O estúdio de animação Pixar, que pertence à Disney e é conhecido por sucessos como ‘Toy Story’ e ‘Divertidamente’, está prestes a passar por uma série de demissões este ano. A informação foi dada pela TechCrunch.
A empresa confirmou as demissões, que poderiam atingir até 20% da equipe, reduzindo de 1.300 funcionários para menos de 1.000 nos próximos meses.
A Pixar esclareceu que as demissões não são iminentes, mas ocorrerão ainda este ano, à medida que o estúdio se concentra em produzir menos conteúdo.
Internamente, foi revelado que as demissões incluirão profissionais contratados para o Disney+. A Disney pressionou a Pixar a fazer essas contratações para sua divisão de streaming, que ainda não gerou lucro.
A Pixar é a mais recente a ser afetada pelas medidas de corte de custos da Disney, que anunciou um aumento de mais US$ 2 bilhões, atingindo uma meta de US$ 7,5 bilhões, devido à diminuição na receita de publicidade da ABC e outras estações de TV, além de perdas contínuas (embora em redução) na divisão de streaming do Disney+.
A empresa espera que o Disney+ saia do vermelho até o quarto trimestre de 2024, resultado de uma “reestruturação” que “possibilitou eficiências tremendas”, segundo o CEO Bob Iger.
No quarto trimestre de 2023, as perdas em streaming foram reduzidas, alcançando “apenas” US$ 387 milhões, comparado aos quase US$ 1,5 bilhão no quarto trimestre de 2022.
No início de 2023, a Pixar já havia demitido 75 funcionários, incluindo dois executivos de ‘Lightyear’. Esses cortes fazem parte do plano de Bob Iger de reduzir 7.000 empregos e US$ 5,5 bilhões em custos.