ (1987). A atriz ainda apareceria em ‘Palco de Ilusões’ (1988), ao lado de Tom Hanks e Sally Field.

Deborah Foreman

As covinhas de Deborah Foreman merecem todos os louros possíveis, isso porque sobreviveram a filmes com Nicolas Cage e Val Kilmer. Brincadeiras à parte, o primeiro papel de destaque da moça foi mesmo em ‘Sonhos Rebeldes’ (1983) comédia romântica adolescente que ressurgiu com uma forte aura cult – graças em parte ao remake de 2020. É claro que no original, Foreman estrelou ao lado de Nick Cage. Com Val Kilmer atuaria dois anos depois, na comédia ‘Academia de Gênios’. Em 1986, estrelou a comédia ‘Meu Chofer’ e o terror dos mesmos realizadores de ‘Sexta-Feira 13’, ‘A Noite das Brincadeiras Mortais’ (1986), fazendo o papel de irmãs gêmeas. A atriz terminou a década com a comédia de John TravoltaOs Espertinhos’ (1989).

Kelly Jo Minter

Finalizando, temos mais uma atriz incrivelmente representativa, mas que não recebe muito crédito. Os anos 80 são considerados uma época politicamente incorreta. Sendo assim, por mais que tivesse espaço para certa representatividade, Hollywood ainda era dominada por estereotípicos europeus, ou seja, o destaque absoluto era para os brancos – ainda mais no caso de atrizes loiras. Por isso, existe grande valor nas carreiras de Rae Dawn Chong e também de Kelly Jo Minter, heroínas que não tiveram o mesmo reconhecimento de gente como Whoopi Goldberg, por exemplo. Minter, estreou no cinema ao lado de Cher em ‘Marcas do Destino’ (1985). Dois anos depois, participaria de sucessos como ‘Curso de Verão’ (1987), ‘Um Diretor Contra Todos’ (1987) e em um papel menor em ‘Os Garotos Perdidos’ (1987). A atriz terminaria a década enfrentando o maníaco Freddy Krueger em ‘A Hora do Pesadelo 5’ (1989) – e para a nossa alegria não se tornaria uma das vítimas do assassino.

10 filmes TENSOS que você não pode perder no Festival do Rio 2024

Com uma grande seleção de filmes de cineastas consagrados e nomes da nova geração, o Festival do Rio 2024 apresenta um leque de ótimos filmes. Para quem curte filmes com alta pegada de tensão, separamos abaixo algumas ótimas sugestões:

 

A Tristeza

A cidade de Taipei de repente entra em um caos sangrento quando pessoas comuns são compulsivamente levadas a cometer os atos mais cruéis e horríveis que se possa imaginar. Um jovem casal é levado aos limites da sanidade enquanto tenta se reunir em meio à violência e depravação. A era da civilidade e da ordem não existe mais.

 

Os Enforcados

Na trama, ambientada no Rio de Janeiro atual dominado pelo poder de criminosos, conhecemos Regina (Leandra Leal) e Valério (Irandhir Santos), um casal, parceiros de planos, que vive abraçado à uma família de crime, ligada ao jogo do bicho e lavagem de dinheiro, na capital da cidade maravilhosa. Quando resolvem dar um passo nessa hierarquia, cruzando uma série de limites, planejam o que acham ser um plano perfeito. Só que uma série de consequências desse ato tomam conta dos próximos passos desse recorte rumo ao caos.

 

Maníaco do Parque

A história do maior serial killer brasileiro, o motoboy Francisco, que na década de 1990 foi condenado por atacar 23 mulheres, assassinar dez delas e esconder seus corpos no Parque do Estado, em São Paulo. Os detalhes da sua psicopatia são revelados por Elena, uma repórter iniciante que enxerga na investigação dos crimes cometidos pelo maníaco a grande chance de sua carreira. Enquanto Francisco vive livre, patinando pelos parques e atacando vítimas, sua fama na mídia sensacionalista cresce vertiginosamente, gerando pânico na capital paulista.

 

Amal – Dos Muros para Dentro

Em uma escola do subúrbio de Bruxelas, uma professora de literatura idealista e entusiasmada torna-se alvo de intensa hostilidade por parte de estudantes e colegas ligados ao extremismo islâmico ao decidir ajudar uma adolescente muçulmana acusada de homossexualidade.

 

Sem Pudor

No meio da noite, Renuka escapa de um bordel em Delhi após esfaquear um policial até a morte. Ela se refugia numa comunidade de profissionais do sexo no norte da Índia, onde conhece a jovem Devika. A conexão logo se transforma em romance proibido e elas embarcam numa perigosa jornada fugindo da lei e buscando a liberdade.

 

Meu Nome é Maria

Maria não é criança nem adulta quando brilha na tela do cultuado filme Último Tango em Paris (1972). Ela rapidamente alcança a fama e se torna uma atriz icônica, sem estar preparada para a glória e para o escândalo que vêm a seguir.

 

A Herança

Após receber a notícia da morte de sua mãe, Thomas retorna ao Brasil com o namorado, Beni. Chegando ao destino, descobre ser o único herdeiro de uma avó que nunca chegou a conhecer. Curioso para se reconectar com a história da família, eles visitam a casa e Thomas é recebido por duas tias idosas que o tratam como um filho há muito perdido. À medida que Thomas fica cada vez mais encantado com o lugar, Beni começa a suspeitar que algo maligno se esconde sob a fachada de uma vida tranquila no campo. A Herança é um terror queer com toques de melodrama.

 

Deadstream

Uma personalidade desprestigiada da internet tenta reconquistar seus seguidores transmitindo ao vivo sua visita solitária a uma casa assombrada no meio da noite. Porém, ao liberar acidentalmente um espírito vingativo, o grande evento especial e exclusivo se transforma em uma intensa batalha pela sobrevivência.

 

Infestação

O jovem Kaleb, fascinado por animais exóticos, encontra uma aranha venenosa em um bazar e a leva para o seu apartamento no subúrbio de Paris. Quando o animal escapa e se reproduz, o prédio inteiro é transformado numa terrível armadilha de teias. Para evitar o contágio, a polícia isola o local com os moradores dentro e todos terão de lutar pela própria sobrevivência.

