segunda-feira , 18 novembro , 2024

Rede de cinema cancela exibições de documentário anti-TRANS

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A rede de cinemas dos EUA AMC cancelou exibições programadas do documentário ‘No Way Back: The Reality Of Gender-Affirming Care’ (Sem Volta: A Realidade dos Cuidados de Afirmação de Gênero, em tradução livre) após críticas. (via NME)

O filme é descrito como o “documentário definitivo sobre detransição” e acompanha a história de cinco jovens que discutem o tratamento médico que receberam para disforia de gênero.

Segundo comunicado de imprensa, o documentário aborda de forma “não religiosa, não política e não ideológica” o tema das práticas médicas de afirmação de gênero, os riscos e efeitos colaterais de hormônios de troca de sexo, cirurgias e as implicações para a saúde a longo prazo da medicalização de gênero.



Após o anúncio, no início deste mês, de que os cinemas da AMC exibiriam o filme a partir de 21 de junho, a organização LGBTQ+ The Queer Trans Project convocou protestos contra as exibições do filme “anti-trans” para combater “a disseminação de informações incorretas” sobre os cuidados de afirmação de gênero.

No último sábado (17), a organização compartilhou em seu perfil do Instagram que seus esforços foram bem-sucedidos.

“Conseguimos! A ação rápida de nossa comunidade é um testemunho do poder da defesa e da importância de levantarmos nossas vozes contra conteúdos prejudiciais”, escreveu a organização.

“Seus esforços coletivos tiveram um impacto significativo e a decisão de retirar ‘Sem Volta’ dos cinemas da AMC é um passo em direção à criação de um ambiente mais inclusivo e respeitoso. Agradecemos sua dedicação e compromisso em promover mudanças positivas.”

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Em um comunicado da produtora do filme, Deplorable Films, que se descreve como “não ligada a Hollywood”, os responsáveis rejeitaram as alegações de que o filme é “anti-trans” ou “de direita”.

“É evidente que aqueles que estão empreendendo essa cruzada contra o filme não tiveram a cortesia de vê-lo antes de tomar medidas tão extremas”, diz o comunicado. “Apoiaremos nossos cineastas.”

Um dos entrevistados do documentário, Joel Kass, se distanciou do projeto em um vídeo publicado no TikTok neste ano, afirmando que sua entrevista foi manipulada e editada de forma a não refletir totalmente suas opiniões sobre o atendimento à saúde de pessoas transgênero.

“Peço desculpas e espero que não tenha causado danos”, disse Kass. “Não gostaria de pensar que algo em que eu participei pudesse ser visto por um legislador e influenciar processos de tomada de decisão ou simplesmente assustar os pais de crianças trans que se abrem para eles. Como sempre, todos vocês têm meu amor e meu apoio.”

Ao falar sobre sua experiência no filme, Kass acrescentou: “Dei respostas muito pensadas, éticas e corretas às perguntas da entrevista, mas tudo o que eu disse foi retirado de contexto, cortado e montado de uma maneira que serviu à agenda de outra parte. Por isso, peço desculpas. Eu não sabia no que estava me envolvendo.”

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O filme é descrito como o “documentário definitivo sobre detransição” e acompanha a história de cinco jovens que discutem o tratamento médico que receberam para disforia de gênero.

Segundo comunicado de imprensa, o documentário aborda de forma “não religiosa, não política e não ideológica” o tema das práticas médicas de afirmação de gênero, os riscos e efeitos colaterais de hormônios de troca de sexo, cirurgias e as implicações para a saúde a longo prazo da medicalização de gênero.

Após o anúncio, no início deste mês, de que os cinemas da AMC exibiriam o filme a partir de 21 de junho, a organização LGBTQ+ The Queer Trans Project convocou protestos contra as exibições do filme “anti-trans” para combater “a disseminação de informações incorretas” sobre os cuidados de afirmação de gênero.

No último sábado (17), a organização compartilhou em seu perfil do Instagram que seus esforços foram bem-sucedidos.

“Conseguimos! A ação rápida de nossa comunidade é um testemunho do poder da defesa e da importância de levantarmos nossas vozes contra conteúdos prejudiciais”, escreveu a organização.

“Seus esforços coletivos tiveram um impacto significativo e a decisão de retirar ‘Sem Volta’ dos cinemas da AMC é um passo em direção à criação de um ambiente mais inclusivo e respeitoso. Agradecemos sua dedicação e compromisso em promover mudanças positivas.”

Em um comunicado da produtora do filme, Deplorable Films, que se descreve como “não ligada a Hollywood”, os responsáveis rejeitaram as alegações de que o filme é “anti-trans” ou “de direita”.

“É evidente que aqueles que estão empreendendo essa cruzada contra o filme não tiveram a cortesia de vê-lo antes de tomar medidas tão extremas”, diz o comunicado. “Apoiaremos nossos cineastas.”

Um dos entrevistados do documentário, Joel Kass, se distanciou do projeto em um vídeo publicado no TikTok neste ano, afirmando que sua entrevista foi manipulada e editada de forma a não refletir totalmente suas opiniões sobre o atendimento à saúde de pessoas transgênero.

“Peço desculpas e espero que não tenha causado danos”, disse Kass. “Não gostaria de pensar que algo em que eu participei pudesse ser visto por um legislador e influenciar processos de tomada de decisão ou simplesmente assustar os pais de crianças trans que se abrem para eles. Como sempre, todos vocês têm meu amor e meu apoio.”

Ao falar sobre sua experiência no filme, Kass acrescentou: “Dei respostas muito pensadas, éticas e corretas às perguntas da entrevista, mas tudo o que eu disse foi retirado de contexto, cortado e montado de uma maneira que serviu à agenda de outra parte. Por isso, peço desculpas. Eu não sabia no que estava me envolvendo.”

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