Segundo informações da Rádio Bandeirantes, a prefeitura de São Paulo está se articulando para entrar na fase verde da pandemia do COVID-19 no próximo dia 20 de setembro.
Seguindo o plano de flexibilização do governo do estado, a fase verde representa o nível mais brando da viralização da doença – e refletem a possibilidade de retorno de eventos culturais, incluindo a reabertura de 380 salas de cinema na capital paulista depois de seis meses de fechamento.
Entretanto, é necessário dizer que a retomada desse setor de vital importância para a economia vem com restrições, como o funcionamento de apenas 8 horas por dia e redução da capacidade para 60% do público. A venda de ingressos será feita através dos sites dos cinemas e deve-se respeitar o distanciamento de um metro e meio entre as pessoas (com exceção de casais e famílias).
Segundo Paulo Celso Lui, presidente do Sindicato das Empresas Exibidoras Cinematográficas no Estado de São Paulo (SEETCESP), essa regulamentação protetiva impedirá a contração do vírus nas salas. Lui garantiu que “a segurança é total” e que “não há motivos para correr risco”.
O SEETCESP havia publicado uma nota algumas semanas atrás revelando que, com a paralisação do setor, mais de R$1 bilhão deixou de ser arrecadado e, em comparação com o mesmo período em relação a 2019, nada menos que 100 milhões de espectadores deixaram de frequentar o cinema. Felizmente, a demissão de funcionários não foi tão grande quanto a de outras categorias (representando um desligamento de menos de 10% dos funcionários).