 

Tokyo Revengers

Takemichi Hanagaki vive em um péssimo apartamento e trabalha para um homem mais novo que ele, que o trata como idiota. Um dia ele descobre que sua ex-namorada e único amor, Hinata, com quem se envolveu no colégio, foi assassinada pela gangue Tokyo Manji, que reúne os criminosos mais perigosos da área de Kanto. A partir disso, Takemichi decide viajar no tempo e voltar à época da escola para salvar Hinata e acabar com a Tokyo Manji antes que seja tarde demais.

 

 

Dica ‘Festival do Rio’ | ‘O Quarto ao Lado’ tem sua última sessão neste sábado

o quarto ao lado3

Vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza, O Quarto ao Lado foi a grande atração deste Festival do Rio. Com uma porção de sessões, o primeiro filme em inglês de Pedro Almodóvar despertou a curiosidade das pessoas para entender o sucesso do longa que desbancou o já querido Ainda Estou Aqui, de Walter Salles e Fernanda Torres em Veneza.

Ao longo do Festival do Rio, todas as sessões tiveram ingressos esgotados, mas, por conta da reserva de ingressos para convidados e desistências de última hora, praticamente todo mundo que esperou nas filas conseguiu entrar e assistir o novo longa do diretor espanhol.

Três pessoas revisando documentos juntos em mesa.

Para quem não conseguiu tirar um tempinho para assistir, fica aqui uma boa notícia. O filme fará sua ‘saideira’ neste sábado (12), no Estação Net Gávea, às 19h30. A sessão provavelmente já está esgotada, mas vale a pena arriscar pegar a fila ‘das sobras’. Já quem não quiser aguardar para correr o risco, o filme chegará ao circuito comercial brasileiro daqui a duas semanas, no dia 24 de outubro.

Inspirado no livro O Que Você Está Enfrentando, de Sigrid Nunez, o filme conta a história de duas amigas. Ingrid é uma escritora de sucesso que está de volta aos EUA, após uma grande temporada ‘descobrindo a Europa’ na Cidade Luz. O problema é que essa vida de foco nas ideias acabou afastando a moça de suas amizades. Então, na fila de autógrafos de seu novo livro, ela descobre que Martha, uma velha amiga, está enfrentando um câncer terminal na coluna, e decide visitá-la no hospital.

Duas mulheres observando pela janela.

No hospital, ela vê que Martha, uma velha jornalista de guerra, está sofrendo e sem o vigor que sempre a marcou nos anos de glória. Conversa vai, conversa vem, elas reatam a amizade intensa de outros tempos, fazendo valer esses momentos finais. No entanto, Ingrid, que morre de medo da morte, se vê diante de uma proposta simplesmente aterrorizante.

Martha recebe a notícia que seu tratamento não funcionará por muito mais tempo e decide agir. Ela compra uma pílula de eutanásia, aluga uma belíssima casa no campo, onde planeja tomar o comprimido e dar adeus ao mundo. Porém, para isso, ela precisa que alguém esteja com ela no quarto ao lado. Afinal, por mais que já tenha aceitado a morte, deixar a vida é um processo assustador e pode ficar mais fácil se tiver alguém ao seu lado. Por mais que relute no princípio, Ingrid aceita e embarca nessa instigante e engraçada viagem que deve terminar em um suicídio assistido.

Duas mulheres conversando em sala colorida e moderna.

Para quem já está acostumado aos filmes de Almodóvar, o filme segue todas as características padrões do diretor. Para quem nunca viu, O Quarto Ao Lado é uma ótima porta de entrada para conhecer seu trabalho. Falando nisso, Juliane Moore e Tilda Swinton, como de costume, estão espetaculares.

Então, para quem não souber o que assistir e tiver um tempo sobrando, vale a pena correr para o Estação Net Gávea e tentar pegar a sessão das 19h30 neste sábado.

Crítica | ‘Continente’ – Terror Rural com ares vampirescos! [Festival do Rio 2024]

Cena do filme 'Continente', de Davi Pretto
Cena do filme 'Continente', de Davi Pretto

Já na reta final do Festival do Rio de cinema, nos deparamos com um filme brasileiro pra lá de louco que a partir de uma distopia busca reflexões sociais imersas a um clima de tensão recheado de cenas chocantes e com sangue de sobra.

Cena do filme 'Continente', de Davi Pretto
Cena do filme ‘Continente’, de Davi Pretto

Dirigido pelo porto-alegrense Davi Pretto, que 10 anos atrás estreou seu primeiro longa-metragem, Castanha, no Festival de Berlim, Continente peca por uma falta de clareza sobre o discurso, com uma premissa que busca nas entrelinhas os embates sobre classes sociais, entre outros pontos. Se mantém lúcido até as respostas sobre a pergunta: O que estaria acontecendo naquele lugar? A partir daí, é um show de desencontros.

Na trama, ambientada numa região do sul do país, conhecemos Amanda (Olivia Torres), que depois de muitos anos no exterior, volta para casa para se despedir do pai – perto da passagem – que é dono de uma enorme fazenda numa região isolada. Logo quando chega ao lugar, ao lado do namorado francês Martin (Corentin Fila), percebe que as coisas estão esquisitas e logo a tensão toma rumos inesperados quando descobrimos sobre as incertezas de um certo acordo que gera ações desesperadas entre os trabalhadores do local.

Cena do filme 'Continente', de Davi Pretto
Cena do filme ‘Continente’, de Davi Pretto

Filmado logo após a pandemia, financiado por cinco países e com um orçamento modesto, esse filme de horror brasileiro se joga sem muita direção nas rupturas do lógico com pitadas do sobrenatural. Com um clima onde gradativamente chegamos na tensão, o filme pode ser dividido em duas partes complementares onde na primeira se camufla o desespero e a extrema opressão, e na segunda transforma as consequências em ações desenfreadas, e bem vampirescas!

