quarta-feira , 20 novembro , 2024

‘Sede Assassina’: Diretor revela detalhes sobre novo thriller criminal estrelado por Shailene Woodley

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Em meio ao gélido inverno da cidade de Baltimore, um enigmático serial killer coloca a polícia local e o FBI em uma caçada sem precedentes. Sem um padrão comportamental específico, esse assassino opera nas sombras de forma habilidosa, usando um arsenal capaz de desafiar a própria força tática. No meio desse caos, Eleanor é uma policial novata, recrutada para ajudar na captura de um homem que não opera como qualquer criminoso.

Sede Assassina é o mais novo projeto estrelado por Shailene Woodley, que faz da sua performance uma oportunidade valiosa de mostrar suas facetas artísticas para o público. Uma inspiração contemporânea da icônica personagem Clarice Starling (O Silêncio dos Inocentes), Eleanor é a expressão crua de uma jovem internalizada em seus próprios traumas. E no novo longa dirigido e coroteirizado pelo argentino Damián David Szifron, ela e o australiano astro Ben Mendelsohn (Invasão Secreta) tomam a audiência pelas mãos, em uma jornada sobre erros, acertos, crimes hediondos e a complexidade humana.



E em uma conversa com a jornalista Rafa Gomes, do CinePOP, Szifron refletiu sobre como Sede Assassina se desabrocha nas telas como um amálgama de referências estilísticas e conceituais do cinema dos anos 70 e 80. Emanando também a mesma atmosfera dos thrillers noir noventistas, o longa – lançado no Brasil pela Diamond Films – aparenta ser uma ode a um formato cinematográfico pouco explorado na Hollywood atual, conforme ponderou o cineasta.

“Eu amo filmes de gênero e em geral eles são os meus favoritos de todos os tempos. Eu costumo mergulhar profundamente nesses universos de maneira muito pessoal. E a forma como eu trabalho não é industrial, embora eu goste de ‘filmes industriais’. É uma combinação complexa entre a forma que eu trabalho e aquilo que gosto”.

Essa complexidade criativa de Damián nasce muito antes de seu trabalho como diretor. Ao longo da entrevista, ele relembrou o quanto Sede Assassina já era um projeto embrionário desde sua infância – que foi marcada por clássicos oitentistas como Falcões da Noite (1981):

“Esse filme começou a respirar, a existir, quando eu tinha seis anos de idade e meu pai me apresentou Falcões da Noite (1981), com Sylvester Stallone e Rutger Hauer, pela primeira vez. Foi o primeiro longa policial que assisti na vida, meu primeiro thriller. E realmente me deixou eletrizado! Essa ideia de um homem solitário na cidade grande explodiu minha mente”, relembrou o diretor.

Desde então, o cineasta conta que se sentiu atraído pelo universo policial, sendo fascinado pela ideia de defender o que é certo e justo, lutando contra os monstros reais que circulam pela sociedade e que se escondem em becos escuros. Décadas depois, esse encantamento o trouxe à Sede Assassina, suspense policial que co-assina ao lado de Jonathan Wakeham e que estreia nos cinemas brasileiros nesta semana.

Explorando o aspecto nu e cru das ruas de Baltimore, o thriller com ares noir tenta explorar um vilão mais realista, que se comunique com o contexto contemporâneo. De acordo com Damián, era fundamental trazer um serial killer misterioso e praticamente indecifrável – tanto aos olhos dos protagonistas, bem como da audiência.

“Eu queria que tudo fosse extremamente real, que esse vilão fosse realista, como vemos em diversos clássicos do gênero. Essas pessoas não são monstros sobrenaturais. E esses filmes não são de terror, são thrillers. Mas essas figuras são tão perversas que são quase completos monstros, entende? Como vemos em o Silêncio dos Inocentes. E eu queria esse tipo de abordagem, pensando ‘esse cara é real, ele existe ou representa algo que existe’. Eu queria ser bem pé no chão, contemporâneo e fiz questão de abordar temas que considero relevantes, que me intrigam, que me preocupam e que de fato me amedrontam. Um homem que sai atirando pelas ruas misteriosamente é assustador. É diferente de outros serial killers tradicionais, pois hoje vivemos em um mundo completamente vigiado por câmeras e tecnologia digital”.

