quarta-feira , 20 novembro , 2024

Piratas do Caribe | Do Pior ao Melhor

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Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar, quinto episódio da lucrativa franquia da Disney, já é um sucesso de público quer você queira ou não. O filme arrecadou mais de US$62 milhões em bilheterias no fim de semana de estreia somente nos EUA, somando mais de US$285 milhões ao redor do mundo. Provando que por mais que alguns afirmem desgaste na fórmula, o grande público ainda não cansou e quer mais e mais. Vida longa a Jack Sparrow, que renovou no gosto popular um subgênero do cinema há muito esquecido. Pensando nisso… Bem, você já sabe, resolvemos listar por ordem de preferência – do pior ao melhor – todos os longas da franquia bucaneira. Como sempre, deixe seu comentário listando os filmes da franquia de acordo com a sua preferência (não esqueça de conferir nossa lista da franquia Velozes e Furiosos e Alien também). Vamos a eles.

5 | Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (2007)



Se no episódio anterior as coisas já haviam saído do trilho, é na conclusão da primeira trilogia que elas descarrilham de vez. Tudo aqui é tão louco que se torna um exercício redundante tentar fazer sentido de qualquer coisa. Um exemplo? Jack Sparrow (Johnny Depp) morre engolido pela criatura Kraken no filme anterior e no início deste está numa espécie de purgatório, nos domínios de Davy Jones. O que acontece ali soa como uma viagem de ácido. Não bastasse isso, Barbossa (Geoffrey Rush) e os outros, vivos, chegam para resgatar o protagonista no além-vida. Sim, eu sei, o nível de coerência é nulo, fato que seria perdoado se existisse alguma diversão aqui. Tudo é simplesmente muito inflado, as sequências de efeitos visuais megalomaníacos drenam as qualidades humanas tão caras que fizeram o primeiro filme funcionar. É ação, barulho e efeitos e nada com que criemos identificação. Apesar da maioria apontar o quarto filme como o mais fraco da série, alguns concordam que o terceiro longa é exaustivo e não no bom sentido. Seja como for, No Fim do Mundo quase rompeu a marca do bilhão em bilheterias e foi o filme mais rentável no mundo em seu respectivo ano.

4 | Piratas do Caribe: O Baú da Morte (2006)

Aqui é onde a lista irá fazer inimigos. Por mais que alguns concordem que No Fim do Mundo é o pior longa da franquia, poucos são os que irão concordar com O Baú da Morte em segunda posição na ordem decrescente. Mas tentarei argumentar. Para começo, não consigo distinguir muito bem entre o segundo e o terceiro longas desta série, sendo quase equivalentemente incompreensíveis. O segundo ganha por estabelecer o novo vilão Davy Jones (Bill Nighy) e seguir um rumo diferente do primeiro. Esse é um de seus méritos. O que ocorre é que as partes dois e três foram rodadas ao mesmo tempo, soando como um longo filme único, que de tão comprido precisou ser dividido em dois. Ou seja, nada bom. No lado positivo, vimos as histórias de Sparrow, Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth (Keira Knightley) voltarem a se cruzar e serem expandidas. A não conclusão, deixando o desfecho para o filme seguinte é sempre um truque barato, mas que tem se mostrado eficiente no cinemão mainstream atual, para manter o público cativo. Entretanto, o maior problema do segundo e terceiro Piratas do Caribe talvez seja a perda de humanidade, se materializando como o ápice dos efeitos acima de personagens e história. O Baú da Morte conseguiu romper a barreira do bilhão e se tornou o filme mais rentável de seu ano.

