quarta-feira , 20 novembro , 2024

Primeiras impressões | ‘Monarch – Legado de Monstros’ expande e conecta o ‘Monsterverse’

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Nos últimos anos, os grandes estúdios correram atrás de um universo compartilhado para chamar de seu. O maior exemplo de sucesso é, claro, o Universo Cinematográfico Marvel, que cativou legiões de fãs. Porém, numa escala menor, teve um outro universo que foi crescendo timidamente até interligar suas diferentes franquias, unindo os fãs em um filme evento tão grande que acabou por se tornar um marco na retomada dos cinemas nos tempos de pandemia.

Chamado de Monsterverse, esse universo teve início em 2014, com o lançamento do Godzilla de Gareth Edwards. Com os longas produzidos pela Legendary, o Monsterverse trouxe para as telonas monstros icônicos como o King Kong, Ghidorah e a Rainha Mothra. E assim, em meio a dois longas do Rei dos Monstros e um do Gorilão da Ilha da Caveira, veio o fenômeno Godzilla Vs Kong (2021), o primeiro filme que fez o público deixar o lockdown e se dirigir a salas de cinema em todo o mundo, mesmo que um vírus mortal estivesse circulando por aí e ainda não houvesse tratamento.



Por mais absurdo que isso pareça agora, esse sucesso do filme só mostra a força da franquia e desse universo, que ganha, a partir desta sexta-feira (17) um novo capítulo que promete ser o mais interessante até agora. Na série Monarch – Legado de Monstros, a Apple fechou uma parceria com a Legendary para contar a história de origem e a podridão da organização que estuda e tenta manipular os monstros ao longo dos anos, a Monarch. O CinePOP teve acesso a alguns episódios, que serão lançados semanalmente a partir desta sexta, e vai contar um pouco mais sobre o que esperar dessa série.

O primeiro momento do episódio piloto é uma prova do que esperar da produção: conexão. Ele remonta aos eventos de Kong: A Ilha da Caveira (2017), nos anos 70, e já dá a chave para entender a série. Ela gira em torno da família Randa, que já deu as caras em outros filmes desse universo. Então, o episódio se divide em dois núcleos: um ambientado nos anos 50 e outro em 2015. E a impressão que fica é que a história da galera da década de 1950 é muito mais interessante que a trama dos anos 2010. No entanto, o que falta de interesse dos personagens sobra de construção de universo.

Isso porque a história de 2015 é guiada pela ótica de Cate (Anna Sawai), uma sobrevivente do ataque do Godzilla a São Francisco, que foi mostrado no filme de 2014. Ela viaja para o Japão para buscar as coisas do falecido pai, mas se vê no meio de uma situação completamente desagradável. Assim, ela entra em contato com Kentaro (Ren Watabe) e a ex-namorada do rapaz, May (Kiersey Clemons), criando o tal núcleo mais atual.

E aí que as coisas ficam interessantes. Cate é traumatizada pelo monstro e se vê em uma cidade que teve sua rotina totalmente alterada pelos ataques da lagartona radioativa. E ver como essa sociedade se moldou para evitar novas ações da criatura é interessantíssimo. Eles criaram abrigos emergenciais, instalaram armas nas rodovias e criaram todo um mercado armamentista e biossanitário para passar a sensação de segurança para o povo.

Já o trio dos anos 50 é interessante por completo. Eles viajam para zonas radioativas atrás de Cryptides, animais supostamente lendários, cujas existências não são cientificamente comprovadas. Nisso, eles se envolvem em várias furadas. Mas o interesse não se resume apenas ao caos que o trio vive. A estética deles é muito marcante, lembrando um pouco a adotada em Kong (2017), sem perder a personalidade própria.

A interação entre eles também é incrível. Lee, William e Keiko ou Wyatt Russell, Anders Holm e Mari Yamamoto, respectivamente, esbanjam química em tela e proporcionam momentos divertidos, tensos e bem… interessantes. Você anseia por saber para onde aquelas furadas vão levar e como a história deles se conectará com a do trio no futuro.

Por fim, a série fala sobre um Legado de Monstros, então podem esperar uma porção de criaturas novas habitando esse mundão. Porém, o que o piloto indica é que as criaturas terão uma trama secundária que provavelmente resultará em um problema bem grande no final, mas não serão o centro da série. O drama e os mistérios humanos, principalmente no que tange à Monarch, serão o foco desta produção, que aproveita para mostrar outros ângulos de ataques antigos do Godzilla por meio de flashbacks e memórias. É um prato cheio para os fãs, porque a produção replicou os cenários do primeiro filme com muito esmero. É uma série com um potencial tão grande quanto o próprio Godzilla.

