domingo , 22 dezembro , 2024

Primeiras Impressões | Star Wars: The Bad Batch – 2ª Temporada é Compilado de Aventuras com Pouca Coisa Nova

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Quando, ainda durante a pandemia, a Disney anunciou, dentre sua grade de lançamentos para a década, que iria produzir uma série animada de ‘The Bad Batch’, os fãs de ‘Star Wars’ foram à loucura, pois finalmente teríamos uma maior abordagem daquele Lote Estragado de ‘The Clone Wars’ que tanto fizera sucesso. O que teria acontecido com eles? Como teria sido sua jornada? Como eles teriam chegado até ali? Estas e outras perguntas tinham ficado soltas, de modo que no ano passado, com a estreia da primeira temporada de ‘The Bad Batch’, os fãs puderam finalmente acompanhar a história dos clones que passaram a ter decisões próprias, e, assim, algumas respostas começaram a despontar no horizonte. Após a temporada introdutória com um final surpreendente, chegou, nesse início de ano (e meio que silenciosamente), a segunda temporada de ‘The Bad Batch’ aos assinantes da DisneyPlus.



Depois de perceberem que o Império está se tornando uma ditadura cruel e está tomando conta das cidades, os soldados desertores Hunter, Wrecker, Tech, Crosshair e Echo (na voz original de Dee Bradley Baker) se refugiaram na galáxia e vivem de pequenos serviços para a trambiqueira Cid (Rhea Perlman), pois, ao mesmo tempo que precisam esconder-se dos soldados do Império, precisam cuidar da jovem clone Omega (Michelle Ang), que, a essas alturas, já deixou de ser apenas uma criança e começou a desenvolver bem suas habilidades como caçadora e soldado. Ao mesmo tempo, lá no Império, Rex (também dublado por Dee Bradley Baker) permite que sua sede de vingança o cegue cada vez mais, seguindo as ordens dadas sem questionar, matando a quem tiver que matar. Isso faz com que Gregor (Dee Bradley Baker) comece a se assustar com o rumo que as coisas estão tomando, e dúvidas passam a povoar sua cabeça: estaria ele do lado certo?

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A nova temporada de ‘The Bad Batch’ traz dezesseis episódios, repetindo o número da temporada anterior. Entretanto, se na primeira tivemos um capítulo de abertura com a duração de quase um filme (uma hora e quinze), nesta os capítulos seguem a duração padrão, entre trinta e quarenta minutos. Pode parecer cisma, mas, em questão de impacto pela empolgação, a nova parte começa como se a anterior não tivesse acabado, ou melhor dizendo, como se estivéssemos no meio da anterior, uma vez que o final da primeira foi impactante. Os primeiros quatro episódios trazem apenas mais do mesmo: aventurinhas de mercenários pegando objetos para pagar as contas e encontrando alguns desafios no caminho. A sensação é de que chegamos no meio da coisa andando.

Criado por Jennifer Corbett e Dave Filoni, o roteiro começa já nessa barriga para, bem aos poucos, ir construindo o clima de tensão que os fãs sabem (e anseiam) que está por vir, com a consolidação do Império. Não à toa, o último episódio da temporada se chama “Plano 99”. Já dá para imaginar o que isso significa, né?

Assim, a sensação geral neste início de temporada é que a segunda parte de ‘The Bad Batch’ é um compilado de aventuras de entretenimento trazendo poucos elementos relevantes para o enredo, que, ao longo dos próximos quatro meses, conduzirá o fã para um final eletrizante. Uma dose semanal e homeopática no coração dos fãs de ‘Star Wars’.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Depois de perceberem que o Império está se tornando uma ditadura cruel e está tomando conta das cidades, os soldados desertores Hunter, Wrecker, Tech, Crosshair e Echo (na voz original de Dee Bradley Baker) se refugiaram na galáxia e vivem de pequenos serviços para a trambiqueira Cid (Rhea Perlman), pois, ao mesmo tempo que precisam esconder-se dos soldados do Império, precisam cuidar da jovem clone Omega (Michelle Ang), que, a essas alturas, já deixou de ser apenas uma criança e começou a desenvolver bem suas habilidades como caçadora e soldado. Ao mesmo tempo, lá no Império, Rex (também dublado por Dee Bradley Baker) permite que sua sede de vingança o cegue cada vez mais, seguindo as ordens dadas sem questionar, matando a quem tiver que matar. Isso faz com que Gregor (Dee Bradley Baker) comece a se assustar com o rumo que as coisas estão tomando, e dúvidas passam a povoar sua cabeça: estaria ele do lado certo?

A nova temporada de ‘The Bad Batch’ traz dezesseis episódios, repetindo o número da temporada anterior. Entretanto, se na primeira tivemos um capítulo de abertura com a duração de quase um filme (uma hora e quinze), nesta os capítulos seguem a duração padrão, entre trinta e quarenta minutos. Pode parecer cisma, mas, em questão de impacto pela empolgação, a nova parte começa como se a anterior não tivesse acabado, ou melhor dizendo, como se estivéssemos no meio da anterior, uma vez que o final da primeira foi impactante. Os primeiros quatro episódios trazem apenas mais do mesmo: aventurinhas de mercenários pegando objetos para pagar as contas e encontrando alguns desafios no caminho. A sensação é de que chegamos no meio da coisa andando.

Criado por Jennifer Corbett e Dave Filoni, o roteiro começa já nessa barriga para, bem aos poucos, ir construindo o clima de tensão que os fãs sabem (e anseiam) que está por vir, com a consolidação do Império. Não à toa, o último episódio da temporada se chama “Plano 99”. Já dá para imaginar o que isso significa, né?

Assim, a sensação geral neste início de temporada é que a segunda parte de ‘The Bad Batch’ é um compilado de aventuras de entretenimento trazendo poucos elementos relevantes para o enredo, que, ao longo dos próximos quatro meses, conduzirá o fã para um final eletrizante. Uma dose semanal e homeopática no coração dos fãs de ‘Star Wars’.

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