3 | Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (2011)

Considerado o mais fraco da franquia pela maior parte dos fãs, Navegando em Águas Misteriosas chegou tarde e deu continuidade a uma trilogia tida como encerrada. Mas alguém deseja realmente parar de ganhar dinheiro? Enquanto estiver dando caldo, essa franquia será cozinhada lentamente. Jack Sparrow retorna quatro anos após o encerramento da trilogia original, sem seus principais coadjuvantes (Knightley e Bloom). Para substitui-los, o romance proibido entre um jovem clérigo (Sam Claflin) e uma sereia (Astrid Bergès-Frisbey). Um novo vilão também foi adicionado. Depois de Barbossa (Rush) e o crustáceo Davy Jones (Nighy), o lendário Barba Negra (Ian McShane) é o tormento da vez para os heróis, competindo pela busca da famosa fonte da juventude. A maior adição ao elenco, no entanto, é a presença da espanhola Penélope Cruz, no papel de Angelica, filha de Barba Negra, e parte do passado de Sparrow, personificando pela primeira vez na franquia uma relação amorosa do protagonista. Outra mudança, ou tentativa, foi a troca de diretores, saía Gore Verbinski e entrava Rob Marshall (Chicago). Mesmo levando em conta o tempo de duração mais curto e certa vontade de colocar o filme num âmbito um pouco menos megalômano e fantasioso, a diferença na direção é imperceptível. Seja como for, Navegando em Águas Misteriosas foi o único outro filme da franquia a romper a barreira do bilhão (até o momento), ficando em terceiro lugar no pódio das bilheterias de 2011.

2 | Piratas do Caribe: A Vingança da Salazar (2017)

Os filmes da franquia Piratas do Caribe são todos iguais, é verdade, e parecem feitos exatamente no mesmo molde. Por exemplo, o vilão da vez é basicamente um sujeito atormentado, que já foi bom no passado (ou não) e devido a uma maldição se tornou um verdadeiro demônio dos mares. Seja Barbossa, Davy Jones, Barba Negra ou neste caso o Capitão Salazar (Javier Bardem). Além disso, envolvendo a história do pirata mais cara de pau dos oceanos temos sempre um jovem casal apaixonado, seja Elizabeth e Will, o clérigo Philip e a sereia Syrena, ou o aventureiro Henry (Brenton Thwaites) e a astróloga Carina (Kaya Scodelario). Até mesmo o teor e visual dos filmes é muito parecido, não procurando se diferenciar em nada seja na direção de arte, figurinos, fotografia ou narrativa. É difícil encontrar qualquer subtexto também, os filmes desta franquia são pura e exclusivamente voltados ao entretenimento. Daquele tipo que um dia após a sessão (ou quem sabe menos) já teremos esquecido o que assistimos. Para os mais novos pode ser uma ótima distração, no entanto. O novo exemplar ganha por dois motivos, primeiro por trazer um ator do porte de Bardem (vencedor do Oscar por Onde os Fracos Não Têm Vez, 2007), que consegue vender credibilidade até em comercial de margarina, e segundo, por tentar aplicar novo fôlego com a passada de tocha para uma nova geração dentro das telas.

1 | Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (2003)

Tudo começou aqui. No fundo ninguém esperava que uma superprodução baseada numa das atrações dos parques temáticos da Disney World fosse dar tão certo. E mais ainda ao ponto de se tornar uma das, digamos, cinco franquias mais rentáveis do cinema, com dois filmes (O Baú da Morte e Navegando em Águas Misteriosas) rompendo a barreira do bilhão em bilheterias. A tarefa também não é fácil e a prova disso foram as malfadas investidas em outros dois passeios com o objetivo de torna-los franquias cinematográficas: Mansão Mal Assombrada (2003) e Tomorrowland – O Lugar Onde nada é Impossível (2015). O sucesso de Piratas do Caribe foi resultado de uma mistura de fatores, entre eles, o mais chamativo, a interpretação de Johnny Depp que poderia ser desastrosa, já que criou seu protagonista de forma afeminada, cambaleante e entorpecida, bem diferente dos heróis aos quais estávamos acostumados, mas ao contrário, foi tão bem recebida que rendeu para o ator sua primeira (num total de três) indicação ao Oscar. Fora isso, Piratas do Caribe resgatou do limbo um gênero muito amado pelos nostálgicos fãs do cinema: a aventura de capa e espada; acrescentando na mistura elementos jovens, como ação megalômana, efeitos de cair o queixo e terror de mentirinha. Pena que ao invés de se reinventar, a opção foi por se repetir. Bom, se funcionou até aqui… A Maldição do Pérola Negra é unanimemente o favorito dos fãs e se tornou a quarta maior bilheteria de 2003.

