Quase duas décadas de LISBELA E O PRISIONEIRO, um dos filmes mais lindos do cinema brasileiro!

Quem nunca sonhou em um amor de cinema? Lançado em meados de agosto do ano de 2003, Lisbela e o Prisioneiro é um projeto que fala sobre amores, cultura popular, o romantismo, também do amor pelo cinema, dentro de recortes cômicos. Dirigido por Guel Arraes, o longa-metragem que teve muitas de suas gravações feitas no bairro de Boa Vista em Recife (Pernambuco), foi um tremendo sucesso de bilheteria levando mais de 3 milhões de pessoas aos cinemas do norte ao sul do nosso país. Entretenimento popular de qualidade, que emociona e faz rir, assim podemos definir um dos mais emblemáticos filmes do cinema brasileiro nas últimas duas décadas.

Nessa deliciosa comédia, com um enredo que envolve o espectador, conhecemos uma das protagonistas da história, Lisbela (Débora Falabella), uma jovem sonhadora que ama ir ao cinema para se emocionar (e sonhar) com as lindas histórias que passam na telona. Ela mora com o pai, o chefe de polícia da cidade (André Mattos), é noiva de Douglas (Bruno Garcia), um jovem que adora mexer no cabelo e adota gírias e trejeitos da juventude do Rio de Janeiro, de onde voltou faz pouco tempo. Paralela a essa história, conhecemos o malandro Leléu (Selton Mello), um nômade mulherengo que chega na cidade de Lisbela fugindo das garras do matador de aluguel Frederico Evandro (Marco Nanini) por conta de seu envolvimento amoroso com Inaura (Virginia Cavendish), essa última, mulher de Frederico. Um dia, Lisbela e Leléu se encontram, algo que fará seus destinos andarem pela mesma estrada mesmo que enfrentem muitos desafios por esse caminho.

Quem nunca sonhou em um amor de cinema? O projeto, é uma adaptação da peça de teatro homônima do autor pernambucano Osman Lins, escrita na década de 60. Entre vários assuntos interessantes, mostra as fases da inocência que os corações apaixonados precisam passar, com a força do cinema no imaginário da mocinha sonhadora. Ao mesmo tempo nos leva para um tour pelo confronto ao autoritarismo dentro de um recorte profundo sobre a cultura popular nordestina. O brega e o romântico aqui ganham ares de comédia, e isso é uma das chaves de sucesso desse projeto que conquistou gerações de cinéfilos. O elenco é a cereja do bolo, Débora Falabella, Selton Mello, Bruno Garcia, Marco Nanini, Virginia Cavendish, Tadeu Mello, André Mattos transpiram carisma.

Agora, que faço eu da vida sem você? A trilha sonora é um show, escutamos canções interpretadas por Elza Soares, Caetano Veloso, até Zé Ramalho com Sepultura. Essa trilha fantástica é assinada pelo músico e produtor musical André Morais. Até hoje é a trilha sonora de um filme brasileiro mais vendida de todos os tempos! A canção Você Não Me Ensinou a Te Esquecer inclusive foi indicada ao Grammy Latino no ano de 2004.

Lisbela e o Prisioneiro vai continuar sendo um filme surpreendente para as novas gerações, fala de forma simples e objetiva sobre as variáveis do amor na vida de todo mundo que se diz sonhador. Inesquecível!

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