domingo , 22 dezembro , 2024

Saiba como foi a Reabertura dos cinemas em Nova York!

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Enquanto restaurantes, bares, academias e centros recreativos tiveram permissão de atuarem normalmente durante a pandemia, diversos cinemas espalhados por Nova York foram proibidos de darem boas-vindas aos clientes.

Mas, a partir de hoje, os cinemas do estado começam a ser reabertos depois de um ano fechados e sem previsão de retorno.



Anunciada na semana passada pelo governador Andrew Cuomo, a decisão surpreendeu cinéfilos e representantes da indústria cinematográfica. Por enquanto, a capacidade será limitada a apenas 25% do espaço ou até 50 pessoas por sessão, dependendo do tamanho de cada sala.

E, apesar da expectativa de ambos os lados, a reabertura também está gerando pânico.

Assista também:
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Enquanto alguns fãs ainda permanecem com medo da infecção pelo COVID-19, administradores de redes de cinemas temem não conseguir atender a grande demanda daqueles que estão famintos por uma sessão.

Confira como foi a reabertura:

Matthew Viragh, fundador da Nitehawk Cinema, disse que precisou reformular toda a sua rotina depois de saber da novidade, pois achava que a reabertura não iria acontecer antes do segundo semestre de 2021.

“Nós [administradores de cinemas] estamos muito empolgados com o retorno ao trabalho, mas também estamos em pânico. Eu me planejei para retomar as atividades depois do meio do ano. Mas fomos agraciados com a reabertura e tivemos menos de 10 dias para pôr a mão na massa. É muito chocante.”

Ainda que a novidade acenda uma chama de esperança para a indústria, o prazo apertado provou ser ambicioso demais para vários donos de salas ao redor estado, que representa o maior centro comercial dos EUA.

Grandes redes do ramo, como a AMC Theatres e a Regal Cinema não tiveram problemas em retomar as atividades até o grande dia da reabertura…

No entanto, salas independentes como a The Metrograph, e redes de menor destaque como a Alamo Drafthouse ainda estão tentando se organizar para entrar na disputa de concorrência contra as gigantes da indústria.

Scott Rosemann, gerente de divisão da Reading International (empresa mãe do Angelika Film Center), disse que:

“25% da capacidade é muito pouco, mas pé melhor do que nada. Estou feliz por recomeçar porque é um investimento para o futuro. Provavelmente não geraremos lucros por um bom tempo, mas achamos que é importante trazer nossos clientes de volta para quando voltarmos ao ‘normal’.”

A melhor de forma de se manter à frente dos concorrentes é usar a criatividade, como disse John Vanco, diretor do IFC Center, localizado no no Greenwich Village, em Manhattan.

“O IFC Center está lançando uma série chamada ‘What Did We Miss’, destacando os filmes que não tiveram a oportunidade de serem exibidos nos cinemas de Nova York durante o ano passado.”, disse Vanco.

Alguns dos destaques incluem o romance ‘Ammonite’, com Kate Winslet e Saoirse Ronan, a comédia de humor negro ‘Kajillionaire‘, estrelada por Evan Rachel Wood e Gina Rodriguez, e o comovente drama ‘Nunca, raramente, às vezes, sempre‘, aclamado pela crítica com 99% de provação no Rotten Tomatoes.

Por mais desesperadora que a situação pareça, ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre como os representantes da indústria vão lidar com a reabertura.

Mesmo assim, há a esperança de que aos poucos tudo volte a se normalizar de acordo com o retrocesso da pandemia.

Junto com Los Angeles, é bom ressaltar que Nova York compõe um dos maiores mercados de cinema do mundo e representa um ótimo sinal para os estúdios e distribuidoras.

Tanto que muitos estúdios só adiaram suas estreias nas telonas porque ambas as regiões estiveram sob lockdown durante a maior parte do ano passado.

As duas áreas representam os dois maiores mercados de bilheteria dos EUA e, sem eles, os filmes não têm realmente uma grande chance de sucesso financeiro, uma prova disso foram os modestos números de ‘Tenet’ e ‘Mulher-Maravilha‘.

O primeiro arrecadou US$ 363,7 milhões ao longo de quatro meses, a partir de um orçamento de US$ 200 milhões.

A sequência estrelada por Gal Gadot foi orçada no mesmo valor e rendeu apenas US$ 159, 4 milhões, tornando-se o mais recente fracasso entre as adaptações da DC Comics.

Infelizmente, ainda não há previsão para a reabertura das salas em Los Angeles, mas o casos da doença estão caindo consideravelmente por lá… Então as atividades podem voltar ao ‘novo normal’ mais cedo ou mais tarde.

Mesmo assim, a Associação Nacional de Proprietários de Cinema dos EUA elogiou a decisão do governo nova-iorquino.

“Os proprietários de cinemas estão satisfeitos com o anúncio de que os cinemas de Nova York terão permissão para reabrir com segurança. Os rígidos protocolos voluntários de saúde e segurança possibilitaram que os cinemas de todo o país operassem com responsabilidade em limites de capacidade mais altos por muitos meses sem um único surto… “

Agora com a reabertura, esta pode ser a luz no fim do túnel para que a indústria cinematográfica comece a se recuperar após mais de um ano de queda financeira devido à pandemia do Coronavírus.