Cena do filme 'Continente', de Davi Pretto
Cena do filme ‘Continente’, de Davi Pretto

Selecionado para o Festival de Cinema de Sitges, na Espanha, um dos principais eventos cinematográficos de filmes de horror do mundo, Continente tem como ponto positivo a fotografia, que joga a atmosfera da tensão pro centro do olhar. Não há dúvidas que é bem filmado. Mas tem uma questão que envolve esse elemento. As sensações e a transmissões dos conflitos emocionais são notórios mas como a narrativa naufraga com a falta de lucidez sobre o discurso, que envolve as interpretações sobre as regras de uma imposição local, até mesmo um ritual denominado ‘a hora do certo’, acaba virando um achismo atrás do outro testando a paciência do espectador.

Com apenas 15% de aprovação dos críticos, filme com Britney Spears está disponível na Netflix

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Crossroads – Amigas Para Sempre‘, icônico filme estrelado por Britney Spears, Zoë Saldaña, Kim Catrall, Dan Aykrord e Taryn Manning, foi lançado no streaming pela primeira vez no Brasil.

O filme está disponível no catálogo da Netflix.

A trama de ‘Crossroads: Amigas para Sempre‘ segue três jovens, amigas de infância, que estão prestes a entrar na vida adulta e partem em uma viagem pelos Estados Unidos, de carona com um desconhecido. Durante o trajeto, redescobrirão a si mesmas e a amizade que as une.

Apesar de ter ganhado seus admiradores com o passar dos anos, o longa foi massacrado pelos críticos na época do seu lançamento – com apenas 15% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além disso, a produção também decepcionou nas bilheterias, arrecadando apenas US$ 61.1 milhões mundialmente.

Mesmo assim, a diretora Tamra Davis revelou que o filme pode ganhar uma sequência depois que a roteirista Shonda Rhimes teve uma ideia para um novo capítulo na história.

“Atualmente, estou trabalhando com Van Toffler, que foi o produtor do projeto, e ele mencionou isso [a possibilidade de uma sequência]. Acredito que ele tenha conversado com Britney a respeito através de sua equipe de gerenciamento. Parece que Britney não está muito interessada em atuar novamente.”

Davis revelou que Rhimes, que escreveu o roteiro do filme original, tem uma ideia para uma sequência.

“Sei que Ann [Carli, produtora] conversou com Shonda sobre algo, e Shonda teve uma ideia, então quem sabe se isso terá continuidade. Sei que Shonda é incrível, então espero que ela esteja envolvida”, disse Davis.

 

Insider revela que Henry Cavill está em negociações com a Marvel para viver herói

Segundo a insider MyTimeToShineHello, o astro Henry Cavill está em negociações com a Marvel para interpretar um famoso herói.

Ele já interpretou o Wolverine brevemente em ‘Deadpool & Wolverine‘.

Em uma recente entrevista ao The Hollywood Reporter, Cavill revelou que adoraria fazer parte da família da Marvel Studios e que, caso a oportunidade surgisse, gostaria de interpretar o herói Capitão Britânia.

“Nunca vou dizer um personagem da Marvel que já está sendo interpretado por alguém… Porque todos estão fazendo um ótimo trabalho”, ele disse. “Entretanto, tenho internet e vi vários rumores sobre o Capitão Britânia e acho que seria muito divertido fazer uma versão legal e modernizada dele – da mesma forma que modernizaram o Capitão América. Há algo divertido sobre isso e eu amo ser britânico”.

Para aqueles que não conhecem o personagem, Capitão Britânia fez sua estreia nos quadrinhos em 1976 com a edição Captain Britain Weekly #1. Alter-ego do Dr. Brian Braddock, o herói é campeão das Ilhas Britânicas e de seus povos. Dotado de poderes místicos através do Amuleto do Direito, dado a ele pelo lendário feiticeiro Merlyn e por sua filha, Roma, ele se tornou protetor da Terra-616.

Ele foi o único personagem do cânone da Marvel com o qual o famoso autor Alan Moore (‘Watchmen’, ‘V de Vingança’) já trabalhou.

O que você achou da ideia?

‘Planetquake’: Filme desastre da produtora de ‘Sharknado’ ganha trailer INACREDITÁVEL

O filme desastre ‘Planetquake‘, da infame produtora The Asylum – responsável pela franquia ‘Sharknado‘ –, ganhou o primeiro trailer.

Confira e siga o CinePOP no Youtube:

Monroe Robertson é responsável pela direção.

Uma mudança tectônica nas profundezas da Fossa das Marianas causa uma série de terremotos cada vez maiores. Se uma equipe de sismólogos não conseguir impedir o desastre, os acontecimentos irão desintegrar a Terra, resultando em milhares de milhões de vítimas.

Michael ParéErica Duke e Anthony Jensen estrelam a produção.

8 Dicas de Filmes IMPERDÍVEIS para ver no Festival do Rio hoje, 12 de Outubro

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O editor-chefe Renato Marafon traz 8 filmes IMPERDÍVEIS para você assistir nesse sábado, 12 de Outubro, no Festival do Rio.

Confira:

September 5
Kinoplex São Luiz 4 | Largo do Machado
16:15

Durante as Olimpíadas de Munique de 1972, uma equipe de transmissão esportiva americana se vê obrigada a cobrir a crise dos reféns envolvendo atletas israelenses.

Enterre Seus Mortos
Cine Odeon – CCLSR | Centro
16:30
Uma habilidosa mescla de novela policial, faroeste de horror e romance filosófico.

O Maníaco do Parque
Cine Odeon – CCLSR | Centro
19:30 *

A história do maior serial killer brasileiro, o motoboy Francisco, que na década de 1990 foi condenado por atacar 23 mulheres, assassinar dez delas e esconder seus corpos no Parque do Estado, em São Paulo.

O Quarto ao Lado
Estação NET Gávea 5 | Gávea
19:30

Primeiro filme em ingles do Almodovar, estrelado por Julianne Moore e tilda swinton. Um drama sobre uma mulher em estado terminal
Que decide morrer.

Canina
Estação NET Gávea 3 | Gávea
20:45

Amy Adams é uma mãe de familia que acha que está virando uma cadela. Tipo uma cachorra mesmo.

