domingo , 22 dezembro , 2024

Ranking | O EXORCISTA e os filmes mais POLÊMICOS sobre religião

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Mesmo sendo um dos temas mais polêmicos, pessoais e delicados de todos os tempos, a religião sempre foi um assunto presente e recorrente dentro do cinema. Desde servir de referência moral e social para histórias até trazer discussões dogmáticas e culturais em tramas fortes e pesadas. Muitas dessas produções chegaram a ser proibidos em alguns países que tinham como base política as religiões empreendidas; já outras fitas fizeram muito barulho e foram capazes de gerar debates que mudaram a história de algumas nações, mostrando assim o poder da sétima arte.

Isso acontece desde a criação do cinema, quando os filmes eram usados como forma de expressão política, até os dias de hoje quando surgem como uma representação da fala do autor. Mesmo em épocas de ditadura militar, falar sobre religião sempre se fez necessário para reflexão. Pois, querendo ou não, o culto está sempre ligado ao curso da história e de como o mundo e a sociedade construída ao longo das eras. No cinema todos os gêneros possuem um desses títulos marcantes que, direta ou indiretamente, dialogaram com suas gerações.



Com o lançamento da sequência do clássico ‘O Exorcista‘ (1973) nos cinemas neste final de semana, separamos aqui uma lista com dez grandes filmes que falaram sobre religião a sua maneira. Bora lá!

10 – Jesus Cristo Superstar (1973) – Apple+ (on demand)

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Tomando como fonte de inspiração a ópera-rock homônima que fez um imenso sucesso na Broadway, ao retratar alguns dos detalhes não descritos na Bíblia sobre a relação de Jesus com Judas, apresentados numa ótica peculiar, o hoje mega cultuado Jesus Cristo Superstar incomodou vários cristãos por não mostrar a ressurreição de Cristo e trazer um olhar afetuoso do discípulo que traiu o messias por trinta moedas de prata. Isso sem falar da relação entre Jesus e Maria Madalena, que chegou a mexer até com o Papa Paulo VI, que chamou o longa de “um filme torpe e erótico”.

09 – Habemus Papam (2011) – Apple+ (on demand)

Já pensou um padre ser eleito o novo papa e imediatamente recusar a missão de guiar seus milhares de fiéis? Pouco mais de um ano antes do controverso papa alemão Bento XVI renunciar ao cargo, o cardeal Melville (Michel Piccoli) sofreu com o mesmo dilema numa comédia sensacional realizada pelo gênio Nanni Moretti. Aparecendo quase como uma espécie de profecia, o filme inicia logo de cara com uma mesa de cardeais apavorados. O longa italiano, berço do catolicismo mundial, humaniza o líder supremo da Igreja Católica e os demais membros do Vaticano, desde mostra-los praticando esportes a fazer sessões terapêuticas. É simplesmente maravilhoso!

08 – Stigmata (1999) – Amazon Prime

Stigmata é um filme ruim? Sim, mas também chocou vários católicos que se atreveram a assisti-lo. O filme traz uma mulher ateia que passa a sentir no corpo as chagas de Cristo, com isso acontecendo após ela comprar um rosário que pertenceu a um padre que investigou fenômenos sobrenaturais numa cidade fictícia do Brasil. No catolicismo, os estigmas são as marcas que aparecem em fiéis nos mesmos lugares das cinco chagas de Cristo: nas duas mãos, nos pés e no tórax. O filme de terror estrelado por Patricia Arquette representa o fenômeno que teria sido recebido por São Francisco de Assis e Santa Rita de Cássia, porém, despois, descobrimos que tais marcas na verdade nada tem a ver com Cristo, mas sim com o outro lado da moeda, o diabo!