E para explorar esse pavor, o diretor contou com o envolvimento direto de Shailene Woodley, que faz de Eleanor uma personagem cheia de camadas delicadas e complexas. Ao longo do bate-papo com o CinePOP, ele ponderou sobre como a atriz se encaixou perfeitamente no papel, fazendo da novata policial alguém com quem o público pudesse se identificar.

“Eu senti uma conexão real com ela e logo soube que ela seria a escolha certa para o papel. Muitas outras atrizes estavam sendo entrevistadas e cotadas, mas um dia após nosso encontro eu soube que seria ela. E assim, Shailene entrou abordo dando vida à personagem, assumindo também a função de produtora do projeto”.

Um dos aspectos que mais pode intrigar a audiência, ao se deparar com Eleanor em tela, é justamente todo o mistério por trás de sua história. Com um passado traumático pouco revelado, ela é apresentada à audiência como alguém que carrega marcas profundas, que lhe permitirão ter uma conexão intrínseca com o próprio serial killer.

“Era importante saber o que aconteceu com ela e eu cheguei a escrever diversas versões do roteiro trazendo isso. Mas também era fundamental não revelarmos detalhes do seu passado. Primeiro porque Eleanor não quer falar sobre o assunto e acho que a personagem precisava ser respeitada nesse sentido. E segundo porque o tempo é essencial. Não queria me desviar do foco da caçada a um criminoso. Tudo que precisávamos era entender que ela vem de um lugar muito sombrio e que ela representava essa escuridão que existe em todos nós. Eu acho que esse era o jeito certo e fico feliz com a forma como o filme tratou isso”.

Sede Assassina chega aos cinemas nacionais no dia 22 de junho.

Confira o trailer do suspense, legendado e dublado:

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Damián Szifron (‘Relatos Selvagens’) é responsável pela direção.

A polícia e o FBI lançam uma desesperada caçada para identificar e capturar um assassino em massa que está aterrorizando a população. Frustrado pelo comportamento enigmático e sem precedentes do criminoso, o investigador-chefe do FBI (Ben Mendelsohn) recruta Eleanor (Woodley), uma talentosa policial que está lutando contra os demônios de seu passado, para ajudá-lo no caso. Mesmo inexperiente, Eleanor pode ser a única capaz de entender a mente desse assassino enigmático.

Jovan Adepo, Ralph Ineson e Rosemary Dunsmore completam o elenco.

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Em meio ao gélido inverno da cidade de Baltimore, um enigmático serial killer coloca a polícia local e o FBI em uma caçada sem precedentes. Sem um padrão comportamental específico, esse assassino opera nas sombras de forma habilidosa, usando um arsenal capaz de desafiar a própria força tática. No meio desse caos, Eleanor é uma policial novata, recrutada para ajudar na captura de um homem que não opera como qualquer criminoso.

Sede Assassina é o mais novo projeto estrelado por Shailene Woodley, que faz da sua performance uma oportunidade valiosa de mostrar suas facetas artísticas para o público. Uma inspiração contemporânea da icônica personagem Clarice Starling (O Silêncio dos Inocentes), Eleanor é a expressão crua de uma jovem internalizada em seus próprios traumas. E no novo longa dirigido e coroteirizado pelo argentino Damián David Szifron, ela e o australiano astro Ben Mendelsohn (Invasão Secreta) tomam a audiência pelas mãos, em uma jornada sobre erros, acertos, crimes hediondos e a complexidade humana.

E em uma conversa com a jornalista Rafa Gomes, do CinePOP, Szifron refletiu sobre como Sede Assassina se desabrocha nas telas como um amálgama de referências estilísticas e conceituais do cinema dos anos 70 e 80. Emanando também a mesma atmosfera dos thrillers noir noventistas, o longa – lançado no Brasil pela Diamond Films – aparenta ser uma ode a um formato cinematográfico pouco explorado na Hollywood atual, conforme ponderou o cineasta.

“Eu amo filmes de gênero e em geral eles são os meus favoritos de todos os tempos. Eu costumo mergulhar profundamente nesses universos de maneira muito pessoal. E a forma como eu trabalho não é industrial, embora eu goste de ‘filmes industriais’. É uma combinação complexa entre a forma que eu trabalho e aquilo que gosto”.

