sábado , 2 novembro , 2024

Ranking | Do pior ao MELHOR ‘Indiana Jones’, saga que entrou no catálogo do Disney+

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O ano de 2023 é muito especial para os fãs de Indiana Jones. Isso porque a saga do arqueólogo mais famoso do mundo chegará ao fim com seu novo filme, que estreia no dia 29 de junho deste ano. E para deixar os fãs na expectativa para Indiana Jones e a Relíquia do Destino, o Disney+ prestou um serviço público e adicionou os quatro filmes da franquia ao seu catálogo, deixando a saga mais acessível a todos, já que está inclusa em seu plano básico de assinatura.

E tem um ponto muito legal. Nos últimos anos, a saga passou por um processo de redublagem, que trouxe o fantástico Guilherme Briggs dando voz ao Indy. No entanto, a versão brasileira incluída no Disney+ é a dublagem original dos anos 80, feita pela Telecine, em que Harrison Ford é dublado pelo falecido Júlio Cezar Barreiros. Ou seja, vai proporcionar aquela sensação de nostalgia total para quem cresceu adorando os filmes com a versão brasileira original.

Enquanto o novo filme não chega aos cinemas, o CinePOP indica que vocês assistam aos quatro capítulos da saga no streaming. Por isso, ranqueamos os filmes da saga do PIOR para o MELHOR. Confira!

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Sem grandes surpresas, o pior filme da saga é o lançado em 2008, mas ainda assim ele tem seu valor. Lançado em uma época em que os super-heróis “realistas” começavam a ditar os rumos do entretenimento popular, chegando a afetar ícones dos anos 80, como a franquia Duro de Matar, é louvável que Steven Spielberg tenha se mantido fiel ao mais puro e simples compromisso com a aventura alucinante que o levou ao sucesso irredutível que ele mantém até hoje. A trama acompanha um Indiana Jones mais velho e cansado, que ainda assim segue com sua rotina de alternar as aulas na universidade com suas aventuras mortais ao redor do mundo. Dessa vez, os nazistas dão espaço aos soviéticos, que estão atrás de uma misteriosa caveira de cristal, cujas habilidades permitiriam que seu portador atingisse o conhecimento máximo, chegando até a ler mentes. No meio dessa trama paranormal, Indy sofre uma traição e acaba sendo jogado no caminho dos soviéticos para ajudá-los a recuperar a tal caveira, levando essa turminha do barulho em uma aventura sem precedentes pela América do Sul.

Talvez o grande problema desse filme – fora a estética que flerta com os filmes dos anos 60, mas traz a saturação típica dos longas do final da década de 2000 – seja a insistência incômoda da direção em mostrar que o herói da infância de grande parte do público está velho e acabado. Todo mundo sabia da idade avançada de Harrison, mas ele é metido em situações aqui que beiram o desrespeito com o personagem e o ator. Além disso, o Mutt Williams (Shia LaBeouf), que acompanha o Indy em grande parte do filme, é um coadjuvante ainda mais chato que a Willie. De qualquer forma, se você não sentir incômodo com essa proposta de ver um Indy cansado, é bem provável que você se divirta muito com as famosas aventuras exageradas do arqueólogo.

Indiana Jones e o Templo da Perdição

Esse filme traz uma curiosidade muito interessante. Ele foi o segundo da saga a ser lançado nos cinemas. Porém, cronologicamente falando, ele se passa antes do primeiro filme da franquia, não que isso afete em alguma coisa a ordem de assistir a saga. E mesmo estando em terceiro no nosso ranking, O Templo da Perdição passa muito longe de ser um mau filme. Ambientada em grande parte na Índia, essa aventura asiática do Dr. Jones começa em Xangai, onde ele negocia a troca de uma urna histórica por um diamante, mas acaba sofrendo um golpe e se vê na urgência de fugir com seu parceiro mirim, Short Round (Ke Huy Quan), e a atriz/ cantora/ rainha dos gritos, Willie Scott (Kate Capshaw). Na fuga, eles passam por outra trairagem e acabam na Índia, onde uma aldeia nativa se vê afundada na crise após uma seita sobrenatural roubar sua pedra sagrada e todas as crianças do vilarejo. Assim, Indy e seus amigos vão tentar ajudá-los enquanto procuram uma forma de voltar para a cidade. O problema é que a tal seita é bem mais poderosa do que eles imaginam.