07 – Noé (2014) – Netflix

Depois de se meter no meio de um dilúvio de controvérsias, o filme Noé, do também polêmico diretor Darren Aronofsky, conhecido por obras como Réquiem para um Sonho e Cisne Negro, foi alvo de acusações de religiosos e sofreu proibição em países árabes. Obrigando o astro Russell Crowe a defendê-lo até diante do Papa Francisco. Russell Crowe aceitou o papel pela ousadia do projeto, que se trata de uma releitura pessoal, lançada primeiro numa história em quadrinhos do próprio Aronofsky. Digamos que Noé é uma versão Transformers do Velho Testamento.

06 – Dogma (1999) – YouTube (on demand)

O nerd cineasta Kevin Smith resolveu, no auge da sua carreira, fazer uma comédia cristã e colocar a cantora Alanis Morissette no papel de Deus, algo que rendeu a ele diversos protestos e até mesmo algumas ameaças de morte. O longa traz Ben Affleck e Matt Damon como dois anjos expulsos do céu e exilados nos EUA. Pra eles voltarem ao paraíso, terão que passar pela porta de uma igreja e ter os seus pecados perdoados. Acontece que, se eles fizerem isso sem antes completar outras missões, trarão o desequilíbrio da raça humana. O filme é muito divertido, mas também bastante irônico, ficando marcado pela estátua de Jesus is cool.

05 – O Código Da Vinci (2006) – Netflix

Após o seu lançamento recheado de polêmicas, até mesmo no livro que deu origem, em O Código Da Vinci vemos um assassinato acontecer dentro do Louvre e após isso algumas pistas das obras de Da Vinci levam à descoberta de um mistério religioso protegido por uma sociedade secreta há 2 mil anos. Algo tão sério que poderia abalar os alicerces do cristianismo. A polêmica se deu quando Dan Brown, autor do livro, questionou a divindade de Jesus Cristo e seu suposto romance com Maria Madalena; além de indagar grandes organizações católicas, como o Opus Dei e a sociedade secreta Priorado de Sião. O longa não é lá grande coisa, mas deu muito o que falar.

04 – A Vida de Brian (1979) – Netflix

A Vida de Brian narra a história de um homem que quando menos espera é considerado um santo, mas não passa de um ser humano comum. A pretensão do filme não é recontar a história de Jesus às avessas, mas sim criticar a chuva de falsos profetas e charlatões que usam a religião para pastorar suas ovelhas. Num debate de TV, John Cleese, ator do filme, discutiu com representantes religiosos sobre a blasfêmia que seu novo longa trazia. Cleese questionou sobre a fé dos mesmos quando levantou a ideia de que se um filme abala a fé de alguém é porque tem alguma coisa errada com a fé dessa pessoa. Uma das obras mais importantes da história do cinema a respeito de religião.

03 – A Última Tentação de Cristo (1988) – YouTube (on demand)

Sobre aquilo que falamos, onde a religião se faz presente na vida das pessoas, Martin Scorsese é um desses cineastas que foi criado num ambiente de devoção à fé católica, onde todos os seus filmes trazem esse tema como plano de fundo. No entanto ele sempre quis realizar um filme sobre Jesus Cristo, até que em 1988 ele fez isso e irritou muita gente. O longa foi baseado no romance homônimo de Níkos Kazantzákis, que mostra o que acontece quando Jesus de Nazaré (interpretado por Willem Dafoe!) imagina como sua vida terrena de homem comum, não carregando assim o peso de um sacrifício que salvará a humanidade. Jesus é mostrado como alguém que tem muitas dúvidas, medos, angústias e momentos de depressão. O messias, aliás, se casa com Maria Madalena e tem muitos filhos. Por sinal, o mestre Scorsese não hesitou em filmar uma cena de sexo entre Cristo e sua esposa. Uma obra realmente pesada que até hoje muita gente tem receio de conferir.