Pimpinero – Sangue e Gasolina
Cinesystem Praia de Botafogo 2 | Botafogo
21:00

No deserto que faz fronteira com a Colômbia e a Venezuela, contrabandistas de gasolina chamados “pimpineros” arriscam suas vidas transportando combustível ilegal entre os países.

Conclave
Cine Odeon – CCLSR | Centro
21:45 *

O Cardeal Lawrence é encarregado de executar o processo secreto de escolha do novo sumo pontífice após a morte inesperada do amado Papa.

Herege
Estação NET Botafogo 1 | Botafogo
23:59

Duas jovens missionárias devotas acabam presas na casa de um homem misterioso e diabólico. Elas são forçadas a participar de um jogo perturbador que desafia sua fé e põe em xeque tudo aquilo que acreditam.

Assista ao trailer:

O terror será lançado nos cinemas nacionais no dia 21 de novembro.

Hugh Grant (‘Um Lugar Chamado Notting Hill’), Chloe East (‘Os Fabelmans’) e Sophie Thatcher (‘Yellowjackets’) estrelam a produção.

Scott Beck e Bryan Woods, roteiristas de ‘Um Lugar Silencioso‘, são responsáveis pela direção e roteiro.

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Eleito como o Filme MAIS POLÊMICO de 2023 está no catálogo do Prime Video; Já assistiu?

Vendido pela própria distribuidora como “o filme mais polêmico de 2023” devido a seu conteúdo e os problemas de bastidores, Som da Liberdade (Sound of Freedom) acaba de estrear no catálogo do Amazon Prime Video.

O filme fez um sucesso absurdo tanto nas bilheterias mundiais, aonde arrecadou US$ 250,5 milhões, como no Brasil – levando quase 3 milhões de espectadores aos cinemas.

SOM DA LIBERDADE é baseado em uma história real e acompanha o ex-agente especial do Governo Americano Tim Ballard (Jim Caviezel), que embarca em uma missão arriscada para resgatar crianças vítimas de tráfico infantil. Na Colômbia, Ballard decide deixar seu cargo no Governo para seguir em busca da quadrilha em sua jornada que, agora, se torna pessoal.

Assista ao trailer:

Por que é o filme mais POLÊMICO do ano?

Silenciosamente e com o apoio de um financiamento coletivo, Som da Liberdade (Sound of Freedom) chegou a 2.852 salas de cinema dos Estados Unidos em meio ao quente verão do hemisfério norte. Disputando a atenção do público ao lado de blockbusters como Flash e Indiana Jones, o longa trazia à luz do projetor um dos assuntos mais controversos e evitados por Hollywood: O tráfico sexual de crianças.

Faturando mais de US$19 milhões em seu fim de semana de abertura, desbancando Indiana Jones e o Chamado do Destino da liderança no feriado de quatro de julho, o longa se tornou um sucesso instantâneo, mesmo sem qualquer investimento de marketing. Com um orçamento de US$14 milhões e pronto desde 2018, Sound of Freedom (dirigido por Alejandro Monteverde) pelejou para chegar às telonas e colheu os frutos de seu trabalho, surpreendendo e encantando a muitos, enquanto indigna tantos outros.

Mas porque o filme foi engavetado?

Originalmente, a 20th Century Fox seria a responsável pela distribuição do longa, que tinha lançamento pré-agendado para 2019, mesmo ano em que a Disney Company posteriormente oficializaria a aquisição da empresa.

Com a compra do estúdio, os executivos da Casa do Mickey decidiram avaliar todos os projetos já engatilhados, finalizados e com lançamentos programados, a fim de filtrar quais produções seriam viáveis para chegar ao público. Nesse processo, Sound of Freedom e outros longas foram descartados. Especula-se que a delicada temática de tráfico de crianças tenha afugentado a Disney, que não queria ter seu nome associado ao assunto.

Sem o apoio da Disney, os produtores foram atrás de outros estúdios. Após anos de rejeição, a pequena produtora Angel Studios decide comprar os direitos de distribuição em 2023, realizando um crowdfunding para arcar com os custos de lançamento. Com a ajuda de sete mil apoiadores, a empresa conseguiu levantar US$ 5 milhões.

Mas e aí, quem é Tim Ballard?

Formado em Política Internacional e fluente em espanhol, Ballard iniciou sua carreira como agente federal na tragédia do 11 de Setembro, no Centro de Operações da CIA, período em que também estudou terrorismo e armas de destruição em massa. Ele atuou como agente especial e infiltrado no Department of Homeland Security (Departamento de Segurança Nacional) operando na fronteira, rastreando traficantes de crianças e pessoas que exploravam menores de idade através da produção de material pornográfico.

Em 2006, com algumas mudanças na lei dos Estados Unidos, os agentes foram autorizados a cruzar as fronteiras para resgatar crianças que estavam sendo vítimas de abusadores americanos, ainda que os crimes não acontecessem em território nacional. Isso permitiu que Tim realizasse operações de resgate in loco, ajudando a combater o tráfico sexual de menores em uma escala mais ampla e eficaz. Anos depois, ele deixaria o serviço secreto para expandir seu trabalho em uma escala global.

E em uma entrevista recente ao psicólogo Jordan Peterson, Ballard revelou como se deu sua saída de Homeland e o que o motivou a expandir seu trabalho contra o tráfico sexual de crianças:

“Eu estava ficando atormentado, porque se eu não conseguisse achar alguma conexão com os Estados Unidos, se o caso não envolvesse uma criança americana ou um pedófilo americano, eu teria que voltar para casa. Mas a questão é que eu já havia sido exposto àquelas crianças, já havia sido exposto ao problema e isso sempre me deixava em conflito. E então, em 2012, eu me cansei de um caso específico e acabei indo mais longe do que deveria. […] Foi aí que tive uma conversa drástica com a minha esposa e disse: ‘se eu ficar aqui e completar essa operação, com ou sem meu distintivo – isso já não importava naquele momento -, eu vou conseguir fazer o trabalho e salvar crianças. Mas eu perderei meu emprego e temos seis filhos’. Isso foi um dilema moral que jamais vivi na vida”.