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5 | Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (2007)

Se no episódio anterior as coisas já haviam saído do trilho, é na conclusão da primeira trilogia que elas descarrilham de vez. Tudo aqui é tão louco que se torna um exercício redundante tentar fazer sentido de qualquer coisa. Um exemplo? Jack Sparrow (Johnny Depp) morre engolido pela criatura Kraken no filme anterior e no início deste está numa espécie de purgatório, nos domínios de Davy Jones. O que acontece ali soa como uma viagem de ácido. Não bastasse isso, Barbossa (Geoffrey Rush) e os outros, vivos, chegam para resgatar o protagonista no além-vida. Sim, eu sei, o nível de coerência é nulo, fato que seria perdoado se existisse alguma diversão aqui. Tudo é simplesmente muito inflado, as sequências de efeitos visuais megalomaníacos drenam as qualidades humanas tão caras que fizeram o primeiro filme funcionar. É ação, barulho e efeitos e nada com que criemos identificação. Apesar da maioria apontar o quarto filme como o mais fraco da série, alguns concordam que o terceiro longa é exaustivo e não no bom sentido. Seja como for, No Fim do Mundo quase rompeu a marca do bilhão em bilheterias e foi o filme mais rentável no mundo em seu respectivo ano.

4 | Piratas do Caribe: O Baú da Morte (2006)

Aqui é onde a lista irá fazer inimigos. Por mais que alguns concordem que No Fim do Mundo é o pior longa da franquia, poucos são os que irão concordar com O Baú da Morte em segunda posição na ordem decrescente. Mas tentarei argumentar. Para começo, não consigo distinguir muito bem entre o segundo e o terceiro longas desta série, sendo quase equivalentemente incompreensíveis. O segundo ganha por estabelecer o novo vilão Davy Jones (Bill Nighy) e seguir um rumo diferente do primeiro. Esse é um de seus méritos. O que ocorre é que as partes dois e três foram rodadas ao mesmo tempo, soando como um longo filme único, que de tão comprido precisou ser dividido em dois. Ou seja, nada bom. No lado positivo, vimos as histórias de Sparrow, Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth (Keira Knightley) voltarem a se cruzar e serem expandidas. A não conclusão, deixando o desfecho para o filme seguinte é sempre um truque barato, mas que tem se mostrado eficiente no cinemão mainstream atual, para manter o público cativo. Entretanto, o maior problema do segundo e terceiro Piratas do Caribe talvez seja a perda de humanidade, se materializando como o ápice dos efeitos acima de personagens e história. O Baú da Morte conseguiu romper a barreira do bilhão e se tornou o filme mais rentável de seu ano.

3 | Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas (2011)

Considerado o mais fraco da franquia pela maior parte dos fãs, Navegando em Águas Misteriosas chegou tarde e deu continuidade a uma trilogia tida como encerrada. Mas alguém deseja realmente parar de ganhar dinheiro? Enquanto estiver dando caldo, essa franquia será cozinhada lentamente. Jack Sparrow retorna quatro anos após o encerramento da trilogia original, sem seus principais coadjuvantes (Knightley e Bloom). Para substitui-los, o romance proibido entre um jovem clérigo (Sam Claflin) e uma sereia (Astrid Bergès-Frisbey). Um novo vilão também foi adicionado. Depois de Barbossa (Rush) e o crustáceo Davy Jones (Nighy), o lendário Barba Negra (Ian McShane) é o tormento da vez para os heróis, competindo pela busca da famosa fonte da juventude. A maior adição ao elenco, no entanto, é a presença da espanhola Penélope Cruz, no papel de Angelica, filha de Barba Negra, e parte do passado de Sparrow, personificando pela primeira vez na franquia uma relação amorosa do protagonista. Outra mudança, ou tentativa, foi a troca de diretores, saía Gore Verbinski e entrava Rob Marshall (Chicago). Mesmo levando em conta o tempo de duração mais curto e certa vontade de colocar o filme num âmbito um pouco menos megalômano e fantasioso, a diferença na direção é imperceptível. Seja como for, Navegando em Águas Misteriosas foi o único outro filme da franquia a romper a barreira do bilhão (até o momento), ficando em terceiro lugar no pódio das bilheterias de 2011.