Esse capítulo causou bastante polêmica dentre os fãs, justamente por trazer um tom mais sombrio e adulto para a saga. Enquanto parte do fandom é apaixonada por essa pegada mística de rituais e cenas mais pesadas, há quem não curta por achar que destoa muito do resto da franquia. A ideia de Spielberg e George Lucas, inclusive, era mesmo fazer algo mais voltado para o terror. Ainda há algumas polêmicas culturais, como a exaltação ao exército britânico ante o massacre promovido na Índia. Mas, no final das contas, há tantos momentos memoráveis nesse filme, que é quase impossível não se divertir com ele. Como não gostar de uma aventura que promove uma sequência de tirar o fôlego em um carrinho de ferro em uma mina abandonada? Não dá!

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida

Ok, ok, sei que essa aqui é polêmica, já que Caçadores da Arca Perdida revolucionou o gênero da aventura nos cinemas e se tornou o exemplo perfeito de como se fazer um filme do gênero. No entanto, o primeiro lugar do ranking tem um ponto que faz toda a diferença. A trama deste longa começa na América do Sul, com o arqueólogo tentando extrair um ídolo de ouro de uma caverna repleta de armadilhas. Essa sequência se tornou uma das mais famosas da história do cinema, além de marcar a estreia do fantástico Alfred Molina (o Doutor Octopus de Homem-Aranha 2) nas telonas. Com um resultado frustrante, Indy retorna para a universidade, onde é intimado pelo serviço secreto dos EUA, que pede sua ajuda para encontrar a lendária Arca da Aliança, que está sendo procurada pelos nazistas, que querem usar os supostos poderes divinos do artefato para varrer os EUA e ganhar a Segunda Guerra Mundial. Assim, o arqueólogo vai parar no Cairo, onde suas pesquisas indicam que está escondida a arca.

O filme é praticamente perfeito. Apesar de alguns malas-sem-alça cismarem em dizer que a participação do Indiana Jones não afeta o destino da guerra, o filme usa justamente dos erros e afobações de seu protagonista para contar uma história de como ele quase complica tudo, mas consegue salvar o dia no final. É uma aventura que só mesmo tendo muita amargura no coração para tentar colocar defeito. O filme é tão bom e envelheceu tão bem, que até hoje é capaz de entreter, divertir e assustar as novas gerações. É arte purinha.

Indiana Jones e a Última Cruzada

E no topo do ranking, temos a consolidação do sonho de Steven Spielberg com uma aventura tão fantástica quanto a original, que explora o passado e flerta com o futuro do nosso herói, enquanto ele se mete em outra confusão com os nazistas, mas agora acompanhado por seu carismático pai. Spielberg nunca escondeu de ninguém que seu grande sonho cinematográfico era dirigir um filme do James Bond. Inclusive, foi desse sonho que surgiu a ideia de fazer a saga de um aventureiro que fosse tão másculo e implacável quanto o agente secreto. Então, quando ele decide fazer a – até então – última aventura de seu personagem mais icônico, revelando ao público uma complicada relação entre pai e filho, ele foi certeiro ao escalar o lendário ex-007, Sean Connery, para interpretar o Dr. Jones Pai. Sua personalidade excêntrica misturada às trapalhadas típicas de ter um senhor de idade envolvido numa busca mortal contra os nazistas consegue fazer um contraponto muito divertido à virilidade das ações do Indy, ao mesmo tempo que ele exercer tanta influência sobre o aventureiro acaba sendo um complemento perfeito para a personalidade do herói. Para melhorar tudo, eles retornam aos desertos africanos, onde reencontramos velhos conhecidos e damos gargalhadas com a confusões que o pobre Dr. Marcus Brody (Denholm Elliott) arruma. Ainda há um mistério acerca da belíssima acompanhante de Indy na jornada e um vilão nojento que anseia por encontrar o lendário Graal, o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia.

O longa consegue contar mais do passado do Indiana de forma divertida, e que hoje não seria bem-vista por alguns. No entanto, é feita com tanta paixão e combina tanto com o tom do filme, que é impossível não se entreter com as origens do jovem Indiana Jones. Além disso, ele promove um resgate ao espírito de aventura descompromissada do primeiro filme, deixando de lado esse tom mais sóbrio e abraçando a ideia de um trama para toda a família. É aquilo, por mais perfeito que Caçadores da Arca Perdida seja, é muito difícil de competir com um filme que traz um 007 e um Indiana Jones para serem pai e filho, desenvolvendo sua relação ao longo da história e criando uma das maiores aventuras de todos os tempos, senão a maior.