Com o apoio de sua esposa, Tim deixou o Departamento de Segurança Nacional e criou a Operation Underground Railroad, que trabalha em parceria com autoridades locais e realiza operações de resgate ao redor do mundo. Desde sua fundação, mais de 4.000 missões foram realizadas, resultando em mais de 6.500 prisões e 6.000 pessoas resgatadas.

Tim conspiracionista e as teorias 

2022-06-08 18:35:52 AMSTERDAM – Tim Ballard (Founder Operation Underground Railroad) during the press conference about the arrest of Nelson M. M. from Lelystad was a member of the banned pedophile association Martijn and was previously arrested in Mexico City. ANP ROBIN VAN LONKHUIJSEN netherlands out – belgium out (Photo by ROBIN VAN LONKHUIJSEN / ANP MAG / ANP via AFP)

Ao falar abertamente sobre a existência de uma extensa rede de tráfico sexual infantil, Tim Ballard foi rapidamente taxado como conspiracionista, sob alegações de que embora o crime exista, ele não teria uma dimensão tão grande. Sem qualquer tipo de comprovação e escorada em suposições políticas preguiçosas e porcamente checadas, as acusações não provadas tentam desmerecer o trabalho do ex-agente, à medida em que busca descredibilizar o longa. Para rebater as alegações, ele afirma que sua equipe registra todas as operações de resgate em vídeo. As missões também são abertas para jornalistas que queiram acompanhar de perto e fazer coberturas completas dos casos, segundo o próprio Ballard.

Uma reportagem da Vice detalhou alegações anônimas contra Ballard relacionadas à sua saída silenciosa no final de junho da O.U.R. (Operation Underground Railroad), organização que fundou para resgatar crianças vítimas de tráfico sexual.

A Vice também relatou que um funcionário da organização que viajou com Ballard em uma missão no exterior entrou com uma ação de assédio sexual contra ele.

Após a publicação do artigo, Ballard negou as acusações:

“Tal como acontece com todos os ataques ao meu caráter e integridade ao longo de muitos anos, as últimas alegações sexuais promovidas pelos tabloides são falsas”, ele afirmou. “São invenções infundadas destinadas a me destruir e destruir o movimento que construímos para acabar com o tráfico e a exploração de crianças vulneráveis. Durante meu tempo na O.U.R., desenvolvi diretrizes rígidas para mim e para nossos operadores em campo. O contato sexual era proibido e eu liderei pelo exemplo. Dada a nossa atenção meticulosa a esta questão, qualquer sugestão de contato sexual inapropriado é categoricamente falsa”. 

Mas a pergunta que não quer calar: Seria Tim um adepto da teoria extremista QAnon?

Segundo o Wikipedia, “a teoria alega haver uma cabala secreta, formada por adoradores de Satanás, pedófilos e canibais, que dirige uma rede global de tráfico sexual infantil e que esteve conspirando contra o ex-presidente Donald Trump e os seus apoiadores, durante o seu mandato. A conspiração teria sido engendrada com base num plano secreto do denominado Estado Profundo”. Supostamente, os membros da QAnon seriam adeptos ao consumo do sangue de crianças, como uma fonte da juventude.

Ao ser questionado a respeito do assunto pelo psicólogo Jordan Peterson, Ballard foi categórico ao negar qualquer envolvimento:

“Há anos nós temos condenado a maioria do que vemos ser teorias da conspiração. Eles gostam de me vincular ao movimento QAnon. Talvez haja alguma verdade lá, mas há muitas mentiras em cima disso. Então o nosso ‘perguntas frequentes’ refutam isso imediatamente, pois é uma tentativa de descreditar o movimento. Eu vou ainda mais longe e acho que algumas pessoas não querem que isso [tráfico sexual infantil] seja de conhecimento público e são responsáveis por algumas das teorias da conspiração para descreditar o movimento. E eles vão longe demais”.

Ao ser abordado sobre a famigerada teoria de que celebridades bebem sangue de crianças como fonte da juventude, Tim desmistificou o assunto e condenou a conexão ao grupo QAnon:

“Existe algo chamado adrenochrome, em que eles tomam sangue de crianças. Eu já expliquei minha experiência com isso no oeste da África e vimos isso em diversas partes do continente africano e é bem real. Nessa doutrina bruxa, eles sequestram essas crianças, tiram seus órgãos, seu sangue e o bebem. Eles tiram as genitálias das crianças e penduram no topo de seus comércios, achando que os deuses das sombras os abençoarão. Essas coisas são reais. Mas quando digo isso, eles conectam a algo que alguém do QAnon falou a respeito de alguma celebridade estar fazendo isso também, mas não há evidência para atestar isso. Eles fazem uma falsa conexão conosco”.

Sucesso de bilheteria…com números inflados?

Muitas pessoas foram aos cinemas e alegaram que as sessões estavam todas vendidas, mas as salas estavam vazias.

Assista a matéria:

Saiba que NOTA o terror ‘Terrifier 3’ recebeu no Cinemascore

A sequência ‘Terrifier 3‘ continua tocando o terror nas telonas!

Após ter sido banido para menores na França e ter feito pessoas vomitarem e abandonarem os cinemas no Reino Unido, o longa dirigido por Damien Leone agora estreou nos EUA e recebeu uma boa nota do público no Cinemascore.

As pessoas que assistiram ao filme nos cinemas deram uma nota “B” para o terror, mesma nota que receberam filmes como ‘M3GAN‘ e ‘Sorria‘.

 Aclamado pelos críticos, o terror conquistou impressionantes 93% de aprovação no Rotten Tomatoes. O consenso geral destaca as cenas ultraviolentas, ressaltando o excelente uso de efeitos práticos. Apesar da trama fraca, os críticos sabem exatamente o que os espectadores querem do filme: muitas cenas sangrentas e mortes inventivas!