Monarch – Legado de Monstros estreia nesta sexta-feira (17), no Apple TV+.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Chamado de Monsterverse, esse universo teve início em 2014, com o lançamento do Godzilla de Gareth Edwards. Com os longas produzidos pela Legendary, o Monsterverse trouxe para as telonas monstros icônicos como o King Kong, Ghidorah e a Rainha Mothra. E assim, em meio a dois longas do Rei dos Monstros e um do Gorilão da Ilha da Caveira, veio o fenômeno Godzilla Vs Kong (2021), o primeiro filme que fez o público deixar o lockdown e se dirigir a salas de cinema em todo o mundo, mesmo que um vírus mortal estivesse circulando por aí e ainda não houvesse tratamento.

Por mais absurdo que isso pareça agora, esse sucesso do filme só mostra a força da franquia e desse universo, que ganha, a partir desta sexta-feira (17) um novo capítulo que promete ser o mais interessante até agora. Na série Monarch – Legado de Monstros, a Apple fechou uma parceria com a Legendary para contar a história de origem e a podridão da organização que estuda e tenta manipular os monstros ao longo dos anos, a Monarch. O CinePOP teve acesso a alguns episódios, que serão lançados semanalmente a partir desta sexta, e vai contar um pouco mais sobre o que esperar dessa série.

O primeiro momento do episódio piloto é uma prova do que esperar da produção: conexão. Ele remonta aos eventos de Kong: A Ilha da Caveira (2017), nos anos 70, e já dá a chave para entender a série. Ela gira em torno da família Randa, que já deu as caras em outros filmes desse universo. Então, o episódio se divide em dois núcleos: um ambientado nos anos 50 e outro em 2015. E a impressão que fica é que a história da galera da década de 1950 é muito mais interessante que a trama dos anos 2010. No entanto, o que falta de interesse dos personagens sobra de construção de universo.

Isso porque a história de 2015 é guiada pela ótica de Cate (Anna Sawai), uma sobrevivente do ataque do Godzilla a São Francisco, que foi mostrado no filme de 2014. Ela viaja para o Japão para buscar as coisas do falecido pai, mas se vê no meio de uma situação completamente desagradável. Assim, ela entra em contato com Kentaro (Ren Watabe) e a ex-namorada do rapaz, May (Kiersey Clemons), criando o tal núcleo mais atual.

E aí que as coisas ficam interessantes. Cate é traumatizada pelo monstro e se vê em uma cidade que teve sua rotina totalmente alterada pelos ataques da lagartona radioativa. E ver como essa sociedade se moldou para evitar novas ações da criatura é interessantíssimo. Eles criaram abrigos emergenciais, instalaram armas nas rodovias e criaram todo um mercado armamentista e biossanitário para passar a sensação de segurança para o povo.

Já o trio dos anos 50 é interessante por completo. Eles viajam para zonas radioativas atrás de Cryptides, animais supostamente lendários, cujas existências não são cientificamente comprovadas. Nisso, eles se envolvem em várias furadas. Mas o interesse não se resume apenas ao caos que o trio vive. A estética deles é muito marcante, lembrando um pouco a adotada em Kong (2017), sem perder a personalidade própria.

A interação entre eles também é incrível. Lee, William e Keiko ou Wyatt Russell, Anders Holm e Mari Yamamoto, respectivamente, esbanjam química em tela e proporcionam momentos divertidos, tensos e bem… interessantes. Você anseia por saber para onde aquelas furadas vão levar e como a história deles se conectará com a do trio no futuro.

Por fim, a série fala sobre um Legado de Monstros, então podem esperar uma porção de criaturas novas habitando esse mundão. Porém, o que o piloto indica é que as criaturas terão uma trama secundária que provavelmente resultará em um problema bem grande no final, mas não serão o centro da série. O drama e os mistérios humanos, principalmente no que tange à Monarch, serão o foco desta produção, que aproveita para mostrar outros ângulos de ataques antigos do Godzilla por meio de flashbacks e memórias. É um prato cheio para os fãs, porque a produção replicou os cenários do primeiro filme com muito esmero. É uma série com um potencial tão grande quanto o próprio Godzilla.

Monarch – Legado de Monstros estreia nesta sexta-feira (17), no Apple TV+.

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