‘Shazam!’, filme da DC protagonizado pelo ator Zachary Levi e dirigido por David F. Sandberg (“Annabelle 2 – A Criação do Mal”) liderou as bilheterias brasileiras em seu final de semana de estreia, arrecadando cerca de R$19,4 milhões de reais, segundo dados coletados até o momento. O longa, que está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil, foi visto por mais de um milhão de pessoas, incluindo espectadores de todas as idades, desde crianças até adultos, famílias inteiras e jovens fãs do herói.
Ao redor do mundo, o filme também foi destaque em diversos mercados, como Estados Unidos, China, México, Reino Unido e Rússia, arrecadando mais de US$ 159 milhões.
Comemorando o sucesso das bilheterias e compartilhando a empolgação de quem foi ao cinema, Zachary Levi conta que se encantou pelo filme desde quando recebeu o roteiro de Shazam!,
“eu não consegui parar de ler, eu fui virando página depois de página, dizendo ‘isso, isso, isso’, mais ‘isso’ e tantos ‘isso’. O texto contava a história do herói, a história do garoto, a história da família… e impregnado em seu DNA estavam o humor e o amor”.
“Este é um filme que atinge 100% da audiência familiar e do público de fãs. Toda a família pode ir e curtir”, completa Levi, astro que esteve no Brasil durante a CCXP 2018 divulgando o filme.
O diretor David F. Sandberg conclui:
“nós contamos a história de Billy Batson e essa história mostra que a família nem sempre quer dizer laços de sangue. Que você pode encontrar um lar mesmo que não seja onde estava procurando. E como é também a história de Shazam, nós tivemos a chance de mostrar como seria se o desejo de cada criança de ser um super-herói se tornasse realidade da maneira mais mágica, grandiosa, cômica, emocionante e repleta de ação”.
Com orçamento de apenas US$ 80 milhões, ‘Shazam!‘ estreou muito bem nas bilheterias.
Durante uma entrevista ao CinePOP, Zachary Levi ainda revelou qual HQ foi mais utilizada para construir a narrativa do filme, pontuando que o volume #52 do mais recente reboot do personagem foi usado como material base.
“O filme é muito fiel aos quadrinhos. O material fonte do qual nós mais nos apegamos foi predominantemente #52 Shazam, o mais recente e que fez um reboot da série. Mas mesmo assim, nós fizemos algumas mudanças e tivemos liberdade artística, permanecendo também muito fiel à fonte, além de ser fiel a outras interações de Capitão Marvel e Shazam. Eu ainda li coisas antigas e quis acrescentar as minhas próprias referências. Porque Capitão Marvel, que hoje se chama Shazam, existe há tanto tempo…tanto que ele tem até dois nomes. E existem muito tipos de fãs. Alguns são muito, muito antigos e estão acostumados com o estilo anos 50, de figuras de linguagem como ‘cacilda’ e ainda temos os fãs mais jovens da nova geração, além da fase dos anos 70, quando também tivemos a série de TV. Mas nós tentamos nos manter fiéis ao material fonte”.
O intérprete do personagem ainda falou sobre o que distingue o Shazam dos demais super heróis, comentando a leveza e o teor cômico que acompanham sua jornada. De maneira descontraída, ele ainda faz uma breve comparação com o ‘Homem-Aranha’:
“Muitas coisas o tornam especial, mas para mim, o que destaca o Shazam de quase todos os outros super heróis é esse sentimento puro de desejo realizado. É aquela criancinha em todos nós que sempre sonhou em ser um super herói. E que se nós tivéssemos recebido, aos 14 anos, uma palavra mágica para simplesmente se transformar em um herói, podendo voar e ter super força, super velocidade e raios, seria a realização de um grande sonho! A maioria dos super heróis é tipo ‘nossa, eu tenho que salvar o mundo [com um certo peso]’. E Billy Batson é ‘caramba! Eu posso salvar o mundo, isso é tão divertido!’. Acho que o Peter Parker é o único super herói – que consigo pensar agora de cabeça – que fica tão feliz com essa oportunidade quanto Billy. Mas ele só tem a teia de aranha, eu posso voar!”
‘Shazam!‘ estreou nos EUA arrecadando US$ 55 milhões em seu primeiro fim de semana.
Como um garoto preso dentro do corpo de um adulto, Zachary Levi é a personificação de um herói ainda imaturo e bem brincalhão, diferente dos demais.