A powerhouse Adele fez aniversário recentemente e apenas reacendeu em seus fãs o desejo por um vindouro quarto compilado de originais que vem sendo prometido há seis anos – e que, ao que tudo indica, fica cada vez mais próximo.
Enquanto a cantora e compositora, considerada um dos semblantes da versatilidade fonográfica da indústria contemporânea, não nos agracia com suas potentes baladas românticas e sua homenagem ao classicismo do soul, do blues e da remodelagem do pop mainstream, podemos relembrar seus álbuns anteriores – três construções bastante competentes que, apesar de falharem aqui e ali, caíram no gosto popular de modo indescrítivel.
Para homenageá-los, o CinePOP montou um breve ranking das três únicas obras de Adele, ’19’, ’21’ e ’25’, excluindo o CD ao vivo que produziu no Royal Albert Hall e explorando um pouco das faixas principais de cada investida.
Confira:
3. “19” (2008)
Adele fez sua estreia oficial em 2008 com o lançamento de ’19’ através da XL Recordings. À época, a cantora ainda não era conhecida no cenário fonográfico, mas logo caiu no gosto do público britânico através de “Hometown Glory”, single de estreia que, apesar de não ter feito um estrondo comercial, ajudou a colocá-la na mídia e a pavimentar o caminho para um sucesso inenarrável.
Elogiado pelos vocais irretocáveis da lead singer e pela pungente poética de letras saudosistas, envolventes e recheadas de instrumentais emocionantes, a obra canalizou suas investidas para o blue-eyed soul e mostrou que Adele não tinha medo de fazer homenagem a artistas que já haviam fazendo o mesmo retorno ao passado em anos anteriores, como Duffy e Amy Winehouse. No final das contas, o álbum garantiu à jovem performer duas estatuetas do Grammy – Artista Revelação e Melhor Performance Vocal Pop por “Chasing Pavements”.
2. “25” (2015)
Em 2015, Adele já era um nome bastante conhecido no cenário do entretenimento, tendo quebrado inúmeros recordes tanto em sua terra natal quando nos Estados Unidos, principalmente no tocante a vendas e a transformação da música em um espetáculo vintage e bastante elegante.
Com ’25’, a cantora e compositora viria a trilha um caminho de sucesso semelhante à produção anterior, ’21’. Vendendo mais de 30 milhões de cópias, não é necessário nem mencionar a aceitação do público pelo álbum; contando com músicas como “Hello”, “Send My Love (To Your New Lover)” e “When We Were Young”, o estilo de Adele voltou-se para a celebração do R&B e do soul, abrindo espaço para profundas elegias românticas e para reflexões melancólicas sobre um passado que nunca mais irá voltar.
1. “21” (2011)
São poucos os álbuns que alcançaram o status de ’21’. A segunda produção oficial de Adele, lançada em janeiro de 2011, desafiou todas as expectativas que acompanhavam a artista desde seu surgimento no cenário fonográfico e a arremessou para um patamar que a colocou ao nome de outras lendas da música – incluindo Beyoncé e Lady Gaga. Assim como as performers, Adele desafiou o status quo e resolveu fornecer uma perspectiva universalizante para cada uma das faixas.
Contando com tracks como “Rolling in the Deep”, “Someone Like You” e “Set Fire to the Rain”, Adele recebeu aclame pela simplicidade da produção e pelo teor autobiográfico dos versos, que auxiliaram na aceitação do público e nos diálogos criados com cada um dos ouvintes. Não é surpresa que, além da estatueta de Álbum do Ano, ’21’ também seja considerado como o álbum mais vendido do século XXI, tendo quebrado até mesmo o recorde de Michael Jackson ao se tornar o CD mais comercializado durante dois anos seguidos.