domingo , 22 dezembro , 2024

Relembre as Comédias Paródia que Completam 30 Anos em 2023

YouTube video

A sétima arte está em constante mudança porque reflete a sociedade. Sendo assim, certos gêneros ou histórias que criavam conexão com o público do passado, fazendo muito sucesso, não ecoam mais nos dias de hoje com a evolução da mentalidade do público. Por exemplo, na década de 1970, os filmes catástrofe viraram uma verdadeira febre, se traduzindo como os verdadeiros blockbusters da época. Arranha-céus em chamas, terremotos, meteoros, vulcões e crises em aviões e aeroportos mexiam com a imaginação do espectador, enchendo as salas de cinema da época de adrenalina. Tal subgênero ensaiou um retorno na década de 90 – onde emplacou mais alguns sucessos.

Hoje, sem sombra de dúvida, o que domina a cena como fonte dos filmes mais lucrativos são os super-heróis de quadrinhos. Editoras como a Marvel e a DC nunca estiveram tão populares. E se tivéssemos que indicar um segundo filão bem-sucedido, diríamos que os filmes que apostam na nostalgia também costumam emplacar com o público atual, a prova disso é o sucesso de longas como os recentes ‘Barbie’, ‘Super Mario Bros’, ‘Top Gun – Maverick’ e ‘Homem-Aranha – Sem Volta para Casa’, que juntou o melhor dos dois mundos dos temas citados.



No meio termo entre os anos 70 e os dias de hoje temos os queridos anos 80 – que foi onde surgiu o tema desta matéria: o subgênero das comédias paródia. O subgênero pode até ter nascido antes, mas foi em 1980, com ‘Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu’, que este tipo de produção atingiu seu ápice e criou tendência. O filme justamente satirizava de maneira muito engraçada (para os padrões da época) longas que haviam sido sucesso em anos recentes e em especial a “franquia” ‘Aeroporto’. O mote era justamente esse, criar humor em cima de algum sucesso da época, assim se beneficiando da fama do “colega”, ao mesmo tempo tirando muito sarro dele também, em sua maioria com uma comédia nonsense, onde tudo valia.

As comédias paródia passaram pelas décadas de 80 e 90, mas ao chegarem nos anos 2000 foram saturando o subgênero, produzindo em quantidade e não priorizando a qualidade, até finalmente exaurir a última gota do subgênero – em especial as odiosas produções de Aaron Seltzer e Jason Friedberg, que apostavam no mais baixo denominador comum, vide ‘Uma Comédia Nada Romântica’ (2006), ‘Deu a Louca em Hollywood’ (2007), ‘Espartalhões’ (2008) e ‘Super-Heróis – A Liga da Injustiça’ (2008).

Assista também:
YouTube video


Ao voltarmos 30 anos no passado, no entanto, percebemos que na época os filmes paródia iam muito bem das pernas ainda, criando sucessos, emplacando franquias e tentando com outras. Nessa nova matéria nostálgica, vamos relembrar cinco comédias paródia que marcaram os anos 90 há 30 anos. Confira abaixo.

Top Gang 2! A Missão

Começamos com o que foi mais bem-sucedido dentro das comédias paródia há 30 anos. A franquia ‘Top Gang’ ainda é popular, sendo lembrada por todos que cresceram nos anos 90, e sendo passada através das gerações mais novas. Tudo começou em 1991, quando a 20th Century Fox lançou o primeiro ‘Top Gang’, tirando uma para cima do blockbuster ‘Top Gun’, o primeiro grande sucesso da carreira de Tom Cruise e o que o transformou em um astro. Chegando cinco anos depois do “homenageado”, ‘Top Gang’ quase chegou tarde demais, já que na comédia timing é tudo, e se demorar demais o público já não lembra tanto do filme que se pretende tirar sarro.

Por sorte (e também talento), ‘Top Gang’ se mostrou um sucesso, graças ao envolvimento de Jim Abrahams, um dos responsáveis por ‘Apertem os Cintos…’ e ‘Top Secret’. O longa foi todo moldado em cima de ‘Top Gun’, com Charlie Sheen assumindo o lugar de Tom Cruise. Além do filme citado, a comédia ainda tirava sarro de outros longas, como ‘9 ½ Semanas de Amor’ e ‘Dança com Lobos’. Com orçamento de US$26 milhões, ‘Top Gang’ fez US$69 milhões só nos EUA, e US$181 milhões totais pelo mundo. Assim, uma continuação recebeu sinal verde e seria lançada dois anos depois.