2 | Piratas do Caribe: A Vingança da Salazar (2017)

Os filmes da franquia Piratas do Caribe são todos iguais, é verdade, e parecem feitos exatamente no mesmo molde. Por exemplo, o vilão da vez é basicamente um sujeito atormentado, que já foi bom no passado (ou não) e devido a uma maldição se tornou um verdadeiro demônio dos mares. Seja Barbossa, Davy Jones, Barba Negra ou neste caso o Capitão Salazar (Javier Bardem). Além disso, envolvendo a história do pirata mais cara de pau dos oceanos temos sempre um jovem casal apaixonado, seja Elizabeth e Will, o clérigo Philip e a sereia Syrena, ou o aventureiro Henry (Brenton Thwaites) e a astróloga Carina (Kaya Scodelario). Até mesmo o teor e visual dos filmes é muito parecido, não procurando se diferenciar em nada seja na direção de arte, figurinos, fotografia ou narrativa. É difícil encontrar qualquer subtexto também, os filmes desta franquia são pura e exclusivamente voltados ao entretenimento. Daquele tipo que um dia após a sessão (ou quem sabe menos) já teremos esquecido o que assistimos. Para os mais novos pode ser uma ótima distração, no entanto. O novo exemplar ganha por dois motivos, primeiro por trazer um ator do porte de Bardem (vencedor do Oscar por Onde os Fracos Não Têm Vez, 2007), que consegue vender credibilidade até em comercial de margarina, e segundo, por tentar aplicar novo fôlego com a passada de tocha para uma nova geração dentro das telas.

1 | Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra (2003)

Tudo começou aqui. No fundo ninguém esperava que uma superprodução baseada numa das atrações dos parques temáticos da Disney World fosse dar tão certo. E mais ainda ao ponto de se tornar uma das, digamos, cinco franquias mais rentáveis do cinema, com dois filmes (O Baú da Morte e Navegando em Águas Misteriosas) rompendo a barreira do bilhão em bilheterias. A tarefa também não é fácil e a prova disso foram as malfadas investidas em outros dois passeios com o objetivo de torna-los franquias cinematográficas: Mansão Mal Assombrada (2003) e Tomorrowland – O Lugar Onde nada é Impossível (2015). O sucesso de Piratas do Caribe foi resultado de uma mistura de fatores, entre eles, o mais chamativo, a interpretação de Johnny Depp que poderia ser desastrosa, já que criou seu protagonista de forma afeminada, cambaleante e entorpecida, bem diferente dos heróis aos quais estávamos acostumados, mas ao contrário, foi tão bem recebida que rendeu para o ator sua primeira (num total de três) indicação ao Oscar. Fora isso, Piratas do Caribe resgatou do limbo um gênero muito amado pelos nostálgicos fãs do cinema: a aventura de capa e espada; acrescentando na mistura elementos jovens, como ação megalômana, efeitos de cair o queixo e terror de mentirinha. Pena que ao invés de se reinventar, a opção foi por se repetir. Bom, se funcionou até aqui… A Maldição do Pérola Negra é unanimemente o favorito dos fãs e se tornou a quarta maior bilheteria de 2003.

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