Separamos os trechos das principais críticas:

“‘Terrifier 3’ continua a tendência da franquia de apresentar uma trama rasa recheada de uma experiência cinematográfica ultraviolenta.” (Slant Magazine)

“‘Terrifier 3’ entrega aos fãs exatamente o que eles querem — mortes ainda mais memoráveis. É um filme mais sombrio e cruel, que alguns podem achar menos lúdico do que o anterior. No entanto, o cenário natalino adiciona um toque fresco e animado à brutalidade.” (Sean Chandler Talks About)

“Com ‘Terrifier 3’, o diretor Damien Leone pinta sua Capela Sistina com sangue e tripas. Lauren LaVera arrasa!” (Fresh Fiction)

“‘Terrifier 3’ traz uma abundância de efeitos práticos impressionantes, mas sua narrativa é dispersa de maneiras que prejudicam a sequência.” (IGN Movies)

“Art traz sua carnificina ultraviolenta para o feriado natalino, e eu estou totalmente a favor disso! O novo filme consegue apresentar um ótimo equilíbrio entre o tom dos filmes anteriores, enquanto continua a alcançar novos limites de violência. Lauren LaVera brilha como uma Sienna vingativa e desequilibrada!” (Cody Leach)

“‘Terrifier 3’ apresenta algumas mortes satisfatórias e efeitos práticos incríveis, mas com uma duração de mais de duas horas, é improvável que isso satisfaça alguém além dos fãs mais dedicados da franquia.” (FandomWire)

O longa será lançado nos cinemas nacionais no dia 31 de outubro.

Confira o trailer e siga o CinePOP no Youtube:

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‘Robô Selvagem 2’: Animação mais elogiada da HISTÓRIA da DreamWorks vai ganhar sequência

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Robô Selvagem‘ teve sua sequência confirmada pela DreamWorks.

O filme original já é um sucesso estrondoso – conquistando 98% de aprovação no Rotten Tomatoes, tanto na nota dos críticos quanto na avaliação do público.

Em entrevista ao Deadline, o diretor Chris Sanders (‘Como Treinar o Seu Dragão’) confirmou que “100% sim, há absolutamente planos para a sequência”.

A animação já arrecadou US$ 107 milhões mundialmente.

A épica aventura acompanha a jornada de uma robô – a unidade ROZZUM 7134, “Roz” – que naufraga em uma ilha desabitada e precisa aprender a se adaptar ao ambiente hostil, construindo pouco a pouco relacionamentos com os animais nativos, e até adotando um filhotinho de ganso órfão.

A produção conta com as vozes de Lupita Nyong’o, Pedro Pascal, Catherine O’Hara, Bill Nighy, Kit Connor, Stephanie Hsu, Mark Hamill, Matt Berry e Ving Rhames.

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Aprovação de ‘Robô Selvagem’ no Rotten Tomatoes.

Confira os principais comentários entre os críticos:

“Os instintos empáticos [do diretor Chris Sanders] e de seus artistas talentosos resultam em um final emocionante que pode fazer você chorar” – The Playlist.

“As referências a ‘O Gigante de Ferro’ e a ‘O Castelo no Céu’ são bastante óbvias, mas mesmo assim Robô Selvagemcria sua própria e distinta vibração” – The Verge.

“É uma aventura animada edificante, hilariante, angustiante e deslumbrante que reafirma o poder do amor dos pais” – Screen Rant.

Robô Selvagem conta uma doce história que deve agradar a qualquer público, adaptando os populares livros de Peter Brown e usando belas animações para torná-la uma experiência cinematográfica alucinante” – Awards Buzz.

“Um comovente filme familiar que relembra vários clássicos do gênero ao mesmo tempo em que encontra uma nova visão das famílias modernas, aceitando-se e aprendendo a voar sozinho” – Screen International.

Relembre o trailer e siga o CinePOP no Youtube:

robô selvagem

 

Último filme estrelado pela atriz Brittany Murphy está no Prime Video; Assista ao trailer!

O último filme estrelado pela atriz Brittany Murphy (‘As Patricinhas de Beverly Hills’), que faleceu em 2009 de maneira misteriosa por pneumonia e anemia por deficiência de ferro, estreou no catálogo do Amazon Prime Video.

O filme recebeu apenas 22% de aprovação dos críticos.

Em ‘Busca Alucinante‘ (Abandoned), Mary Wash (Murphy) constata o sequestro do seu marido durante um exame de rotina, e  irá até as últimas consequências para descobrir seu paradeiro. Para piorar a situação, as investigações apontam que o rapaz jamais esteve no hospital de onde desapareceu. Talvez as pistas apontem para algo que jamais imaginaria.

Assista ao trailer e siga o CinePOP no Youtube:

O elenco ainda conta com Dean Cain, Mimi Rogers e Kristen Kerr.

‘Coringa: Delírio a Dois’ teve final REVELADO em 2019 e ninguém percebeu

O aguardado Coringa: Delírio a Dois’ chegou aos cinemas no dia 3 de outubro, gerando muitos debates com um final bastante surpreendente e chocante.

Com avaliações negativas tanto dos críticos quanto do público, o filme teve uma recepção muito diferente da esperada, tornando-se um fracasso após o sucesso do longa anterior, lançado em 2019.

Seguindo um rumo inesperado em seu desfecho, Coringa: Delírio a Dois’ revela que o personagem interpretado por Joaquin Phoenix na verdade não é o Coringa que conhecemos.

No entanto, a ideia de Todd Phillips já havia sido revelada em 2019, quando o ator concedia entrevistas sobre o primeiro filme.

“Talvez o personagem de Joaquin tenha inspirado o Coringa. Você realmente não sabe. Sua última fala no filme é ‘você não entenderia’. Há muito acontecendo ali”, disse o diretor.

Planejado inicialmente para ser um filme sem sequência, Coringa já trazia a ideia de que Arthur Fleck na verdade era outro personagem. O segundo filme apenas reforça a ideia de que o “verdadeiro Coringa” surgiu graças a Fleck, mas possui outra personalidade.

Agora, o diretor Todd Phillips, também deu uma declaração impactante após o lançamento do segundo filme do palhaço da DC, confirmando essa teoria.

Em conversa com a Entertainment Weekly, o diretor afirmou que Arthur Fleck nunca foi o Coringa. Phillips afirma que a persona foi apenas imposta pelas pessoas de Gotham.

“De certa forma, ele aceitou o fato de que sempre foi Arthur Fleck; nunca foi essa coisa que lhe impuseram, essa ideia que as pessoas de Gotham colocaram sobre ele, que ele representa. Ele é um ícone involuntário.”