Top Gang 2 – A Missão’, como diz o título, resolve parodiar um filme ainda mais antigo que ‘Top Gun’, ‘Rambo 2 – A Missão’, de 1985. Mas não apenas ele, já que ‘Rambo 3’, de 1988, também entra na dança e recebe até mais zoação; além de sucessos recentes da época, como ‘Instinto Selvagem’. Com orçamento de US$25 milhões, a sequência não causou tanto impacto nos EUA, arrecadando US$38 milhões, e US$133 milhões ao redor do mundo – o que ainda é considerado um sucesso. Mas por alguma razão, para nossa infelicidade, nunca tivemos ‘Top Gang 3’. Já imaginou como seria a tiração de sarro com sucessos como ‘Forrest Gump’, ‘Pulp Fiction’, ‘Um Sonho de Liberdade’, ‘Velocidade Máxima’ e ‘Jurassic Park’?

A Louca! Louca História de Robin Hood

O lançamento do blockbuster ‘Robin Hood – O Príncipe dos Ladrões’, em 1991, fez o público da época acreditar que esta se tratava de uma paródia do filme de Kevin Costner. Mas na verdade, o que o lendário Mel Brooks cria é uma paródia do Robin Hood do passado, vindo de clássicos estrelados por Douglas Faribanks e principalmente Errol Flynn, datando das décadas de 1920 e 1930. É nessa época que o herói que roubava dos ricos para dar aos pobres tinha como vestimentas collants verde – daí o “men in tights” do título. Quem vive o protagonista é Cary Elwes.

O icônico diretor Mel Brooks fez de sua carreira a paródia, mas de clássicos do cinema, seja de obras de terror (Drácula e Frankenstein), faroestes, filmes bíblicos e até os suspenses de Hitchcock. ‘A Louca! Louca História de Robin Hood’ marcaria o penúltimo filme dirigido pelo veterano.

Máquina Quase Mortífera

Esse aqui entrega a paródia pelo título. Pois bem, aproveitando que ‘Máquina Mortífera 3’ havia sido lançado no ano anterior e feito muito sucesso, a New Line resolveu tirar do papel ao lado da National Lampoon, uma paródia da franquia estrelada por Mel Gibson e Danny Glover. E pode ter certeza que os três filmes entraram na dança sendo muito zoados – e não apenas eles, como também ‘O Silêncio dos Inocentes’, ‘Instinto Selvagem’ e ‘Quanto Mais Idiota Melhor’.

A National Lampoon é uma revista de humor antiga e muito querida nos EUA, nos moldes da MAD, com quem rivalizava. A diferença é que National Lampoon conseguiu realizar uma boa transição se tornando também produtora de comédias no cinema, cujos maiores sucessos são ‘Clube dos Cafajestes’ (1978) e a franquia ‘Férias Frustradas’. No filme, Emilio Estevez (seguindo os passos do irmão Charlie Sheen na franquia ‘Top Gang’) faz se finge de Mel Gibson como Jack Colt, e Samuel L. Jackson é o Danny Glover da vez no papel de Wes Luger. O curioso é que no título original, ‘Loaded Weapon’ fez questão de incluir o número 1, que funciona tanto como intenção ou zoação de sequências. Infelizmente o filme nunca teria uma parte 2, apesar de ter virado cult.

Distração Fatal

A MGM também não ficou de fora deste filão há 30 anos e quis sua fatia do bolo. Assim, o estúdio resolveu bancar ‘Distração Fatal’, que só no título original ‘Fatal Instinct’ mostrava ao que vinha tirando uma para cima de ‘Atração Fatal’ (Fatal Attraction) e ‘Instinto Selvagem’ (Basic Instinct). A ideia aqui, no entanto, não era uma paródia dos thrillers eróticos – embora isso tivesse sido ótimo para a época – mas sim os usar como pano de fundo para uma sátira aos filmes noir detetivescos da era clássica, repaginados para os tempos atuais (ou os anos 90).