E aí, concorda com nosso ranking? Monte o seu nos comentários!

A saga Indiana Jones já está disponível no Disney+;
Indiana Jones e a Relíquia do Destino estreia nos cinemas em 29 de junho de 2023.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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E tem um ponto muito legal. Nos últimos anos, a saga passou por um processo de redublagem, que trouxe o fantástico Guilherme Briggs dando voz ao Indy. No entanto, a versão brasileira incluída no Disney+ é a dublagem original dos anos 80, feita pela Telecine, em que Harrison Ford é dublado pelo falecido Júlio Cezar Barreiros. Ou seja, vai proporcionar aquela sensação de nostalgia total para quem cresceu adorando os filmes com a versão brasileira original.

Enquanto o novo filme não chega aos cinemas, o CinePOP indica que vocês assistam aos quatro capítulos da saga no streaming. Por isso, ranqueamos os filmes da saga do PIOR para o MELHOR. Confira!

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Sem grandes surpresas, o pior filme da saga é o lançado em 2008, mas ainda assim ele tem seu valor. Lançado em uma época em que os super-heróis “realistas” começavam a ditar os rumos do entretenimento popular, chegando a afetar ícones dos anos 80, como a franquia Duro de Matar, é louvável que Steven Spielberg tenha se mantido fiel ao mais puro e simples compromisso com a aventura alucinante que o levou ao sucesso irredutível que ele mantém até hoje. A trama acompanha um Indiana Jones mais velho e cansado, que ainda assim segue com sua rotina de alternar as aulas na universidade com suas aventuras mortais ao redor do mundo. Dessa vez, os nazistas dão espaço aos soviéticos, que estão atrás de uma misteriosa caveira de cristal, cujas habilidades permitiriam que seu portador atingisse o conhecimento máximo, chegando até a ler mentes. No meio dessa trama paranormal, Indy sofre uma traição e acaba sendo jogado no caminho dos soviéticos para ajudá-los a recuperar a tal caveira, levando essa turminha do barulho em uma aventura sem precedentes pela América do Sul.

Talvez o grande problema desse filme – fora a estética que flerta com os filmes dos anos 60, mas traz a saturação típica dos longas do final da década de 2000 – seja a insistência incômoda da direção em mostrar que o herói da infância de grande parte do público está velho e acabado. Todo mundo sabia da idade avançada de Harrison, mas ele é metido em situações aqui que beiram o desrespeito com o personagem e o ator. Além disso, o Mutt Williams (Shia LaBeouf), que acompanha o Indy em grande parte do filme, é um coadjuvante ainda mais chato que a Willie. De qualquer forma, se você não sentir incômodo com essa proposta de ver um Indy cansado, é bem provável que você se divirta muito com as famosas aventuras exageradas do arqueólogo.

Indiana Jones e o Templo da Perdição

Esse filme traz uma curiosidade muito interessante. Ele foi o segundo da saga a ser lançado nos cinemas. Porém, cronologicamente falando, ele se passa antes do primeiro filme da franquia, não que isso afete em alguma coisa a ordem de assistir a saga. E mesmo estando em terceiro no nosso ranking, O Templo da Perdição passa muito longe de ser um mau filme. Ambientada em grande parte na Índia, essa aventura asiática do Dr. Jones começa em Xangai, onde ele negocia a troca de uma urna histórica por um diamante, mas acaba sofrendo um golpe e se vê na urgência de fugir com seu parceiro mirim, Short Round (Ke Huy Quan), e a atriz/ cantora/ rainha dos gritos, Willie Scott (Kate Capshaw). Na fuga, eles passam por outra trairagem e acabam na Índia, onde uma aldeia nativa se vê afundada na crise após uma seita sobrenatural roubar sua pedra sagrada e todas as crianças do vilarejo. Assim, Indy e seus amigos vão tentar ajudá-los enquanto procuram uma forma de voltar para a cidade. O problema é que a tal seita é bem mais poderosa do que eles imaginam.

