domingo , 22 dezembro , 2024

Set de ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’ tinha psicóloga para lidar com ataques RACISTAS

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O astro Ismael Córdova, que vive o Arondir na série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder‘, revelou à Variety que os produtores contrataram uma psicóloga para ajudar os atores a enfrentar os ataques racistas.

A representatividade no elenco não agradou alguns “fãs”.



“Você precisa de todo o apoio quando isso acontece porque as vozes são muito altas e te atingem por todos os lados. Ela foi ótima e nos ajudava mesmo que não nos falássemos. Eu sabia que havia alguém lá me vendo por inteiro e não apenas como ator.”, ele afirmou.

CinePOP teve o prazer de participar de uma coletiva com alguns astros da série, durante a CCXP 2022.

Assista também:
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Na sala de coletiva, os jornalistas tiveram a oportunidade de conversar com Ismael Cruz Córdova (Arondir), Cynthia Addai-Robinson (Míriel), Sara Zwangobani (Marigold) e Trystan Gravelle (Pharazôn), que falaram sobre sua experiência na temporada de estreia e como a diversidade do elenco é extremamente importante para romper barreiras racistas e sexistas no cenário do entretenimento.

O grupo começou falando sobre a relação que tem com as obras de Tolkien – e todos parecem ter se aventurado na Terra-Média ainda quando jovens.

“Meu relacionamento com O Senhor dos Anéis aconteceu quando fui assistir à ‘Sociedade do Anel’, em 2001, e isso me transportou para a minha infância. Eu fui direto para casa, escalei uma árvore (eu tinha 19 anos) e fui levado para um lugar mágico”, Gravelle conta. “Acho brilhante que tenhamos aberto a mitologia para uma audiência maior e acho que é fantástico, porque esse mundo é bem heterogêneo. É importante que celebremos isso e que abramos para todo mundo”.

Addai-Robinson complementa: “eu sou nova a esses livros, ao mundo de Tolkien. Mas há várias pessoas na minha vida que leram os livros quando mais novos e essas histórias são muito importantes para elas. Meu marido é um grande fã de Tolkien e, quando ele descobriu que eu faria parte [da série], ele ficou muito animado. Então, sei o quanto isso significa para as pessoas, porque define partes diferentes de suas vidas”.

Zwangobani também aproveitou para falar de sua experiência, dizendo que Tolkien e a Terra-Média sempre fizeram parte de sua vida e se emocionando ao falar da filha, que pôde se ver representada nas telinhas.

“Eu li Tolkien quando era criança, foi uma grande parte da minha vida e foi o começo da minha paixão pela fantasia. Tenho pôsteres de Tolkien, uma pequena caixinha inspirada nele onde guardo minhas lembranças. E agora fazemos parte desse mundo, onde vemos nossos rostos e os rostos de várias pessoas. E ver a minha filha, que tem oito anos, enxergar esses rostos diferentes… Para mim, é sobre isso. É para as crianças que, agora, podem se ver”.

A atriz continua, dizendo que se conecta muito com o povo brasileiro: “eu adoro estar aqui, porque, em parte, vejo esses rostos e cores maravilhosos que amam o que nós estamos fazendo”.

Córdova, que na noite de ontem (03) encantou o público da CCXP ao falar em português com os fãs, voltou a comentar sobre a importância da representatividade – ainda mais por ser o primeiro elfo negro da mitologia tolkieniana.

Veja o vídeo:

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O astro Ismael Córdova, que vive o Arondir na série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder‘, revelou à Variety que os produtores contrataram uma psicóloga para ajudar os atores a enfrentar os ataques racistas.

A representatividade no elenco não agradou alguns “fãs”.

“Você precisa de todo o apoio quando isso acontece porque as vozes são muito altas e te atingem por todos os lados. Ela foi ótima e nos ajudava mesmo que não nos falássemos. Eu sabia que havia alguém lá me vendo por inteiro e não apenas como ator.”, ele afirmou.

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Na sala de coletiva, os jornalistas tiveram a oportunidade de conversar com Ismael Cruz Córdova (Arondir), Cynthia Addai-Robinson (Míriel), Sara Zwangobani (Marigold) e Trystan Gravelle (Pharazôn), que falaram sobre sua experiência na temporada de estreia e como a diversidade do elenco é extremamente importante para romper barreiras racistas e sexistas no cenário do entretenimento.

O grupo começou falando sobre a relação que tem com as obras de Tolkien – e todos parecem ter se aventurado na Terra-Média ainda quando jovens.

“Meu relacionamento com O Senhor dos Anéis aconteceu quando fui assistir à ‘Sociedade do Anel’, em 2001, e isso me transportou para a minha infância. Eu fui direto para casa, escalei uma árvore (eu tinha 19 anos) e fui levado para um lugar mágico”, Gravelle conta. “Acho brilhante que tenhamos aberto a mitologia para uma audiência maior e acho que é fantástico, porque esse mundo é bem heterogêneo. É importante que celebremos isso e que abramos para todo mundo”.

Addai-Robinson complementa: “eu sou nova a esses livros, ao mundo de Tolkien. Mas há várias pessoas na minha vida que leram os livros quando mais novos e essas histórias são muito importantes para elas. Meu marido é um grande fã de Tolkien e, quando ele descobriu que eu faria parte [da série], ele ficou muito animado. Então, sei o quanto isso significa para as pessoas, porque define partes diferentes de suas vidas”.

Zwangobani também aproveitou para falar de sua experiência, dizendo que Tolkien e a Terra-Média sempre fizeram parte de sua vida e se emocionando ao falar da filha, que pôde se ver representada nas telinhas.

“Eu li Tolkien quando era criança, foi uma grande parte da minha vida e foi o começo da minha paixão pela fantasia. Tenho pôsteres de Tolkien, uma pequena caixinha inspirada nele onde guardo minhas lembranças. E agora fazemos parte desse mundo, onde vemos nossos rostos e os rostos de várias pessoas. E ver a minha filha, que tem oito anos, enxergar esses rostos diferentes… Para mim, é sobre isso. É para as crianças que, agora, podem se ver”.

A atriz continua, dizendo que se conecta muito com o povo brasileiro: “eu adoro estar aqui, porque, em parte, vejo esses rostos e cores maravilhosos que amam o que nós estamos fazendo”.

Córdova, que na noite de ontem (03) encantou o público da CCXP ao falar em português com os fãs, voltou a comentar sobre a importância da representatividade – ainda mais por ser o primeiro elfo negro da mitologia tolkieniana.

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