quinta-feira , 14 novembro , 2024

Primeiras Impressões | The Chosen anuncia a chegada de Judas no que promete ser uma emocionante 3ª temporada

A riqueza das experiências mais profundas relatadas na Bíblia reside, na maioria das vezes, no não dito, no que habita nas entrelinhas. Entre milagres, guerras vencidas de forma sobrenatural e o ministério evangelístico de um homem que também é Deus, existem muitas histórias fascinantes de vidas impactadas por essa palavra que venceu o teste do tempo brilhantemente. Trazer toda essa complexidade de maneira simples para as telas nunca foi o forte de Hollywood. Em meio a versões exageradas, bidimensionais e regadas por ideologias, as Escrituras ficaram perdidas, soltas em versículos tirados de contexto. Mas contrariando todas as variáveis, The Chosen chega como a matemática impossível. Sem o aporte de um grande estúdio e distribuída gratuitamente, ela se tornou uma das maiores séries de TV assistidas no mundo e está de volta com um novo ciclo.

E em sua 3ª temporada, a jornada de Cristo e de seus apóstolos ganha um novo tempo, onde a exaustão começa a rondar os missionários. À medida que o nome de Jesus se torna conhecido entre os povos, mais sua figura passa a ser amada e temida simultaneamente. Nessa trajetória, a figura mais controversa do ministério surge e finalmente somos apresentados àquele que há de traí-lo: Judas Iscariotes. Mas muito antes de sequer chegarmos ao clímax da delicada relação desse apóstolo com o contexto histórico e espiritual da crucificação, Dallas Jenkins uma vez mais faz o belo trabalho de ir além das obviedades bíblicas, trazendo a audiência para perto da história de maneira profunda e didática.



Abordando o contexto sociocultural da época, a fim de facilitar o entendimento do público a respeito dos rituais, práticas, tradições e processos comuns naquele tempo, Jenkins começa a desmistificar a polêmica figura de Judas, mostrando-no antes de seus erros e falhas morais. Aqui, o conhecemos como um inspirado jovem habilidoso com números, disposto a abrir mão de seu trabalho para servir um propósito maior. Essa delicadeza em ir a fundo nas entrelinhas do material fonte é fundamental para entendermos quem Iscariotes viria a ser até o final de sua vida. E é esse olhar tão sensível e humanizado que torna The Chosen uma das séries mais bem executadas da história da TV.

Sempre criterioso ao construir cada aspecto da narrativa, o diretor, criador, produtor e roteirista é categórico em sua fidelidade à Bíblia, utilizando os próprios elementos presentes no texto como uma oportunidade de divagar a respeito dos detalhes mais minuciosos do caráter e da personalidade de cada um dos personagens-chave que cercaram Jesus durante sua infância, juventude e vida adulta. Indo mais além, ele explora a psique de todos os protagonistas, construindo uma conexão emocional genuína entre eles e a audiência. Transcendendo também a própria época dos relatos adaptados, Jenkins faz com que a experiência de assistir The Chosen se torne ainda mais palpável, valorizando a riqueza presente nas Escrituras como nenhuma outra adaptação havia feito desde A Paixão de Cristo, de Mel Gibson.

Com um valor de produção riquíssimo e detalhista, que nada perde para as séries de TV das principais plataformas de streaming/emissoras norte-americanas, a original da Angel Studios é um presente inimaginável, tanto para cristãos como para não cristãos. Bem dirigida e com uma coletânea de performances apaixonantes, The Chosen é uma raridade, feita na contramão de uma das indústrias mais poderosas do mundo. Com uma nova temporada que promete expandir ainda mais a jornada individual e coletiva de cada um dos apóstolos de Jesus, a série retorna vigorosa, mantendo o mesmo nível de qualidade fílmica de seus ciclos anteriores. Emocionante como uma extensão da Bíblia e hipnotizante tamanha sua sensibilidade narrativa, a produção é um refrigério para os amantes de conteúdos religiosos e uma resposta definitiva para quem ainda duvida da poderosa criatividade cristã.

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E em sua 3ª temporada, a jornada de Cristo e de seus apóstolos ganha um novo tempo, onde a exaustão começa a rondar os missionários. À medida que o nome de Jesus se torna conhecido entre os povos, mais sua figura passa a ser amada e temida simultaneamente. Nessa trajetória, a figura mais controversa do ministério surge e finalmente somos apresentados àquele que há de traí-lo: Judas Iscariotes. Mas muito antes de sequer chegarmos ao clímax da delicada relação desse apóstolo com o contexto histórico e espiritual da crucificação, Dallas Jenkins uma vez mais faz o belo trabalho de ir além das obviedades bíblicas, trazendo a audiência para perto da história de maneira profunda e didática.

Abordando o contexto sociocultural da época, a fim de facilitar o entendimento do público a respeito dos rituais, práticas, tradições e processos comuns naquele tempo, Jenkins começa a desmistificar a polêmica figura de Judas, mostrando-no antes de seus erros e falhas morais. Aqui, o conhecemos como um inspirado jovem habilidoso com números, disposto a abrir mão de seu trabalho para servir um propósito maior. Essa delicadeza em ir a fundo nas entrelinhas do material fonte é fundamental para entendermos quem Iscariotes viria a ser até o final de sua vida. E é esse olhar tão sensível e humanizado que torna The Chosen uma das séries mais bem executadas da história da TV.

Sempre criterioso ao construir cada aspecto da narrativa, o diretor, criador, produtor e roteirista é categórico em sua fidelidade à Bíblia, utilizando os próprios elementos presentes no texto como uma oportunidade de divagar a respeito dos detalhes mais minuciosos do caráter e da personalidade de cada um dos personagens-chave que cercaram Jesus durante sua infância, juventude e vida adulta. Indo mais além, ele explora a psique de todos os protagonistas, construindo uma conexão emocional genuína entre eles e a audiência. Transcendendo também a própria época dos relatos adaptados, Jenkins faz com que a experiência de assistir The Chosen se torne ainda mais palpável, valorizando a riqueza presente nas Escrituras como nenhuma outra adaptação havia feito desde A Paixão de Cristo, de Mel Gibson.

Com um valor de produção riquíssimo e detalhista, que nada perde para as séries de TV das principais plataformas de streaming/emissoras norte-americanas, a original da Angel Studios é um presente inimaginável, tanto para cristãos como para não cristãos. Bem dirigida e com uma coletânea de performances apaixonantes, The Chosen é uma raridade, feita na contramão de uma das indústrias mais poderosas do mundo. Com uma nova temporada que promete expandir ainda mais a jornada individual e coletiva de cada um dos apóstolos de Jesus, a série retorna vigorosa, mantendo o mesmo nível de qualidade fílmica de seus ciclos anteriores. Emocionante como uma extensão da Bíblia e hipnotizante tamanha sua sensibilidade narrativa, a produção é um refrigério para os amantes de conteúdos religiosos e uma resposta definitiva para quem ainda duvida da poderosa criatividade cristã.

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