domingo , 22 dezembro , 2024

Primeiras Impressões | Fate: A Saga Winx: Uma versão mais madura e sombria, que flerta com os fãs de Sabrina

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Flertando com uma perspectiva mais sombria, a versão live-action de Fate: A Saga Winx pode – inicialmente – assustar aqueles fãs mais nostálgicos que cresceram com a atmosfera colorida e exageradamente alegórica da popular animação. Trazendo uma perspectiva bem mais madura e quase adultizada do clássico desenho infantil, a produção readequa o background de suas protagonistas e adiciona uma camada mais densa à trama, quase flertando com a mesma atmosfera de O Mundo Sombrio de Sabrina. Sendo bem mais leve e suave que a recém cancelada série da Netflix, a nova colega de streaming busca trazer uma maior profundidade às personagens adolescentes, explorando ainda a fase de amadurecimento juvenil, fazendo da série uma espécie de coming of age com fadas.

Fate: The Winx Club Saga Season 1. Abigail Cowen as Bloom in Fate: The Winx Club Saga Season 1. Cr. Jonathan Hession/NETFLIX © 2020

E Fate: A Saga Winx começa sua narrativa um tanto lenta. Apresentando suas personagens como se esta fosse a primeira vez que a vemos, parte de seu episódio inaugural visa nos levar pelas mãos de forma quase didática – o que pode ser um pouco maçante de início. Mas recuperando seu fôlego aos minutos finais do capítulo, a série – que pode mesmo agradar os órfãos de Sabrina, consegue se sustentar bem ao longo de sua narrativa e rapidamente nos introduz ao submundo das fadas, revelando criaturas macabras e uma jornada que promete misturar diversos gêneros, unindo pequenos fragmentos de humor, em uma trama cheia de mistérios, suspense e flertes românticos que beiram os populares filmes teens.



Com personagens extremamente díspares e distintos, a nova série original da Netflix, desenvolvida por Brian Young (The Vampire Diaries) é diplomática e logo em seu início começa a abordar temas fundamentais que permeiam o ambiente juvenil, como padrões de beleza impostos pela sociedade, disputa entre garotas e pressões familiares. Explorando um lado absolutamente inexistente da animação italiana, a série de caráter britânico possui um grande potencial de se desabrochar diante da audiência, a ponto de conquistá-la com facilidade. Pode ser até piegas em alguns momentos, mas consegue nos cativar por um elenco carismático formado por rostos (em geral) desconhecidos do público.

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Com apenas três episódios vistos, ainda é cedo para afirmar o quão poderosa A Saga Winx ainda pode se tornar até o final de sua temporada inaugural. Mas mirando sua trama naquela mesma audiência que durante a infância passou horas a fio se aventurando ao lado das coloridas fadas na Nickelodeon, a versão live-action da Netflix pode mesmo iniciar uma nova fase com essa antiga audiência. 

Apresentando uma narrativa que de fato é bem alegórica em sua abordagem do universo fantástico, a série já carrega em si mensagens e lições necessárias que podem mesmo impactar sua audiência. Promissora, Fate: A Saga Winx também pode acabar conquistando uma nova audiência até um pouco mais velha, justamente por seu nível de maturidade. Quebrando todos os paradigmas estabelecidos por O Clube das Winx na Nickelodeon, a nova produção original da Netflix tem algumas pequenas falhas, às vezes peca em seus efeitos visuais, mas consegue sustentar a curiosidade do público em meio à paisagens que são realmente um deleite aos olhos.

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Fate: The Winx Club Saga Season 1. Abigail Cowen as Bloom in Fate: The Winx Club Saga Season 1. Cr. Jonathan Hession/NETFLIX © 2020

E Fate: A Saga Winx começa sua narrativa um tanto lenta. Apresentando suas personagens como se esta fosse a primeira vez que a vemos, parte de seu episódio inaugural visa nos levar pelas mãos de forma quase didática – o que pode ser um pouco maçante de início. Mas recuperando seu fôlego aos minutos finais do capítulo, a série – que pode mesmo agradar os órfãos de Sabrina, consegue se sustentar bem ao longo de sua narrativa e rapidamente nos introduz ao submundo das fadas, revelando criaturas macabras e uma jornada que promete misturar diversos gêneros, unindo pequenos fragmentos de humor, em uma trama cheia de mistérios, suspense e flertes românticos que beiram os populares filmes teens.

Com personagens extremamente díspares e distintos, a nova série original da Netflix, desenvolvida por Brian Young (The Vampire Diaries) é diplomática e logo em seu início começa a abordar temas fundamentais que permeiam o ambiente juvenil, como padrões de beleza impostos pela sociedade, disputa entre garotas e pressões familiares. Explorando um lado absolutamente inexistente da animação italiana, a série de caráter britânico possui um grande potencial de se desabrochar diante da audiência, a ponto de conquistá-la com facilidade. Pode ser até piegas em alguns momentos, mas consegue nos cativar por um elenco carismático formado por rostos (em geral) desconhecidos do público.

Com apenas três episódios vistos, ainda é cedo para afirmar o quão poderosa A Saga Winx ainda pode se tornar até o final de sua temporada inaugural. Mas mirando sua trama naquela mesma audiência que durante a infância passou horas a fio se aventurando ao lado das coloridas fadas na Nickelodeon, a versão live-action da Netflix pode mesmo iniciar uma nova fase com essa antiga audiência. 

Apresentando uma narrativa que de fato é bem alegórica em sua abordagem do universo fantástico, a série já carrega em si mensagens e lições necessárias que podem mesmo impactar sua audiência. Promissora, Fate: A Saga Winx também pode acabar conquistando uma nova audiência até um pouco mais velha, justamente por seu nível de maturidade. Quebrando todos os paradigmas estabelecidos por O Clube das Winx na Nickelodeon, a nova produção original da Netflix tem algumas pequenas falhas, às vezes peca em seus efeitos visuais, mas consegue sustentar a curiosidade do público em meio à paisagens que são realmente um deleite aos olhos.

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