02 – O Exorcista (1973) – Apple+ (on demand)

Misturando terror com religião, O Exorcista também é um dos filmes mais amaldiçoados de todos os tempos. O primeiro personagem morto no filme faleceu uma semana após o término das gravações. Além dele, o irmão mais novo de um dos atores morreu; a esposa de um cameraman perdeu o bebê; um funcionário do estúdio foi assassinado. Enfim, aconteceram vários casos surreais. Na trama vemos uma menina de 12 anos apresentando comportamentos estranhos, como falar com uma voz gutural, urinar em público e virar o pescoço. Depois da mãe levar a garota para vários psicólogos, a única esperança que a mulher tinha era a de um padre em crise com a própria fé. Ou seja, este é um filme daqueles inesquecíveis, de gelar a espinha. Infelizmente, a nova sequência produzida pela Blumhouse – ‘O Exorcista: O Devoto‘ – foi um fracasso de crítica.

01 – A Paixão de Cristo (2004) – Star+

O ator Mel Gibson mostrou em A Paixão de Cristo o seu trabalho mais controverso e brutal como cineasta, tendo como proposta a ideia de abordar as últimas 12 horas de Cristo antes da sua crucificação. Baseado nos Evangelhos da Bíblia, na Tanakh e nas visões de uma freira do século XVIII, o filme tem como idioma principal o aramaico, o latim e o hebraico. E, antes mesmo de ser lançado, o longa penou para encontrar uma distribuidora, isso porque muitos executivos consideravam a produção antissemita por supostamente culpar, de forma exacerbada, os judeus pela morte de Cristo, especialmente por conta da maneira que foi retratado o sumo sacerdote Caifás. O tema foi amplamente debatido por jornais, com Gibson sendo pego dizendo que queria matar um jornalista do The New York Times, após o veículo publicar uma matéria contra A Paixão de Cristo. O ator dizia: “Eu quero os intestinos dele num espeto. Eu quero matar esse cachorro“. Pesado, assim como o filme.

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Wilker Medeiroshttps://www.youtube.com/imersaocultural
Wilker Medeiros, com passagem pela área de jornalismo, atuou em portais e podcasts como editor e crítico de cinema. Formou-se em cursos de Fotografia e Iluminação, Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica, Forma e Estilo do Cinema. Sempre foi apaixonado pela sétima arte e é um consumidor voraz de cultura pop.

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Mesmo sendo um dos temas mais polêmicos, pessoais e delicados de todos os tempos, a religião sempre foi um assunto presente e recorrente dentro do cinema. Desde servir de referência moral e social para histórias até trazer discussões dogmáticas e culturais em tramas fortes e pesadas. Muitas dessas produções chegaram a ser proibidos em alguns países que tinham como base política as religiões empreendidas; já outras fitas fizeram muito barulho e foram capazes de gerar debates que mudaram a história de algumas nações, mostrando assim o poder da sétima arte.

Isso acontece desde a criação do cinema, quando os filmes eram usados como forma de expressão política, até os dias de hoje quando surgem como uma representação da fala do autor. Mesmo em épocas de ditadura militar, falar sobre religião sempre se fez necessário para reflexão. Pois, querendo ou não, o culto está sempre ligado ao curso da história e de como o mundo e a sociedade construída ao longo das eras. No cinema todos os gêneros possuem um desses títulos marcantes que, direta ou indiretamente, dialogaram com suas gerações.

Com o lançamento da sequência do clássico ‘O Exorcista‘ (1973) nos cinemas neste final de semana, separamos aqui uma lista com dez grandes filmes que falaram sobre religião a sua maneira. Bora lá!

10 – Jesus Cristo Superstar (1973) – Apple+ (on demand)

Tomando como fonte de inspiração a ópera-rock homônima que fez um imenso sucesso na Broadway, ao retratar alguns dos detalhes não descritos na Bíblia sobre a relação de Jesus com Judas, apresentados numa ótica peculiar, o hoje mega cultuado Jesus Cristo Superstar incomodou vários cristãos por não mostrar a ressurreição de Cristo e trazer um olhar afetuoso do discípulo que traiu o messias por trinta moedas de prata. Isso sem falar da relação entre Jesus e Maria Madalena, que chegou a mexer até com o Papa Paulo VI, que chamou o longa de “um filme torpe e erótico”.

