domingo , 22 dezembro , 2024

Ranking | Do Pior ao MELHOR Filme da Franquia ‘Missão: Impossível’ – incluindo ‘Acerto de Contas: Parte 1’

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O grande dia está chegando! ‘Missão: Impossível – Acerto de Contas: Parte 1′ chega aos cinemas na próxima quinta-feira, dia 13 de julho.

Surfando na onda desse hype, o CinePOP resolveu criar uma nova lista.



Aqui rankeamos todos os filmes da franquia – em ordem decrescente, do pior (ou “menos bom”, já que não existe exatamente um ruim aqui) ao melhor. Ah sim, o requisito usado foi o somatória das notas dos filmes no Rotten Tomatoes (crítica) e do IMDB (público).

Vem conhecer.

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7. Missão: Impossível 2

Quatro anos depois que o consenso de crítica e público definiram o primeiro filme muito complexo para uma audiência geral, a Paramount optava por uma trama mais simples e direta, caprichando nas estilosas cenas de ação – oferecimento do mestre do gênero John Woo. Apesar de lindos momentos em seu visual, a proposta do que é verdadeiramente Missão: Impossível (uma trama de espionagem focando em uma equipe) se perdia, com ênfase apenas no personagem carismático do protagonista Tom Cruise. Assim, o segundo exemplar da franquia deixava um pouco de lado a vibe do programa de TV no qual foi baseado, para se tornar um veículo de ação do astro.

6. Missão: Impossível

Tom Cruise já era um astro consolidado em Hollywood no ano de 1996, mas apostava suas fichas numa obra que viria a se tornar sua mais valiosa posse e a estigma pela qual seria mais lembrado. O primeiro Missão: Impossível é também único dentro da franquia. Dirigido pelo mestre Brian De Palma (em ótima fase comercial), o longa adaptado de uma famosa série televisiva da década de 1960 – que ganhou sobrevida na de 1980 – investe mais nas tintas de espionagem de sua contraparte, com uma atmosfera mais voltada ao suspense de um thriller do que para um blockbuster de ação e entretenimento. De fato, De Palma, conhecido discípulo de Alfred Hitchcock, entregou um filme que o lendário diretor britânico muito bem poderia ter assinado em sua carreira. Justamente por tal abordagem fora dos padrões de filmes pipoca, a franquia optou por seguir outros rumos mantidos até hoje. Ps. Ao lado do terceiro, este é o filme favorito na franquia para este que vos fala.

5. Missão: Impossível III

O público falou e os produtores ouviram. O show continuava sendo de Tom Cruise, mas a franquia voltava ao que era a essência do tema: uma história sobre uma equipe de espiões. Embora não seja o preferido da maioria, o terceiro episódio, dirigido por J.J. Abrams seis anos depois do segundo, é o que mais resume o sentimento do programa de TV. O longa funciona como uma mistura entre os dois primeiros filmes, utilizando os pontos positivos de ambos. Assim, temos o protagonismo de Cruise e o passo adiante na hora de humanizar ainda mais seu personagem (com uma história de amor e vingança) e cenas de ação eletrizantes, ao mesmo tempo em que os outros espiões da equipe ganham rostos e personalidades, e o roteiro faz uso de uma trama levemente complicada. Ah sim, temos o melhor antagonista da franquia neste episódio, vivido pelo saudoso Philip Seymour Hoffman – recém-saído de seu Oscar por Capote (2005).

Os dois primeiros itens, posições 1 e 2, é onde a coisa fica confusa. O que acontece é o seguinte: ambos Protocolo Fantasma (2011), o quarto filme, e Nação Secreta (2015), o quinto, receberam nota 7.4 do grande público no IMDB. Daí você pensa, vamos desempatar com a nota dos críticos. Ok, até poderíamos, não fosse o caso de ambos terem novamente a mesma nota no Rotten Tomatoes – 93% de aprovação. Que tal então o número de votos? Sim, quanto mais votantes, mais a nota tende a cair, então o filme com mais votantes deve liderar. Acontece que enquanto Nação Secreta lidera o número de votos com os críticos, Protocolo Fantasma lidera com o público. Cês tão de sacanagem né!