Quem protagoniza é Armand Assante como o detetive Ned Ravine, as voltas com a esposa (Kate Nelligan), a secretária (Sherilyn Fenn) e a Femme fatale Lola (que não poderia faltar), papel de Sean Young. Além dos filmes citados, ‘Chinatown’ e ‘Cabo do Medo’ também viram alvo recebendo sua cota de zoação, deste que poderia ser um digno herdeiro de ‘Corra que a Polícia Vem Aí’, caso tivesse despertado maior interesse do público. Este é um filme que virou cult no mercado de vídeo, mas que não causou impacto em sua carreira pelo cinema.

Homem Meteoro

Terminamos a matéria com um filme que é um pouco diferente das outras paródias da lista. Assim como o ‘Robin Hood’ de Mel Brooks, ‘Homem Meteoro’ é uma brincadeira com o gênero dos super-heróis, numa época em que eles não eram nem de longe tão populares como hoje, e não de um filme específico do tipo. Escrito, produzido, dirigido e estrelado por Robert Towsend, esse filme cult da MGM pode ser considerado o primeiro do gênero estrelado por um ator negro, muito antes de ‘Blade’ ou ‘Pantera Negra’. No filme, o ator vive Jefferson Reed, um sujeito comum, professor colegial, que ganha incríveis poderes após entrar em contato com um meteoro que cai na Terra.

Assim, ele decide se tornar o ‘Homem Meteoro’, o novo super-herói do pedaço, e combater o crime em sua vizinhança. De certa forma, o longa tem mais semelhanças com a série ‘Super-Heróis Americano’, em que um homem comum se descobre com poderes e passa a história toda tentando aprender a lidar com eles. O longa conta com participações de James Earl Jones e Bill Cosby, mas o que chama atenção é seu lado musical, com participação de artistas populares da música negra da época, como o grupo Another Bad Creation, Luther Vandross, Naughty by Nature, Cypress Hill e Big Daddy Kane.

YouTube video

Mais notícias...

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS

Relembre as Comédias Paródia que Completam 30 Anos em 2023

A sétima arte está em constante mudança porque reflete a sociedade. Sendo assim, certos gêneros ou histórias que criavam conexão com o público do passado, fazendo muito sucesso, não ecoam mais nos dias de hoje com a evolução da mentalidade do público. Por exemplo, na década de 1970, os filmes catástrofe viraram uma verdadeira febre, se traduzindo como os verdadeiros blockbusters da época. Arranha-céus em chamas, terremotos, meteoros, vulcões e crises em aviões e aeroportos mexiam com a imaginação do espectador, enchendo as salas de cinema da época de adrenalina. Tal subgênero ensaiou um retorno na década de 90 – onde emplacou mais alguns sucessos.

Hoje, sem sombra de dúvida, o que domina a cena como fonte dos filmes mais lucrativos são os super-heróis de quadrinhos. Editoras como a Marvel e a DC nunca estiveram tão populares. E se tivéssemos que indicar um segundo filão bem-sucedido, diríamos que os filmes que apostam na nostalgia também costumam emplacar com o público atual, a prova disso é o sucesso de longas como os recentes ‘Barbie’, ‘Super Mario Bros’, ‘Top Gun – Maverick’ e ‘Homem-Aranha – Sem Volta para Casa’, que juntou o melhor dos dois mundos dos temas citados.

No meio termo entre os anos 70 e os dias de hoje temos os queridos anos 80 – que foi onde surgiu o tema desta matéria: o subgênero das comédias paródia. O subgênero pode até ter nascido antes, mas foi em 1980, com ‘Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu’, que este tipo de produção atingiu seu ápice e criou tendência. O filme justamente satirizava de maneira muito engraçada (para os padrões da época) longas que haviam sido sucesso em anos recentes e em especial a “franquia” ‘Aeroporto’. O mote era justamente esse, criar humor em cima de algum sucesso da época, assim se beneficiando da fama do “colega”, ao mesmo tempo tirando muito sarro dele também, em sua maioria com uma comédia nonsense, onde tudo valia.