A afirmação gerou debates e até mesmo reclamações entre os fãs. Após o sucesso do primeiro filme, que foi promovido como uma história de origem do Coringa, parte do público não concorda com a ideia de desvincular o protagonista da figura do grande vilão.

coringa delirio a dois
coringa delirio a dois

Coringa: Delírio a Dois’ teve uma estreia decepcionante nas bilheteiras dos EUA, arrecadando US$ 37,8 milhões em seu primeiro final de semana, conforme relatado pelo Deadline. Esse valor ficou abaixo dos US$ 40 milhões inicialmente mencionados pelo estúdio na manhã anterior.

Entretanto, a fraca arrecadação não ocorreu apenas nas bilheterias domésticas, mas também nas internacionais.

Segundo a Variety, a sequência teve um fraco início de apenas US$77 milhões ao redor do mundo – uma queda considerável das projeções iniciais de US$81,1 milhões.

Os números antecipam um desastre gigantesco para a Warner Bros.. Afinal, para aqueles que não se recordam, o primeiro filme abriu com sólidos US$96,2 milhões apenas nos Estados Unidos, eventualmente arrecadando US$1 bilhão mundialmente. Analistas acreditam que Coringa 2’ tenha chances de fazer apenas US$275 milhões em toda sua corrida nos cinemas – 75% a menos que o capítulo anterior.

“Acho que o elemento musical foi a direção errada”Jeff Block, um dos analistas do Exhibitor Relations, revelou ao site. “Se você olhar para o que fez de Coringa um sucesso, foi ir para os lugares sombrios. [O diretor] Todd Phillips quis fazer algo completamente diferente. Mas, se você não está dando ao público o que ele quer, não tenho certeza do que está entregando”.

Coringa: Delírio a Dois‘ continua em exibição nos cinemas nacionais!

Coringa: Delírio a Dois

‘As Aventuras de Paddington 3: Uma Aventura na Floresta’ ganha cartaz nacional

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A sequência ‘As Aventuras de Paddington 3‘, que trará o carismático urso em uma aventura no Peru, ganhou título e cartaz nacional.

O filme será lançado como ‘Paddington: Uma Aventura na Floresta‘ e chega aos cinemas nacionais dia 16 de janeiro de 2025.

No novo filme, Paddinton (Ben Whishaw) deixa Londres e viaja à sua terra natal na América do Sul para visitar sua amada tia Lucy (Imelda Stauton), que agora reside no Lar para Ursos Aposentados. No entanto, o que seria uma pacata temporada de férias se transforma em uma aventura emocionante acontece quando um mistério os mergulha em uma jornada inesperada pela floresta amazônica e até os picos das montanhas do Peru.

Confira e siga o CinePOP no Youtube:

O longa-metragem marca a estreia diretorial de Dougal Wilson e terá a produção de Paul King, Simon Farnaby e Mark Burton.

Além de Wishaw (‘007 – Sem Tempo para Morrer’) e Colman (‘The Crown’), o elenco conta com Antonio Banderas (‘Zorro’), Carla Tous (‘Através da Minha Janela 3’), Emily Mortimer (‘Ilha do Medo’), Hugh Bonneville, Madeleine Harris, Samuel Joslin, Julie Walters e Jim Broadbent.

Lembrando que ‘Paddington‘ (2014) e ‘Paddington 2‘ (2017) arrecadaram quase US$ 500 milhões mundialmente.

Dica do fim de semana | Cinco filmaços para assistir na Netflix

Menino com pássaro grande, estilo anime.

O catálogo da Netflix deu uma encorpada boa nas últimas semanas, trazendo uma porção de novos filmes e séries, o que pode deixar até mesmo difícil de escolher alguma coisa para assistir.

Como indica o título, todos os filmes estão disponíveis no catálogo da Netflix. Confira!

Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes

Um dos filmes mais divertidos de 2023, chega a ser um mistério como Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes se tornou uma das maiores decepções de bilheteria do ano. Inspirado na clássica franquia de RPG que deu origem à animação Caverna do Dragão – com direito a participação especial dos personagens – o longa acompanha a história de um bardo que pretende recuperar sua família. Para isso, ele junto um grupo de fracassados para desafiar um velho amigo que destruiu sua vida e se tornou um déspota. No caminho, eles vão passar por diversas provações nesse mundão medieval mágico, sempre com muita aventura e um humor deliciosamente coerente com o que costuma rolar numa roda de RPG com os amigos.

Entrevista Com o Demônio

Lançado em julho deste ano, Entrevista Com o Demônio é um terror bastante criativo. Ambientado nos anos 70, o filme acompanha um apresentador de TV decadente que viu sua carreira sofrer uma queda drástica após sua esposa falecer. Então, ele decide sacodir a poeira e dar a volta por cima com um especial chocante de Halloween. O problema é que ele convoca uma parapsicóloga e uma jovem supostamente possuída pelo diabo em pessoa. Assim, ele conduz o Talk Show em meio a situações e causos sobrenaturais. É mais ou menos como ver um programa de domingo da TV aberta brasileira dos anos 90, mas com a temática do terror – e sem ninguém dançando na boquinha da garrafa. É muito criativo e interessante.

O Menino e a Graça

Inspirado na infância e na própria carreira de Hayao Miyazaki, O Menino e a Garça foi também o filme que tirou a lenda do Studio Ghibli da aposentadoria. O longa acompanha a jornada de Mahito Maki, um menino japonês que acabou de perder a mãe. Em meio ao luto, ele é obrigado a se mudar para o campo, onde morará com o pai e sua madrasta. No entanto, o que deveria ser uma experiência tranquila e de autoconhecimento acaba se transformando em uma viagem de puro caos. Uma garça esquisitona começa a perseguir Mahito, que chega a uma torre abandonada que o leva a um mundo mágico, enquanto ele tenta apenas voltar para casa.

