No recente Dia dos Pais nos EUA, Rumer Willis, a filha mais velha do astro Bruce Willis e da estrela Demi Moore, emocionou seus seguidores com uma declaração nas redes sociais, revelando a dificuldade de celebrar a data enquanto seu pai enfrenta a demência frontotemporal.
De acordo com a Variety, Rumer expressou a dor que sente: ” Hoje é difícil, sinto uma dor profunda no peito por querer falar com você e contar tudo o que estou fazendo e o que está acontecendo na minha vida”.
“Te abraçar e te perguntar sobre a vida, suas histórias, lutas e conquistas. Eu queria ter feito mais perguntas enquanto você ainda podia me contar tudo. Mas sei que você não gostaria que eu ficasse triste hoje, então vou tentar apenas ser grata, lembrando a mim mesma da sorte que tenho por você ser meu pai, por você ainda estar comigo e eu ainda poder te abraçar, te beijar na bochecha, fazer carinho na sua cabeça e te contar histórias”, acrescentou.
Contudo, Rumer também declarou sua gratidão: “Vou ser grata por cada momento que tenho com você. Enviando amor a todos que estão no mesmo barco que eu ou que perderam seus pais, e às mães solteiras que também são os pais”
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Bruce Willis se aposentou da atuação em 2022, após um diagnóstico de afasia. Um ano depois, sua família anunciou que ele estava lutando contra a demência frontotemporal (DFT), escrevendo nas redes sociais: “Embora isso seja doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro”.
A DFT é uma condição neurodegenerativa que afeta as áreas do cérebro responsáveis pela personalidade, comportamento e linguagem.
Emma Heming Willis, esposa de Bruce desde 2009, também compartilhou uma mensagem no Instagram no Dia dos Pais. Ela enviou amor “a todos os pais vivendo com deficiência ou doença, que se fazem presentes da maneira que podem, e às crianças que também se fazem presentes por eles.”
Emma refletiu sobre o impacto de Bruce em suas filhas: “O que Bruce ensina às nossas filhas vai muito além das palavras. Resiliência, amor incondicional e a força silenciosa de simplesmente estar presente…”.
Ela admitiu a dificuldade dos dias simbólicos: “Mas, sendo justa comigo mesma, esses dias simbólicos despertam muitas emoções. Estou profundamente triste hoje. Eu gostaria, com cada célula do meu corpo, que as coisas fossem diferentes para ele e mais leves para a nossa família”.
Em um tom de aceitação, ela concluiu: “Como dizem na nossa comunidade de DFT, ‘É o que é.’ E embora isso possa soar como indiferença, para mim, não é. Isso me mantém com os pés no chão. Me ajuda a aceitar o que é e a não lutar contra isso a cada passo, como eu fazia antes”.
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