09 – Habemus Papam (2011) – Apple+ (on demand)

Já pensou um padre ser eleito o novo papa e imediatamente recusar a missão de guiar seus milhares de fiéis? Pouco mais de um ano antes do controverso papa alemão Bento XVI renunciar ao cargo, o cardeal Melville (Michel Piccoli) sofreu com o mesmo dilema numa comédia sensacional realizada pelo gênio Nanni Moretti. Aparecendo quase como uma espécie de profecia, o filme inicia logo de cara com uma mesa de cardeais apavorados. O longa italiano, berço do catolicismo mundial, humaniza o líder supremo da Igreja Católica e os demais membros do Vaticano, desde mostra-los praticando esportes a fazer sessões terapêuticas. É simplesmente maravilhoso!

08 – Stigmata (1999) – Amazon Prime

Stigmata é um filme ruim? Sim, mas também chocou vários católicos que se atreveram a assisti-lo. O filme traz uma mulher ateia que passa a sentir no corpo as chagas de Cristo, com isso acontecendo após ela comprar um rosário que pertenceu a um padre que investigou fenômenos sobrenaturais numa cidade fictícia do Brasil. No catolicismo, os estigmas são as marcas que aparecem em fiéis nos mesmos lugares das cinco chagas de Cristo: nas duas mãos, nos pés e no tórax. O filme de terror estrelado por Patricia Arquette representa o fenômeno que teria sido recebido por São Francisco de Assis e Santa Rita de Cássia, porém, despois, descobrimos que tais marcas na verdade nada tem a ver com Cristo, mas sim com o outro lado da moeda, o diabo!

07 – Noé (2014) – Netflix

Depois de se meter no meio de um dilúvio de controvérsias, o filme Noé, do também polêmico diretor Darren Aronofsky, conhecido por obras como Réquiem para um Sonho e Cisne Negro, foi alvo de acusações de religiosos e sofreu proibição em países árabes. Obrigando o astro Russell Crowe a defendê-lo até diante do Papa Francisco. Russell Crowe aceitou o papel pela ousadia do projeto, que se trata de uma releitura pessoal, lançada primeiro numa história em quadrinhos do próprio Aronofsky. Digamos que Noé é uma versão Transformers do Velho Testamento.

06 – Dogma (1999) – YouTube (on demand)

O nerd cineasta Kevin Smith resolveu, no auge da sua carreira, fazer uma comédia cristã e colocar a cantora Alanis Morissette no papel de Deus, algo que rendeu a ele diversos protestos e até mesmo algumas ameaças de morte. O longa traz Ben Affleck e Matt Damon como dois anjos expulsos do céu e exilados nos EUA. Pra eles voltarem ao paraíso, terão que passar pela porta de uma igreja e ter os seus pecados perdoados. Acontece que, se eles fizerem isso sem antes completar outras missões, trarão o desequilíbrio da raça humana. O filme é muito divertido, mas também bastante irônico, ficando marcado pela estátua de Jesus is cool.

05 – O Código Da Vinci (2006) – Netflix

Após o seu lançamento recheado de polêmicas, até mesmo no livro que deu origem, em O Código Da Vinci vemos um assassinato acontecer dentro do Louvre e após isso algumas pistas das obras de Da Vinci levam à descoberta de um mistério religioso protegido por uma sociedade secreta há 2 mil anos. Algo tão sério que poderia abalar os alicerces do cristianismo. A polêmica se deu quando Dan Brown, autor do livro, questionou a divindade de Jesus Cristo e seu suposto romance com Maria Madalena; além de indagar grandes organizações católicas, como o Opus Dei e a sociedade secreta Priorado de Sião. O longa não é lá grande coisa, mas deu muito o que falar.