As comédias paródia passaram pelas décadas de 80 e 90, mas ao chegarem nos anos 2000 foram saturando o subgênero, produzindo em quantidade e não priorizando a qualidade, até finalmente exaurir a última gota do subgênero – em especial as odiosas produções de Aaron Seltzer e Jason Friedberg, que apostavam no mais baixo denominador comum, vide ‘Uma Comédia Nada Romântica’ (2006), ‘Deu a Louca em Hollywood’ (2007), ‘Espartalhões’ (2008) e ‘Super-Heróis – A Liga da Injustiça’ (2008).

Ao voltarmos 30 anos no passado, no entanto, percebemos que na época os filmes paródia iam muito bem das pernas ainda, criando sucessos, emplacando franquias e tentando com outras. Nessa nova matéria nostálgica, vamos relembrar cinco comédias paródia que marcaram os anos 90 há 30 anos. Confira abaixo.

Top Gang 2! A Missão

Começamos com o que foi mais bem-sucedido dentro das comédias paródia há 30 anos. A franquia ‘Top Gang’ ainda é popular, sendo lembrada por todos que cresceram nos anos 90, e sendo passada através das gerações mais novas. Tudo começou em 1991, quando a 20th Century Fox lançou o primeiro ‘Top Gang’, tirando uma para cima do blockbuster ‘Top Gun’, o primeiro grande sucesso da carreira de Tom Cruise e o que o transformou em um astro. Chegando cinco anos depois do “homenageado”, ‘Top Gang’ quase chegou tarde demais, já que na comédia timing é tudo, e se demorar demais o público já não lembra tanto do filme que se pretende tirar sarro.

Por sorte (e também talento), ‘Top Gang’ se mostrou um sucesso, graças ao envolvimento de Jim Abrahams, um dos responsáveis por ‘Apertem os Cintos…’ e ‘Top Secret’. O longa foi todo moldado em cima de ‘Top Gun’, com Charlie Sheen assumindo o lugar de Tom Cruise. Além do filme citado, a comédia ainda tirava sarro de outros longas, como ‘9 ½ Semanas de Amor’ e ‘Dança com Lobos’. Com orçamento de US$26 milhões, ‘Top Gang’ fez US$69 milhões só nos EUA, e US$181 milhões totais pelo mundo. Assim, uma continuação recebeu sinal verde e seria lançada dois anos depois.

Top Gang 2 – A Missão’, como diz o título, resolve parodiar um filme ainda mais antigo que ‘Top Gun’, ‘Rambo 2 – A Missão’, de 1985. Mas não apenas ele, já que ‘Rambo 3’, de 1988, também entra na dança e recebe até mais zoação; além de sucessos recentes da época, como ‘Instinto Selvagem’. Com orçamento de US$25 milhões, a sequência não causou tanto impacto nos EUA, arrecadando US$38 milhões, e US$133 milhões ao redor do mundo – o que ainda é considerado um sucesso. Mas por alguma razão, para nossa infelicidade, nunca tivemos ‘Top Gang 3’. Já imaginou como seria a tiração de sarro com sucessos como ‘Forrest Gump’, ‘Pulp Fiction’, ‘Um Sonho de Liberdade’, ‘Velocidade Máxima’ e ‘Jurassic Park’?

A Louca! Louca História de Robin Hood

O lançamento do blockbuster ‘Robin Hood – O Príncipe dos Ladrões’, em 1991, fez o público da época acreditar que esta se tratava de uma paródia do filme de Kevin Costner. Mas na verdade, o que o lendário Mel Brooks cria é uma paródia do Robin Hood do passado, vindo de clássicos estrelados por Douglas Faribanks e principalmente Errol Flynn, datando das décadas de 1920 e 1930. É nessa época que o herói que roubava dos ricos para dar aos pobres tinha como vestimentas collants verde – daí o “men in tights” do título. Quem vive o protagonista é Cary Elwes.

O icônico diretor Mel Brooks fez de sua carreira a paródia, mas de clássicos do cinema, seja de obras de terror (Drácula e Frankenstein), faroestes, filmes bíblicos e até os suspenses de Hitchcock. ‘A Louca! Louca História de Robin Hood’ marcaria o penúltimo filme dirigido pelo veterano.