Bom, então faremos o seguinte, a voz do povo é a voz de Deus. A pesquisa do IMDB é mais eclética, já que abrange o grande público, o que pode até englobar críticos que quiserem votar por lá (e por que não?), ao invés de dar somente voz a especialistas em veículos renomados. Sendo assim, vamos lá.

4. Missão: Impossível – Nação Secreta

 

Depois do terceiro filme, a franquia parece ter seguido a mesma fórmula vencedora, apostando igualmente em personagens secundários carismáticos – em especial os membros da equipe – uma trama envolvente e cenas de ação e suspense de tirar o fôlego. Afinal, o que seria de uma boa cena de ação sem o suspense da situação. Na opinião do grande público, os dois últimos exemplares da franquia foram seu ápice, caminho este que o sexto filme deve seguir também (as críticas já estão extremamente favoráveis). Nação Secreta manteve parte da equipe de cada filme da franquia (Ving Rhames, Simon Pegg e Jeremy Renner), além de introduzir a personagem feminina mais interessante da franquia, a dúbia Ilsa Faust, vivida por Rebecca Ferguson. Com a índole de uma boa espiã, na qual não podemos verdadeiramente confiar, Faust deve seguir assim pelo novo filme, ao que os trailers indicam. Fora isso, o desafio aqui é uma organização secreta formada por antigos agentes renegados, conhecida como o Sindicato. Os eventos apresentados aqui terão continuidade direta em Efeito Fallout.

3. Missão: Impossível – Protocolo Fantasma

Para muitos, o quarto filme da franquia pegou tudo o que havia sido construído no terceiro e elevou. Assim, temos uma equipe ainda mais desenvolvida e com interações mais orgânicas e divertidas. O hacker de Simon Pegg ganhava mais espaço, assim como a personagem feminina – papel da estonteante Paula Patton – dona de uma verdadeira ferida a ser curada em seu arco. Além disso, o agente misterioso vivido por Jeremy Renner estava intimamente ligado a um trauma pessoal de Ethan (Cruise) e era preparado para assumir a franquia (o mesmo havia sido tentado com O Legado Bourne) como protagonista. Brad Bird, em seu primeiro filme com atores reais, entrega uma obra completa, que acerta em todos os quesitos, colocando Missão: Impossível em um novo patamar. A trama apresenta a equipe precisando agir de forma renegada após uma sabotagem em sua última missão na Rússia, que quase incita a Terceira Guerra Mundial num incidente internacional. Assim, como no primeiro filme, não apenas Cruise, mas sua equipe inteira precisa limpar o nome e reconquistar a confiança da agência.

2. Missão: Impossível – Efeito Fallout

É difícil achar adjetivos que caibam no roteiro escrito por Christopher McQuarrie, que também dirige e produz. Com um script inteligente e ágil, que não perde tempo para engatar sua história, ele usa o pouquíssimo tempo de respiro entre uma cena de ação e outra para aprofundar seus personagens e suas motivações. O maior acerto é mostrar que às vezes o mocinho pode se tornar o vilão e vice versa, além de trazer personagens femininas fortes que fogem do estereótipo “donzela em perigo”. Cada personagem tem seu devido tempo em tela, a trama consegue trazer elementos dos filmes anteriores e criar um desfecho para todas as pontas soltas na franquia – humanizando Ethan Hunt e mostrando que ele é um homem de carne e osso, com sentimentos e um passado. É uma jogada de mestre a maneira como a história avança sem esquecer o passado, mas também sempre olhando para o futuro.

1. Missão: Impossível – Acerto de Contas: Parte 1

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Desde que embarcou nessa jornada de efetivamente surpreender o público com cenas perigosíssimas feitas por ele, Tom Cruise já escalou o Burj Khalifa (prédio mais alto do mundo), decolou em um avião amarrado do lado de fora e agora… Bem, o desafio da vez foi saltar dos Alpes em uma motocicleta. E por mais insano que pareça, essa atuação suicida de Tom Cruise é praticamente fundamental para o sucesso de seu novo filme. Em Missão: Impossível – Acerto De Contas: Parte 1, Ethan Hunt enfrente uma Inteligência Artificial que começou como assistente do governo americano, mas acabou aprendendo sozinha enquanto trabalhava e se transformou em uma criatura senciente mortal, disposta a prever panoramas futuros e encontrar meios para eliminá-los, garantindo sua existência.
E para quem acha que isso é exagerado, vale lembrar que vivemos em um mundo em que todos andam com telefones o tempo inteiro, há fechaduras digitais, o tráfego e controlado por computador e as principais forças armadas do planeta dependem da tecnologia pra atacar.