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Mas, a partir de hoje, os cinemas do estado começam a ser reabertos depois de um ano fechados e sem previsão de retorno.

Anunciada na semana passada pelo governador Andrew Cuomo, a decisão surpreendeu cinéfilos e representantes da indústria cinematográfica. Por enquanto, a capacidade será limitada a apenas 25% do espaço ou até 50 pessoas por sessão, dependendo do tamanho de cada sala.

E, apesar da expectativa de ambos os lados, a reabertura também está gerando pânico.

Enquanto alguns fãs ainda permanecem com medo da infecção pelo COVID-19, administradores de redes de cinemas temem não conseguir atender a grande demanda daqueles que estão famintos por uma sessão.

Confira como foi a reabertura:

Matthew Viragh, fundador da Nitehawk Cinema, disse que precisou reformular toda a sua rotina depois de saber da novidade, pois achava que a reabertura não iria acontecer antes do segundo semestre de 2021.

“Nós [administradores de cinemas] estamos muito empolgados com o retorno ao trabalho, mas também estamos em pânico. Eu me planejei para retomar as atividades depois do meio do ano. Mas fomos agraciados com a reabertura e tivemos menos de 10 dias para pôr a mão na massa. É muito chocante.”

Ainda que a novidade acenda uma chama de esperança para a indústria, o prazo apertado provou ser ambicioso demais para vários donos de salas ao redor estado, que representa o maior centro comercial dos EUA.

Grandes redes do ramo, como a AMC Theatres e a Regal Cinema não tiveram problemas em retomar as atividades até o grande dia da reabertura…

No entanto, salas independentes como a The Metrograph, e redes de menor destaque como a Alamo Drafthouse ainda estão tentando se organizar para entrar na disputa de concorrência contra as gigantes da indústria.

Scott Rosemann, gerente de divisão da Reading International (empresa mãe do Angelika Film Center), disse que:

“25% da capacidade é muito pouco, mas pé melhor do que nada. Estou feliz por recomeçar porque é um investimento para o futuro. Provavelmente não geraremos lucros por um bom tempo, mas achamos que é importante trazer nossos clientes de volta para quando voltarmos ao ‘normal’.”

A melhor de forma de se manter à frente dos concorrentes é usar a criatividade, como disse John Vanco, diretor do IFC Center, localizado no no Greenwich Village, em Manhattan.

“O IFC Center está lançando uma série chamada ‘What Did We Miss’, destacando os filmes que não tiveram a oportunidade de serem exibidos nos cinemas de Nova York durante o ano passado.”, disse Vanco.

Alguns dos destaques incluem o romance ‘Ammonite’, com Kate Winslet e Saoirse Ronan, a comédia de humor negro ‘Kajillionaire‘, estrelada por Evan Rachel Wood e Gina Rodriguez, e o comovente drama ‘Nunca, raramente, às vezes, sempre‘, aclamado pela crítica com 99% de provação no Rotten Tomatoes.

Por mais desesperadora que a situação pareça, ainda é muito cedo para tirar conclusões sobre como os representantes da indústria vão lidar com a reabertura.

Mesmo assim, há a esperança de que aos poucos tudo volte a se normalizar de acordo com o retrocesso da pandemia.

Junto com Los Angeles, é bom ressaltar que Nova York compõe um dos maiores mercados de cinema do mundo e representa um ótimo sinal para os estúdios e distribuidoras.

Tanto que muitos estúdios só adiaram suas estreias nas telonas porque ambas as regiões estiveram sob lockdown durante a maior parte do ano passado.

As duas áreas representam os dois maiores mercados de bilheteria dos EUA e, sem eles, os filmes não têm realmente uma grande chance de sucesso financeiro, uma prova disso foram os modestos números de ‘Tenet’ e ‘Mulher-Maravilha‘.

O primeiro arrecadou US$ 363,7 milhões ao longo de quatro meses, a partir de um orçamento de US$ 200 milhões.

A sequência estrelada por Gal Gadot foi orçada no mesmo valor e rendeu apenas US$ 159, 4 milhões, tornando-se o mais recente fracasso entre as adaptações da DC Comics.

Infelizmente, ainda não há previsão para a reabertura das salas em Los Angeles, mas o casos da doença estão caindo consideravelmente por lá… Então as atividades podem voltar ao ‘novo normal’ mais cedo ou mais tarde.

Mesmo assim, a Associação Nacional de Proprietários de Cinema dos EUA elogiou a decisão do governo nova-iorquino.

“Os proprietários de cinemas estão satisfeitos com o anúncio de que os cinemas de Nova York terão permissão para reabrir com segurança. Os rígidos protocolos voluntários de saúde e segurança possibilitaram que os cinemas de todo o país operassem com responsabilidade em limites de capacidade mais altos por muitos meses sem um único surto… “

Agora com a reabertura, esta pode ser a luz no fim do túnel para que a indústria cinematográfica comece a se recuperar após mais de um ano de queda financeira devido à pandemia do Coronavírus.

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