segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Primeiras Impressões | How To Get Away With Murder – 5ª Temporada

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Administrar a sucessão de cliffhangers de How To Get Away With Murder é tão emocionalmente fatigante quanto acompanhar os ciclos psicológicos de Annalise Keating. E após uma das temporadas mais dramáticas e profundas em se tratando do comportamento humano, a aclamada produção do suntuoso mundo de Shondaland retorna para o deleite e desespero dos fãs, prometendo mais mortes enigmáticas, acompanhadas de doses inesgotáveis de taques cardíacas e picos altíssimos de ansiedade. Pudera a série ser uma produção da Netflix e talvez sofreríamos menos, assistindo em um único dia as distantes 15 semanas de episódios que parecem tardar uma eternidade para chegar.



E a quinta temporada iniciou sua narrativa com um fôlego revigorado. Após transcender nossa conturbada protagonista para um enredo de projeções nacionais e um delicioso e rápido crossover com a recém encerrada Scandal, a produção colhe os louros de um final de temporada cheio de novidades e começa uma nova trajetória. Colocando Keating nos eixos após alterações de humor, fracassos consecutivos, um parto cinematográfico e uma causa ganha em proporções quase bíblicas tamanho impacto, a personagem vivida por Viola Davis retorna como a amamos e – porque não – odiamos. Implacável, determinada e em chamas, ela está mais voraz do que nunca. E como é bom tê-la de volta.

Com um episódio que abre aos moldes clássicos de HTGAWM, a história se reconstrói a partir do fim. Sem perder o costume, um episódio aparentemente inocente do futuro se transforma no palco de uma tragédia, onde o sangue volta a desenhar o que veremos pelas próximas 14 semanas restantes. Sugerindo a existência de um(a) assassino(a) e uma vítima ainda não identificada, a série de Shonda Rhymes novamente brinca com a nossa percepção equivocada e baseada meramente na metade do que vemos. Gerando especulações e fazendo os famosos mind games, de cara ficamos confusos, natural para qualquer fã assíduo da série. E com uma incógnita inicial, voltamos no tempo, para aquela tradicional e tumultuosa linha temporal propositalmente descoordenada, que também brinca com nossos sentidos, trapaceia nossa memória e nos deixa aflitos pelo capítulo da semana seguinte.

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E com Annelise Keating mais astuta do que nunca, contemplamos nossa heroína/vilã de volta às raízes, dominando o campus que sempre lhe conveio, ardilosa, estilosa e, claro, mais hipnotizante do que nunca. Disposta a seguir a risca o caráter que os capítulos finais da temporada anterior promoveram em si, ela busca o caminho da redenção, tentando fugir do título da série, que já dita com clareza as tramoias necessárias para se livrar de um assassinato. Mas como bem sabemos, se há algo que HTGAWM sabe fazer de melhor é reverter as próprias expectativas de seus protagonistas. E convenhamos, estamos todos aqui pelo gore, aquela famosa sanguinolência.

Trazendo um personagem novo, previamente apresentado no final da temporada anterior, vemos também o vazio de Wesley/Christopher ser devidamente preenchido, com uma figura que promete roubar a paciência e, também talvez, o coração da protagonista principal. E mantendo seu ritmo acelerado em que um episódio reúne uma quantidade absurda de acontecimentos distintos, estamos de volta com How To Get Away With Murder, com a promessa de que sair vivo dessa série é tão incerto quanto a estabilidade recuperada de Annelise Keating e o nosso equilíbrio emocional pelo próximos meses.

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E a quinta temporada iniciou sua narrativa com um fôlego revigorado. Após transcender nossa conturbada protagonista para um enredo de projeções nacionais e um delicioso e rápido crossover com a recém encerrada Scandal, a produção colhe os louros de um final de temporada cheio de novidades e começa uma nova trajetória. Colocando Keating nos eixos após alterações de humor, fracassos consecutivos, um parto cinematográfico e uma causa ganha em proporções quase bíblicas tamanho impacto, a personagem vivida por Viola Davis retorna como a amamos e – porque não – odiamos. Implacável, determinada e em chamas, ela está mais voraz do que nunca. E como é bom tê-la de volta.

Com um episódio que abre aos moldes clássicos de HTGAWM, a história se reconstrói a partir do fim. Sem perder o costume, um episódio aparentemente inocente do futuro se transforma no palco de uma tragédia, onde o sangue volta a desenhar o que veremos pelas próximas 14 semanas restantes. Sugerindo a existência de um(a) assassino(a) e uma vítima ainda não identificada, a série de Shonda Rhymes novamente brinca com a nossa percepção equivocada e baseada meramente na metade do que vemos. Gerando especulações e fazendo os famosos mind games, de cara ficamos confusos, natural para qualquer fã assíduo da série. E com uma incógnita inicial, voltamos no tempo, para aquela tradicional e tumultuosa linha temporal propositalmente descoordenada, que também brinca com nossos sentidos, trapaceia nossa memória e nos deixa aflitos pelo capítulo da semana seguinte.

E com Annelise Keating mais astuta do que nunca, contemplamos nossa heroína/vilã de volta às raízes, dominando o campus que sempre lhe conveio, ardilosa, estilosa e, claro, mais hipnotizante do que nunca. Disposta a seguir a risca o caráter que os capítulos finais da temporada anterior promoveram em si, ela busca o caminho da redenção, tentando fugir do título da série, que já dita com clareza as tramoias necessárias para se livrar de um assassinato. Mas como bem sabemos, se há algo que HTGAWM sabe fazer de melhor é reverter as próprias expectativas de seus protagonistas. E convenhamos, estamos todos aqui pelo gore, aquela famosa sanguinolência.

Trazendo um personagem novo, previamente apresentado no final da temporada anterior, vemos também o vazio de Wesley/Christopher ser devidamente preenchido, com uma figura que promete roubar a paciência e, também talvez, o coração da protagonista principal. E mantendo seu ritmo acelerado em que um episódio reúne uma quantidade absurda de acontecimentos distintos, estamos de volta com How To Get Away With Murder, com a promessa de que sair vivo dessa série é tão incerto quanto a estabilidade recuperada de Annelise Keating e o nosso equilíbrio emocional pelo próximos meses.

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