Dito isso, o filme se constrói acerca deste embate épico entre homem e máquina, mostrando que Tom Cruise está disposto a enfrentar os computadores dentro e fora das telas. E faz isso como ninguém. Antes considerado apenas um galã de Hollywood, Cruise se consolidou como o principal nome da ação atual e faz valer cada segundo em tela. Seu Ethan Hunt surge com naturalidade e continua impressionando com seu senso de escapismo.

Agora, porém, ele divide os holofotes com uma coadjuvante que está à altura do protagonista. Grace, interpretada por Hayley Atwell, é uma ladra internacional que cruza o caminho de Ethan pelo objeto necessário para interceptar a máquina. Só que ela não está interessada em usar a arma para destruição mundial ou coisa do tipo. Como toda boa bandidagem de filme, ela só quer ser paga. Agora, junto a Hunt, ela precisa escapar de capangas que realmente buscam a I.A. para o mal. E assim surge uma relação que se constrói de forma orgânica. É impossível não torcer por eles, mesmo que passem o tempo inteiro se enganando em tela.

Partindo dessa dupla implacável em tela, a trama conduz o público rumo a 2h45 de pura aventura e adrenalina. E se você acha que esse tempo todo de filme pesa… Bem, é verdade, pesa demais, chegando a dar um leve cansaço em certos momentos. E, num geral, isso acaba sentindo único grande problema, porque até para o público é necessário ter um tempo para respirar. E o mais insano disso tudo é pensar que essa foi apenas a primeira parte. Pois é, vai ter mais. E sinceramente, não podia estar mais ansioso para ver o que Cruise e o diretor Christopher McQuarrie estão preparando para o grande final. Missão: Impossível – Acerto de Contas: Parte 1 é cinema em estado puro, promovendo aventura, adrenalina e emoção para toda a família. (Pedro Sobreiro)

Você está ansioso para Missão: Impossível – Acerto de Contas: Parte 1?

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O grande dia está chegando! ‘Missão: Impossível – Acerto de Contas: Parte 1′ chega aos cinemas na próxima quinta-feira, dia 13 de julho.

Surfando na onda desse hype, o CinePOP resolveu criar uma nova lista.

Aqui rankeamos todos os filmes da franquia – em ordem decrescente, do pior (ou “menos bom”, já que não existe exatamente um ruim aqui) ao melhor. Ah sim, o requisito usado foi o somatória das notas dos filmes no Rotten Tomatoes (crítica) e do IMDB (público).

Vem conhecer.

7. Missão: Impossível 2

Quatro anos depois que o consenso de crítica e público definiram o primeiro filme muito complexo para uma audiência geral, a Paramount optava por uma trama mais simples e direta, caprichando nas estilosas cenas de ação – oferecimento do mestre do gênero John Woo. Apesar de lindos momentos em seu visual, a proposta do que é verdadeiramente Missão: Impossível (uma trama de espionagem focando em uma equipe) se perdia, com ênfase apenas no personagem carismático do protagonista Tom Cruise. Assim, o segundo exemplar da franquia deixava um pouco de lado a vibe do programa de TV no qual foi baseado, para se tornar um veículo de ação do astro.

6. Missão: Impossível

Tom Cruise já era um astro consolidado em Hollywood no ano de 1996, mas apostava suas fichas numa obra que viria a se tornar sua mais valiosa posse e a estigma pela qual seria mais lembrado. O primeiro Missão: Impossível é também único dentro da franquia. Dirigido pelo mestre Brian De Palma (em ótima fase comercial), o longa adaptado de uma famosa série televisiva da década de 1960 – que ganhou sobrevida na de 1980 – investe mais nas tintas de espionagem de sua contraparte, com uma atmosfera mais voltada ao suspense de um thriller do que para um blockbuster de ação e entretenimento. De fato, De Palma, conhecido discípulo de Alfred Hitchcock, entregou um filme que o lendário diretor britânico muito bem poderia ter assinado em sua carreira. Justamente por tal abordagem fora dos padrões de filmes pipoca, a franquia optou por seguir outros rumos mantidos até hoje. Ps. Ao lado do terceiro, este é o filme favorito na franquia para este que vos fala.