Máquina Quase Mortífera

Esse aqui entrega a paródia pelo título. Pois bem, aproveitando que ‘Máquina Mortífera 3’ havia sido lançado no ano anterior e feito muito sucesso, a New Line resolveu tirar do papel ao lado da National Lampoon, uma paródia da franquia estrelada por Mel Gibson e Danny Glover. E pode ter certeza que os três filmes entraram na dança sendo muito zoados – e não apenas eles, como também ‘O Silêncio dos Inocentes’, ‘Instinto Selvagem’ e ‘Quanto Mais Idiota Melhor’.

A National Lampoon é uma revista de humor antiga e muito querida nos EUA, nos moldes da MAD, com quem rivalizava. A diferença é que National Lampoon conseguiu realizar uma boa transição se tornando também produtora de comédias no cinema, cujos maiores sucessos são ‘Clube dos Cafajestes’ (1978) e a franquia ‘Férias Frustradas’. No filme, Emilio Estevez (seguindo os passos do irmão Charlie Sheen na franquia ‘Top Gang’) faz se finge de Mel Gibson como Jack Colt, e Samuel L. Jackson é o Danny Glover da vez no papel de Wes Luger. O curioso é que no título original, ‘Loaded Weapon’ fez questão de incluir o número 1, que funciona tanto como intenção ou zoação de sequências. Infelizmente o filme nunca teria uma parte 2, apesar de ter virado cult.

Distração Fatal

A MGM também não ficou de fora deste filão há 30 anos e quis sua fatia do bolo. Assim, o estúdio resolveu bancar ‘Distração Fatal’, que só no título original ‘Fatal Instinct’ mostrava ao que vinha tirando uma para cima de ‘Atração Fatal’ (Fatal Attraction) e ‘Instinto Selvagem’ (Basic Instinct). A ideia aqui, no entanto, não era uma paródia dos thrillers eróticos – embora isso tivesse sido ótimo para a época – mas sim os usar como pano de fundo para uma sátira aos filmes noir detetivescos da era clássica, repaginados para os tempos atuais (ou os anos 90).

Quem protagoniza é Armand Assante como o detetive Ned Ravine, as voltas com a esposa (Kate Nelligan), a secretária (Sherilyn Fenn) e a Femme fatale Lola (que não poderia faltar), papel de Sean Young. Além dos filmes citados, ‘Chinatown’ e ‘Cabo do Medo’ também viram alvo recebendo sua cota de zoação, deste que poderia ser um digno herdeiro de ‘Corra que a Polícia Vem Aí’, caso tivesse despertado maior interesse do público. Este é um filme que virou cult no mercado de vídeo, mas que não causou impacto em sua carreira pelo cinema.

Homem Meteoro

Terminamos a matéria com um filme que é um pouco diferente das outras paródias da lista. Assim como o ‘Robin Hood’ de Mel Brooks, ‘Homem Meteoro’ é uma brincadeira com o gênero dos super-heróis, numa época em que eles não eram nem de longe tão populares como hoje, e não de um filme específico do tipo. Escrito, produzido, dirigido e estrelado por Robert Towsend, esse filme cult da MGM pode ser considerado o primeiro do gênero estrelado por um ator negro, muito antes de ‘Blade’ ou ‘Pantera Negra’. No filme, o ator vive Jefferson Reed, um sujeito comum, professor colegial, que ganha incríveis poderes após entrar em contato com um meteoro que cai na Terra.

Assim, ele decide se tornar o ‘Homem Meteoro’, o novo super-herói do pedaço, e combater o crime em sua vizinhança. De certa forma, o longa tem mais semelhanças com a série ‘Super-Heróis Americano’, em que um homem comum se descobre com poderes e passa a história toda tentando aprender a lidar com eles. O longa conta com participações de James Earl Jones e Bill Cosby, mas o que chama atenção é seu lado musical, com participação de artistas populares da música negra da época, como o grupo Another Bad Creation, Luther Vandross, Naughty by Nature, Cypress Hill e Big Daddy Kane.

YouTube video

Siga-nos!

2,000,000FãsCurtir
372,000SeguidoresSeguir
1,620,000SeguidoresSeguir
195,000SeguidoresSeguir
162,000InscritosInscrever

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MATÉRIAS

CRÍTICAS