Identidades em Jogo

identidades em jogo (1)

Lançado nesta semana, esse terror está dando o que falar. Repleto de cenas terríveis, um humor mórbido e críticas sociais, o longa acompanha um grupo de amigos que se reúne para uma despedida de solteiros. Porém, o que deveria ser apenas uma social descontraída logo muda de cara quando um amigo deles aparece com uma máquina que supostamente é capaz de fazer com que as pessoas troquem de corpos. Nesse cenário, as amizades vão se revelando e criando crises para que eles resolvam enquanto tentam voltar aos seus corpos de origem.

Túmulo dos Vagalumes

Um dos clássicos mais extraordinários do Studio Ghibli, Túmulo dos Vagalumes é exatamente aquilo que se espera de um filme da casa. Ambientado no Japão no período da Segunda Guerra Mundial, Túmulo dos Vagalumes acompanha a jornada de Seita e Setsuko, dois irmãos que perderam a mãe em um bombardeio na cidade de Cobe, no Japão. Eles inicialmente se mudam para a casa de uma tia, mas logo se desentendem e partem para a floresta, onde vão caminhar atrás de qualquer tipo de abrigo em meio aos dias finais da Segunda Grande Guerra. E não se deixe enganar pela animação fofinha do filme, ele conta uma história extremamente trágica e dolorosa de se assistir. Um drama de mão cheia e um dos melhores filmes anti-guerra de todos os tempos.

Dica ‘Festival do Rio’ | Não perca a chance de ver ‘Super/Man’ nos últimos dias do festival

Homem fantasiado de super-herói, fundo azul.

O Festival do Rio está chegando a suas últimas sessões. E um filme que não vem recebendo a devida atenção é Super/Man: A História de Christopher Reeve. Já lançado lá fora, o filme é considerado o primeiro projeto do Universo DC de James Gunn. Vale destacar, porém, que o filme não foi produzido pela DC, mas adquirido pelo estúdio a pedido pessoal de Gunn, que vai recontar a história dos heróis desse universo, partindo justamente de um filme do Super-Homem.

O longa é um documentário que acompanha a vida e carreira de Christopher Reeve, eternizado nos cinemas do mundo como o Superman definitivo dos cinemas. Seu legado segue vivo até hoje, seja nos filmes com super-heróis, nas melhorias do tratamento de paraplegia ou simplesmente na imaginação de milhões de crianças que, nos últimos 46 anos, assistiram o filme e acreditaram que era possível ver um homem voar.

Dirigido por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui, o documentário é mais que uma homenagem, é uma celebração e reflexão sobre quem foi Christopher Reeve e o que ele significou para o mundo. O filme mostra seu lar na infância, os sonhos de um jovem que encontrou seu objetivo de vida no teatro ao lado de ícones que viriam a conquistar os palcos e cinemas nos anos seguintes, as glórias e complicações que vieram ao viver o Superman, as dificuldades de se encontrar na carreira após ser eternizado como o ícone dos quadrinhos e, claro, a luta diária contra seu próprio corpo, após sofrer o acidente e se ver paralisado dos ombros para baixo pelo resto da vida.

O documentário aborda com extrema sensibilidade a vida de Reeve, mas sem poupar os detalhes polêmicos, como o fim de seu primeiro relacionamento público, a polêmica do comercial que mostrava ele levantando da cadeira e andando, e a visão dos filhos de um pai que, no auge físico, parecia cada vez mais distante da família. Na verdade, a temática familiar é muito presente no longa, revelando que ‘Chris’ nasceu e cresceu em um lar completamente quebrado, se tornando um adulto extremamente competitivo e carente pela atenção e aprovação do pai, que era um grande babaca. Chega a ser irônico que um homem tomado como modelo de masculinidade e inspiração para milhões de crianças e adultos, no fim das contas, era apenas um menino que queria obsessivamente orgulhar um pai que nunca pareceu ligar muito para ele. Esse comportamento, inclusive, refletiu muito na forma como Reeve passou a enxergar sua própria família, criando um ciclo muito complexo que só viria a se romper após o trágico acidente.

Homem sentado em cadeira especial motorizada.

Sobre o acidente, a parte mais chocante é justamente o momento após a tragédia. Talvez não tenha chegado ao Brasil o quanto Christopher Reeve foi importante nesta causa, servindo como exemplo para os pacientes e como símbolo de uma luta da ciência pela busca por soluções e inovações. Há uma passagem muito marcante em que eles contam que uma criança no hospital não queria passar por um procedimento na cadeira porque seria muito doloroso. Vendo a cena, Reeve chegou e conversou com o menino por cerca de um minuto, explicando que aquilo faria bem para ele. Não deu outra, a criança viu o Superman em uma situação como a dele e não pensou duas vezes em escutar e seguir seu herói.

É justamente essa a palavra usada para retratar Reeve: herói. Não por ter ficado tetraplégico, sendo motivo de pena ou coisa do tipo. Ele foi um herói porque se entendeu como ídolo, antes e depois do acidente, e não teve um dia sequer de sua vida em que não tivesse lutado por suas crenças, sempre buscando fazer o que era certo. Mesmo paralisado, Reeve buscou inspiração e conseguiu retornar a Hollywood, um mercado tão contrário aos deficientes físicos, e se consolidou como diretor. Ele lutou e ajudou a quebrar a imagem preconceituosa de que os PCD’s não mereciam ser vistos, não mereciam ser cuidados. Ele ajudou a mudar um estigma de anos.

Homem fantasiado de super-herói, fundo azul.

Mais do que isso, o filme conta a história de Christopher Reeve pela ótica de quem conviveu com ele e presenciou de pertinho os principais momentos de sua carreira, como os relatos de Robin Williams e entrevistas atuais de Jeff Daniels, dois personagens marcantes de sua trajetória na vida, nos palcos e nas telas. É um filme trágico, mas esperançoso. Ele mostra que Christopher Reeve, o primeiro super-herói da vida de gerações, foi realmente um super-homem dentro e fora das telas, mas ainda assim um ser humano falho, o que só o engrandece como pessoa 20 anos depois de sua morte.

Quem quiser assistir, pode encontrar Super/Man: A História de Christopher Reeve no Estação Net Gávea às 17h deste sábado e a última sessão acontece no domingo (13), às 16h15, no Kinoplex São Luiz.