5. Missão: Impossível III

O público falou e os produtores ouviram. O show continuava sendo de Tom Cruise, mas a franquia voltava ao que era a essência do tema: uma história sobre uma equipe de espiões. Embora não seja o preferido da maioria, o terceiro episódio, dirigido por J.J. Abrams seis anos depois do segundo, é o que mais resume o sentimento do programa de TV. O longa funciona como uma mistura entre os dois primeiros filmes, utilizando os pontos positivos de ambos. Assim, temos o protagonismo de Cruise e o passo adiante na hora de humanizar ainda mais seu personagem (com uma história de amor e vingança) e cenas de ação eletrizantes, ao mesmo tempo em que os outros espiões da equipe ganham rostos e personalidades, e o roteiro faz uso de uma trama levemente complicada. Ah sim, temos o melhor antagonista da franquia neste episódio, vivido pelo saudoso Philip Seymour Hoffman – recém-saído de seu Oscar por Capote (2005).

Os dois primeiros itens, posições 1 e 2, é onde a coisa fica confusa. O que acontece é o seguinte: ambos Protocolo Fantasma (2011), o quarto filme, e Nação Secreta (2015), o quinto, receberam nota 7.4 do grande público no IMDB. Daí você pensa, vamos desempatar com a nota dos críticos. Ok, até poderíamos, não fosse o caso de ambos terem novamente a mesma nota no Rotten Tomatoes – 93% de aprovação. Que tal então o número de votos? Sim, quanto mais votantes, mais a nota tende a cair, então o filme com mais votantes deve liderar. Acontece que enquanto Nação Secreta lidera o número de votos com os críticos, Protocolo Fantasma lidera com o público. Cês tão de sacanagem né!

Bom, então faremos o seguinte, a voz do povo é a voz de Deus. A pesquisa do IMDB é mais eclética, já que abrange o grande público, o que pode até englobar críticos que quiserem votar por lá (e por que não?), ao invés de dar somente voz a especialistas em veículos renomados. Sendo assim, vamos lá.

4. Missão: Impossível – Nação Secreta

 

Depois do terceiro filme, a franquia parece ter seguido a mesma fórmula vencedora, apostando igualmente em personagens secundários carismáticos – em especial os membros da equipe – uma trama envolvente e cenas de ação e suspense de tirar o fôlego. Afinal, o que seria de uma boa cena de ação sem o suspense da situação. Na opinião do grande público, os dois últimos exemplares da franquia foram seu ápice, caminho este que o sexto filme deve seguir também (as críticas já estão extremamente favoráveis). Nação Secreta manteve parte da equipe de cada filme da franquia (Ving Rhames, Simon Pegg e Jeremy Renner), além de introduzir a personagem feminina mais interessante da franquia, a dúbia Ilsa Faust, vivida por Rebecca Ferguson. Com a índole de uma boa espiã, na qual não podemos verdadeiramente confiar, Faust deve seguir assim pelo novo filme, ao que os trailers indicam. Fora isso, o desafio aqui é uma organização secreta formada por antigos agentes renegados, conhecida como o Sindicato. Os eventos apresentados aqui terão continuidade direta em Efeito Fallout.

3. Missão: Impossível – Protocolo Fantasma

Para muitos, o quarto filme da franquia pegou tudo o que havia sido construído no terceiro e elevou. Assim, temos uma equipe ainda mais desenvolvida e com interações mais orgânicas e divertidas. O hacker de Simon Pegg ganhava mais espaço, assim como a personagem feminina – papel da estonteante Paula Patton – dona de uma verdadeira ferida a ser curada em seu arco. Além disso, o agente misterioso vivido por Jeremy Renner estava intimamente ligado a um trauma pessoal de Ethan (Cruise) e era preparado para assumir a franquia (o mesmo havia sido tentado com O Legado Bourne) como protagonista. Brad Bird, em seu primeiro filme com atores reais, entrega uma obra completa, que acerta em todos os quesitos, colocando Missão: Impossível em um novo patamar. A trama apresenta a equipe precisando agir de forma renegada após uma sabotagem em sua última missão na Rússia, que quase incita a Terceira Guerra Mundial num incidente internacional. Assim, como no primeiro filme, não apenas Cruise, mas sua equipe inteira precisa limpar o nome e reconquistar a confiança da agência.