Essa complexidade criativa de Damián nasce muito antes de seu trabalho como diretor. Ao longo da entrevista, ele relembrou o quanto Sede Assassina já era um projeto embrionário desde sua infância – que foi marcada por clássicos oitentistas como Falcões da Noite (1981):

“Esse filme começou a respirar, a existir, quando eu tinha seis anos de idade e meu pai me apresentou Falcões da Noite (1981), com Sylvester Stallone e Rutger Hauer, pela primeira vez. Foi o primeiro longa policial que assisti na vida, meu primeiro thriller. E realmente me deixou eletrizado! Essa ideia de um homem solitário na cidade grande explodiu minha mente”, relembrou o diretor.

Desde então, o cineasta conta que se sentiu atraído pelo universo policial, sendo fascinado pela ideia de defender o que é certo e justo, lutando contra os monstros reais que circulam pela sociedade e que se escondem em becos escuros. Décadas depois, esse encantamento o trouxe à Sede Assassina, suspense policial que co-assina ao lado de Jonathan Wakeham e que estreia nos cinemas brasileiros nesta semana.

Explorando o aspecto nu e cru das ruas de Baltimore, o thriller com ares noir tenta explorar um vilão mais realista, que se comunique com o contexto contemporâneo. De acordo com Damián, era fundamental trazer um serial killer misterioso e praticamente indecifrável – tanto aos olhos dos protagonistas, bem como da audiência.

“Eu queria que tudo fosse extremamente real, que esse vilão fosse realista, como vemos em diversos clássicos do gênero. Essas pessoas não são monstros sobrenaturais. E esses filmes não são de terror, são thrillers. Mas essas figuras são tão perversas que são quase completos monstros, entende? Como vemos em o Silêncio dos Inocentes. E eu queria esse tipo de abordagem, pensando ‘esse cara é real, ele existe ou representa algo que existe’. Eu queria ser bem pé no chão, contemporâneo e fiz questão de abordar temas que considero relevantes, que me intrigam, que me preocupam e que de fato me amedrontam. Um homem que sai atirando pelas ruas misteriosamente é assustador. É diferente de outros serial killers tradicionais, pois hoje vivemos em um mundo completamente vigiado por câmeras e tecnologia digital”.

E para explorar esse pavor, o diretor contou com o envolvimento direto de Shailene Woodley, que faz de Eleanor uma personagem cheia de camadas delicadas e complexas. Ao longo do bate-papo com o CinePOP, ele ponderou sobre como a atriz se encaixou perfeitamente no papel, fazendo da novata policial alguém com quem o público pudesse se identificar.

“Eu senti uma conexão real com ela e logo soube que ela seria a escolha certa para o papel. Muitas outras atrizes estavam sendo entrevistadas e cotadas, mas um dia após nosso encontro eu soube que seria ela. E assim, Shailene entrou abordo dando vida à personagem, assumindo também a função de produtora do projeto”.

Um dos aspectos que mais pode intrigar a audiência, ao se deparar com Eleanor em tela, é justamente todo o mistério por trás de sua história. Com um passado traumático pouco revelado, ela é apresentada à audiência como alguém que carrega marcas profundas, que lhe permitirão ter uma conexão intrínseca com o próprio serial killer.

“Era importante saber o que aconteceu com ela e eu cheguei a escrever diversas versões do roteiro trazendo isso. Mas também era fundamental não revelarmos detalhes do seu passado. Primeiro porque Eleanor não quer falar sobre o assunto e acho que a personagem precisava ser respeitada nesse sentido. E segundo porque o tempo é essencial. Não queria me desviar do foco da caçada a um criminoso. Tudo que precisávamos era entender que ela vem de um lugar muito sombrio e que ela representava essa escuridão que existe em todos nós. Eu acho que esse era o jeito certo e fico feliz com a forma como o filme tratou isso”.

Sede Assassina chega aos cinemas nacionais no dia 22 de junho.

Confira o trailer do suspense, legendado e dublado:

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Damián Szifron (‘Relatos Selvagens’) é responsável pela direção.

A polícia e o FBI lançam uma desesperada caçada para identificar e capturar um assassino em massa que está aterrorizando a população. Frustrado pelo comportamento enigmático e sem precedentes do criminoso, o investigador-chefe do FBI (Ben Mendelsohn) recruta Eleanor (Woodley), uma talentosa policial que está lutando contra os demônios de seu passado, para ajudá-lo no caso. Mesmo inexperiente, Eleanor pode ser a única capaz de entender a mente desse assassino enigmático.

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