Esse capítulo causou bastante polêmica dentre os fãs, justamente por trazer um tom mais sombrio e adulto para a saga. Enquanto parte do fandom é apaixonada por essa pegada mística de rituais e cenas mais pesadas, há quem não curta por achar que destoa muito do resto da franquia. A ideia de Spielberg e George Lucas, inclusive, era mesmo fazer algo mais voltado para o terror. Ainda há algumas polêmicas culturais, como a exaltação ao exército britânico ante o massacre promovido na Índia. Mas, no final das contas, há tantos momentos memoráveis nesse filme, que é quase impossível não se divertir com ele. Como não gostar de uma aventura que promove uma sequência de tirar o fôlego em um carrinho de ferro em uma mina abandonada? Não dá!

Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida

Ok, ok, sei que essa aqui é polêmica, já que Caçadores da Arca Perdida revolucionou o gênero da aventura nos cinemas e se tornou o exemplo perfeito de como se fazer um filme do gênero. No entanto, o primeiro lugar do ranking tem um ponto que faz toda a diferença. A trama deste longa começa na América do Sul, com o arqueólogo tentando extrair um ídolo de ouro de uma caverna repleta de armadilhas. Essa sequência se tornou uma das mais famosas da história do cinema, além de marcar a estreia do fantástico Alfred Molina (o Doutor Octopus de Homem-Aranha 2) nas telonas. Com um resultado frustrante, Indy retorna para a universidade, onde é intimado pelo serviço secreto dos EUA, que pede sua ajuda para encontrar a lendária Arca da Aliança, que está sendo procurada pelos nazistas, que querem usar os supostos poderes divinos do artefato para varrer os EUA e ganhar a Segunda Guerra Mundial. Assim, o arqueólogo vai parar no Cairo, onde suas pesquisas indicam que está escondida a arca.

O filme é praticamente perfeito. Apesar de alguns malas-sem-alça cismarem em dizer que a participação do Indiana Jones não afeta o destino da guerra, o filme usa justamente dos erros e afobações de seu protagonista para contar uma história de como ele quase complica tudo, mas consegue salvar o dia no final. É uma aventura que só mesmo tendo muita amargura no coração para tentar colocar defeito. O filme é tão bom e envelheceu tão bem, que até hoje é capaz de entreter, divertir e assustar as novas gerações. É arte purinha.

Indiana Jones e a Última Cruzada

E no topo do ranking, temos a consolidação do sonho de Steven Spielberg com uma aventura tão fantástica quanto a original, que explora o passado e flerta com o futuro do nosso herói, enquanto ele se mete em outra confusão com os nazistas, mas agora acompanhado por seu carismático pai. Spielberg nunca escondeu de ninguém que seu grande sonho cinematográfico era dirigir um filme do James Bond. Inclusive, foi desse sonho que surgiu a ideia de fazer a saga de um aventureiro que fosse tão másculo e implacável quanto o agente secreto. Então, quando ele decide fazer a – até então – última aventura de seu personagem mais icônico, revelando ao público uma complicada relação entre pai e filho, ele foi certeiro ao escalar o lendário ex-007, Sean Connery, para interpretar o Dr. Jones Pai. Sua personalidade excêntrica misturada às trapalhadas típicas de ter um senhor de idade envolvido numa busca mortal contra os nazistas consegue fazer um contraponto muito divertido à virilidade das ações do Indy, ao mesmo tempo que ele exercer tanta influência sobre o aventureiro acaba sendo um complemento perfeito para a personalidade do herói. Para melhorar tudo, eles retornam aos desertos africanos, onde reencontramos velhos conhecidos e damos gargalhadas com a confusões que o pobre Dr. Marcus Brody (Denholm Elliott) arruma. Ainda há um mistério acerca da belíssima acompanhante de Indy na jornada e um vilão nojento que anseia por encontrar o lendário Graal, o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia.

O longa consegue contar mais do passado do Indiana de forma divertida, e que hoje não seria bem-vista por alguns. No entanto, é feita com tanta paixão e combina tanto com o tom do filme, que é impossível não se entreter com as origens do jovem Indiana Jones. Além disso, ele promove um resgate ao espírito de aventura descompromissada do primeiro filme, deixando de lado esse tom mais sóbrio e abraçando a ideia de um trama para toda a família. É aquilo, por mais perfeito que Caçadores da Arca Perdida seja, é muito difícil de competir com um filme que traz um 007 e um Indiana Jones para serem pai e filho, desenvolvendo sua relação ao longo da história e criando uma das maiores aventuras de todos os tempos, senão a maior.

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Indiana Jones e a Relíquia do Destino estreia nos cinemas em 29 de junho de 2023.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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