04 – A Vida de Brian (1979) – Netflix

A Vida de Brian narra a história de um homem que quando menos espera é considerado um santo, mas não passa de um ser humano comum. A pretensão do filme não é recontar a história de Jesus às avessas, mas sim criticar a chuva de falsos profetas e charlatões que usam a religião para pastorar suas ovelhas. Num debate de TV, John Cleese, ator do filme, discutiu com representantes religiosos sobre a blasfêmia que seu novo longa trazia. Cleese questionou sobre a fé dos mesmos quando levantou a ideia de que se um filme abala a fé de alguém é porque tem alguma coisa errada com a fé dessa pessoa. Uma das obras mais importantes da história do cinema a respeito de religião.

03 – A Última Tentação de Cristo (1988) – YouTube (on demand)

Sobre aquilo que falamos, onde a religião se faz presente na vida das pessoas, Martin Scorsese é um desses cineastas que foi criado num ambiente de devoção à fé católica, onde todos os seus filmes trazem esse tema como plano de fundo. No entanto ele sempre quis realizar um filme sobre Jesus Cristo, até que em 1988 ele fez isso e irritou muita gente. O longa foi baseado no romance homônimo de Níkos Kazantzákis, que mostra o que acontece quando Jesus de Nazaré (interpretado por Willem Dafoe!) imagina como sua vida terrena de homem comum, não carregando assim o peso de um sacrifício que salvará a humanidade. Jesus é mostrado como alguém que tem muitas dúvidas, medos, angústias e momentos de depressão. O messias, aliás, se casa com Maria Madalena e tem muitos filhos. Por sinal, o mestre Scorsese não hesitou em filmar uma cena de sexo entre Cristo e sua esposa. Uma obra realmente pesada que até hoje muita gente tem receio de conferir.

02 – O Exorcista (1973) – Apple+ (on demand)

Misturando terror com religião, O Exorcista também é um dos filmes mais amaldiçoados de todos os tempos. O primeiro personagem morto no filme faleceu uma semana após o término das gravações. Além dele, o irmão mais novo de um dos atores morreu; a esposa de um cameraman perdeu o bebê; um funcionário do estúdio foi assassinado. Enfim, aconteceram vários casos surreais. Na trama vemos uma menina de 12 anos apresentando comportamentos estranhos, como falar com uma voz gutural, urinar em público e virar o pescoço. Depois da mãe levar a garota para vários psicólogos, a única esperança que a mulher tinha era a de um padre em crise com a própria fé. Ou seja, este é um filme daqueles inesquecíveis, de gelar a espinha. Infelizmente, a nova sequência produzida pela Blumhouse – ‘O Exorcista: O Devoto‘ – foi um fracasso de crítica.

01 – A Paixão de Cristo (2004) – Star+

O ator Mel Gibson mostrou em A Paixão de Cristo o seu trabalho mais controverso e brutal como cineasta, tendo como proposta a ideia de abordar as últimas 12 horas de Cristo antes da sua crucificação. Baseado nos Evangelhos da Bíblia, na Tanakh e nas visões de uma freira do século XVIII, o filme tem como idioma principal o aramaico, o latim e o hebraico. E, antes mesmo de ser lançado, o longa penou para encontrar uma distribuidora, isso porque muitos executivos consideravam a produção antissemita por supostamente culpar, de forma exacerbada, os judeus pela morte de Cristo, especialmente por conta da maneira que foi retratado o sumo sacerdote Caifás. O tema foi amplamente debatido por jornais, com Gibson sendo pego dizendo que queria matar um jornalista do The New York Times, após o veículo publicar uma matéria contra A Paixão de Cristo. O ator dizia: “Eu quero os intestinos dele num espeto. Eu quero matar esse cachorro“. Pesado, assim como o filme.

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Wilker Medeiros, com passagem pela área de jornalismo, atuou em portais e podcasts como editor e crítico de cinema. Formou-se em cursos de Fotografia e Iluminação, Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica, Forma e Estilo do Cinema. Sempre foi apaixonado pela sétima arte e é um consumidor voraz de cultura pop.

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