2. Missão: Impossível – Efeito Fallout

É difícil achar adjetivos que caibam no roteiro escrito por Christopher McQuarrie, que também dirige e produz. Com um script inteligente e ágil, que não perde tempo para engatar sua história, ele usa o pouquíssimo tempo de respiro entre uma cena de ação e outra para aprofundar seus personagens e suas motivações. O maior acerto é mostrar que às vezes o mocinho pode se tornar o vilão e vice versa, além de trazer personagens femininas fortes que fogem do estereótipo “donzela em perigo”. Cada personagem tem seu devido tempo em tela, a trama consegue trazer elementos dos filmes anteriores e criar um desfecho para todas as pontas soltas na franquia – humanizando Ethan Hunt e mostrando que ele é um homem de carne e osso, com sentimentos e um passado. É uma jogada de mestre a maneira como a história avança sem esquecer o passado, mas também sempre olhando para o futuro.

1. Missão: Impossível – Acerto de Contas: Parte 1

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Desde que embarcou nessa jornada de efetivamente surpreender o público com cenas perigosíssimas feitas por ele, Tom Cruise já escalou o Burj Khalifa (prédio mais alto do mundo), decolou em um avião amarrado do lado de fora e agora… Bem, o desafio da vez foi saltar dos Alpes em uma motocicleta. E por mais insano que pareça, essa atuação suicida de Tom Cruise é praticamente fundamental para o sucesso de seu novo filme. Em Missão: Impossível – Acerto De Contas: Parte 1, Ethan Hunt enfrente uma Inteligência Artificial que começou como assistente do governo americano, mas acabou aprendendo sozinha enquanto trabalhava e se transformou em uma criatura senciente mortal, disposta a prever panoramas futuros e encontrar meios para eliminá-los, garantindo sua existência.
E para quem acha que isso é exagerado, vale lembrar que vivemos em um mundo em que todos andam com telefones o tempo inteiro, há fechaduras digitais, o tráfego e controlado por computador e as principais forças armadas do planeta dependem da tecnologia pra atacar.

Dito isso, o filme se constrói acerca deste embate épico entre homem e máquina, mostrando que Tom Cruise está disposto a enfrentar os computadores dentro e fora das telas. E faz isso como ninguém. Antes considerado apenas um galã de Hollywood, Cruise se consolidou como o principal nome da ação atual e faz valer cada segundo em tela. Seu Ethan Hunt surge com naturalidade e continua impressionando com seu senso de escapismo.

Agora, porém, ele divide os holofotes com uma coadjuvante que está à altura do protagonista. Grace, interpretada por Hayley Atwell, é uma ladra internacional que cruza o caminho de Ethan pelo objeto necessário para interceptar a máquina. Só que ela não está interessada em usar a arma para destruição mundial ou coisa do tipo. Como toda boa bandidagem de filme, ela só quer ser paga. Agora, junto a Hunt, ela precisa escapar de capangas que realmente buscam a I.A. para o mal. E assim surge uma relação que se constrói de forma orgânica. É impossível não torcer por eles, mesmo que passem o tempo inteiro se enganando em tela.

Partindo dessa dupla implacável em tela, a trama conduz o público rumo a 2h45 de pura aventura e adrenalina. E se você acha que esse tempo todo de filme pesa… Bem, é verdade, pesa demais, chegando a dar um leve cansaço em certos momentos. E, num geral, isso acaba sentindo único grande problema, porque até para o público é necessário ter um tempo para respirar. E o mais insano disso tudo é pensar que essa foi apenas a primeira parte. Pois é, vai ter mais. E sinceramente, não podia estar mais ansioso para ver o que Cruise e o diretor Christopher McQuarrie estão preparando para o grande final. Missão: Impossível – Acerto de Contas: Parte 1 é cinema em estado puro, promovendo aventura, adrenalina e emoção para toda a família. (Pedro Sobreiro)

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